O Estado português subvenciona Ideologias no Seio dos seus Funcionários

O MEC gasta 9 milhões de Euros com os Delegados sindicais

António Justo
Dirigentes sindicais no Ministério da Educação e Ciência (MEC) custam ao estado 9 milhões de Euros. „O número de professores destacados nos sindicatos é actualmente de 281, dos quais 125 exercem actividade sindical a tempo inteiro e por isso não dão aulas, revelou ao Correio da Manhã o MEC”. Cf. http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/sociedade/detalhe/dirigentes-sindicais-custam-9-milhoes.html

O MEC é, certamente, o departamento do Estado onde se encontra mais implantada a esquerda com muitos radicais de esquerda, não é inocente ao caso dado subvencionar directamente ideologias entre os seus Funcionários. Na minha experiência pude observar que a maior parte dos professores são politicamente inocentes não estando conscientes do que está por trás dos altos quadros sindicais nem tão-pouco das intenções ideológicas, por vezes inerentes a formações contínuas de pedagogias e didácticas. A Fenprof não só dirige e forma a política e conteúdos de ensino mas através de seus delegados tem um campo de acção privilegiada para fomentar partidos radicais. Devo, porém não calar, em abono da verdade, que são os que mais se empenham na aplicação de interesses pessoais dos professores e políticos em geral.

Como funcionário do Estado português e do Estado alemão nunca pude compreender a razão de Portugal dispensar horas livres para os delegados sindicais e a Alemanha o não fazer. Embora tenha sido o cofundador do núcleo sindical da SPE da Fenprof na Alemanha e só mais tarde compreendi os interesses políticos que se escondem por trás de tal organização. Uma colega da esquerda radical Bloco de Esquerda conseguiu assim subir para lugares chorudos do Estado. Só então vi que grande parte dos sindicalistas não são inocentes. O Estado português fomenta estrutura ideologia e a chulice! Também por isso Portugal não vai economicamente à frente. O mesmo vírus tornou-se natural em todas as instituições.

Há pessoas que apostam no trabalho e na fundação de pequenas e médias empresas, outras que trabalham para o Estado e ainda outras que vivem do Estado. Um Estado que subvenciona directa e indirectamente a não produção em benefício da ideologia, permitindo-a conscientemente nas suas estruturas torna-se partidário, não pode enriquecer e legitima a corrupção e o desequilíbrio político-social.
António da Cunha Duarte Justo

Marcelo Rebelo de Sousa um Presidente para ajudar ao Equilíbrio

De evitar uma segunda volta

António Justo
Tanto nas eleições para o parlamento como agora para as presidenciais, poder-se-ia dizer: Vira o disco e toca o mesmo! Nos meios de comunicação das redes sociais, a nível de comentários, a argumentação é substituída pelo falar mal ou pela distribuição de culpas a este ou àquele candidato.

Em questões de governos, e políticos, o povo esquece que não tem grande razão para se queixar: de facto, cada povo tem os representantes que merece; por isso, o povo português se desculpa decretando: „A culpa morreu solteira” e justifica logo a seguir: “Casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão”! Estas sabedorias populares revelam um seu momento curto de lucidez! Penso que a principal razão para não termos razão nem pão assenta no facto de o povo se encontrar, desde o início da República, distribuído pelo papo de alguns e, devido a isso, o país em vez de pensar pela própria cabeça acha mais cómoda a alternativa: pensar pelo papo de alguns ou abster-se de pensar. A inocência do não saber (não querer saber) só ajuda o oportunismo dos que querem poder.

Atendendo ao governo de esquerda que precisa de actuação mais moderada e à certeza que Marcelo Rebelo de Sousa será o próximo presidente, seria bom que não houvesse grande percentagem de abstenções no próximo Domingo, para que o Estado não tenha de gastar mais milhões numa segunda volta. De facto nenhum dos outros candidatos terá oportunidade de ser eleito e evitar-se-ia perca de tempo em discussões lançadas ao ar.
António da Cunha Duarte Justo

A Maçonaria portuguesa perdeu um dos seus grandes activistas: Almeida Santos

António Justo
Almeida Santos Morreu; seu corpo esteve em camara ardente na Basílica da Estrela sendo enterrado no Alto de São João no dia 20.01.2016. Certamente deixou-nos uma grande personalidade maçónica da esquerda portuguesa mas demasiado parcial para poder ser uma personalidade portuguesa. Como empenhado na defesa de um grupo de interesses fez muitas coisas boas e más, servido assim em demasia uma só parte dos interesses republicanos portugueses e como actuante no processo da descolonização seguiu mais os interesses soviéticos que os de Portugal, atraiçoando também os interesses de Timor como atraiçoou os portugueses (retornados).

