“POVO – ARRAIA MIÚDA”!  PROVOCAÇÃO OU ELOGIO?

Marcelo Rebelo de Sousa deu origem a críticas ao dizer “Sem o povo, arraia miúda, não haverá Portugal”

Se considerarmos a frase, “sem povo, arraia miúda, não haverá Portugal”, ao lado da frase “eles comem tudo e não deixam nada”, a afirmação torna-se muito elucidativa e atemporal! A realidade permanece! Só a interpretação dos factos varia!

Esta frase de Fernão Lopes e tão bem retratada na personalidade de Fernão Mendes Pinto e tão bem descrita na sua obra “Peregrinação” continua a ser actual; em Peregrinação ele descreve-se (como expressão de um da arraia miúda) e descreve a realidade da vida asiática e europeia criticando também o colonialismo que se servia da religião para expandir, tal como faz hoje, já não em nome da religião, mas em nome da democracia e dos valores europeus!

De admirar é que tais frases sejam repetidas por políticos do sistema como se eles fossem inocentes ou cínicos e não fossem eles os actores responsáveis de um país, com muita pobreza envergonhada, que económica e socialmente continua na cauda da Europa.

Vivemos em tempos em que se procura embelezar a realidade factual com eufemismos linguísticos que nos ajudam a olhar para o lado da situação em que se encontra o mesmo grupo populacional que através dos tempos constitui a base da sociedade!

Pena e sintomático é que as expressões “povo”, “arraia miúda” sejam conotadas negativamente! Depreciativamente poderiam ser vistas as elites que constroem a sua aura social à base daquilo que se tira ao povo: a sua honra!

Os dançarinos do poder sabem que o pobre honrado se não tem uma casa farta engana a sua carência olhando para alguns enfeites artificiais da pátria. O olhar para cima, já eleva e até parece que descansa (1)!

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=7616

(1)  Veja-se como tantos ministros e secretários de Estado passeiam pelo mundo gastando milhões fazendo do dia de Portugal um arraial público onde eles se festejam. Em que país se viu tal? Não chegam as embaixadas?

 

NO MEU CAMPO

NO MEU CAMPO
No meu campo cavei regos de esperança
Para a água da vida neles passar
Mas a água era tanta que os regos levava
E eu atrás dela na torrente
À enxada me agarrava
A ver os tubérculos do sonho a resvalar
NOITE INCENDIADA
Tu que o dia apagas e a noite queimas
Deixa-me a água nos olhos
Para ver o cintilar das estrelas
Não me roubes o escuro
Só quero amar a Lua
Aquele rosto de menina
Onde o fado descansa!
António CD Justo
in “Poetas lusófonos na diáspora”, Oxalá Editora
Pode ser uma imagem de texto que diz "AUTORES IV antologia poetas lusófonos na diáspora Ana Casanova Ana Fernandes Ana Luisa António Justo António Magalhães António Topa Bernardo Trigo Vasconcelos Magalhães Daniela D'Avila Dévora Cortinhal Dominique Stoenesco Edney Pereira Melo Fernando Matos Isaac José Correia Maria Rosário Loures Marilia Andreä Nancy Vieira Couto Paula Carvalho Paula emos Ra Martins Roseangelina Baptista Coordenação: São Gonçalves Sofia Laureano Schelten Sónia Micaelo VâniaP Vera Cidade Prefácio: Daniel Bastos Oxalá Editora sda Diáspora Oxalá OxaláEditora Editora"

ANTÓNIO COSTA QUESTIONA PRESSA NA INTEGRAÇÃO DA UCRÂNIA NA UNIÃO EUROPEIA!!

António Costa apelou para o sentido do realismo, manifestando-se contra as esperanças falsas, que a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen anda a levantar ao pretender um trato especial no processo de integração da Ucrânia na União Europeia.

O primeiro ministro português avisa que não é bom andar a criar “falsas expectativas” o que poderia criar depois “frustração” quanto às aspirações ucranianas.

De facto, a Ucrânia ainda está muito longe de ter um sistema democrático que o torne compatível com as exigências da EU!

De facto, depois da guerra haverá muito trabalho a fazer e o primeiro passo a fazer será a ajuda económica à Ucrânia e só passados muitos anos esta (parte dela) poderá entrar na União Europeia!

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

O PAPA E A GUERRA NA UCRÂNIA

O Papa ao dizer que a guerra tinha sido provocada (“Eles estão latindo nos portões da Rússia” (1) desejou que as coisas começassem a ser tratadas com maior objectividade e não se confundisse fantasias com realidade.

A realidade precisa de ser confirmada pela interpretação que se lhe dá ou pela circunstância, dado os facto reais em si, como se vê na narrativa sobre a Ucrânia/Rússia/Usa, depender da interpretação dada pela perspectiva da observação.  A imprensa não deu o relevo devido à afirmação do Papa porque vinha perturbar o recrutamento de “soldados” em que a nossa guerra de informação está interessada.

A realidade não se reduz a bem ou mal; a realidade é complexa e tudo nela é complementar. O que aqui está em jogo não é o bem ou o mal, o que aqui está em jogo são interesses de domínio estratégico, de expansão económica, de venda de armas, de reorganização de um mundo querido determinado só por poucos!

O mundo estava em guerra, mas os europeus só fizeram propriamente registo disso quando ela chegou à Europa!

A humanidade sofre por todo o lado e grita por amor e compreensão, mas a sociedade divide-a, quer bons e maus; a tecnologia e os interesses dominaram a moralidade e com ela esvai-se a humanidade. Já o filósofo Kant dizia: “A inumanidade que se causa a um outro destrói a humanidade em mim”.

Mais um esclarecimento do Papa: https://sol.sapo.pt/artigo/773736/papa-francisco-diz-que-a-terceira-guerra-mundial-ja-foi-declarada-?fbclid=IwAR2–Z9kc5HAygOTeOgwJLRZccNEbM22P1wOhymH3LQN8M7stP5w6g1NhQs

Coloco aqui um link que pode também ser lido em inglês, espanhol, francês, etc. onde é mais completo que em sol.sapo.

https://www.laciviltacattolica.it/articolo/papa-francesco-in-conversazione-con-i-direttori-delle-riviste-culturali-europee-dei-gesuiti/

 

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

(1)https://antonio-justo.eu/?p=7410

LIBERDADE A SER SUBORNADA NAS DEMOCRACIAS LIBERAIS

A Sociedade europeia aberta autossacrifica-se por negar os Padrões éticos que causaram a sua Evolução e Abertura

A democracia liberal deixa de oferecer garantias de humanidade e de sustentabilidade ao produzir uma crescente atitude político-social autoritária e uma postura de autodefesa autocrata que se serve de medidas legislativas e burocráticas limitadas a corrigir as desfigurações do sistema. Uma sociedade vital não pode limitar-se a ser aberta para o exterior e, ao mesmo tempo, destruir os padrões que a definem e lhe dão coerência a nível interior.  

No início da era digital reconhecíamos nas novas tecnologias de comunicação e informação uma grande potencialidade para democratizar a sociedade e víamos nela a possibilidade de dar também voz aos que não têm voz e, ao mesmo tempo, a possibilidade de moderar e contrabalançar a demasiada influência de elites politico-económicas, regimes políticos, hierarquias estatais e privadas na formação da opinião pública e no desenvolvimento da consciência dos povos. As instituições, porém, conseguiram ganhar a dianteira domando essas potencialidades, na consciência de que quem domina a informação tem o cidadão na mão e naturalmente o poder sobre a ordem estabelecida!

Em particular, não há proteção suficiente contra máquinas de filtragem e de censura arbitrária de plataformas de monopólio como Google, Facebook, etc. Além disso, os direitos civis digitais são relegados para segundo plano no que diz respeito aos interesses da indústria e do governo.

A liberdade de expressão e a liberdade de receber e transmitir informações e ideias sem interferência da autoridade pública e privada é cada vez mais condicionada a interesses de instituições. Mesmo a posição parlamentar sobre o #DigitalServicesAct (DAS) da EU não satisfaz os direitos fundamentais na rede e transmite parte da decisão sobre a liberdade de imprensa e de opinião à direcção do Facebook & Co. A liberdade de expressão como direito fundamental de importância elementar só poderia ser restringida pelo legislador e não deixada aos critérios de uma empresa.

A esperança de que, com a queda da União Soviética, a democracia liberal seria o sistema para o futuro, como anunciava o cientista político Francis Fukuyaman, não se confirma e cada vez deixa mais a desejar.

Entretanto observa-se um maior controlo do Estado com medidas de intervenção na rede a pretexto da defesa de moral pública. Naturalmente terá de haver regulação para se impedir a criminalidade, mas sem que o Estado se promiscue, doutro modo aumenta o processo de entropia da nossa civilização e  amplia a desconfiança num regime que, cada vez mais, põe em perigo a liberdade social e a democracia ao pretender construir um monstro com pés de barro.

Liberdade é o âmago do desenvolvimento humano e da democracia liberal, mas, numa sociedade aberta de valores meramente abstratos, a elite política reconhece-se incapaz de manter socialmente a sua liberalidade e por isso já procura comprometer empresas privadas globais na tarefa política de controlar a sociedade. Bruxelas tem trabalhado em textos tendentes não só a desconstruir a cultura europeia, mas também a permitir uma maior promiscuidade entre estado e privado no intento de diminuir a liberdade do cidadão para mais facilmente mecanizar e burocratizar a sociedade (a burocratização e a administração devem, ao mesmo tempo, substituir a espiritualidade da sociedade) a sociedade. Os nossos tecnocratas decretam já hoje medidas controladoras da personalidade humana que, pouco a pouco, legitimam instalar entre nós o modelo chinês que concebe o cidadão apenas em termos de funcionalidade dentro da máquina estatal! Nesse sentido a máquina de Bruxelas serve-se de agendas devotadas à desestabilização e desconstrução dos fundamentos da cultura europeia minando assim os princípios mais elementares da dita democracia (valores vitais como o da vida e da liberdade começam a ser subjugados aos princípios da funcionalidade, dado o sistema pretender ser a premissa ordenadora dos valores).

A política ao ver-se confrontada com grandes problemas sociais criados pela própria sociedade liberal, reconhece a própria incapacidade de regular uma sociedade humana orgânica, e, para se desviar do problema, aposta no centralismo total implementando para tal o controlo digital da população não tendo sequer escrúpulos em delegar competências de controlo de caracter público às grandes empresas privadas de comunicação social, como Facebook, Google, etc ….

Atualmente o baralho (de realidade, opinião e ilusão) é tal que a liberdade social parece oscilar, como o pêndulo de um velho relógio de sala, movido por forças sociais já indetermináveis porque a rosa dos ventos perdeu a orientação …

Embora todos nós tenhamos direito às nossas opiniões e a decidir do que é importante na nossa vida e do que é nosso, não estamos isentos do enquadramento limitativo do direito do Estado e da sociedade em que se vive. A lógica não tem a última palavra a dizer numa sociedade plural e multifacetada, (porque exige muitas diferenciações), tendo, por isso de ser supervisionada pela Razão de caracter mais abrangente do que a ordenação de factos ou ideias numa linha lógica linear de conclusões inequívocas. O facto de uma democracia liberal – como a sociedade europeia aberta – ter vantagens, por tentar dar resposta à questão da diversidade, a liberalidade não a iliba dos problemas sociais internos que ela mesmo cria e em muitos casos a deslegitimam (imigração desregrada consequência do poder político-económico imperialista transforma-se em cavalo troiano dentro da cultura europeia).

