CHAMADA À ORAÇÃO PELO MUEZIM EM COLÓNIA

 

Na sexta-feira, 10 de Outubro, os muçulmanos em Colónia passaram a ser autorizados a apelar publicamente às orações através de altifalantes.

A directora do Centro de Investigação do Islão Global de Frankfurt receia que o apelo público do muezzin (do imã) na mesquita Dtib em Colónia possa ser interpretado pelos “islamistas da linha dura” como uma “vitória pontual”.

A fórmula anunciada significa “Allah é o maior, Allah é o maior. Não há divindade (nenhum deus) além de Allah e Allah é o maior. Allah é o maior e a Allah todos os louvores pertencem”. (Allahu Akbar Allahu Akbar La Ilaha Ilallah Wallahu Akbar Allahu Akbar Wa Lillahil Hamd)

António da Cunha Duarte Justo

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António da Cunha Duarte Justo

Actividades jornalísticas em foque: análise social, ética, política e religiosa

37 comentários em “CHAMADA À ORAÇÃO PELO MUEZIM EM COLÓNIA”

  1. E a reciprocidade? Isto é, quando é que os cristãos podem rezar publicamente nos países muçulmanos?

  2. Jorge Rodrigues, nao se ponha no lugar de quem critica, senao somos obrigados a pensar que o sr. é igual.

  3. António Cunha Duarte Justo nao estou a afirmar, estou a dizer que nao devemos criticar quem oferece liberdade que foi o caso da sra.
    Os muçulmanos que nao sao capazes de assim agir, estao ainda muito longe da honra que essa sra. mostrou

  4. António Cunha Duarte Justo, compreendo o que escreveu e subscrevo, os olho para todas as pessoas da mesma forma, nunca fui consumidor de invólucros mas sim admirador de conteúdos. Foi por mim mal referenciada a fonte da autorizacao, porem devo dizer-lhe que apesar de nao seguir nenhuma religiao ,apenas sou um simples mas indefectivel seguidor de Jesus , acho que devemos considerar essa forma de chamar os seus fieis é comparável ao toque dos sinos.
    E se gostávamos que nos países muçulmanos nos oferecessem essa liberdade deveremos nós ser os primeiros a proporcionar

  5. Artur Malta, o problema é realmente a falta de reciprocidade pois países islâmicos não a permitem; infelizmente não há respeito equiparável ao dos cristãos em termos de liberdade religiosa em países muçulmanos, nem quanto a sinos nem em questão de liberdade de culto. Na Europa os muçulmanos têm liberdade de culto e até conseguiram impor certos hábitos muçulmanos em escolas ou jardins infantários em que não são maioritários. Quanto ao seguimento de Jesus é uma questão só louvável porque ele encarava as pessoas como tal e não como pertencentes a este ou àquele grupo.

  6. Cada povo tem o que merece. Deram-lhes a mão, já apanharamo braço e não descansam enquanto não dominarem todo o corpo. É assim há 1.400 anos. Só não vê quem não quer.

  7. António Frazão, sim, a Europa, é terra fértil e por isso sempre atraiu os povos e conseguirá ter uma posição forte no mundo. O seu futuro cultural e político porém dependerá da sua capacidade de integrar e em parte “assimilar” interculturalmente outros povos. Se de momento somos fortes na economia, tecnologia e na ciência há outros povos que devido à sua ideologia unitária e de gueto têm em si o potencial para provocarem grandes erupções vulcânicas na cultura europeia tal como vulcões e fiordes criaram na Europa geográfica. Tudo segue o seu devir histórico numa relação de interacção de forças que se balanceiam e equilíbram atrás do domínio do mais forte. A Europa com o seu globalismo tem desprezado o seu aspecto de região do e no mundo. Só uma política de diálogo, complementaridade e reciprocidade poderão dar resposta aos povos que a vão integrando; isto porém, não só a nível de política interna como também de política externa. A fraqueza do nosso sistema será a oportunidade da afirmação de sistemas mais congruentes entre si. Nós temos a vantagem da geografia e da economia e outros têm a força da ideologia que os une. A Europa tornou-se tal devido à diversidade das forças que a constituíram com a ideia judaico-cristã e a filosofia grega e organização romana a servir-lhe de tecto metafísico. De momento o egoismo e o materialismo constitui, no meu entender, os pés de barro deste grande colosso!

  8. António Cunha Duarte Justo, os muçulmanos são inintegráveis. Enquanto não estiver tudo como querem, não descansam.

  9. António Frazão, para o muçulmano a religião é um modo de vida e nesse aspecto não fazem diferença entre religião e política. Como religião política em que a pessoa só vale sob o aspecto religioso e é definida pela cultura (não reconhecimento da individualidade) tem em si o princípio da sustentabilidade grupal, a unidade que lhe garante uma certa supremacia de modo a, com o tempo, poderem resistir ao tempo eafirmarem-se sobre outros como aconteceu na antiga Jugoslávia. Cada povo tem o que merece mas deveria ter a inteligência de supervisionar o que acontece. A natureza não se afirma segundo o princípio da justiça mas com a afirmação do mais forte em confronto com a colaboração dos mais fracos. A Europa encontra-se dividida e não se preocupa com a subsistência porque tem uma geografia beneficiada em termos de globo!

  10. Maria Castro Barros , na realidade cada um deve ter o direito de expressar-se como indivíduo e como comunidade. O islão é uma religião em que a expressão individual é subordinada à expressão pública e como tal o que vale é oração meramente ritual! (Não há separação entre o secular e o religioso o que determina a religião como política; não há a distinção política do “a César o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus”).

  11. António Frazão, o sistema muçulmano não permite que a maioria dos muçulamanos se integrem; isso acontecerá enquanto as culturas acolhedoras forem indiferentes e não estiverem conscientes de como seria enriquecida a vida de todos se uns aprendessem algo dos outros e tentassem viver em contínua adaptação na procura do mais humano e do melhor; a Europa contenta-se com oferecer perspectivas económicas de vida e para tal abrir-se a ponto de com o tempo se não reconhecer! A Europa corre o risco de perder o sentido da vida e para o reencontrar deveria aprender um pouquinho dos muçulmanos: reaprender a respeitar também a tradição, a família e algo que transcenda o próprio indivíduo!

  12. Como se pode autorizar uma coisa dessas e  aterrorizar os moram perto da mochila, já chega a uma humilhação que eles dão a verdadeira religião Jesus Cristo compara os essa aceita como aceita do Jeová. FB

  13. Maria De Jesus Dias, agora é só tomar um cházinho e esperar que o mesmo será feito em PT. Esse é o refrão que eles usam antes de atacar!

  14. Não tenho nada contra os muçulmanos, mas num país muçulmano nunca era possível uma coisa católica ao evangélica, ao de qualquer outra religião, e a altura é muito má para começar mais problemas

  15. Alcides Couto , sim; nunca será oportuna a manifestação crítica relativa à política muçulmana devido à nossa dependência do petróleo e a economia continuar a ser prioritária para a política europeia, o que leva os políticos a não exigirem bilateralidade em questões culturais!!

  16. Gabriela Martins, não! Em menos de 100 anos os cristãos que eram 25% da população da região foram reduzidos a cerca de 0,02% através de perseguição e discriminação. Ainda hoje no bilhete de identidade alemão os não muçulmanos são identificáveis de maneira a se poder possibilitar discriminações institucionais.! Até turistas cristãos têm de recorrer a espaços de embaixadas para realizarem as suas liturgias! A associação turca Ditib é fomentadora de mesquitas e do ensino do islão em muitas escolas alemãs do Estado, embora seja um braço direito da política de Erdogan na Alemanha!

  17. s
    António Cunha Duarte Justo, e porquê que a Alemanha, deixa o
    Muezim orar??
    Gleichberechtigung, oder schlechtes Gewissen wegen Juden Vernichtung ??

  18. Gabriela Martins, a política não se mostra interessada na bilateralidade em questões religiosas. No que diz respeito às relações bilaterais com a cultura de cunho árabe, os governantes europeus, como sabem que no islão política e religião se identificam e estão apenas interessados nos recursos energéticos ou no comércio com os países desse cariz, oferecem o âmbito da religião a esses países como maneira de manterem boas relações. Por outro lado o socialismo define-se geralmente contra a religião e deste modo o favorecimento de uma religião concorrente na própria sociedade favorece, a longo prazo, os seus objectivos! Aqui não se trata de remorsos de consciência mas sim de uma atitude propagada na EU e nos governos europeus e até a nível de ONU!

  19. Gabriela Martins , quanto a possíveis motivos está a liberdade de exercício da religião e motivos políticos que já apresentei noutros comentários. De acordo com o Gabinete Federal de Migração e Refugiados de 2021, viviam na Alemanha em 2019 entre 5,3 e 5,6 milhões de muçulmanos. A sua percentagem da população total situava-se entre 6,4% e 6,7%.
    Em 2020, havia cerca de 2.800 mesquitas na Alemanha.

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