Daquilo que não se explica nem se fala nos Media
O portal comparativo VERIVOX acaba de fazer um levantamento de preços de electricidade em 145 países e mostra que o preço médio mundial da electricidade por um quilowatt hora seria de 11,62 cêntimos. Em Portugal custa 23,1 cêntimos e nos USA 12,69 cêntimos.
Custo de electricidade em cêntimos de euro por quilowatt hora
Em Portugal, um quilowatt-hora de electricidade custa 23,1 cêntimos; em Espanha 20,7 cêntimos; na França 18,5 cêntimos; na Alemanha, 31,80 cêntimos; nos EUA, 12,69 cêntimos; na Rússia 5,17 cêntimos; no Brasil, 11,68 cêntimos; em Angola 1,52 cêntimos; em Moçambique 12,32 cêntimos; na Turquia 7,92; na China 7,31; na Rússia 5,17; na Arábia Saudita 3,98… Outros países em nota (1).
Preço da electricidade ajustado ao poder de compra nos países (dados na moeda artificial “Dólar Internacional”
Em Portugal um quilowatt-hora de energia eléctrica custa 42,82 cêntimos ( dólar internacional); na Espanha custa 35,36 cêntimos; na Alemanha custa 45,03 cêntimos; na França, 26,7 cêntimos; na Roménia, 45,26 cêntimos; no Reino Unido, 32,5 cêntimos; na Noruega, 14,21 cêntimos; na Suécia, 21,47 cêntimos; na Itália, 35,84 cêntimos; nos EUA, 15,3 cêntimos; no Brasil, 30,75 cêntimos; em Angola, 6,33 cêntimos; em Moçambique, 42,95 cêntimos; na Rússia, 17,35 cêntimos.
Por aqui se pode verificar as margens a que os povos e suas indústrias estão sujeitas na configuração de mercadorias e preços para se afirmarem na concorrência internacional com produtos de exportação.
Na comparação internacional de preços de electricidade, Portugal tem fraco desempenho e em relação ao poder de compra ainda pior.
Em geral, a diferença de preços é tal que qualquer justificação pecaria por defeito!
Dos factores que levam o povo português e outros povos periféricos a manter-se na mó de baixo, mal ou não se fala nos meios de comunicação social. Fala-se de políticos e não de políticas!
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo
(1) https://www.verivox.de/strom/verbraucheratlas/strompreise-weltweit/
Talvez a justificação seja a venda da EDP aos chinas, as barragens, o mexia e mais alguns a meter milhões de milhões aos bolsos.
Não nos façam chorar… Pa´s de gatunos!!!
Significa que temos de correr com a corja de chulos que defendem os gangues na produção energética e na comercialização de produtos
petrolíferos.
Deveríamos fazer pressão sobre os governantes para democratizarem parte da economia portuguesa fomentando programas de incentivo de energia fotovoltaica em cada telhado português e fomentando também a energia eólica; o Estado deveria pelo menos interessar-se pelo fomento da produção de energia verde nos particulares como se empenha no fomento de energias através de grandes empresas! Deste modo estaria a enriquecer o povo português e não sobretudo empresas estrangeiras!
Mas meu caro Antonio Cunha eles e elas estão na governança da coisa pública para defender ps interesses da especulação internacional, e não os interesses cá do burgo e burgueses.
Enquanto os democratas e patriotas nao tomarem o futuro nas suas mãos, vamos continuar a ver o aumento da plantação do eucaliptal, e a dependência energética do exterior como garrote da nossa autonomia.
Um dos exemplos flagrantes é termos 4 milhões de quilómetros quadrados de plataforma continental Marítima e ser essa organização europeia suspeita de mar azul, que manda.
Qiue é a versão de mandar que a raposa nos diga quantas galinhas temos na capoeira.
Acha que ficaremos conhecedores?
O mesmo se aplica à produção energética.
É realmente uma pena as coisas correrem assim. Mas a impressão que tenho, como homem testemunho do dois regimes, é que Portugal se adequa a não ter políticos com personalidade própria por se decidirem ser apenas administradores muito ao serviço de interesses alheios! Um pouco à guisa dos administradores das velhas casas do vinho do Porto!
Mas essa realidade tem de mudar, nem que seja por parto a ferros.
Deveríamos deixar melhor do que herdámos.
Não creio que isso aconteça tão cedo e, principalmente, por três razões: As elites não estão interessadas porque são ainda servidas pelo sistema, apesar da contínua destruição da camada média social; a Alemanha e as forças económicas e ideológicas a operar na União Europeia vão consegunindo manter o país na dependência mas subsidiado de maneira a não causar estragos à classe política e devido à morfina ideológica a que a opinião pública sujeita um povo que desse modo se sente satisfeito! Temos vivido dos rendimentos herdados e de uma classe média ainda constituída em vaca leiteira (embora a ser destruída pelos novos ricos de ocasião) e estamos a viver de injecções financeiras que mantêm Orçamentos de Estado não basedos na produção económica.