Observa-se na sociedade ocidental a tendência para se insistir na liberdade da heteronomia e por outro lado numa intervenção cada vez mais directa do Estado contra a autonomia e contra a liberdade do cidadão assumir responsabilidade pessoal. Muitos deixaram-se levar na onda contra o presidente dos EUA Trump, o que veio a possibilitar aos administradores das redes sociais expulsá-lo; aqui o que é grave é o facto de se constituir um precedente perigoso e o transfer de poderes do Estado para empresas particulares (este reconhece assim a sua incompetência própria de regulador isento da sociedade) pondo em perigo o cidadão e o sistema democrático.

Assim se cria o pretexto de se poder proibir informação enganosa sem a necessidade de definir o que é enganoso e que parâmetros são usados para chegar a tal. De facto, a pergunta a ser primeiramente resolvida seria: assunto enganoso porquê; enganoso de quem e para quem? Considera-se como factual a informação mais conforme no sentido do regime ou da população e como fack o que as questione ou que seja realmente notícia falsa com objectivos escuros? E quem deve decidir sobre o caminho pré-determinado a seguir? O problema reside na circunstância de muitos factos serem susceptíveis de diferentes interpretações e de serem ordenados para determinados fins que alguns poderão querer que o povo siga. Naturalmente também há notícias construídas, fotos manipuladas, etc. e tudo isso vem complicar a situação, mas há que estar atento a uma paulatina chinesação dos aparelhos do Estado.

Muitos acusam a liberdade de ser  o princípio de muitos problemas (ou de parte dos problemas) mas aí reside um equívoco porque só a liberdade pode dar resposta aos problemas que a sociedade vai apresentando: só a liberdade humana aliada à identidade comunitária chamada a realizar-se e a servir toda a humanidade no respeito mútuo de cada um pode dar resposta aos problemas do nosso tempo e não o erro globalizado do liberalismo arbitrário avassalador deixado às leis do mais fortes numa sociedade considerada mercado de grupos e instituições que tem criado problemas incalculáveis à construção de um futuro mais humano.  veja-se o poder que empresas digitais e empresas globais já têm de determinar disposições e preços sem que os atingidos tenham possibilidade de intervir porque o estado que os devia defender também é sócio na defesa de interesses e na sua especulação porque vê alguns dos problemas resolvidos e também recebe os seus dividendos através dos impostos (quanto maior o custo do produto mais o Estado ganha).

Embora condicionados à morte somos chamados à liberdade! Querer reduzir a liberdade à mera materialidade ou a um mecanicismo de caracter funcional e pragmatista corresponde a uma atitude desumana porque faria da pessoa uma peça; a liberdade e o espírito são o sol que tudo vivifica e estes pertencem à pessoa e não às instituições; estas só têm relevância pelo serviço que prestam e pela memória que possibilitam no andar da história.

Nos últimos anos, a liberdade de expressão tem sido cada vez mais ameaçada, não só por um Estado faminto de impostos e cada vez mais controlador e colecionador de dados, mas também por actores privados, como bancos e corporações tecnológicas ao serviço dos gigantes da economia; por este andar chegaremos a um tempo em que o cartão do banco inutilizará o cartão do cidadão. O controlo generalizado em via e a censura são males, venham eles donde vierem.

Não é de confiar num Estado zeloso que determine a medida do discurso político a ser admissível. As grandes plataformas tecnológicas Google, Face Book, etc., não têm legitimidade para controlar o cidadão e o Estado, ao conceder-lhe competência para tal, está a demonstrar a sua incompetência para governar a sociedade que criou e parece estar a tornar-se ingovernável com meios democráticos; as empresas têm a sua lealdade para com os seus accionistas porque foram criadas com a finalidade  de ganharem dinheiro para eles.

