PRESIDETE SEELENSKY SÓ SEM OTAN COM A UCRÂNIA DESTRUÍDA E COM O POVO UCRANIANO DIVIDIDO

A Política dos USA/OTAN/UE colocou a Ucrânia entre a Espada e a Parede levando-a a sentir-se entre o Diabo e Belzebu

Provocaram o urso, ele atacou e agora que se salve quem puder!

Putin já tem o poder de nos dividir e o presidente ucraniano Seelenskyj quer-nos unir para também a OTAN e a UE serem envolvidas na guerra que provocaram.

Há perguntas para as quais não há resposta imediata e para se entenderem há que ouvir também o advogado do Diabo! As elites políticas ocidentais transmitiram a impressão à opinião pública que não é a OTAN que está envolvida nesta situação e isto inflama o presidente ucraniano que como guerreiro nacionalista de uma nação martirizada e dividida (entre posição pró-EUA e pró-russa), sabe que também a Ucrânia está a ser enganada! Seelenskyj vê-se, porém, obrigado a fazer um jogo duplo e a propagar a ideia no povo de que só se trata de uma guerra de defesa contra o invasor russo.  É triste a figura de um presidente que em casa combate parte da alma russa do próprio povo na esperança de se salvar num Ocidente que depois de oito anos de guerra civil (1) cinicamente deixou Ucrânia abandonada a si mesma. De notar que a Ucrânia até 2014 era Não-alinhada!

Seelenskyj sabe dos interesses da Rússia e da hipocrisia do Ocidente apenas interessado no comércio e no aumento do seu espaço vital!  Por isso, nas conferências que faz, o Presidente, sem poder, fala com autoridade, atrevendo-se a fazer exigências para ele lógicas, mas que só criam má-consciência e são impossíveis de cumprir pelos países da OTAN e da UE! No fim o Presidente apenas terá a consolação de ter ganhado o coração do povo europeu, embora na consciência pessoal amarga de que também este está a ser enganado! É crime encorajar os ucranianos a resistir a ponto de virem a entrar numa luta de homem a homem, quando nós ficamos, de fora, a ver o que se passa, para depois irmos fazer o negócio da reconstrução da Ucrânia. Enquanto o povo ucraniano é martirizado, a EU já se organiza em termos de organização do negócio (imagine-se, até gás líquido do Qatar já está a entrar no negócio!).

Seelenskyj revela-se nos seus discursos como guerreiro atrevido também perante os países da OTAN porque sabe que a política deles é fingida: De facto incendiaram  a guerra civil na Ucrânia, dando esperanças aos políticos que a Ucrânia entraria na OTAN e agora a Ucrânia vê-se no papel de pedinte, a bater à porta deles como apóstolo moral de uma guerra que os EUA, EU e a OTAN não querem reconhecer como a deles!  Daí, para descarga de consciência, a consequente desinformação nos Media e a sua estratégia de, mais que informar, usar do que relatam para apelar, sobretudo ao sentimento e à lagrima para que, pelo menos, o povo ocidental (que não os políticos), chore o mal que a Ucrânia sofre! Uma guerra-civil que surgira do crime foi continuada na criminosa guerra invasiva.

Nesta circunstância o povo ucraniano sofre a tragédia da guerra, o povo europeu paga a cumplicidade dos seus políticos e o presidente ucraniano está condenado a fazer má figura (isto independentemente das culpas que também ele tem no cartório!) A 17.03, o presidente ucraniano Seelenskyj exigiu no parlamento alemão o que já tinha exigido nos EUA, Grã-Bretanha…: mais armas e que OTAN imponha uma zona de interdição de voo sobre a Ucrânia. Tais exigências, como ele também sabe, são impossíveis de cumprir porque uma cedência a elas implicaria um incêndio na Europa e a guerra militar entre a Rússia e a Ucrânia seria alastrada aos países da Europa, especialmente àqueles que fornecem armas à Ucrânia.

O povo ucraniano está a ser vítima de políticos irresponsáveis quer dentro quer fora da Ucrânia.  Infelizmente as pessoas deixam-se levar pelo canto das sereias em que a política de interesses aposta! Todo nós, povo, tornamo-nos corresponsáveis ao solidarizar-nos com políticos do Maria vai com as outras e ao instigarmos o povo ucraniano a resistir e a arranjar mais lenha para se queimarem, em vez de se iniciarem conversações sérias com a Rússia que, apesar de tudo, terá de ganhar. As conversações a ter seriam sobretudo entre os impulsores da guerra: Rússia e EUA/OTAN/EU.  Já há bastante tempo não se justifica tanto sofrimento humano com tantas vidas mutiladas e tamanha destruição pelas cidades.  É preciso motivar as populações não só a chorar, mas sobretudo a pedir responsabilidade os nossos políticos.

Temos dois expansionistas em acção em que a verdadeira guerra consiste na conquista ou alargamento de mercados. A opinião pública tem de ficar com a ideia de que só Putin é o agressor (que a nível de invasão se tornou).  Que a Ucrânia livre consiga um dia entrar na União Europeia seria de prever, mas entrar na OTAN nunca.

O presidente encontra-se num beco sem saída recorrendo a discursos dramáticos onde o que é necessário são tentativas razoáveis de resolução do conflito. Não chega agora fazer a sua guerra contra a guerra de Putin e esquecer que também ele é parte do problema e que deve tornar-se num Presidente de todos os ucranianos.

O erro de Seelenskyj identifica-se com o erro da OTAN e grande parte dos jornalistas que é apresentar o início dos problemas da Ucrânia apenas com a invasão russa, partindo daí para a campanha nos Media, tendo para isso de apagando as causas da guerra civil na própria casa e iniciada em 2014, o que pressuporia uma outra saída para a questão. Os meios de comunicação social ocidentais, alinhados aos interesses da OTAN, praticam chantagem moral, mostrando para isso uma versão errada da questão da Ucrânia escondendo os interesses que aí se digladiam e calando as consequências que daí advêm.

A Ucrânia, sem renunciar à democracia, à justiça e à liberdade, tem de desistir da guerra sem renunciar à democracia, à justiça e à liberdade. Os implicados no conflito poderiam chegar a um compromisso viável: uma Ucrânia Federal neutra e independente ficando a Rússia com a Crimeia! Isto é possível com tratados internacionais que corresponsabilizem todas as partes.

Antes de 22.02.2014 ninguém dizia que Putin era agressor nem que a expansão da OTAN era necessária. No Ocidente foi criada a narrativa de que Putin queria recriar o império da União Soviética e tornar a Rússia grande e para isso conquistar a Ucrânia. Segundo o Prof. Dr. John Maersheimer “a crise causada começou por a Ucrânia estar-se tornando um membro de facto da OTAN”; o perito americano conclui que se ouvirmos os políticos, tudo isto não tem nada a ver com a OTAN, mas se vemos os factos o problema vem da OTAN.

Falar-se de direitos sem ter em conta que o que é decisivo e vale é a força dos poderosos, é desconhecer as leis do mundo injusto que nos governa. Nesta guerra, atendendo à pré-história do conflito, todos perdem menos os EUA que ganharão economicamente e a Rússia que só ganhará militarmente, mas atrasará, por dezenas de anos, o próprio desenvolvimento económico e social.

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo,

(1) Ucrânia Cavalo Troiano: https://antonio-justo.eu/?p=7116  Chegou a hora de Putin: https://antonio-justo.eu/?p=7129 ; Guerra da Informação: https://antonio-justo.eu/?p=7156 , Acirrar o Urso: https://antonio-justo.eu/?p=7149 , Contexto: https://antonio-justo.eu/?p=7191

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António da Cunha Duarte Justo

Actividades jornalísticas em foque: análise social, ética, política e religiosa

64 comentários em “PRESIDETE SEELENSKY SÓ SEM OTAN COM A UCRÂNIA DESTRUÍDA E COM O POVO UCRANIANO DIVIDIDO”

  1. Assistam o documentário “The Putin System” de 2007. Esclarece muita coisa que está acontecendo na Ucrania (ou se repetindo como na Chechenia). (Tem na AMAZON).

  2. E será que os actuais aprendizes de feiticeiros, movidos apenas por bons tachos políticos, sabem disso.?

  3. Mas será q desta vez a Ucrânia ia cumprir os acordos? Os de Minsk 1( 2014) e o de Minsk 2 (2015) não foram cumpridos – o cessar-fogo foi violado, por parte dos ucranianos, centenas de vezes….e tinham uma ordem de interdição num raio de mtos quilômetros imposto pelo OSCE.: https://www.dn.pt/internacional/osce-garante-que-continuam-as-violacoes-de-cessar-fogo-no-leste-ucraniano-14618915.html?fbclid=IwAR2-KHL0dWvSIxMez7gnrFtFK040QiR-27Gi1ekJh5pv0gp-LHqp8Ri4YiY

  4. António Cunha Duarte Justo, são todos poderosos mas é só para ver passar a banda porque na realidade têm todos mêdo e só querem o cargo para fazer bonito.

  5. António Cunha Duarte Justo – mas sabem…deixaram correr de propósito para a levar a fera a “isto”….

  6. António Cunha Duarte Justo É uma desolação, afinal não temos nada ou quase nada para as piores catástrofes humanas. Tudo olha.

  7. Boas António. Constato que este é o n post a sugerir uma rendição do Presidente e da Ucrânia. Acredito no seu depurado e arrumado sentido de poupança de sangue e destruição. Mas diga-me… é daqueles que aceitaria uma fuga de si e da sua família em segurança para os Estados Unidos em vez de lutar pelo que acredita? Que mensagem passaria a quem lhe elegeu? Sabemos que aqui não existem santos mas os seus posts são só de um medo nuclear lhe chegar a casa? Ou recebe uma comissão do Kremlin? Ou tem necessidade de escrever por escrever? Fica uma sugestão para se debruçar mais nas dificílimas negociações que estão a acontecer, de uma maneira imparcial e realista, isso seria uma ajuda para todos que lhe lêem. Abraço!
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  8. Sérgio Martins Oliveira, geralmente escrevo textos compridos para possibilitar melhor contextualização. Creio que se ler o texto todo na minha página indicada pelo link encontrará resposta à questão! A inha intenç1bo do artigo é precisamente não apelar ao sentimento! Isso já o faz em demasia a TV, etc. o que impede uma abordagem dos problemas de uma maneira mais distante para não sermos arrastados pela corrente do Meainstream. Abraço.

  9. Sérgio Martins Oliveira “Ou recebe uma comissão do Kremlin? Ou tem necessidade de escrever por escrever?” – qual é o objetivo destas palavras? Mas agora quem n se alinha com a narrativa oficial dos media mainstream avençados, tem de se sujeitar a este escrutínio/ ciberbullying? Discurso único, visão única? Então o lápis azul voltou?

  10. António Cunha Duarte Justo para quando um post sobre a desenvoltura e possibilidades efectivas das negociações que decorrem? Abraço!

  11. Já escrevi deasiado sobre estes assuntos como pode ver num artigo de 2014 e neles falo das viabilidades para se resolver a questão: Ucrânia Cavalo Troiano: https://antonio-justo.eu/?p=7116 Chegou a hora de Putin: https://antonio-justo.eu/?p=7129 ; Guerra da Informação: https://antonio-justo.eu/?p=7156 , Acirrar o Urso: https://antonio-justo.eu/?p=7149 , Contexto: https://antonio-justo.eu/?p=7191 ,
    Ucrânia entre imperialismo russo e ocidental: https://www.triplov.com/letras/Antonio-Justo/2014/ucrania.htm DA GUERRA CIVIL UCRANIANA PARA A GUERRA RÚSSIA-UCRÂNIA À GUERRA EM TODA A EUROPA?: https://jornalpovodeportugal.eu/2022/03/09/da-guerra-civil-ucraniana-para-a-guerra-russia-ucrania-a-guerra-em-toda-a-europa/

  12. Caro António A sua análise tem alguns aspectos para mim muito interessantes, sobretudo quando aflora questões de responsabilidade, promessas não cumpridas, negócios, ética…. No fundo, quem se lixa fortemente é o pobre povo ucraniano, à deriva, com o país em ruínas…triste, muito triste… boa noite. Abraço. Luciano

  13. Exactamente, Luciano, truncar a vida de pessoas é crime mas que em termos de política baseada em “razões de Estado” é normal porque a alta política tem sempre o recurso aos interesses segundo o princípio maquiavélico de que os fins justificam os meios! Isto acontece tambem na nossa política de trazer por casa só que aí ninguém nota! As pessoas pensam em termos de interesses ideológicos, económicos e partidários adequaando a lógica (não a razão) a esses interesses. O problema começa nas opções que cada pessoa individualmente toma, consciente ou inconscientemente!

  14. Muito bem Antonio! A voz da verdade! Agora o mais importante seria que a guerra e toda a histeria parassem e que as armas distribuídas à população fossem retomadas. Porque os gangues vão entrar na UE e o comércio ilegal de armas pode começar, com más consequências… ,,
    !!?????

  15. Muito boa observação Ksenija! O povo ocidental, em geral, não está informado do que verdadeiramente se passa na Ucrânia! A desinformação faz parte da tática de criar súbditos! A histeria continuará porque, grob gesprochen, as elites fazem política para a economia e para os que dela se aproveitam e não está interessada que através de uma informação isenta o povo acorde e se levante contra elas!

  16. Disse no outro post seu que essa guerra nunca teve razão de iniciar, pois não tem sentido algum. Putin pode ser tudo, ditador, déspota e tudo mais, mas isso não muda o facto de em termos estratégicos a Rússia estar a ser cercada pela OTAN “uma organização defensiva”. A Rússia é uma potência e não acredito que haja alguma potência que aceite ser cercada como a Rússia está a ser. E um outro ponto que pouco se discute, é o porquê dos EUA concentrarem mais de 100 000 militares na Europa?
    FB

  17. Manuel Rafael Nhamirre, é verdade que há muitos pontos escondidos à opinião pública! Quanto à guerra ela iniciou-se em 2013/2014; especialmente quando os militantes pró-ocidente infringiram a declaração da independência ucraniana (1991), que tinha declarado assumir neutralidade militar!

  18. Olga Faria Da Costa o objetivo é de entender as motivações do António. Independentemente do fantástico contexto recorrente que apresenta. Não entendo esta insistência diária na rendição. Penso que seria bem mais útil, construtivo e interessante debruçar-se sobre as negociações. A propósito, já conseguiu quantificar as violações ucranianas do Cessar Fogo? Abraço.

  19. Sérgio Martins Oliveira, a minha motivação é estar em serviço da verdade, da justiça e da paz e sobretudo servir o povo que é sempre a vítima dos interesses dos “poderosos” e também dos serventes destes! Não tenho nehum senhor nem súbditos! Procuro ir um pouco contra a corrente porque reconheço nela o enganar e o ser enganado! Para mim também a informação não é negócio, é mero serviço gratuito a que me dedico de coração. A minha motivação é servir, sempre consciente que as relações entre as partes têm caracter complementar! Toda a informação implica um formato mas não há forma que contenha toda a informação. Há que se reconhecer sempre a relação entre o conteúdo e a forma e como tal saber-se que a realidade é aperspectiva! Naturalmente no mundo prático há que reconhecer-se o erro como parte activante do desenvolvimento! Sérgio Oliveira, o seu princípio de procurar entender o objectivo e as motivações que estão por trás de uma informação é um motivo nobre a que poucos têm acesso; estes aceitam tudo o que a TV lhes apresenta e engolem sem tempo para digerir e ao ouvir uma notícia não se questionam o porquê de lhes ser apresentada aquela e não outra notícia, não questionam o conteúdo e forma de apresentação caindo na ingenuidade de seguir tudo como verdade! Por isso se olhamos para a opinião pública mais se tem a impressão de se ter uma carneirada ordenada mas sem saber o sentido de onde vem nem para onde vai.

  20. Nada justifica a invasão da Ucrânia. As razoes da invasão devem ser discutidas porque são também sementes da solução, mas nunca do ponto de vista da agressão militar, a não ser que a nossa visão dos acontecimentos e do devir do mundo seja cataclísmica e escatológica.
    FB

  21. Jorge Ferreira, é realmente também um aspecto que foco! Mas por trás de uma afirmação há que considerar também as razões ou aspectos que a poderiam contrariar! Tento pensar por minha cabeça independentemente de imanências ou de transcendências procurando servir e deixar a decisão sobre esses aspectos para o foro individual! Já o evangelista João escrevia “No princípio era a palavra/informação…” Partindo-se deste discernimento sabemos encontrarmo-nos em processo, tal como toda a realidade e como tal não esperar por algo meramente definitivo; nesse caso transformaríamos a verdade dinámica em pedra dura propícia a atirar contra alguém! Obrigado pelo seu texto.

  22. Isto é o quê????? Q falta de tudo….
    Quem diz q a Ucrânia tem de desistir da guerra, e deixar outros negociar deve estar sob a influência de algum psicotropico…..só pode….
    FB

  23. Joaquim Pinto , a guerra civil da Ucrânia iniciada em 2014 já tinha custado a vida a 13.000 civis e 4.000 soldados até ao início desta guerra entre a Rússia e a Ucrânia. O senhor quer que nesta guerra haja ainda mais destruição e mortes? Qual é a soluç1bo que apresenta? Quanto à sua sentença vinda da sua competência psicológica penso que seria mais justo se recorresse a um médico!

  24. Só um reparo ao seu texto: a OTAN (NATO) e a UE não me parece que tenham provocado guerra alguma.

  25. Jorge Rodrigues, já em 2008, o embaixador dos EUA na Rússia John Beyrle, tinha admoestado para a existência de forças pró ocidentais tendentes a desrespeitar o estado ucraniano de neutralidade militar. Estas forças derrubaram em 2014 o presidente Viktor Yanukovych [2013-14]. Em Lugansk e Donetsk na província de Donbass houve 13.000 vítimas civis e 4.000 soldados mortos. Já em 2014 me preocupava com o que estava a acontecer na Ucrânia , principalmente a partir de 2013; já nessa altura, porque via uma certa manipulação informativa, escrevi um artigo onde já descrevo as razões do conflito interno e previa o que também agora acontece: Ucrânia entre imperialismo russo e ocidental: https://www.triplov.com/letras/Antonio-Justo/2014/ucrania.htm

  26. António Cunha Duarte Justo acredito, mas agora não vejo justificação alguma para a invasão russa e muito menos para os bombardeamentos que estão a fazer a casas, hospitais e outras estruturas civis, o que constitui crimes de guerra.

  27. Jorge Rodrigues, sim, seria crime defender a invasão mas nos meus textos há o interesse de fazer comreender a razão do acontecer das coisas independentemente da minha posição pessoal que também não pode estar de acordo com o que acontece. Apenas procuro ver o que se esconde por trás dos factos! Quanto aos crimes de guerra gostaria que fossem condenados e as decisões de tribunal executadas. Constato porém que através da História os poderosos se safam. Veja-se o caso dos USA: Os EUA lançaram armas químicas no Vietname e a bomba atómica em Hiroshina.
    Porque não foram condenados e sancionados pelos seus actos? Eu situo-me e tomo posição pelo ocidente mas acho importante vermos onde estão os nossos pontos fracos para podermos melhorar as nossas atitudes a nível de posições nacionais!

  28. António Cunha Duarte Justo não preciso de um médico para identificar o excesso de algo nessa opinião …
    Realmente é brilhante a ideia de um país invadido deixar q sua vida seja resolvida por outros.. 5 estrelas….
    Isso é uma veiazinha putinesca que está aí a saltar.
    Quanto à guerra civil aconselho a leitura seguinte em 4 volumes…
    “A brief history of corruption in Ukraine:
    The Yanukovych era…”
    O tal ex presidente que matou centenas de civis nos protestos em 2014 c snipers e q está condenado a 13 anos de prisão na Ucrânia por traição e que se exilou em Rostov na Rússia, pela mão do amigo de sempre Putin….

  29. Joaquim Pinto, o meu texto pretende argumentar num contexto geopolítico e como tal quer proporcionar reflexão mais que declarações ou confissões por um bloco ou pelo outro! Quanto a livros tenho lido desde 2008, altura em que já se começava a sentir as divisões na Ucrânia e tendencias a desrespeitar o seu compromisso assumido na altura da independência de ser uma nação neutra e não ligada a blocos! Quanto aos livros que se leem tudo depende do recipiente onde a informação entra! De facto a ciência parte do princípio que 50% da personalidade eé geneticamente determinada. Daí, quanto à informação que cada receptor tem e procura digerir dever ser considerada num espírito de complementaridade e não de certezas absolutas; estas são o princípio de toda a guerra, penso eu!

  30. António Cunha Duarte Justo então pode ir mais atrás, desde o início de yanukovych como primeiro ministro e já dá para perceber o porquê das divisões…

  31. Os Europeus que se cuidem ! queremos uma Europa FORTE, sem necesitar da N.A.T, ou dos Estados Unidos ! AUTONOMIA Própria ! trabalhem para que isso aconteça ! enriquecem a Europa ! persiguem os oligarcas ! que poem os Países de origem, dependentes dos outros.
    FB

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