11 DE FEVEREIRO É O DIA MUNDIAL DO DOENTE

Esta comemoração foi instituída pelo Papa João Paulo II, em 1992, com o intuito de sensibilizar a sociedade, no sentido de apoiar e ajudar todas as pessoas doentes.

Na sua mensagem para o Dia do Doente, o Papa Francisco recorda “Não é apenas o que funciona que vale alguma coisa, e não é apenas aquele que produz algo que é importante… A doença faz parte de nossa experiência humana. Mas pode tornar-se desumano quando vivido no isolamento e abandono, quando não acompanhado de carinho e compaixão.”

Também a Ordem dos Médicos “relembra a importância do doente no sistema de saúde, deixando uma mensagem de esperança a todos aqueles que lutam contra alguma doença e congratulando todos os médicos que se dedicam, todos os dias, aos seus doentes cumprindo o princípio hipocrático de que “A Saúde e o bem-estar do meu Doente serão as minhas primeiras preocupações”.

Compaixão é chaga aberta do amor ferido: https://antonio-justo.eu/?p=7336

“O vírus toca a todos”: http://miraonline.pt/opiniao-que-conta-o-virus-toca-a-todos-antonio-cunha-justo/

Somos todos vulneráveis e como tal companheiros a caminho.  A quem sofre, física, psíquica ou espiritualmente, a minha sintonia e desejo de recuperação numa caminhada esperançosa que leve à felicidade.

António CD Justo

Pegadas do Tempo

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TERREMOTO NA SÍRIA E TURQUIA – A DOR NÃO TEM FRONTEIRAS!

Sociedade civil nas Sombras da Sociedade política

O terremoto de escala 7,8 de 6 de fevereiro na região da fronteira turco-síria, destruiu   só na parte turca mais de 1.700 edifícios. Até agora contaram-se mais de 20.000 mortos e mais de 66.000 pessoas ficaram feridas; na Turquia até agora registaram-se 17.134 mortos e na Síria 3.317 mortos.  A Turquia e a Síria solicitaram ajuda internacional. O secretário-geral da ONU, Guterres, pediu a abertura de mais passagens de fronteira para a Síria e que a ajuda humanitária não devia ser politizada. Até agora só um comboio da ONU com suprimentos de ajuda chegou à Síria pela primeira vez desde o terremoto. A Sociedade Internacional de Direitos Humanos (ISHR) pede a suspensão imediata das sanções contra a Síria! De facto, o pensamento de todos nós deve estar nas vítimas, a dor não tem fronteiras e a compaixão também não!

A terra tremeu na Turquia e na Síria espalhando a desgraça entre as populações, mas, se tivermos em conta a imediata ajuda internacional, a terra não tremeu de maneira igual nos dois países!

A ajuda internacional para a Turquia começou logo em grande escala, e os curdos no norte da Síria foram quase inteiramente abandonados à própria sorte. Também numa catástrofe natural é chocante constatar como as atitudes políticas dos governantes influenciam as mentalidades das populações!  Embora as duas regiões tenham sido atingidas, a Europa usa dois pesos e duas medidas na ajuda às vítimas da catástrofe. O trágico é que a sociedade civil aceite a maneira hipócrita do agir dos governantes.  Fraco é o humanismo e o sistema democrático onde a benevolência só chega até aos limites do próprio campo.

Aparentemente, a condição das vítimas depende apenas do ponto de vista da consideração dos interesses! A dor do adversário corre perigo de se tornar pomada de alívio para a própria dor.

A Agência americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID) prometeu ajuda no valor de 85 milhões de dólares para a Turquia e a Síria. O Banco Mundial prometeu uma ajuda de cerca de 1,66 mil milhões de euros) à Turquia, prevendo uma ajuda imediata de 780 milhões de dólares a partir de dois projectos existentes na Turquia.

Apesar do terremoto, o presidente turco continua a bombardear a região curda, como vem fazendo há anos sem que internacionalmente se proteste. A Turquia e os EUA são contra o governo da Síria; a Rússia e o Irão são a favor. A organização curda YPG é parceira dos EUA contra o EI na Síria.  Escandalosamente a guerra continua e aqui, na opinião pública, não se menciona a desconformidade com o direito internacional. Confirma-se a hipocrisia da política que ignora a guerra que a Turquia, membro da OTAN, está travando contra os curdos fora do país e por outro lado imiscuindo-se com armas no conflito da Ucrânia.  Tem-se a impressão que relativamente à região curda não há grito contra a desumanidade do agressor e faltam as lágrimas de piedade pelas vítimas.

Urge uma política sensata e humana, só que falta recrutar homens/mulheres preparados para tal.

António CD Justo

Pegadas do Tempo

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NFLAÇÃO MUITO SUPERIOR AO AUMENTO DOS SALÁRIOS

 

Na Alemanha e na Europa os salários reais caem drasticamente.
O Departamento Federal de Estatística anuncia que a inflação de 7,9% em 2022 eliminou completamente o aumento dos 3,4% dos salários nominais aumentados.
A perda num só ano é de 4,5% (7,9 – 4,5).
Para o próximo ano o governo federal espera um aumento de preços de 6%.
Por isso alguns sindicatos esperarem aumentos na faixa de 10 por cento e mais.
Die Bundesregierung hatte die mindestlohn von 9,82 € auf 12€ pro stunde.

A sociedade está a empobrecer a olhos vistos!

António CD Justo

Pegadas do Tempo

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BENEFICIÁRIOS DA GUERRA – EMPRESAS DE PETRÓLEO COM LUCRO DE 190 BILHÕES EM 2022

Em 2022, a empresa norte-americana Exxon, “campeã da guerra”, teve um lucro líquido de 56 bilhões de dólares (140% a mais que em 2021).

Segundo especialistas, Exxon, Chevron, BP, Schel e Total terãotido  lucro de 190 bilhões de dólares em 2022.

Em setembro, a UE decidiu impor um imposto de lucro excedente sobre os lucros das empresas de energia. A Exxon anunciou contestar juridicamente o imposto.

As guerras são pagas às custas da população em geral e revelam-se como bom investimento para muitos bilionários especialmente da indústria de armamento e da energia.

Grande negócio para quem:
https://multimedia.expresso.pt/059_compra_de_armas/?utm_content=Que%20pa%C3%83%C2%ADses%20compram%20mais%20armas?%20|%2020%20dias%20para%20atleta%20paral%C3%83%C2%ADmpico%20ficar%20sem%20casa%20|%20%C3%83%C2%89%20o%20futebol%20um%20circo%20romano?%20|%20Artistas%20em%20cordas%20bambas&utm_medium=newsletter&utm_campaign=f3bd559abb&utm_source=expresso-edd

António CD Justo

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GANHE-SE A PAZ NÃO A GUERRA

Dado todos os Políticos querem ganhar a Guerra sacrifica-se a Paz!

Os tanques alemães estão novamente no antigo território soviético ucraniano como há 80 anos na última grande guerra. A guerra parece legítima para muitos porque Putin violou a lei internacional. Porém tanques não trazem paz principalmente quando, de lado a lado, não há interesse em conversações. Os governantes querem ganhar, como sempre, à custa do povo.

O progressivo armamento dá a impressão que os políticos têm em mente uma guerra mundial entre a Rússia e a OTAN.

O conceito de Gorbachev da construção de uma Casa Comum na Europa após a reunificação das Alemanhas era muito voltado para o futuro em termos de garantir a paz na Europa. Os EUA, porém, não viram isso com bons olhos, porque estavam interessados em sua presença militar por meio das bases americanas e da organização militar OTAN nessa Casa Europeia. Por isso tudo deu em águas de bacalhau!

A Europa subjugou-se, ajudando a OTAN a expandir a hegemonia americana na Europa e a assumir o controle dos ex-territórios soviéticos e agora, em troco da Casa Europeia, temos uma guerra em benefício apenas dos americanos e que relega para as calendas gregas  a construção de uma Europa pacífica. Pela política que se tem seguido depois da segunda guerra mundial e que agora ganha maior expressão, a Europa estará condenada a ser uma mera província dos EUA ou da Ásia devido à ausência de um projecto próprio como sugeria o visionário Gorbachev.

Torna-se incompreensível ver que a Europa está fazendo a mesma coisa hoje nesta guerra geoestratégica abdicando de si mesma e dos interesses europeus para apoiar uma guerra estratégica no sentido monopolar ultrapassado, em vez de tentar conquistar a paz para os povos e para o futuro da Europa. É sintomática a subjugação dos políticos europeus ao projecto americano quando na expressão política europeia e nos meios de comunicação social ninguém se atreve a falar de um projecto europeu próprio em termos geoestratégicos. Parece ser mais oportuno continuar a decadência europeia iniciada na primeira guerra mundial, dado o respeito aos Estados Unidos ser maior do que o medo da Rússia.

A loucura da ministra das Relações Exteriores alemãs não se envergonha de afirmar: “estamos travando uma guerra contra a Rússia”; apesar desta barbaridade ela é aplaudida pelos que apostam apenas nas forças militares. A Europa perdeu a voz!

Esta guerra embora estratégia não se pode reduzir a uma ocorrência nas mãos de Putin e de Biden.

António CD Justo

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