A HISTÓRIA REPETE-SE E O HOMEM DIVERTE-SE

A História não se repete, o Homem é que continua a ser igual a si mesmo! O Homem é simultaneamente lobo e cordeiro e, conforme os interesses e as circunstâncias, assume um ou outro papel, provocando fases e comportamentos mais ou menos pacíficos.

 

Enquanto a pessoa não reconhecer a coexistência das duas energias (o bem e o mal) em si própria, será tentada a assumir apenas o papel de cordeiro para se justificar como lobo do outro (considerado adversário). Como, muitas vezes, não reconhece a realidade, em nome da bondade e da inocência, torna-se em lobo lutador contra o que define ser mau.

 

O que não reconhecemos e não aceitamos dentro de nós mesmos combatemo-lo fora, nos outros. Assim, o cordeiro em nós propaga a guerra contra o lobo que não reconhece em si!

 

Este jogo fatídico será projectado na tela da História enquanto a espécie humana se afirmar pela exclusão, extinção ou desrespeito do outro.

 

A guerra fará parte dominante da vida e da História enquanto não reconhecermos a lei da complementaridade (da realidade, dos actos e das coisas). Uma tal consciência levar-nos-ia a aproximar uns dos outros e não a comportarmo-nos como inimigos. A guerra e a paz têm a sua casa em nós e na natureza.

 

Uma medida prática e eficiente no convívio e nas relações é a ética filosófica do meio-termo de Aristóteles: “a virtude está no meio”. A coragem é o meio-termo entre covardia e temeridade.

 

Como seres chamados à felicidade, a virtude pressupõe naturalmente a educação da vontade pela razão e pela intuição, dado não sermos bichos isolados. O amor ao próximo é um ideal a tornar-se universal que não se deixa circundar à família, ao país, à cultura nem à religião.

António da Cunha Duarte Justo

“Pegadas do Tempo”

O ÓDIO DESTROI A ETIÓPIA – CRSTÃOS ASSASSINADOS EM NOME DE ALLAH

 

O ódio e a brutalidade fascinam a sociedade

 

Na Etiópia, no dia 4 de agosto de 2018, hordas de muçulmanos atacaram cristãos matando 15 padres ortodoxos (quatro deles queimados vivos) e 50 fiéis. Nesse dia foram queimadas ou destruídas 10 igrejas, assim como 20 mil pessoas deslocadas.

Foram assassinados e perseguidos por ódio fundamentado pelo seu Deus (Allah). Os assassinos vítimas da ideologia religiosa e os cristãos vítimas da brutalidade religiosa.

Há notícias que os responsáveis pelos Média e da sociedade não querem que se espalhem tais notícias: políticos por razões óbvias; pessoas bem-intencionadas e a esquerda porque tais notícias dariam argumentos à extrema direita e também a Igreja porque isso deixaria mal o Islão, o que o colocaria numa posição má e isso não é o caminho.

Será que a chamada extrema direita só poderá ser contida através da manipulação da informação? Não será que com esta atitude se fomenta o fascismo islâmico, o oportunismo, a banalização da verdade e a abdicação do espírito crítico?

 

Enquanto a covardia e o oportunismo enfraquecem a Europa outros desesperam.

 

O Arcebispo iraquiano de Mossul (Iraque), Emil Shimoun, disse em dezembro de 2014:

“O nosso sofrimento é um prelúdio do qual vocês, cristãos europeus e ocidentais, sofrereis num futuro imediato… Por favor, tendes que nos entender. Os vossos princípios liberais e democráticos não têm valor aqui. Deveis reconsiderar a realidade do Oriente Médio, pois estais recebendo um número crescente de muçulmanos. Também vós estais em perigo. Deveis tomar decisões corajosas e difíceis, mesmo à custa de contradizer os vossos princípios. Acreditais que todos os homens são iguais, mas isso não é verdade: o Islão não diz que todos os homens são iguais. Os vossos valores não são os seus valores. Se não entenderdes isto em breve, sereis vítimas de um inimigo ao qual destes as boas-vindas em vossa casa “.

O Corão promete o paraíso aos crentes que morrem matando os infiéis. Porque será que quem fala das atrocidades muçulmanas que flagelam o mundo é considerado persona non grata. Que interesses levam a querer esconder a realidade do que é o Islão no mundo?

Também muitos muçulmanos são vítimas das suas doutrinas e ensinamentos.

Muçulmanos e não muçulmanos têm que se dar as mãos e comprometer-se na reforma do islão. Só a defesa consequente da dignidade humana e dos direitos humanos poderá levar as instituições a deixar de abusar das pessoas e de as instrumentalizar para os seus interesses culturais, políticos e económicos. Doutro modo o Homem continuará a ser o lobo do Homem e a Europa tornar-se-á mais injusta e insalubre.

O ódio e a brutalidade fascinam a sociedade e chega a ser legitimado em nome de uma tolerância traidora.

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do tempo,

FRANÇA PROIBIU O USO DO TELEMÓVEL NAS ESCOLAS

A partir de Setembro, o uso do smartphon fica interdito nas aulas e nos recreios em escolas até ao nono ano.  Há uma excepção à regra: alunos com deficiência, professores e pessoal de apoio. Para as restantes escolas, a partir do 10° ano, é dado aos directores o poder de decidirem se sim ou não.

O parlamento francês proibiu o uso de telemóveis em escolas, cumprindo assim uma promessa eleitoral de Macron.

Esta legislação é difícil de cumprir; o uso ou não uso do smartphon deveria ser uma questão da competência das comunidades educativas. Na “escola primária” torna-se compreensível a proibição.

De resto o smartphon pode ser um instrumento importante de consulta nas disciplinas técnicas, matemática e ciências naturais.

Esta proibição poderá ter a vantagem de levar as escolas a adquirirem tablets digitais para os alunos!!!

Generalizações são necessárias, mas nunca certas!

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

ESCOLA DE POIARES SACRIFICADA À IDEOLOGIA QUE DOMINA O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Os cínicos que se apoderaram dos postos altos e dos subterrâneos da República não querem de maneira nenhuma que pobres e ricos tenham acesso ao ensino esmerado dos colégios católicos.

Nestes colégios pagam mais os ricos para que possam todos ter um ensino de qualidade mais abrangente; esta medida do governo é uma machadada contra a inclusão de pessoas pobres que também teriam direito a poder escolher entre escola e escola: assim são obrigados a seguir a rebanhada.

Portugal segue o contrário de países desenvolvidos como a Alemanha que não despreza nenhuma força que possa fomentar o país.

Portugal continuará a viver sob o chicote da ideologia por muito tempo. A matriz ideológica jacobina marcoi indelevelmente a sociedade portuguesa.

Notícia em:

http://rr.sapo.pt/noticia/115767/colegio-com-mais-de-200-alunos-fecha-em-poiares-uma-machadada-no-interior-do-pais

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

 

ÁUSTRIA ENCERRA SETE MESQUITAS

60 Imames (Imãs) em Via de Expulsão

António Justo

O governo austríaco quer tomar o assunto a sério quando se trata de islamistas e de fundamentalistas turcos. Foram fechadas sete mesquitas: uma turca, dos “Lobos Cinzentos de extrema direita (não tinha autorização) e seis mesquitas árabes. A comunidade cultica árabe é dissolvida. O governo deu como razão de encerramento, declarações salafistas dos representantes das associações.

A lei islâmica austríaca exige uma atitude básica positiva em relação ao Estado e à sociedade. O chanceler Kurz justificou a medida dizendo: “Sociedades paralelas e tendências de radicalização não têm lugar no nosso país”.

Além disso o governo austríaco quer expulsar cerca de 60 dos 260 imames da União Turco-Islâmica para a Cooperação Cultural e Social na Áustria (ATIB). Razão da medida é o financiamento através do estrangeiro, o que está proibido na lei da Áustria sobre o islão. Imame (Imã) significa chefe religioso-político (cabeça espiritual) da comunidade islâmica.

“Os ATIB-Imames são financiados pelo Estado turco (Autoridade religiosa Diyanet)”. Esta envia-os e remunera-os, o que é proibido na Áustria desde há três anos.

A oposição austríaca não faz nenhuma crítica fundamental a este acto do governo. Os verdes só criticaram a altura em que isto acontece porque motiva muitos turcos a votarem em Erdogan (HNA 9.06.2018). Na Alemanha apesar de a DITIB se encontrar sob o controle do presidente turco Erdogan, em 2017, o governo aprovou a entrada de 350 imãs.

Motivos para preocupação

No sentido do filólogo e especialista em Islão, Raad Salam Naaman, a Áustria começa a tomar medidas contra o radicalismo islâmico e contra a sua estratégia; ele adverte: “O Islão é um perigo real para a Europa e para o mundo…Estamos a assistir à conquista silenciosa da Europa pelo Islão; a Europa não tem conhecimento exacto do Islão e não sabe como actuar perante o Islão;  as pessoas que não conhecem o Islão dizem que é uma religião da paz e que o Corão é um livro da paz,  e isto sem conhecerem o islão e sem lerem a história do Islão e sem conviverem com o islão e sem conhecerem profundamente o Corão”.

Em 1993 João Paulo II, que tinha um conhecimento profundo do Islão, disse: “Vejo a Igreja do terceiro milénio afligida por uma praga mortal que se chama islamismo e invade a Europa” ….

Yusuf al-Qaradawi, dirigente da comunidade muçulmana afirma: “vamos conquistar a Europa através do ventre das nossas mulheres”. De facto, os muçulmanos crescem na Europa na razão de quatro por um (natalidade).

Também Muamar el Gadafi disse antes da sua morte:” Vamos conquistar a Europa graças às leis e às constituições europeias”.

Muitos políticos europeus acreditam nas teorias de Marx e de Engels que julgavam que a religião se tornaria supérflua com o desenvolvimento económico e com a luta contra a propriedade privada e contra a família.

Isto dá que pensar a quem tem tempo para o fazer!

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo