Na Alemanha é costume, na véspera da Páscoa, fazerem-se marchas de manifestações pela paz e desarmamento!
Este ano houve grandes manifestações em 120 cidades por soluções diplomáticas e contra o rearmamento.
As guerras pelo mundo parecem criar um espírito de fatalismo que não toca com os governantes.
Há a tendência de enterrar a cabeça na areia quando há perigo, tal como faz a avestruz; não se quer saber dos porquês, talvez numa reacção de auto-protecção, devido à complexidade do mundo e aos interesses económicos das grandes potências mundiais que determinam a opinião das suas populações e aliados.
Somos todos testemunhas de uma crise do cérebro! Observa-se uma alternância de apontar o dedo. A força das armas enfraquece o carácter!
Quem não chega à conclusão que temos de construir a paz com os adversários poderá permanecer eterno soldado! Torna-se urgente dizer não à militarização e sim à cooperação.
É um escândalo que a indústria de armamento exija ser classificada como força de sustentabilidade nos orçamentos do Estado.
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo.
A humanidade está a perder valores.
O que interessa a muitos é o dinheiro.
É muito triste vivermos num mundo sem amor ao próximo.
Maria Isabel Monteiro, uma tragédia humana para toda a humanidade!
Avestruz não enterra a cabeça por medo…isso é lenda. Tão lenda qto marcha pela paz e soltar pombas faz alguma diferença. Quem não aproveitar a onda e se rearmar até os ossos, de preferência buscando desenvolver artefatos nucleares, está sujeito a ser invadido ou ter a soberania cassada. Infelizmente, esse é o mundo real. Um mundo de plena paz e harmonia reside num paraíso utópico, lá no mundo das ideias.
FB
José Fernando Dos Santos, é verdade que a expressão sobre a avestruz, muito usada na Alemanha, se baseia num mal-entendido e virá da época colonial, quando os europeus observaram pela primeira vez avestruzes em África. Estas aves baixam a cabeça muito perto do chão quando estão em perigo, de modo a que o resto do seu corpo pareça um arbusto para o inimigo. Nestas imagens mais que a realidade interessa o que querem significar! Tem toda a razão quando diz que é utópica a ideia de uma paraíso; já os romanos diziam “homo homini lupus”! Porém os ideais e as utopias é que provocam o desenvolvimento dos povos e do humano.
Antonio Cunha Duarte Justo, tenho medo dos ideais e das utopias…da mesma forma como associam ” evolução ” diretamente ao sentido de ” melhora “.
Para mim ideais e utopias são como o Sol sob o qual tudo cresce independentemente do sentido lineal ou cíclico da história, do útil ou do prejudicial cuja valorização passa a depender da perspectiva sob que são olhados ou considerados!
José Fernando Dos Santos, sim ..tudo é relativo e depende do olhar do observador. Ao meu olhar, a natureza não é boa ou má…somente é. Assim como minha perspectiva sobre ideais e utopias.