LIBERDADE AMERICANA VERSUS LIBERDADE EUROPEIA

Discurso histórico: Recuo da Europa em valores fundamentais e liberdade de expressão

Na Conferência de Segurança de Munique, o vice-presidente dos EUA, JD Vance, expressou preocupação com o que chamou de “recuo da Europa” em relação a valores fundamentais partilhados com os Estados Unidos, como a liberdade de expressão e a democracia. Vance destacou que a maior ameaça à Europa não vem de atores externos, como Rússia ou China, mas de dentro, citando exemplos como a intervenção da UE para anular eleições na Roménia, condenações por crimes de ódio na Suécia e no Reino Unido, e propostas de leis que permitiriam o encerramento de redes sociais em tempos de agitação social.

“Em toda a Europa, a liberdade de expressão está a recuar”, afirmou Vance, admoestando os políticos europeus de temerem as opiniões divergentes dos seus próprios cidadãos.

Os meios de comunicação europeus também se mostram cúmplices com a estratégia bélica até ao ponto de agirem como “altifalantes” dos governos, silenciando perspectivas alternativas. É um facto observável que a UE (Bruxelas) está a afastar-se da sua tradição cultural cristã, adotando uma postura mais alinhada com ideologias marxistas e maoístas.

Para Vance, a verdadeira ameaça à democracia europeia não vem dos eleitores, mas das elites no poder, que agem de forma ideológica e censuram vozes dissidentes.

JD Vance (1), está a desiludir a elite política da União Europeia e esta encontra-se em desassossego (principalmente as forças militaristas e publicitários de ideologias) porque tem de rever completamente a sua narrativa política. Naturalmente não será de esquecer que embora da parte europeia esteja em causa a ideologia esquerda-Woke, da parte dos EUA está em causa a segurança do dinheiro a longo prazo.

A crítica de Vance reflete tensões crescentes entre os EUA e a UE, especialmente no que diz respeito à defesa de valores democráticos, à estratégia militar e à liberdade de expressão, num momento em que a Europa enfrenta desafios internos e externos.

Perante uma sociedade europeia cética, a forma empenhada de Vence recorda um pregador a fazer a exegese da parábola do filho pródigo.

A União Europeia, em vez de respeitar e valorizar a experiência positiva adquirida com o Mercado Comum e, posteriormente, com a CEE, transformou-se numa entidade sem coesão democrática institucional. Atualmente, atua a partir de Bruxelas de forma autocrática, desrespeitando os ideais fundamentais da Europa. Tornou-se uma instituição de caráter oligárquico, onde ONGs ideológicas, lóbis e interesses globalistas operam contra a essência europeia, servindo poderes anónimos.

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

1) https://www.nius.de/politik/news/us-vizepraesident-jd-vance-bei-der-muenchner-sicherheitskonferenz-komplette-rede/02a539bb-2c6c-4faa-b483-412fbb92d639?mkt_tok=OTA3LU9EWS0wNTEAAAGYvSqgWsnj7MVb1zJa6ZlF5wtTdXPW1YBwBZLxCVRVHNj4NM2Qj8b4XOLGa552N3_HdOXLA8zSS2XwojhjZT0uCUtTCV4nrza0wvBmXgvdCb5pXV9oXgY

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António da Cunha Duarte Justo

Actividades jornalísticas em foque: análise social, ética, política e religiosa

4 comentários em “LIBERDADE AMERICANA VERSUS LIBERDADE EUROPEIA”

  1. Creio, caro amigo Justo, que Vance tem razão!

    O grande perigo que hoje corre a Civilização é o “marxismo” wokista (ultra-estalinista) e realmente social-fascista.

    Mesmo que não sejamos crentes, temos de verificar esta exigência imperiosa: o cristianismo tem de fazer frente sem cedências ao politicamente correcto e ao islamismo , que acaba sempre por ser terrorista – pois não passa de uma ideologia de combate disfarçada (Maomé era um soldado sanguinário e Alah é uma corruptela aldrabona).

    É por isso que se lamenta, e muito, que Francisco seja por vezes um ingénuo (para não o dizer meífluo), que se deixa levar pelo seu passado esqueerdizante e está a causar fortes danos à Democracia humanista, sem o desejar acredito.

    O abraço firme do seu
    n

  2. Caro amigo

    Aprecio muito a sua reflexão clarividente e concordo plenamente com a sua análise. Vance percebe bem os desafios profundos que ameaçam a Civilização, e não podemos ignorar o perigo representado pelo marxismo wokista e sua natureza totalitária. Quer se queira quer não minar as raízes cristãs da civilização ocidental é entregar de mão beijada todo um povo que ainda se sente unido por reminiscências cristãs.

    A resistência ao politicamente correto e ao islamismo militante não é apenas uma questão de fé, mas de preservação dos valores que sustentam a Democracia e a liberdade. Infelizmente, a confusão ideológica e a ingenuidade de certas lideranças apenas agravam a situação, abrindo caminho para forças que minam os alicerces da nossa sociedade.

    Sigamos atentos e firmes nesta luta essencial.

    Um abraço forte

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