FRANÇA PROIBIU O USO DO TELEMÓVEL NAS ESCOLAS

A partir de Setembro, o uso do smartphon fica interdito nas aulas e nos recreios em escolas até ao nono ano.  Há uma excepção à regra: alunos com deficiência, professores e pessoal de apoio. Para as restantes escolas, a partir do 10° ano, é dado aos directores o poder de decidirem se sim ou não.

O parlamento francês proibiu o uso de telemóveis em escolas, cumprindo assim uma promessa eleitoral de Macron.

Esta legislação é difícil de cumprir; o uso ou não uso do smartphon deveria ser uma questão da competência das comunidades educativas. Na “escola primária” torna-se compreensível a proibição.

De resto o smartphon pode ser um instrumento importante de consulta nas disciplinas técnicas, matemática e ciências naturais.

Esta proibição poderá ter a vantagem de levar as escolas a adquirirem tablets digitais para os alunos!!!

Generalizações são necessárias, mas nunca certas!

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

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António da Cunha Duarte Justo

Actividades jornalísticas em foque: análise social, ética, política e religiosa

5 comentários em “FRANÇA PROIBIU O USO DO TELEMÓVEL NAS ESCOLAS”

  1. Infelizmente discordo. As crianças já desenvolveram o vício e já estão a sofrer dos sintomas da deficiência de concentração devido ao uso dos gadgets. Não se conseguem desligar das redes sociais.
    Kamil El
    FB

  2. Eu também não concordo, Kamil El. Mas achei que era de divulgar a opinião do António Cunha Duarte Justo, por cuja honestidade intelectual tenho respeito.
    Joaquim Simões
    FB

  3. Eu proibi o meu mais novo de levar o Magalhaes. Tive uma pega olimpica numa reunião de pais. NO recreio, os miudos só jogavam o Jogo do Pinguin, nem sequer lanchavam ou jogavam á bola. E a professora não tinha qualquer conteudo para usar o mini-pc. O que ela fazia, coitada, era por os miudos a escrever o sumario. Mais nada. Mas fica para a História da minha Família: eu e o meu mais novo boicotámos o Sócrates ainda ele era o Dono desta treta toda. Os putos da primária precisam é de jogar á bola e de romper as calças e os sapatos
    Helder Carneiro
    in FB

  4. Aqui trata-se primeiro de uma informação. A informação e o meu comentário é muito diferenciado deixando lugar para opinião num sentido ou noutro. . De facto o importante é haver discussão e opiniões diferentes para aprendermos uns dos outros. Eu que escrevi a notícia, por acaso sou, em parte, pela lei mas vejo muita dificuldade nos meios de a aplicar e em casos pontuais o uso ocasional do sartphon pode revelar-se útil. Em princípio sou do parecer que nestas questões o legislador deve dar a oportunidade para que as comunidades escolares “legislem” cada uma para a sua escola. Há escolas e escolas, professores e professores, comunidades educativas e comunidades educativas, o que se revela bom para uns em determinadas circunstâncias pode tornar-se problemático para outros. Um facto: com esta lei muitas escolas, professores e encarregados de educação, sentir-se-ão encorajados a a manifestar a sua opinião na escola, também em Portugal!

  5. Viva, António Cunha Duarte Justo! Isto de legislar seja o que for tem sempre riscos enormes, já que não se pode legislar o essencial: o bom-senso aplicado à multiplicidade dos indivíduos e respectivas circunstâncias. Logo, a legislação deverá ter em conta o que se considera (o legislador ou legisladores consideram) a prevenção no sentido da sua aplicação originar, pelo menos, o menor dos males – o maior dos bens mais difícil se tornaria ainda (“não faças aos outros o que gostarias que te fizessem: eles podem não ter os mesmos gostos”, ironizava o Bernard Shaw). Neste caso, dada minha observação e a de muitos outros, penso que esta lei atinge o objectivo do “menor dos males”, não apenas pelo que é referido pelo Helder Carneiro, como pela multiplidade de maus usos a que, infelizmente, se assiste no uso dos telemóveis pela maioria dos alunos. Abraço.
    Joaquim Simões
    FB

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