DIA MUNDIAL DO HOMEM

Hoje é celebrado o dia do homem.
Seria uma boa oportunidade para se perguntar quando é que um homem é Homem?!
Quando prevê tudo e não se queixa?!
Ou não será que isso era no tempo da pedra?!
Hoje o curso a definir-se aponta para um homem mais macio e suave! Já não se sente socialmente chamado a querer ser melhor ou pelo menos a não afirmar-se como tal!
Em alguns reservados da sociedade não faltará o palco para o exibicionismo de alguns animais alfa!
Talvez num mundo melhor passe a haver menos homens Alfa e menos mulheres Alfa!!!
Para isso será talvez preciso trabalhar no sentido de se criar uma nova matriz social em que nem o homem nem a mulher dominem um sobrre o outro (nem socialmente) mas em que haja uma relação complementar interactiva dos princípios da masculinidade e da feminilidade tanto no homem como na mulher!
Antónioda Cunha Duarte  Justo
Pegadas do Tempo

AVISO DO ESTADISTA HELMUT SCHMIDT A UMA POLÍTICA FORA DE SERVIÇO

Cada cultura procura afirmar-se com os meios que tem

Por António Justo

Aos atentados em França segue-se o ataque terrorista (2.11.2020) no centro da cidade de Viena de Áustria, perto de uma sinagoga.   Foi perpetrado por um islamista de raízes albanesas, simpatizante da milícia terrorista do “Estado Islâmico”, segundo o ministro do interior austríaco. Matou dois homens e duas mulheres e feriu 17 pessoas das quais 7 se encontram em perigo de vida. O atacante foi baleado. As investigações continuam.

O terrorismo muçulmano internacional está interessado em provocar e em causar reacções contra muçulmanos para melhor poder juntar as suas fileiras e atacar.

O estadista e antigo chanceler alemão Helmut Schmidt (SPD) escreveu em 2008 o seu livro Außerdienst (“Fora de serviço, O que eu queria dizer”), que se poderia designar de testamento político (1).

Em relação ao islão ele escreveu: “Quem quiser aumentar o número de muçulmanos na Alemanha está preparado para aceitar uma crescente ameaça ao nosso país”.

Helmut Schmidt chama também à atenção: “Quando se trata de princípios políticos e morais ou da sua própria consciência, nunca se está fora de serviço”.

O assassinato (decapitação) do professor Samuel Paty e o atentado (degolação) na Catedral de Nice é inimaginável. Não cabe na cabeça de ninguém que pessoas humanas possam ser tão brutais por natureza. Apenas uma lavagem diabólica ao cérebro dos jovens produz tais fenómenos.

Penso que o problema não está nos muçulmanos, mas na possibilidade de aplicação da violência contida e ditada nos escritos de Maomé no Corão.  Se antes da Egira (ida de Maomé de Meca para Medina, ano 622) se registam as suras de Maomé religioso (as suras pacíficas escritas em Meca), a parte do Corão escrito em Medina revela sobretudo o Maomé guerreiro e estadista (Versículos do Corão escritos depois da Egira).

O Corão une a religiosidade à política, o âmbito da espiritualidade ao âmbito do poder político secular. Daí o seu ser de religião política que tanto satisfaz o bom crente religioso (a grande maioria inocente) como fundamenta o extremismo político que encontra justificação no Corão.

Por isso, deveria exigir-se dos representantes do Islão  que as suras (versículos) guerreiras do Corão fossem acompanhadas de notas explicativas e que as autoridades islâmicas permitissem a aplicação do método de análise histórico-crítica (Exegese/hermenêutica), tal como se aplica em relação à Bíblia (só assim se possibilitará a não interpretação e aplicação literal das suras).

Na Alemanha, a política exigiu que o livro, “Meu Combate” de Hitler, fosse acompanhado de notas explicativas. A Sociedade também deveria exigir notas explicativas nos Versículos xenófobos do Corão. Uma pedagogia para a paz, pressuporá uma doutrina pacifica.

Para se verificar isto será preciso estar atento à história da expansão islâmica e ler o Corão e os Ahadith (ditos e feitos do profeta), por que se orienta a jurisprudência (sharia) e o comportamento muçulmano. Uma discussão sem conhecimento destas bases fundamentais corre o perigo de tornar-se mera desconversa ou mesmo branqueamento dos factos.

À crise social ocidental provocada, em grande parte, por um globalismo descontrolado vem juntar-se o Covid-19 e acentuar-se o terrorismo islâmico. Muitos são levados a pensar que nos encontramos no fim do mundo! Não, a crise é o indício de que chegamos à era, já não da luta entre países, mas entre civilizações. Daí a estratégia já não ser a luta por adquirir o terreno geográfico, mas sim o âmbito abstracto global. Daí a doutrina ser cada vez mais abstracta e já meramente ideológica e consequentemente a democracia estar a passar de partidária para uma democracia de massas. Penso que uma grande desorientação dos partidos se situa precisamente neste facto. Por isso também a classe dominante teme imenso pessoas que pensem de forma independente. Daí a tendência indiscreta do controlo absoluto a implantar-se na moderna democracia de massas. Para este tipo de sociedade, a civilização árabe está mais que preparada, pela sua lógica interna e pela estratégia cada vez mais moderna que é a guerrilha. Quem dominar a palavra/informação domina o mundo…

Os muçulmanos poderão argumentar que cada cultura (ÁRABE, USA, CHINA, RÚSSIA, EUROPA, Etc.) procura afirmar-se com os meios que tem. Nesse sentido seria óbvio que todas as culturas se comprometessem no sentido da paz intercultural e no respeito dos povos e da pessoa humana.

O vírus da adversidade encontra-se escondido em cada ser e em cada ideologia. O combate ao vírus está nas mãos de cada um e de cada cultura-ideologia-religião. É inconcebível que pessoas possam ser tão brutais por natureza. Apenas uma lavagem diabólica ao cérebro dos jovens produz tais fenómenos.

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

 

 

ENQUANTO OS “BONS” SE CALAREM OS “MAUS” TERÃO RAZÃO!

 
Para se justificar o silêncio costuma dizer-se que é melhor não se meter onde não se é chamado!
 
Atribui-se a Martin Luther King a seguinte frase: “O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons”.
E Bertolt Brecht terá dito: : “Os cidadãos irão um dia lamentar não só as palavras e actos dos políticos, mas também o terrível silêncio da maioria”…
“Um dia, vieram e levaram meu vizinho, que era judeu. Como não sou judeu, não me incomodei. No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho, que era comunista. Como não sou comunista, não me incomodei. No terceiro dia, vieram e levaram meu vizinho católico. Como não sou católico, não me incomodei. No quarto dia, vieram e levaram-me a mim. Já não havia mais ninguém para reclamar.”
 
A verdade é que enquanto os bons se calarem os maus terão razão!
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo