O Estado protege Criminosos e negligencia os Cumpridores da Lei
António Justo
A maneira como a política e a sociedade reagem à provocação de caricaturistas e à violência islâmica favorece a confusão das mentes. Uma arte banal e de mau gosto quer provocar os sentimentos religiosos de pessoas crentes, mostrando Maomé nos braços duma mulher nua, o Papa de nádegas nuas, Jesus como homossexual, etc. Quer-se desviar a atenção das pessoas dos problemas reais para discussões paralelas, servindo-se assim os extremistas muçulmanos e uma economia liberalista agressiva e desumana, como se os valores do Ocidente se reduzissem à liberdade de expressão ou à famigerada tolerância. Nos baixios de sociedades em desgraça domina a satisfação baixa do rir-se uns dos outros.
No que diz respeito à avaliação da liberdade de expressão na arte, a sociedade ocidental usa dois pesos e duas medidas. De facto, um Islão militante, consegue conquistar compreensão e até respeito pelas manifestações violentas contra a sua difamação, como se vê na discussão pública e na reacção da política. A violência e o medo, daí resultante, determinam a lógica e a argumentação pública. A avaliar por comentários políticos, a gravidade não vem do acto em si mas das possíveis reacções a ele. A arbitrariedade dos argumentos a favor e contra ultrapassa a razão e a ideia de liberdade.
Chega o cinismo duma caricatura, o fanatismo de „Innocence of Muslims“,ou a ganância duma editora que, para atrair as atenções, publica uma caricatura de Maomé na certeza que as mesquitas movimentarão (às sextas-feiras, depois das orações rituais) enormes massas, chegando aí a serem legitimados actos de violência criminosa.
Há um vídeo anti-islâmico. Há também muitos filmes e caricaturas anticristãos. Por exemplo, aqui na cidade de Kassel a “Caricatura” tem uma exposição de caricaturas. Numa delas Deus Pai diz para o filho Jesus na cruz: “Eh tu, eu fudi a tua mãe!” Os responsáveis de “Caricatura”, apesar do protesto escrito de cristãos, continuam a exibir tal caricatura em nome da arte e da liberdade de expressão.
A publicação de caricaturas ridicularizadoras do maometanismo é considerada perturbação da ordem pública por ferir os seus sentimentos religiosos; a ridicularização de símbolos cristãos não é relevante. O mesmo público, que condena a acção provocadora de caricaturistas ofensores do Islão, acha normal e até sinal de liberdade a difamação de símbolos cristãos. Será que se pensa que os cristãos não têm sentimentos religiosos ou que são demasiado tolerantes?
Se o radicalismo e a violência passam a ser o critério de orientação para avaliação e decisão na sentença pública, então a política e a opinião publicada dá a perceber que os cristãos para serem tomados a sério e ouvidos, teriam de se tornar violentos e radicais. Dado a política tomar mais a sério a violência/medo do que a atitude pacífica descrimina a agressão pela positiva e a atitude cristã pela negativa. No mundo ocidental chegou-se ao extremo de quem nega as suas fontes (greco-judaico-cristãs) e difama o cristianismo é considerado progressista e defendido como representante da modernidade.
Um secularismo impúdico ao apoderar-se das democracias e dos órgãos de Estado dá cada vez mais margem ao extremismo, numa tática de submeter a razão ao medo e ao oportunismo. A perversidade do pensamento e da moral encontra-se na ordem do dia e agindo em nome duma democracia medrosa e envergonhada. Nela parece valer cada vez mais a máxima: direito recebe-o quem perturba a paz pública ou os lóbis parasitas que se assenhorearam dos Estados!
Naturalmente que aqui está mais em jogo do que a mera liberdade de expressão!
Ao fanatismo do “Innocence of Muslins”, segue-se o fanatismo de massas maometanas; à tolerância cristã, nas sociedades ocidentais, segue-se o abuso do fanatismo secular.
Por outro lado, Estados de cultura árabe estão habituados a mandarem na sua terra ao ponto de incendiarem igrejas, perseguindo crenças não maometanas, sem que alguém os moleste por isso. Além disso querem mandar na casa dos outros sob o manto da hegemonia da religião. A reacção da política e dos Média, bem como a intervenção da Nato nas suas regiões, tem-lhes dado razão.
O abuso com filmes e com caricaturas contra a religião cristã tem sido protegido e querido pela política ocidental. Agora chegam estes estrangeiros a chamá-la à reflexão. Será um abuso eles quererem impor a sua ordem na casa dos outros?
Também é um facto que o secularismo tem abusado e engordado à custa do sentimento religioso cristão. O medo do poder secular da Europa perante o sentimento religioso muçulmano irá fazer aplicar leis anti-difamatórias da religião, de que indirectamente aproveitarão os cristãos. Os de fora vêm impor respeito pela religião! E de que maneira! Pelos vistos o braço secular parece entender mais de violência do que de paz!
Encontramo-nos perante um paralelismo intrigante: depois dos Descobrimentos as vítimas de perseguições religiosas na europa emigraram para a América em fuga ao fanatismo reinante; essa mesma Europa vê hoje o seu liberalismo extremo questionado pelo fanatismo árabe. Há que procurar uma nova estratégia de diálogo sem recorrer à blasfémia, à difamação, à exploração nem a grosserias; segundo a desleixada máxima cristã: na humanidade reside a divindade! Cada pessoa crente ou descrente é filho de Deus!
António da Cunha Duarte Justo
www.antonio-justo.eu
antoniocunhajusto@gmail.com
O filme e as caricaturas estão totalmente de acordo com o que maomé nos revelou.
os muçulmanos é que nada percebem do islão, nem querem perceber.
allahu akbar, quer dizer que allah é o maior em tudo.
No islam, não há ninguém maior do que allah.
É o maior, enganador, falsário, vigarista, terrorista, estupidificador, idiotizador, desgraçador,
enfim, o maior em tudo o que seja ruim e só nisso.
Não há erudito por mais erudito que seja que possa e consiga desmentir mais estas verdades
verdadeiras sobre o esganador e maléfico allah, maomé e islão.
Até já tiveram tempo de o fazer e não o fizeram, e com isso só as confirmaram.
os muçulmanos andavam tão enganados, que nem reparavam que o símbolo do islão era o
símbolo que mais insultava maomé.
Quando começaram a ouvir esta verdade, começaram a deixar de o usar.
Se repararem , cada vez menos o usam.
É caso para se dizer, mais uma grande vitória de Deus Verdadeiro sobre o enganador e
maligno allah matreiro!
Não se pode negar tão radicalmente um homem nem uma cultura. Naturalmente, sob muitos aspectos, há culturas mais desenvolvidas que outras! Importante no diálogo, para aprendermos uns dos outros, é argumentar-se com factos. Maomé vivia numa região onde as tribus eram muito violentas. Ele foi violento também, e fez coisas moralmente reprováveis, mas mesmo assim conseguiu moderar alguns costumes e concatenar os interesses culturais das várias tribais da região na cultura árabe sintetizada no Corão. O problema foi ele declarar esta cultura como a única legitimada por Alá e não ter compreendido a simbologia que se encontrava na encarnacao e na Trindade crtistã. O avanço axial de Cristo foi menosprezado em benefício dum retorno ao patriarcalismo semita. O que seria importante discutir era a comparação entre a antropologia e sociologia árabe representada no maometanismo e a antropologia cristã. De referir, apesdar de tudo, que os árabes, devido à sua concepção de Deus meramente abstrato, conseguiram grandes avanços no racionalismo!