DOM BOSCO “PAI E MESTRE DA JUVENTUDE”

 

31 de janeiro, é o dia de comemoração de Dom Bosco, padroeiro da juventude. Dom Bosco, padroeiro da juventude (1815-1888) disse: “Fiz tudo quanto soube e pude pelos jovens que são o amor de toda a minha vida”.  O seu Projecto Educativo e o Método Preventivo afirmaram-se como inovadores na pedagogia.

Dom Bosco deu resposta aos sinais dos tempos identificando-se com a situação precária da juventude no século XIX e viu a sua obra excelentemente continuada pelos Salesianos, que também estão de parabéns neste dia. Hoje a missão salesiana não é menos gigantesca que a de ontem. A juventude hodierna continua a ser vítima da pobreza sistémica, da destruturação familiar e dos abusos contra ela e em especial em consequência das drogas e degradação dos valores.

Frases de Dom Bosco: “Uma educação eficaz apoia-se inteiramente na razão, na religião e na bondade”. “Ninguém se salva ou se condena sozinho”. “Seja com Deus como o passarinho que sente tremer o ramo, mas continua a cantar, porque sabe que tem asas”.

Junto aqui um link sobre DOM BOSCO E A PEDAGOGIA DA ALEGRIA que publiquei em 2014: https://antonio-justo.eu/?m=201401

e “Sistema Preventivo na Educação dos Jovens – um modo de estar diferente”, no link https://antonio-justo.eu/?p=1305

Viva Dom Bosco!

António CD Justo

Pegadas do Tempo,

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Publicado por

António da Cunha Duarte Justo

Actividades jornalísticas em foque: análise social, ética, política e religiosa

4 comentários em “DOM BOSCO “PAI E MESTRE DA JUVENTUDE””

  1. Boa tarde para todos os Amigos.

    Recordando…
    O 31 de Janeiro era, em tempos idos e para nós todos, um dia marcante, no ano lectivo.
    Era uma festa grande.
    Deixemos de parte as “ocupações gerais” para pôr a casa num brinco, com quilos e quilos de serradura molhada a esfregar o chão (a mim calhava-me sempre o refeitório), com toda aquela azáfama duma grande colmeia agitada e laboriosa.
    Comecávamos por ter antes o Tríduo de preparação, que incluía a festa de S. Francisco de Sales, no dia 29 anterior..
    No dia 31, a 2ª missa era solene e cantada “a vozes”; por aquele pátio ouvia-se música gravada, e o almoço era bem melhorado. A boa disposição reinava por todos os cantos da Casa.
    Na véspera já se aguçara a curiosidade com uma sessão de variedades cujo nome técnico não recordo.
    Digams que eram as Variedades.
    Mas, no dia 31, de tarde, e depois de tantos dias a ensaiar durante os recreios, tínhamos a sessão de teatro a valer, com a exibição duma peça principal, normalmante uma opereta (Os Vales de Sabóia, por exemplo), seguida duma comédia (não terá sido aqui que surgiu aquela figura ímpar do Regedor?), ou algo que nos pusesse todos a rir.
    Houve um ano que, em fim de festa, até o cozinheiro e seu ajudante entraram em palco, assim como o Zé de Semide, e outros figurantes cujo nome não recordo. O cozinheiro (que era de Mirandela e que conseguia ir até lá de lambreta), cujo nome já não lembro, irrompeu pelo palco adentro a dar pancada rija num bombo, seguido do seu ajudante também a bater forte nos pratos (tampas das panelas…), e mais alguns participantes, empunhando outros instrumentos musicais fora de uso, mas ruidosos q.b., Resultava desta mistura uma banda afinadíssima, ou seja, um chinfrim dos diabos… mas com ritmo certo – o do bombo..
    Mal o elenco começou a dar entrada no palco, as gargalhadas rebentaram na plateia, acompanhadas de palmas e, claro, tendo como fundo aquele chinfrim “melodioso”…
    De repente (claro que aqui andou mãozinha do Pe. Lázaro), de repente, dizia eu, tudo parou! Silêncio absoluto na sala!
    Então, o nosso cozinheiro, que era figura imponente e surdo como um portão, posicionando-se calmamente no meio do palco, disse esta frase lapidar: “Hoje até os surdos ouvem!…”.
    Foi o fim do mundo naquela sala!… E o chinfrim arrancou novamente, agora já acompanhado dos aplausos e das risadas incontidas da plateia delirante. Eu ainda hoje acredito que o nosso cozinheiro tinha toda a razão, tamanha era a balbúrdia.
    Que cena marada!, dirão alguns; talvez não: julgo que foi uma maneira carinhosa (e ruidosa…) de dar a entender àquela boa gente que trabalhava para nós que a festa do Pai D. Bosco era para todos, pois todos fazíamos parte daquela Casa/família – os que ensinavam, os que estudavam/aprendiam, e os que colaboravam, trabalhando nas mais diversas ocupações.
    Viva D. Bosco!

  2. Boa tarde, amigo,
    parabéns, por tão viva e autêntica descrição documental do que experienciamos em Mogofores e que o José Cerca viu retratada no Oratório de D. Bosco. Sim, eram tempos de pioneiros!
    Evaristo, dedica-te a escrever a tuas memórias porque tens muito talento para isso e todas elas são riquíssimas.
    Um livro de memórias das experiências passadas na nossa vida comum de salesianos certamente seria muito enriquecedor
    Um grande abraço com votos de boa saúde para ti e para os demais colegas.
    D. Bosco continua a viver em todos nós!

  3. Meu caro Justo,

    Álvissaras, deixemos a Teologia e as ideias políticas controversas, pois, quanto ao D. João Bosco, concordo, sem reparos, contigo !

    Aqui te expresso a minha concordância quanto ao que escreveste para o dia do nosso Fundador e Padroeiro, D. João Bosco. Muitos como eu, fomos beneficiários directos do seu sistema educativo, através dos Salesianos.
    A eles serei grato para sempre e não há mágoas ou falhas longínquas que possam ensombrar essa minha gratidão. Em três frases, dizes quase tudo o que foi esse grande pedagogo. Os tempos foram mudando, as sociedades mudaram, mas os valores, os princípios orientadores, a PEDAGOGIA de D.Bosco cá ficaram, espalhados por todo o mundo .
    Que viva para sempre o nosso padroeiro !
    Abraços para ti e para todos os “beneficiários “ !

  4. Caro amigo,
    gostei que tenhas gostado e da gratidão aos salesianos e a que nos sentimos ligados.
    Quanto a ideias controversas considero-as todas muito importantes porque expressam vida e proporcionam desenvolvimento! Também nos podem fazer lembrar o ruído dos saudosos ventos sobre as árvores que cercavam a nossa casa de Manique!
    Sempre a considerar-te

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