O cardeal-patriarca de Lisboa D. José Policarpo, para se precaver contra abusos da maçonaria como se deram no funeral do mação Luís Nunes de Almeida na Basílica da Estrela, avisa através de uma carta: “Um católico, consciente da sua fé e que celebra a Eucaristia não pode ser mação”. A nível teórico a argumentação do Cardeal é lógica e a experiência com a maçonaria portuguesa é em grande parte muito negativa se tivermos em conta a sua actuação através do Marquês de Pombal, o seu papel escuro nas invasões francesas na perseguição à Igreja e na condução da implantação da república.

De facto, a Maçonaria portuguesa contrapõem-se ao catolicismo, contrapõe-se a um humanismo cristão empenhado no sentido de uma síntese de sentimento e razão, de uma irmandade entre elite e povo. A maçonaria contribuiu para um humanismo gnóstico e iluminista da humanidade, mas caracteriza-se especialmente pelo seu caracter elitista-secreto com a pretensão de serem os arquitectos do livre-pensamento por eles controlado nas instituições estatais, como se fossem os arquitectos guardiões da grande liberdade fraterna com uma desigual repartição da igualdade para assim bem viverem num mundo abstracto ao terreno. A estratégia da maçonaria de se dedicar apenas ao fomento e forja de pessoas que aspiram a assumir funções de poder politico-económico-jurídico, oferece futuro especialmente a pessoas que numa sociedade se quer ver dirigida por alguns alumiados que pressupõe a grande massa dos obscurecidos, quando seria desejável trabalhar-se no sentido de uma massa iluminada.

A Maçonaria, ideologicamente, está mais próxima do Deus árabe, um deus ideia, fundamentador do poder pragmático ao estilo de Maquiavel do que do Deus cristão a viver no meio do povo. Não trabalha no sentido de um Portugal conjugado pela complementaridade de interesses mas apenas no sentido do poder da própria irmandade e correspondente ideologia. Sabem que quem puxa o povo são alguns por isso preferem ir em cima do cavalo do que a seu lado!

Com o pretexto de se erguer contra os interesses do rei e da instituição igreja infiltrou-se nas infraestruturas do estado português, tendo mais influência hoje nelas do que tinha antes a religião na coroa (Uma espécie de alta burguesia em torno de uma ideia a substituir o poder da velha nobreza).

Encontram-se em posição vantajosa em relação a outros concorrentes do poder por operarem a partir de trincheiras secretas e invisíveis e, pelo facto de praticarem a solidariedade no bem e no mal entre os irmãos e estarem organizados em redes de lojas locais, nacionais e internacionais de tráfico de influências e cumplicidade consistente porque a alto nível.

Não quero com isto condená-los mas até compreendê-los e felicitá-los pelo facto de saberem bem o que querem e estarem conscientes de que este mundo é governado por estruturas de poder em que o oportunismo, a hipocrisia e o cinismo são condições sine qua non! Como instituição secreta de poderosos para poderosos também têm sentido e até fascinam pessoas que querem alcançar o poder e sabem que a alma do negócio é o segredo.

Não dá para entender o facto de defuntos maçónicos quererem passar os últimos momentos sobre a terra num templo católico; assim até se chega a ter a impressão, que para serem mais completos e universais, precisam da extrema-unção católica.

Como vivemos num mundo em que o que importa é o poder, ficando o resto para inocentes, pessoas de boa vontade e distraídos, será de perguntar como é que Dom Policarpo pode impedir que católicos que querem alcançar poder a todo o custo devam renunciar a tal meio! Num sector da vida pública em que a hipocrisia e o oportunismo têm as maiores oportunidades de determinar o decorrer da História, e a maçonaria é perita nessas questões, talvez pudesse torna-se uma boa estratégia em benefício da classe dominada deixar essa questão, à discrição dos pretendentes a poder; talvez deste modo a maçonaria portuguesa se pudesse tornar mais mitigada!…