 

Uma limitação de liberdade pelo governo só seria justificável se ocasionalmente limitada no tempo, mas tem de estar sempre sob a pressão crítica de ter de se justificar perante o cidadão. O cidadão crítico desempenha uma função importante na defesa das massas de uma censura indiretamente institucionalizada para reduzir a liberdade de expressão e de opinião. Mas também é de compreender a atitude de muito cidadão que, resignado, cada vez se refugia mais na sua vida privada, como já é de observar em camadas da juventude. A gravidade da situação em que nos encontramos (medidas Corona e propaganda em relação à Rússia-Ucrânia, etc.) conduz a posições extremistas e motiva conservadores a defenderem medidas estatais drásticas e move também os progressistas a defenderem a limitação da liberdade individual e civil como preço a ser pago para se conseguir progresso ou uma reconstrução social no sentido socialista.

Na fase do regimento Corona, a liberdade foi simplesmente subordinada ao valor da saúde e agora que temos o regimento da guerra na Europa tudo passou a ser condicionado à segurança (o comportamento assumido por governantes e média e a maneira indiferenciada como é acatado pela generalidade do povo faz duvidar da capacidade social para defender a liberdade). Isto é também sinal da falta de critério e de maturidade da classe dirigente que se comporta de maneira cínica como dominadora da consciência social e olha só para o momento sem considerar o futuro. A política ao valorizar apenas valias individualizadas falha contra o critério que pressupõe o equilíbrio e a referência integral de todos os valores humanos e sociais a preservar.

Não é suficiente ir-se vivendo nem chegam as ondas sucessivas criadas na sociedade para dar sustentabilidade a um povo e menos ainda a consequente atitude relativista de uma democracia liberal limitada a fazer caminho sem missão nem metas; embora se tenha a impressão que a democracia  liberal seria o sistema político capaz de dar resposta à questão da diversidade nas sociedades europeias, a EU na sua ideologia de sociedade liberalista está a conduzir-nos a grandes problemas porque não chegam o valores abstratos liberais que os nossos tecnocratas nos querem impor como mundivisão  aberta (valores europeus); estes revelam-se incapazes, de darem resposta a uma vida orgânica existencial de cidadãos e de sociedade já despojados num globalismo impulsionador de (e servido por) sociedades anónimas e secretas que, para se afirmarem no Ocidente, se tornam demolidoras da família, da pátria e de um tecto espiritual comum.  O seu radicalismo contra o regionalismo e contra a província desqualificam as suas pretensas boas intenções de criarem uma humanidade sob um só tecto universal materialista e sem metafísica.

A liberdade pela liberdade torna-se insustentável porque levaria a um estado caótico da existência de indivíduos sem instituições nem órgãos ordenadores. A liberdade manifesta-se como factor dinâmico competidor entre o indivíduo e as suas organizações institucionais; esta tensão tem de ser mantida em equilíbrio muito embora pendular.

Creio que o liberalismo democrático, que na qualidade de ocidentais tanto afirmamos, poderá ter a sua lógica linear como método de resposta à diversidade de problemas e exigências criadas depois da segunda guerra mundial, mas, numa ordem globalizante, não resolve os próprios problemas sociais por ele criados e menos ainda outros problemas existenciais e de sentido que este liberalismo mercantilista aberto e sem fronteiras cria. Creio que o problema da razão, nas suas tentativas de alinhamentos lógicos se torna num pau de dois bicos ao apostar numa narrativa de perspectiva unilateral que subordina a vida do cidadão ao aspecto utilitário sociológico-político. Sem abandonarmos a polis teremos de reconhecer a natureza (família, aldeia e regionalismo), como lugar de vida autêntica e de orientação, doutro modo o globalismo servido por democracias liberais terá como consequência lógica a criação de governos autoritários servidos por oligarcas.

©  António da Cunha Duarte Justo

Teólogo e Pedagogo

Pegadas do Tempo