A 48ª Cimeira do G7 realiza-se de 26 a 28 de junho de 2022 no Castelo de Elmau, Alemanha. O grupo é constituído pelas 7 potências ocidentais: Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos da América.
Da agenda de trabalhos consta a reordenação do mundo após a invasão russa da Ucrânia; Apoio da Ucrânia militarmente, humanitária e financeiramente; a protecção climática: implementação do acordo de Paris de protecção climática; o reforço da democracia contra os Estados autoritários da China e da Rússia.
O chanceler alemão Scholz convidou também os países não alinhados Indonésia, Senegal, Argentina, África do Sul e Índia para a cimeira do G7, a fim de precaver que estes países não sejam abraçados pela China e Rússia.
De lembrar que a Índia, África do Sul e Senegal abstiveram-se de condenar a guerra na votação do Conselho de Segurança da ONU. A crise alimentar também é abordada.
A população do G7 representa cerca de 10 por cento da população mundial e gera cerca de 45 por cento do rendimento nacional bruto mundial.
Encontramo-nos numa época de reviravoltas que levam a novas constelações e reorganizações de blocos rivais, enquanto a razão dos poderosos não abandonar a lógica do poder, da rivalidade e da violência.
Na recepção, da conversa entre Scholz e Biden, este afirma a sua coesão com a Alemanha, principalmente nas questões relativas à Ucrânia! Os países do G7 anunciarão a proibição de importação de ouro russo.
Os países do G7 querem combater a crescente influência da China nos países em desenvolvimento com um programa de investimento de 600 mil milhões de dólares. Os EUA contribuem com 200 mil milhões de dólares em fundos públicos e privados durante os próximos cinco anos e a Europa fornecerá 300 mil milhões de dólares. Os investimentos estão previstos para o sistema de saúde e infra-estruturas digitais, bem como clima e energia.
Encontramo-nos em tempos de crise. Na Europa a viragem é cada vez mais sentida negativamente.
A viragem energética com Ângela Merkel
A viragem nas relações políticas e económicas (Oriente e Ocidente) com Putin
O ponto da viragem na política económico-militar com Olaf Scholz
A viragem das taxas de juro por parte do BCE
A inflação será o mal que nos acompanhará durante muito tempo! A gestão das dívidas e a distribuição equitativa de bens será um problema acrescentado para a União Europeia. A boa vontade do povo já está a ser forçada a pretexto da Guerra na Europa e do Corona vírus.
A consequência das viragens levará a mais pobreza e a mais conflitos. Os países das periferias confrontar-se-ão com mais potenciais de conflitos sociais.
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo