NOS SINAIS DE ABRIL

NOS SINAIS DE ABRIL
Nos matizes das ideias, o discurso flui,
Refletindo o arco-íris, a vida se constrói.
Cada cor, seu valor, sua essência reluz,
Abril, mês das cores, que em nós produz,
A espera de uma Primavera, onde tudo reluz,
Onde cada cor é festa, é liberdade
E o excesso de uma delas, gera desigualdade
António CD Justo
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Publicado por

António da Cunha Duarte Justo

Actividades jornalísticas em foque: análise social, ética, política e religiosa

8 comentários em “NOS SINAIS DE ABRIL”

  1. Será?
    A côr duma flor, por mais viva que seja, não é em excesso.
    Pode atrair a atenção pela sua beleza e pode ser geradora de união . Enfim! Poesia é poesia!

  2. Encaro o 25 Abril 74 como “A conquista da Democracia”. Muitos problemas próprios duma democracia recém-nascida numa sociedade impreparada. Muitos erros e imperfeições!
    O processo continua e o espírito de Abril 74 parece ter sido reconfirmado nas celebrações dos 50 anos. Penso que apesar de forte, ou por ser “forte”, a côr vermelha não poderá
    dominar sobre as outras côres e o que é desejável é o entendimento e a tolerância.

  3. Mafalda Freitas Pereira , pelo que me foi dado observar e é dado constatar depois da queda do regime do Estado Novo e apesar do surgir do novo regime democrático a sociedade portuguesa manteve a continuidade da falta de espírito crítico relativamente aos seus governantes.

  4. É verdade. Por isso digo que a nossa sociedade não estava preparada. Mas, melhor do que eu, sabe que em democracia não se pode dar por terminado nenhum processo de governação.
    Há melhores e piores, há mudanças. Sempre é preferível à ditadura.

  5. Mafalda Freitas Pereira , totalmente de acordo! A falta de preparação de ontem e de hoje e o facto de a democracia tal como a vida ser processo e se encontrar sempre em mudança exigiria do cidadão a actividade do espírito crítico. Este pode ajudar a melhor avaliar hábitos e medidas e assim melhor se tomar orientações e resoluções para o futuro. Toda a autoridade se opõe ao espírito crítico por razões óbvias.

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