“A LIBERDADE ESTÁ NO HIJAB” APREGOA O CONSELHO DA EUROPA!

A União Europeia implementa símbolos de submissão!

Esta campanha institucional do Conselho da Europa a favor do lenço islâmico (Hijab) foi mais uma tentativa de vender o símbolo da submissão da mulher como indicativo de liberdade (“A beleza está na diversidade como a liberdade está no hijab”) e ao mesmo tempo de promover a cultura tradicional islâmica no meio ocidental!

A ideia não veio do presidente turco, Erdogan; o mais grave e sintomático é que ela partiu de genuínos representantes da União Europeia que parecem dispostos a apostar na “emancipação” de tudo e de todos até conseguirem a particularização de todos e deste modo serem mais facilmente dominados porque reduzidos ao género neutro! Vivemos num tempo de palavras mágicas que a tudo obrigam e até a razão subjugam!

Nada acontece por acaso! Ou será que Bruxelas perdeu a cabeça?

O bom senso levou Estrasburgo a parar a controversa campanha e a apagar os tweets referentes a ela (1).

Em termos culturais, este permanece um aviso sério sobre o que move os nossos deuses do olimpo europeu nos corredores de Bruxelas e de Estrasburgo!

Seria totalmente impensável que o Conselho da Europa tomasse a iniciativa de fizer uma tal propaganda em favor de símbolos cristãos (2)!

Que tolerância é esta que para defender o islão toma ao mesmo tempo medidas para desmontar valores cristãos! Surpreendente é a atitude descarada que já usam de, para valorizarem uma cultura, se sintam na necessidade de desvalorizarem a outra!

Chegamos ao cúmulo dos representantes de uma democracia, porque depravada, se sentirem já à-vontade para aplainarem o caminho da teocracia islâmica (Muitas portadoras do lenço islâmico são símbolo de um islão gueto, mais radical! Que as mulheres tenham a liberdade de usarem ou não o véu é uma evidência do seu direito privado, mas que instituições como a EU defendam hábitos impostos pelo domínio cultural e pelos seus homens é indigno de uma Europa com tal nome)! De facto, algo de comum têm: oligarquia e teocracia não andam muito longe uma da outra!…

Políticos europeus não tomam a sério os temores dos cidadãos nativos e em contrapartida empenham-se em fortalecer os interesses muçulmanos e deste modo fomentam uma política multicultural que se revela nefasta para uma sociedade que se deveria basear na solidariedade e na interculturalidade.

Em vez de criarem medidas de precaução e inserção fazem propaganda pela estratégia de afirmação do gueto islâmico. Pensam que, deste modo, dominarão o sentir ocidental e, para os seus intuitos de poder,  lhes bastará conseguirem criar uma relação de superioridade mais fácil com súbditos contribuintes, com grupos dispersados e cidadãos à deriva; com isto colocam a democracia em jogo porque quando se derem conta, as próprias regras democráticas ajudam os novos cidadãos a afirmar-se de maneira legitimada e incondicional!

O cartaz de reclame da Conselho apresentava uma fotomontagem de uma jovem mulher sorridente usando um lenço de cabeça cor-de-rosa com uma capa larga num quadro e dizeres como: “A beleza está na diversidade como a liberdade está no hijab”!

A propósito da liberdade do lenço: em 2018 a advogada Nasrin Sotoudeh foi condenada a 148 chicotadas e 38 anos de prisão no Irão porque apoiava mulheres que protestavam contra a imposição do véu na cabeça (HNA, 17.12.2021). Infelizmente, permanece em aberto a questão de quanta liberdade e quanta coerção e opressão estão associadas ao véu de cabeça.

No Islão, os testemunhos dos homens têm mais peso do que os das mulheres, e as mulheres não estão autorizadas a ter mais do que um marido, embora os representantes do Islão afirmem que homens e mulheres têm direitos iguais no Islão.

