FORÇAS ARMADAS PORTUGUESAS A ABUSAR DO NATAL E DA INTELIGÊNCIA DE PORTUGUESES!!!

Arrogância e Desrespeito militar sem Limites

Um mundo agressivo, complexo e artificial, sente-se incomodado com a mensagem natalícia e escolhe precisamente esta época para se afirmar como algo contra a vida numa de querer fazer vingar o seu espírito nos céus de Portugal.

Caças F-16 da Força Aérea vão sobrevoar o país a desejar um feliz Natal e a treinar a capacidade militar entre as 12h00 e as 14h15 do dia 24.12.2024.

Segundo a Lusa e o Correio da Manhã a iniciativa visa “desejar a todos um Feliz Natal” e “treinar a manutenção de capacidades dos militares para atuarem a qualquer momento e em qualquer circunstância, reforçando o compromisso de salvaguarda da integridade do território nacional, através do cumprimento das missões de vigilância, policiamento e defesa aérea”.

A iniciativa mais parece vir de algum reduto do Gonçalvismo (Vasco Gonçalves) ainda presente nas Forças armadas.

A atmosfera de paz e as músicas natalícias incomodam muita gente que se aproveita da época natalícia para mostrar os seus músculos na presença militar que se quer altaneira e soberana! Em que mundo vivem? Ou será que querem fazer dos portugueses uns parolos que nada entendem de gestos simbólicos?

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

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BALADA DO PRESÉPIO

BALADA DE BELÉM

 

“Batem leve, levemente”,

Pra em Belém, se unir a gente.

Será paz que ali floresce?

Será vida que amanhece?

 

No presépio, tão singelo,

Entre palha e céu tão belo,

Nasce um canto, doce e puro,

Unindo o mundo no futuro.

 

Vêm de perto, vêm de longe

Zagais, sábios e animais

De mãos dadas, a noite ao dia,

Tecem a paz, em doce harmonia.

 

Lá no berço, tão modesto,

Faz-se o todo em gesto honesto.

O divino e o humano unidos,

Céu e Terra sintonizados.

 

Mas, de perto, a guerra grita,

Na maldade que anda aflita!…

Será o sonho uma ilusão?

Ou a paz virá na canção?

 

Batem leve, tão levemente,

Que o amor nos revolve a mente.

No presépio, o mundo é lar,

Onde a vida aprende a amar.

António CD Justo

Pegadas do Tempo

http://poesiajusto.blogspot.com/

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BOAS FESTAS DE NATAL E ANO NOVO

Nesta comemoração de um sonho que permanece a apontar para a Realidade, não se deixando dissolver na frívola magia de um sentimento qualquer, venho dar as Boas Festas a amigos e visitantes.
O ano está quase a passar e tem sido de muitas preocupações. Tantas crises, guerras e catástrofes no mundo, tantas carências dentro e fora dos nossos corações!
E também nas nossas vidas privadas, muitos de nós estávamos sobrecarregados por doenças, lutos e outras preocupações. No entanto, sempre prevalece em nós aquela chama outrora incendiada no presépio de Belém e depois sempre lembrada por cada um de nós em atuais experiências e eventos bonitos de que gostamos.
Por isso, o que me move hoje é sobretudo a esperança de que 2025 nos traga menos preocupações, mais paz, alegria e beleza.
Que 2025 traga a realização de muitos e diversos sonhos.
Saúdo-vos a todos com um abraço caloroso com os melhores votos extensivos a familiares e amigos.
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MÁRTIRES DA REVOLUÇÃO FRANCESA CANONIZADAS

 

A 18 de novembro de 2024, o Papa Francisco ordenou que os nomes de 16 freiras carmelitas degoladas pela guilhotina do regime de terror (Robespierre) da revolução francesa, fossem inscritos no catálogo dos santos.

A 2 de novembro de 1789, as propriedades da Igreja foram confiscadas e entregues ao Estado francês com o pretexto de ser resolvida a crise financeira. A 13 de fevereiro de 1790, todas as ordens monásticas e congregações religiosas foram extintas. Também os sindicatos regulares são dissolvidos por decreto. Os votos que os religiosos deram ao ingressarem nos conventos são declarados “nulos” e é proibida a emissão de qualquer novo tipo de voto religioso.

A 14 de setembro de 1792, as Carmelitas do convento de Compiègne foram expulsas sendo acolhidas por algumas famílias. Na clandestinidade continuaram a praticar em comum a sua vida religiosa.

A 17 de julho de 1784, na revolução francesa, as 16 freiras carmelitas descalças de Compiègne foram guilhotinadas.

As 16 freiras carmelitas, foram condenadas à morte e guilhotinadas por resistirem à proibição da vida religiosa e recusarem secularizarem-se, sendo consideradas culpadas de serem “inimigas do povo”. Antes de subirem ao cadafalso rezaram pelos moribundos, e cantaram o Te Deum, seguido do Veni Creator e a renovação dos votos religiosos.

Os juízes da Revolução, não compreendem que as freiras estejam dispostas a renunciar à sua liberdade e submeter-se a uma regra de vida em comunidade onde “renunciam a todos os seus bens”. Este apego à sua fé parece suspeito e, por isso, criminoso. Este é o motivo central da sentença de morte (1).

Um século antes uma irmã carmelita do convento de Compiègne tinha tido um sonho profético segundo o qual a comunidade inteira seria martirizada.

Muitos contemporâneos viram na queda do regime de Robespierre, a resposta positiva à oração e dedicação das Carmelitas de Compiègne.

A Revolução Francesa, com o seu lema “liberdade, igualdade, fraternidade” foi um dos episódios mais vergonhosos da história humana conhecida.

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

(1) Consultar file:///C:/Users/Antonio/Downloads/DialnetLaCrisisReligiosaDuranteLaRevolucionFrancesa-5248890.pdf

O rei Luís XVI foi decapitado a 21 de janeiro de 1793. A 10 de junho, com a aprovação da lei dos 22 prairais, teve início aquela que é conhecida como a era do Grande Terreur, que durou até à queda de Robespierre, no dia 27 de julho, dez dias depois da execução dos Carmelitas de Compiègne. O heroico sacrifício dos Carmelitas Descalças de Compiègne ajudou a acabar com o Reinado do Terror.

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MIRAGENS DO PODER JIHADISTA

No deserto imenso, a alma se inflama,

Sob o véu do Islão, ergue-se a trama.

Política e fé, num só coração,

Unem tribos dispersas numa nação.

 

Do solo árido, a miragem brotou,

Espelho de sonhos, que a areia sulcou

E a luta do Corão em ventos sem fim,

Modela espíritos, duros assim.

 

A fé que invade, força e visão,

Confunde a aridez com a ilusão.

Mas no encontro do sagrado e do poder,

Surge um sistema que consegue vencer.

 

Na democracia forjada na crença,

“Deus” só une, enquanto compensa.

Longe do conforto das democracias,

Aqui, a unidade é que desafia.

 

E no contraste, o devoto se verga,

Com feminilidade que o espírito rega

Enquanto líderes, com força viril,

Guiam miragens de um povo febril.

 

Assim é o Islão, deserto e clarão,

Miragem concreta, força e paixão.

Um mundo que ecoa a sua razão,

Num espelho eterno, de fé e nação.

 

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

http://poesiajusto.blogspot.com/

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