Da experiência pessoal que tive com maçons penso que o que os movia não era este ou aquele humanismo; no seu agir mostravam que o seu humanismo era um pretexto para afirmação do próprio ego e meio de ascensão ao poder! Penso que o que a Maçonaria poderá aprender da História é que quem serve apenas um determinado grupo ou uma ideia não serve toda a humanidade. O imaginário maçónico serve-se de uma ordem-obediência aliada a uma certa mística de ritos bem observados e assumidos pelos arquitectos das antigas catedrais e que souberam empacotar na sua deusa razão de tal ordem que fascina todo o interessado no poder ou quem estiver interessado em viver nas suas sombras. A maçonaria portuguesa é grande responsável pela ideologização empobrecedora da sociedade portuguesa; naturalmente como elite interveniente activa na política não deixa de apresentar obra. O que essa obra brilha na ponta deve-se em grande parte ao impedimento do desenvolvimento das massas atendendo à estratégia seguida no discurso público de caracter ideológico e não virado para uma argumentação da coisa em si.

Têm uma maneira de pensar separatista. Separam o sentimento da razão como se estes não soubessem um do outro; parecem reservar-se ad extra a razão que lhes facilita uma maneira de ser sobranceira como se fossem a razão de cima e o povo o sentimento de baixo; o pensar separatista segue a tradição de um jacobinismo francês bem empacotado que na qualidade de elite sabem bem manusear sob o manto de uma esquerda que prega solidariedade mas que vive. Conseguiram entranhar-se no Estado moderno seguindo despotismo iluminado à maneira do estilo da democracia grega que era privativo de uma oligarquia privilegiada com o resto do povo a servi-los. Estão mais habituados a servir-se do povo e não a misturar-se com ele, por isso odeiam tanto o catolicismo institucional que com a sua miscelânea popular lhe fazia sombra na concorrência do poder.

Eu penso tal como a maçonaria, mas precisamente ao contrário. A sua estratégia solidária do poder de cima deveria passar pela solidariedade com o poder de baixo. Uma nova consciência de um tempo novo deveria unir o sentimento à razão numa consciência de que toda a vida é uma soma de interesses e que todos os interesses devem ser complementares no sentido da criação da convivência solidária num arraial em que todos celebram a festa.

Desculpem-me os maçónicos bem-intencionados porque gente boa e boa gente há em todo o lado e os maçónicos, como tudo o que é grande, fizeram muito bem e muito mal. Desculpem-me aqueles que se sentem incomodados por não apresentar um texto no estilo de uma política de “Paz, panquecas alegria” , para se ir vivendo, como costumam gracejar os alemães.
António da Cunha Duarte Justo

Alemanha quer para si o Investimento nos Refugiados e para os Países à Margem da EU os Problemas

O GRANDE ROUBO DAS POTÊNCIAS DA EU AOS PAÍSES MAIS DISTRAÍDOS E ECONOMICAMENTE DESORGANIZADOS

António Justo
Quase todos os partidos alemães apoiaram a política de “boas-vindas” aos refugiados, iniciada por Merkel, tendo ela, para isso desrespeitado os acordos europeus. Como medida do governo alemão para a Alemanha não há nada a obstar. Os partidos da esquerda chegaram até a apoiar a sua política quando o CSU (partido da coligação) colocava perguntas sobre a maneira de modelar a imigração de forma organizada. O que é de abrir os olhos é a Alemanha, em nome da solidariedade querer impor a distribuição de refugiados pelos países à beira da bancarrota.

Este ano haverá eleições em vários estados alemães. Agora que se aproximam as eleições, os partidos sabendo que a maioria do povo critica a política de Merkel e dos partidos da Coligação e da Oposição, para não serem tao castigados nas eleições, criticam agora a política de Merkel empurrando a solução dos problemas que a Alemanha criou para os países da União Europeia.

Agora falam sobre “o não sucesso” da política alemã de refugiados e por toda a nação se levanta o descontentamento e a voz que a EU “não nos deixe sós”. “Quem não recebe refugiados tem que pagar” diz claramente Dzdemir dos VERDES.
Para as potências europeias a única coisa que conta é o dinheiro e a economia que controlam. Ao acabarem com as fronteiras do mercado interno europeu destruíram, com um prato de lentilhas, as bases da economia portuguesa; agora que provocaram uma imigração descontrolada, porque precisam de forças novas para o mercado de trabalho (e para a disciplinação do operariado carente na Alemanha e na Europa) e para compensar a falta de natalidade alemã, querem que os mais carenciados dos refugiados sejam distribuídos pela EU.

Destruíram a economia das pequenas e médias empresas portuguesas, puseram os nossos mares à disposição de grandes empresas marítimas, controlaram as direcções nacionais através das Agências europeias, receberam os emigrantes portugueses bem formados e agora querem mandar para Portugal e para os países da margem os emigrantes sem formação.

O Governo português não terá emenda e em troca de uns lugares bem pagos em organizações internacionais para os partidos e numa de “Maria-vai-com-as-outras” continuará a vender Portugal.

Hipocrisia da hipocrisia, tudo é hipocrisia e economia!

António da Cunha Duarte Justo

Ancara faz Chantagem instrumentalizando o Fluxo dos Refugiados para a Europa

O GOVERNO DA TURQUIA “NÃO OFERECE CONFIANÇA”

António Justo
A Turquia, como se vê no ataque terrorista em Istambul a turistas e na guerrilha curda está a colher os frutos de uma política de confrontação e oportunismo que tem seguido especialmente desde que o partido de Erdogan orienta os destinos do país. A Turquia causou, em parte, o afluxo incontrolado de refugiados, tornando a Europa vulnerável e sujeita a chantagem. Também por isso conseguiu receber 3 mil milhões de euros da EU para ter mão nos refugiados.

O especialista alemão em Médio Oriente e em terrorismo, Doutor Guido Steinberg, afirma em entrevista ao HNA 14.01.2016: “O afluxo de refugiados, do ano passado (2015), devemo-lo, pelo menos em parte, a uma decisão consciente do governo turco, de abrir as fronteiras para Grécia para criar problemas aos europeus”…

A Turquia tolera o ISIS prestando-lhe “apoio passivo” desde 2013 permitindo que use o seu território como região de retiro: “não só todos os combatentes estrangeiros do mundo árabe, mas também os da Europa e do resto do Ocidente, usaram a Turquia como área de preparação… A Turquia não é de confiança, como mostra o seu comportamento em relação ao ISIS e a outros jiahdistas… A Frente Nusra e Ahrar al-Scham (uma espécie de Talibans) recebem apoio da Turquia”, afirma o especialista. Além disso os seus ataques às zonas curdas da Síria e do Iraque, sob o subterfúgio de atacar o ISIS, são situações que apontam para o uso impróprio dos bombardeamentos.

Deste modo a Turquia age contra os interesses da Nato, de que é membro e mina também os interesses da UE. Naturalmente o quase milhão e meio de refugiados que entraram na Alemanha em 2015 provocam tantos problemas à Alemanha que esta terá de implementar estratégias efectivas, a nível internacional, que fomentem a riqueza nos países produtores de emigração e não se reduza à acumulação de problemas, estabelecimento quotas de refugiados para os diferentes países da UE.

A UE precisa da Turquia devido à sua posição geográfico-estratégica, à quantidade de turcos na Alemanha, e também para o combate ao terrorismo e para a regulação do fluxo de refugiados. A Turquia tem um grande potencial de chantagem em relação à Europa (sua presença migratória e refugiados) e à Nato (instrumentalizando-a indirecta e militarmente também contra os Curdos). Também é facto que os Curdos refugiados especialmente na Alemanha, França e Holanda apoiam economicamente os seus irmãos de luta na defesa da liberdade e da independência. Enquanto não for organizado um Estado curdo resultante dos curdos a viver nas regiões fronteiriças de alguns países não haverá paz na região. As potências têm sacrificado o povo curdo a interesses nacionais e estratégicos.

Agora com o atentado de Istambul, por razões económicas, o governo turco ver-se-á obrigado a agir mais decisivamente contra o ISIS: o turismo turco recebe da Alemanha dez milhões de turistas por ano.

O presidente Recep Erdogan tem feito tudo pela islamização da Turquia (continuando também a discriminar os cristãos) e contra o projecto de secularização do estado iniciado por Atatürk fundador do Estado turco. Erdogan tirou o poder aos militares, impediu o movimento democrático no país, rescindiu o contrato de tréguas com os curdos, fomentando assim a guerra civil e prosseguindo uma política externa pró-árabe e anti-israelita.
A Turquia quer fazer história com o “Estado Islâmico” (ISIS)
António da Cunha Duarte Justo