RECOMENDAÇÃO DO FILÓSOFO SÓCRATES PARA O ÂMBITO INDIVIDUAL E SOCIAL

“O segredo da mudança é concentrar todas as suas forças em algo. E não lutar contra o antigo, mas criar o novo.” (Sócrates)
Integrar-se no processo de inovação corresponde a dar resposta ao acto inicial da criação e para o qual o Criador nos desafiou.
António CD Justo
Pegadas do Tempo
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Publicado por

António da Cunha Duarte Justo

Actividades jornalísticas em foque: análise social, ética, política e religiosa

8 comentários em “RECOMENDAÇÃO DO FILÓSOFO SÓCRATES PARA O ÂMBITO INDIVIDUAL E SOCIAL”

  1. Sublinho. Quem me dera conseguir cada dia ser cada vez mais novo até conseguir ser criança!
    Abraço

  2. Novo ou inovador? A mudança qualitativa torna-se importante e ainda melhor sendo inovador..

  3. Maria Castro Barros, usei o termo “novo” e não inovação para referir-me a algo mutável ou novo, a uma mudança não previamente presente nem conhecida e que possibilita também o totalmente novo.
    O termo “inovação” refere-se mais ao processo prático de introduzir algo novo que melhore o que já existe de modo a resolver problemas, etc. Penso qu importante é considerarmos tanto o novo como coisa em si mutável e acentuar também o aspecto processoal da inovação que acentua mais o processo de implementação e uso do novo para se alcançar melhoria! Penso que o novo acentua mais a mudança qualitativa, a nível de essência, enquanto que a inovação se orienta mais pelo processo pragmático. Obrigado por teres apresentado para o aspecto mais semântico e talvez filosófico da questão. Reflectir faz sempre bem.

  4. José Fernandes , tens toda a razão, caro amigo e isso implica grande capacidade de autoanálise e de análise do que acontece na sociedade e em nós sob sua influência; penso que o problema de toda a pessoa e que dificulta em nós o viver também da criança (a outra parte de nós) é o facto de termos carregado tanto o “burro”, a criança com identificações de papeis sociais, de modo a ao chegarmos a adultos se encontrar mais presente em nós a carga social adquirida do que a própria criança e deste modo nos encontrarmos bastante alheados da própria ipseidade, da nossa visão interior, a visão da alma! Abraço sempre novo!

  5. Essa ânsia de criar novo desde sempre trouxe uma paranóia colectiva de:” ninguém estar bem com o bem que tem”.

  6. António Cunha Duarte Justo, tenho para minha reflexão que não devemos estar constantemente à procura de mudança..a vida é mais constante…estrutural. é por isso que no meio das minhas reflexões não consigo deixar de ser estruturalista e pensar a reflexividade alemã.

  7. Vítor Lopes , Do ponto de vista de uma perspectiva inclusiva diria que tanto a ideia filosófica do estruturalismo como a do seu oposto existencialismo são extremos que se tocam mqs que não podem ser considerados isoladamente. Se o primeiro põe o foco nas estruturas colocando a primazia das estruturas e do sistema sobre os personagens (cidadão) que o compõe , as filosofias existencialistas dão prioridade ao sujeito humano. Penso que num sistema orgânico colocar o órgão sobre as partes que o formam ou colocar as partes sobre o que é por natureza orgânico se cai numa acção de inércia destrutora tanto da instituição como do membro dela. Naturalmente há que ter o cuidado de se manter uma análise estrutural e ter o cuidado de identificar estruturas comuns para não se cair num pensamento dualista antitético. A realidade é complexa e como tal seria contra uma abordagem científico-filosófica estruturalista que ao constatar que o pensamento e a ação humana são baseados em estruturas sistémicas torna-se também ele reducionista (contradiz-se) , não podendo, no meu entender, reduzir o significado das coisas a um mero efeito de estruturas superiores! Seria reduzir algo que é realmente complexo a uma verdade ao serviço de sistemas de caracter fascistas e comunistas como é o caso do modelo chinês. Não há que confundir os elementos de uma estrtura com a mesma estrutura. Mudança significa transformação e esta é processoal e desta maneira comum ao elemento e à estrutura (interdependentes), tornando maleável quer o indivíduo quer a estrutura. Penso que a mudança profunda transformadora parte do interior para o exterior embora reconheça que os tempos que nos dominam preparam tudo para afirmar a matéria contra o espírito (o domínio do exterior contra o interior).

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