No dia da comemoração do dia da vitória sobre a Alemanha nazi, Putin justificou o ataque, de 24 de Fevereiro, à Ucrânia e alertou para o perigo de uma nova guerra mundial.
Ele não quer expandir a sua intervenção na Ucrânia (“especial operaco militar”), ao contrário do que o Ocidente temia.
Na perspectiva de Putin, a guerra na Ucrânia é dirigida, entre outras coisas, contra uma “ameaça absolutamente inaceitável” criada contra a Rússia que o país vizinho apoiado pelo Ocidente representa para a Rússia e contra a qual a Rússia se defende preventivamente. Mais afirma, a luta concentra-se no Leste, na siderurgia sitiada de Azov, em Mariupol. “O bloco da OTAN iniciou um desenvolvimento militar activo dos territórios limítrofes da nossa área.” E os USA armaram os “Neonazis em Kiev.” Referiu que, na altura, estava prestes a ocorrer um ataque ucraniano iminente às áreas separatistas pró-russas nas regiões de Lugansk e Donetsk e na península do Mar Negro da Crimeia anexada pela Rússia.
O desfile em Moscovo incluiu também um míssil balístico intercontinental armado com ogivas nucleares.
Como reacção, Selensky disse: “E em breve teremos dois “dias de vitória” na Ucrânia” e nenhum na Rússia.
Putin não anunciou nenhuma mobilização parcial nem geral contra a Ucrânia como era levado a pensar nos Media do Ocidente.
No meio de distorções informativas de um lado e do outro, torna-se difícil formar uma opinião livre e independente! A continuaç1bo da guerra dependerá de um entendimento entre os USA e a Rússia.
Scholz e Makron, no encontro em Berlin, apelaram à diminuição da escalada na Ucrânia.
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo