Yasmin Fahimi é a nova dirigente da Federação Sindical Alemã (DGB), a primeira mulher a chefiar a DGB, que reúne oito sindicatos individuais e tem cerca de 5,8 milhões de membros.
No congresso federal da DGB em Berlim, em 21.05.2022, votaram por Fahimi 358 dos 398 delegados, o que corresponde a 93,2% dos votos. Ela pertence à fracção esquerda do SPD.
A sua tarefa central é representar os interesses políticos dos oito sindicatos individuais vis-à-vis com o governo federal. Quer também modernizar a federação sindical.
Fahimi disse: “Queremos condições de vida que criem felicidade e perspectivas. Isto inclui, entre outras coisas, habitação acessível – e uma orientação geral para o bem comum “que não deixe tudo à mercê do mercado”. Pretende que se crie um “Plano Guia unificado para o progresso social no nosso país” (1).
Defendeu que se crie uma “saída” para uma economia democrática e uma sociedade mais à prova de crise. “Queremos uma reestruturação fundamental da nossa economia”.
Também criticou o aumento previsto do orçamento milita e rejeitou a ideia de que “a paz pode ser alcançada com armas”. Mas a Ucrânia também tem o direito à autodefesa. É contra o objectivo dos 2% do produto interno bruto para o orçamento da defesa (que ela diz ser „arbitrário e fundamentalmente errado”).
É contra a interrupção do fornecimento de gás da Rússia.
Fahimi é a sucessora de Reiner Hoffmann, que esteve oito anos à frente da DGB.
A política económica seguida até agora terá de um dia eclodir; o conflito na Ucrânia e a guerra económica contra a Rússia vieram acentuar as deficiências do sistema político-económico! Por isso urge uma nova política financeira e económica que responda aos desafios do futuro e que tentem manter o nível de prosperidade atingido e fomente a coesão social!
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo