Microprodução de Energia Solar Eléctrica ou Fotovoltaica

Regionalização de redes de produção de Energia e seu abastecimento

António Justo

O centralismo político, visível no traçado dos mastros de fios de alta tensão, passa ao lado dos interesses das regiões. Uma política de energias renováveis pode contribuir para a correcção do actual centralismo exacerbado em favor da regionalização da produção de energia eléctrica limpa. A promoção de energias renováveis pressupõe a criação de traçados de novas redes que possibilitem o transporte da energia renovável da microprodução. O poder económico instalado tem-se revelado mais forte que a inteligência política.

Faltam redes eléctricas de fios de alta tensão para transportarem a energia gerada pelas instalações eólicas. Necessitam-se redes que recebam a energia e precisam-se acumuladores de energia para compensar os tempos sem sol nem vento. Neste sentido, a Alemanha, prevendo já o futuro, irá instalar uma rede de linhas de alta tensão até 2020 no valor de dez mil milhões de euros.

O excedente de energia, em dias favoráveis, pode ser utilizado para, através de bombas, elevar a água para bacias mais elevadas que funcionam como reservatórios de energia para, quando necessário, moverem as turbinas e produzirem a energia necessária. Naturalmente que também a energia hídrica das barragens tem um grande senão que é a destruição de meios ecológicos e paisagísticos.

Portugal e países com muito sol, deveriam ter todos os telhados cobertos de painéis fotovoltaicos. Investir na energia regional é investir no futuro e significa a democratização do enriquecimento sem tratar mal a mãe terra.

Há que assegurar os direitos das gerações futuras nas constituições nacionais. Para isso precisa-se duma mudança cultural e dum outro discurso social. A razão, meramente económica ou partidária, não é argumento suficiente para tomada de decisões.

António da Cunha Duarte Justo

antoniocunhajusto@googlemail.com

www.antonio-justo.eu

DIA DE SAO VALENTIM


Dia dos Namorados e Não só… mas também…

A tradição do envio de saudações amorosas no dia 14 de Fevereiro nasceu dum amor na prisão.

O Imperador romano Cláudio II terá mandado prender o padre Valentim no ano 269 pelo facto de ele, contra a lei, fazer casamentos de namorados jovens. Os casamentos tinham sido proibidos pelo imperador que precisava de homens solteiros para a guerra.

Valentim foi condenado à morte. Enquanto se encontrava na prisão os jovens vinham pôr-lhe flores na janela da prisão.

Era visitado na prisão pela filha do chefe da prisão. Das suas visitas o seu amor florescia de dia para dia. Por fim das grades do seu coração, também ela sofria com a vida.

São Valentim foi executado no dia 14 de Fevereiro. Deixou um bilhetinho na prisão para a sua amiga onde se lia “em amor, do teu Valentim”. Assim o dia 14 passou a ser o dia dos namorados.

O amor é como a chuva, cai, jorra e corre por todo o lado!

Como a água fura mesmo a pedra mais dura!

António da Cunha Duarte Justo

FELICIDADES

Amigas, amigos!
Caras/os visitantes!

Mais uma página se vira no nosso livro da vida.

Na nova página de 2011 que nos seja possibilitado usar as tintas da alegria e escrever textos alegres para que o mundo se torne menosd sombrio e no horizonte de cada pessoa não falte o brilho do arco-iris.

Somos feitos de luz e de sombra. O escuro do nevoeiro,  se aceite, dará mais brilho às cores da vida e ao que nela escrevermos.  

Para Portugal será mis um ano de grande crise mas também de grande esperança.

A crise purifica e ajudar-nos-á a “apostar” mais no Homem e na sociedade e menos no progresso balofo!

Um abraço cordial e justo
António Justo

Empobrecimento da Língua portuguesa


Em gramáticas portuguesas assiste-se a uma tendência para o simplismo. Qualquer professor faz uma gramática e os alunos que aguentem!

Querem acabar com o emprego do vós (segunda pessoas do plural) e até não respeitam o emprego do tu.

Metem no caldeirão da terceira pessoa também o tu e o nós. O povo que se contente com salada russa…

Alguns até querem confundir o emprego do imperativo afirmativo com uma forma reduzida do presente do indicativo. Parece que os novos democratas da língua desejam transformar o imperativo do latim imperial num eufemismo. Em democracia a opinião é que vale!


Banir o “Tu” e o nós, também da linguagem falada,  constitui um acto de empobrecimento do português em relação às outras línguas latinas e um desapreço pela língua mãe, o latim! Empobrecimento este que corresponde a um nivelamento por baixo; um nivelamento que leva à proletarização da língua!

A explicação filológica não deveria orientar-se apenas por aspectos sociológicos ou regionalistas a impor-se. Para a explicação do uso do imperativo também não é suficiente o recurso minimalista.

O que se tem vindo a assistir em gramáticos dos últimos trinta anos é uma acomodação  a um certo falar da TV e telenovelas.

Assiste-se a um processo de desvalorização e discriminação duma língua que deveria ser cada vez mais discernida.

António da Cunha Duarte Justo