Os cínicos que se apoderaram dos postos altos e dos subterrâneos da República não querem de maneira nenhuma que pobres e ricos tenham acesso ao ensino esmerado dos colégios católicos.
Nestes colégios pagam mais os ricos para que possam todos ter um ensino de qualidade mais abrangente; esta medida do governo é uma machadada contra a inclusão de pessoas pobres que também teriam direito a poder escolher entre escola e escola: assim são obrigados a seguir a rebanhada.
Portugal segue o contrário de países desenvolvidos como a Alemanha que não despreza nenhuma força que possa fomentar o país.
Portugal continuará a viver sob o chicote da ideologia por muito tempo. A matriz ideológica jacobina marcoi indelevelmente a sociedade portuguesa.
Notícia em:
http://rr.sapo.pt/noticia/115767/colegio-com-mais-de-200-alunos-fecha-em-poiares-uma-machadada-no-interior-do-pais
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo
Portugal,abunda de politicos em busca do tacho,mas sem qualificações necessárias, para o desempenho dos cargos que depois ocupam ou usurpam,resultados ou falta deles,à vista,mais um exemplo disso
Alaya Torga
O país está entregue a medíocres, gente preconceituosa, sem moral, ideologicamente facciosa que, para alcançar os seus sinistros objectivos, procura destruir e eliminar tudo o que de bom resta, pois só assim consegue dominar e manter-se no poder, cultivando a ignorância e, com desdém, erradicar quanto pode libertar o homem da sua dependência.
Domingos Barradas
FB
Caro Justo, sabes o quanto respeito as tuas opiniões e a tua pessoa. Porque o faço. Mas, mais uma vez, porque já tive oportunidade de o fazer noutras ocasiões, tenho de dizer, que dar a Alemanha como exemplo, não terá sido a melhor escolha. Um país, que aposta, apoia e investe o seu dinheiro no ensino público, é de facto, a Alemanha. Portanto, quer-me parecer, que Portugal poderá estar a seguir este exemplo. O ensino privado, católico ou não, na Alemanha é quase insignificante. Tendo em conta o universo das escolas públicas e o investimento que nelas é feito. Abraço!
Carla Moita
FB
Cara Carla, nestas coisas as posições têm a ver com princípios de que se parte na concepção de Estado e de democracia. Eu parto do conceito de Estado como poder regulador neutro que deve exercer o seu papel controlador sobre o cumprimento dos programas e até dos exames de forma independente. Na Alemanha a tradição e influência dos colégios particulares têm grande relevo na política (escolas jesuítas e outras, o que não há é o barulho político e ideológico que há em Portugal porque o Estado tem lugar para todos! Na cidade de Kassel, com 200.000 habitantes há muitas escolas privadas o maior e mais conceituado colégio na Região pertence a uma ordem católica e nele tem assento esquerda e direita e pobres e ricos. Nos colégios católicos das congregações e ordens sempre houve, em todo o mundo a preocupação de inclusão prática de pobres e ricos. É verdade, que na Alemanha o Estado investe fortunas no ensino e na formação profissional concedendo e dá mais apoio às Haupt- und Realschulen onde o cuidado pedagógico tem mais relevo do que no Gymnasium. O que mais me entristece em Portugal é uma discussão e em parte uma prática mais otrientada pela ideologia que pelo bem de toda a nação.
Vejo-me obrigado a defender com veemência o Ensino Público Particular porque em Portugal a ideologia está demasiado presente nas estruturas do Estado e também no Parlamento. Devido ao jacobinismo de que a nossa opinião pública sofre seria abdicar de pensar e deixar de ver o que acontece num certo corporativismo pprtuguês. Se eu visse que o perigo das escolas privadas fossem o problema, naturalmente que seria também eu o primeir a saltar para a rua a defender o Estado.
Nós portugueses, somos um povo distraído pelas preocupações do dia-a-dia, não notamos sequer a agenda de cultura marxista que consequentemente está a ser aplicada contra a tradição europeia e portuguesa, por uma esquerda jacobina radical que não encontra resistência por parte das instituições nem dos partidos maioritários! A classe política é autónoma e sabe que pode agir como bem lhe apetecer porque não teme consequências. Onde estão as posiões dos políticos da região? Onde se nota a sua influência?
O Bispo de Vila Real condena o Governo por encerrar o colégio de poiares, dizendo entre outras coisas:“Com atitudes destas, o interior esvazia-se. Os pobres são preteridos e abandonados. Não há quem veja a desolação e a miséria em que nos afundaram. Somos vítimas de decisões ditatoriais, irresponsáveis e demagógicas. Não importa que os alunos sejam obrigados a ir para piores escolas e com piores serviços, contra a vontade dos pais, integrados, em turmas, que custam mais ao Estado. O que conta é a cor da bandeira, a ideologia, que preside à agonia do interior de Portugal, já, há muito, moribundo”. :http://www.agencia.ecclesia.pt/…/educacao-bispo-de…/