Uma religião que difama pessoas de outros credos como infiéis é intolerante e injusta. A verdadeira mulher muçulmana não sai de casa, e se sair, deve sair de maneira não atractiva. Isto também significa que os homens são geralmente, quase por natureza, agressores sexuais e as mulheres devem prevenir isto. Na Jordânia, as pessoas são liberais em relação ao véu da cabeça. No Irão e na Arábia Saudita, as mulheres estão a tentar livrar-se da cobertura obrigatória… Aqui a religião é usada para opressão das mulheres e subjugação a interesses. Sura 24:31 e 33, versículo 59 refere que o peito deve ser coberto… e “as esposas dos crentes, elas devem puxar para baixo algo da sua cobertura sobre si mesmas”. Portanto, é mais provável que sejam reconhecidos e não sejam molestados”. A sura fala sobre as mulheres casadas que cubram os seus seios e não fala do lenço de cabeça…

Os nossos políticos andam inquietos e parecem não estarem dispostos a esperar que os costumes surjam e se imponham de baixo para cima!

António CD Justo

Pegadas do Tempo

(1) Segundo o Stutgarter Zeitung, 3.11.2021, um porta-voz da Comissão da UE, distanciou-se cuidadosamente da campanha e, como é óbvio, os responsáveis não querem enterrar completamente a campanha. Todo o projecto será examinado e depois será tomada uma decisão sobre as próximas etapas:

(2) Medidas para banir a palavra Natal: https://antonio-justo.eu/?p=6911  e Ridicularização de símbolos cristãos (entre eles o símbolo da família): https://antonio-justo.eu/?p=6946     O Papa Francisco criticou as directrizes da Comissária para a Igualdade para uma comunicação mais inclusiva na UE, dizendo que são “anacronismos”. “Pense-se na ditadura nazi e nas comunistas”, atirou. https://observador.pt/2021/12/08/papa-compara-a-uma-ditadura-tentativa-de-comissaria-para-a-igualdade-alterar-termo-o-natal-para-festividades/

PALCO DA EU USADO PARA RIDICULARIZAR SÍMBOLOS E CRENÇAS RELIGIOSAS

O embaixador do Parlamento Europeu em questões LGTBI, Riccardo Simonetti, escolheu a época natalícia para posar, com uma Virgem Maria, de barba, um bebé de brinquedo nos braços e um São José vestido de rosa, na capa de uma revista homossexual (1).

Já não lhes chegam cinemas, palcos de teatro e da arte para ridicularizarem símbolos cristãos; usam já até funções políticas e a arena de Bruxelas para tal.

Esta gente activista que diz defender os direitos da sua minoria deslegitima-se ao ridicularizar os símbolos e crenças de milhões de europeus, cristãos e não-cristãos, que respeitam e veneram a Virgem Maria.

Como pretendem tolerância para si se fazem uso da intolerância e desprezo dos outros?

Além disso, no seu abuso, desqualificam cristãos que defendem o respeito pelos Gays!

Não será que os homossexuais e lésbica estão a ser abusados nos seus interesses por uma lóbi LGTBI que os explora no sentido de atacar a cultura ocidental?

Porque precisam minorias vítimas da incompreensão de optar dos mesmos meios de que se queixam ser vítimas?

Órgãos da União Europeia “deixam o rabo de fora” ao iniciar algumas ofensas contra cristãos, precisamente, na época natalícia!

Temos que estar todos atentos aos começos e não nos deixarmos levar na enxurrada que leva uma sociedade já ébria. A intolerância não poupa ninguém!

António CD Justo

Pegadas do Tempo,

 

(1) https://citizengo.org/hazteoir/rf/205536-cesen-al-embajador-lgtbi-europa-por-mofarse-virgen?fbclid=IwAR2rMj8KoS2ErdT6as-DsnI3FtWXgX1l90kHaTOOJl4JEnGXXUhTR1J7kKg

 

VACINAÇÃO DE CRIANÇAS ENTRE OS CINCO E ONZE ANOS?

 
O Comité Permanente de Vacinação alemã (STIKO) que desenvolve recomendações de vacinação para a Alemanha não faz nenhuma recomendação generalizda para crianças dos 5 aos 11 anos!
 
A STIKO recomenda a vacinação a crianças que tenham tido doenças anteriores e para crianças que tenham contacto com doentes de alto risco.
 
Thomas Fischbach, Presidente da Associação Profissional de Pediatras, considera a recomendação limitada a crianças com certas doenças crónicas como “razoável”. As crianças podem ser vacinadas se os pais e as crianças o desejarem.
Outras organizações ir-se-ão pronunciar sobre o assunto. A política revela uma certa pressa na vacinação de crianças!
O número de alunos com infecções Corona na Alemanha, na semana de 29 de novembro a 5 de dezembro tinha chegado a 103.000, o que significa um aumento de 10.000 em relacao à semana anterior, segundo informa o jornal HNA de 10.12.2021.
A vida de uma criança não vale menos do que a de um idoso mas é natural que deve haver mais precaução na vacinação de uma criança do que na de um idoso. O mecanismo de defesa natural da criança pode ser obrigado a reagir diferentemente do que o de um idoso.
António CD Justo
Pegadas do Tempo

A COMISSÃO EUROPEIA QUER BANIR O USO DA PALAVRA NATAL E OUTROS TERMOS CONSIDERADOS “OFENSIVOS” POR CULTURAS CONCORRENTES

A Ideologia do politicamente correcto prega a Tolerância pelas outras Culturas e a Intolerância pela Cultura ocidental. Que tolerância é essa?

Um Guia interno da Comissão Europeia implementado pela Comissária para a Igualdade, Helena Dalli, pretendia agora a proibição do uso da palavra Natal e de outros nomes cristãos porque eram considerados “ofensivos” ou não suficientemente inclusivos, razão por que deveriam ser removidos do vocabulário da Comissão.

O diário italiano “Il Giornale” verificou que no manual interno da EU para a comunicação inclusiva, se proibia uma série de expressões consideradas estigmatizantes de acordo com o género, identidade sexual, origem étnica ou cultural. O Manual  recomendava que a referência ou palavra “Natal” fosse eliminada e que, em vez disso, fosse utilizado o termo “feriado” (1).

Segundo o guia, (como se pode ver no texto em nota 2) também a utilização do masculino pecava “por defeito” e deveria ser proibida e “Senhoras e Senhores” deveria ser substituído por “Caros colegas”. Termos com uma conotação de género, tais como “trabalhadores”, deveriam ser proibidos. O texto também afirmava que nunca se deve “assumir” a orientação sexual de uma pessoa ou mesmo a sua identidade de género e considerava que referir-se a elementos da cultura cristã é “assumir que todos são cristãos”.

As recomendações visavam “reflectir a diversidade” e lutar contra “estereótipos profundamente enraizados no comportamento individual e colectivo “esquecendo, porém que, no interesse de defender a diversidade dos costumes dos muçulmanos (e para não ofender as suas sensibilidades), se nega aos europeus o direito à própria diversidade. Então porque não ser pela diversidade e respeito de todos? Porque se discrimina a própria tolerância? Ou terão muçulmanos o direito a determinar o que é diversidade e que costumes são ou não aprováveis para a maioria? Não se trata aqui de defender o monoteísmo ou o politeísmo; como habitantes da mesma terra, todos deveriam ter o direito a viver em paz? Porque deve a regulamentação vir só de cima só no interesse de meros administradores mercenários?

Tais intentos só interessam às elites empenhadas na construção do seu Olimpo e para o efeito procuram mover os representantes da cultura e o povo a se tornem cúmplices e alinhados ao pensamento politicamente correcto que pretende que a maioria, a nível de massas, abdique do que lhe é próprio ou característico! Deste modo fomentam o extremismo entre culturas alinhando-se também com os que pretendem a demolição dos símbolos da história. Pretende-se impor o novo linguajar (“Newspeak”) do pensamento único no desrespeito da liberdade de expressão dos cidadãos.

 

Agendas e iniciativas contra a Cultura ocidental (formatada pelo ideário judaico-cristão, organização romana e filosofia grega) sitas em organizações cúpula, como é o caso da ONU e da União Europeia estão cada vez mais activas e descaradamente empenhadas na mesma estratégia de luta. Em nome da tolerância para com o Islão e de um materialismo mecanicista e funcionalista, é-se intolerante para com os costumes da própria cultura!

Veja-se a contradição de “representantes” que, por se encontrarem desenraizadas e deambulando nos corredores da Máquina Europeia, se consideram já com foros de Olimpo, o Olimpo dos deuses de Bruxelas! Que os deuses tenham construído o seu Olimpo é já problemático, mas que queiram também castigar os habitantes da terra (regiões) e impor-lhes os seus dogmas é um atrevimento que só a Júpiter lembrou, nos tempos helénicos, quando castigou Prometeu por pretender defender os interesses dos humanos.

Atendendo à resistência de alguns “Prometeus” do Olimpo, a comissária viu-se obrigada “a fazer uma inversão de marcha!

Estas iniciativas e discussões só se dão contra a civilização ocidental, outras civilizações vivem em paz a sua própria história no respeito pela própria identidade!  Por vezes tem-se a impressão que o nosso ímpeto imperialista se vira agora contra a própria cultura como que numa necessidade de fazer reparação pelos próprios pecados e pelos dos outros!

A União Europeia demonstra seguir descaradamente o programa ditado por agendas da luta da ideologia marxista-maoista contra as bases cristãs da cultura ocidental! O cristianismo incomoda muita gente e incomoda muito mais quem se sente fazer parte do Olimpo dos deuses e se entende como educador controlador de uma população que se quer súbdita! O Cristianismo constitui para eles um espinho no olho porque situa a soberania como parte substancial da pessoa e considera as instituições como construtos ao serviço do ser humano e da sociedade (democracia!).

A soberania individual (dignidade individual humana) incomoda todo o que quer transformar a pessoa em súbdito ou cliente. O programa de ataque às tradições cristãs é velho; e o mais ridículo da hipocrisia em via é que os mesmos que apelam à destruição da simbologia cristã defendem a afirmação e implementação da muçulmana nos meios de tradição cristã! O que essa gente quer é impor um poder central globalista e para tal nivelar tudo pela base e para tal criar o homem massa! Entre outros ideólogos, o filósofo Günther Anders resume as agendas ideológicas a impor-se: “O homem massa assim produzido deve ser tratado como ele é: um bezerro, e deve ser vigiado como um rebanho. Qualquer coisa que ponha a sua lucidez a dormir é socialmente boa, qualquer coisa que ameace despertar deve ser ridicularizada, asfixiada, combatida. Qualquer ensino que desafie o sistema deve primeiro ser rotulado como subversivo e terrorista, e aqueles que o apoiam devem depois ser tratados como tal. ′′

Por trás do ataque e desmontagem da cultura ocidental pela Agenda ideológica está a luta do socialismo marxista-maoista.

A tolerância e o respeito querem-se para todas as culturas e entre todas as culturas. Já dá demasiado nas vistas a arrogância e o atrevimento com que interesses económico-ideológicos de estratégia globalista, optam por atacar a civilização ocidental favorecendo as outras civilizações.

António CD Justo

Pegadas do Tempo

(1) (De facto muitos, na sequência da ideologia do politicamente correcto, já não usam a expressão “Bom Natal”, mas Boas festas).

(2) O Guia Linguístico: https://www.fdesouche.com/wp-content/uploads/2021/11/guidelines-for-Inclusive-communication.pdf e notícias sobre ele:  https://www.express.co.uk/news/politics/1529214/eu-news-ban-christmas-christian-names-holiday-eu-commission-memo?fbclid=IwAR0kC2ABY8BrMd6I7u9K5BnMJOkknuS4O9PMRuL2oApLjfZvGV5AyyO04I8

https://www.telegraph.co.uk/world-news/2021/11/30/eu-commission-bans-gendered-words-christmas-woke-communication/

 

RECOMENDAÇÃO DE  LEITURA

 

“ESTUDO GERAL” é uma revista de alta qualidade cultural  que me honra com a publicação de alguns artigos meus!

Recomendo-a porque mergulhar nela significa enriquecer-se e comprometer-se na tarefa de enriquecer o mundo também. https://luis-eg.blogspot.com/search/label/Ant%C3%B3nio%20Justo

Abraço cordial e solidário

António CD Justo

Pegadas do Tempo