CONSEGUIMOS PRODUZIR RICOS MAS SOMOS INCAPAZES DE ENRIQUECER COMO POVO!

Veja-se o que se passa:  em média, um trabalhador português solteiro só tem um rendimento anual líquido de 14 mil euros e o empregador, por outro lado, tem de pagar 24 mil euros ao Estado!

Aqui neste gráfico da ECO falam os factos e não a conversa política que parece tudo embrulhar!

Constata-se que Portugal continua a afirmar-se na Europa à custa da carência da grande parte do povo português!
Somos um povo que consegue produzir ricos mas não consegue enriquecer!
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Passo a citar a ECO: “Portugal é o país da Europa Ocidental com os salários mais baixos. 14 mil euros é o rendimento líquido que, em média, um trabalhador solteiro sem filhos leva para casa no final de um ano de trabalho em Portugal.
O empregador, por outro lado, tem de pagar 24 mil euros, porque 41% deste valor vai direto para o Estado, através de impostos sobre o trabalho e contribuições para a segurança social. É a sétima carga fiscal sobre o trabalho mais elevada da Europa Ocidental, a par com a Finlândia, um país cujo rendimento líquido (após equiparar os custos de vida) é 60% superior ao português e gera 50% mais de riqueza por habitante”.

De facto, o fosso entre ricos e pobres vê-se sempre a aumentar e a posição económica de Portugal continua a ser,  no regime político atual, em termos comparativos europeus, igual à que era no tempo do regime anterior!

O problema português é estrutural e de mentalidade! Adaptamos um sistema democrático, mas continuamos com uma mentalidade corporativista que apenas conhece a solidariedade entre as instituições! Daí encontrarmo-nos num beco sem saída,  também porque o povo adopta os governantes, (os “superiores”) como familiares!

António CD Justo
Pegadas do Tempo

SOBRE O FORMATO DA INFORMAÇÃO

CNN PORTUGAL IN-FORMAÇÃO OU FORMATAÇÃO?

Por António Justo

CNN Portugal, cujo director editorial „em articulação com a direção da TVI”, é Nuno Santos, começará as suas emissões a 22 de novembro de 2021.

A CNN Portugal resulta de um acordo entre a Média Capital e a CNN: substituição da TVI24 pela CNN Portugal.

Segundo informa a Vikipédia, “Júlio Magalhães e Judite Sousa, serão as principais figuras do canal”.

CNN é nome de marca internacional (Globalista?!), e a CNN Portugal poderá tornar-se numa mais valia no que respeita a informação e comentários internacionais e também em relação à informação nacional se esta conseguir evitar as influências que têm amarrado parte dos Media em Portugal a políticos e interesses ideológicos (1) distanciados do Bem-comum.

De facto, no princípio de tudo está a palavra, a informação e os maiorais sabem disso!…

Tenho as minhas dúvidas no que toca às informações e à política de informação sobre Portugal dado o politicamente correcto do nosso regime ter conseguido passar um atestado de inocência ao socialismo (até no âmbito constitucional) e preferir apelar mais, com seus programas, ao espírito cívico do emocional coitadinho do que a um espírito crítico e racional ao serviço do bem-público e ao desenvolvimento integral da pessoa humana!

Num Portugal a viver à sombra cerrada da ideologia e de protagonismos jacobinos, a CNN Portugal, teria de deixar de formatar mentalidades adocicadas, para poder passar a fomentar um espírito analítico crítico nas políticas de informação e, para tal, saltar sobre a própria sombra, para que o cidadão receba a possibilidade de se tornar verdadeiro sujeito da história e não mero objecto da mesma e das suas elites; só assim a CNN nos poderá surpreender e tirar dúvidas que só o futuro poderá esclarecer!

A dúvida fundada virá da capacidade de autossuperação; virá da aptidão de seus actores conseguirem romper o casulo abrilista que não se revela menos impeditivo, ao desenvolvimento integral, que o salazarista!  Será que será possível que os novos/velhos/actores da CNN conseguirão superar interesses corporativos para se tornarem eles mesmos ao serviço do bem comum e superarem o espírito de abril instalado, unilateral, acomodado e acrítico, herdado do regime anterior?

Da urgência de tal incumbência testemunha um certo espírito popular que confunde espírito crítico com algo antipatriótico quando o espírito crítico/analítico se refere a assuntos ou a políticos portugueses (por vezes, a nível popular, parece confundir-se patriotismo com nacionalismo e governantes com família!).

Será de saudar o projecto CNN se os objecto da sua principal ocupação for em torno do essencial, de conteúdos e questões factuais em contraposição a um discurso político-cultual com cheiro a mofo e de um oportunismo que tresanda em torno de personalidades públicas e de um vocabulário de marca ideológica com a preocupação de cheirinho a revolução! Se antes tínhamos o cheirinho nacional acomodado a Américo Tomás hoje temos o cheirinho acomodado à revolução de abril!

Não seria de recomendar uma CNN-Portugal (Mais uma de agentes vicários da política!) formatadora de mentalidades internacionalistas/globalistas conseguidas à custa da destruição da consciência nacional/patriótica nem de um conformismo (do Maria vai com as outras!) ao serviço do politicamente correcto estabelecido no sentido de um globalismo liberalista desregrado que continue a embalar o povo com novos ópios!

Portugal é uma nação pequena, com um povo grande mas encolhido e acomodado; o que a tornou nação grande no passado foi o espírito cristão; ignorá-lo ou combatê-lo, para servir ideologias à la page, é engrossar a avalanche de uma decadência cultural ao serviço de potências anónimas e no sentido da China. Importa contribuir para a construção de um Portugal moderno que não renuncie à essência de si mesmo: um Portugal soberano que embora de soberania compartilhada não renuncie também à soberania da pessoa humana (O grande legado do cristianismo à humanidade vem da sua afirmação da soberania da pessoa: pessoa humano-divina, que tudo o que é institucional deve servir!).

O socialismo, verdadeiro filho pródigo do cristianismo, em vez de combater o pai ou de rivalizar com o irmão mais velho deveria fazer por voltar à casa paterna onde todos juntos possibilitariam um caminhar mais rápido no sentido de uma comunidade verdadeiramente humana.

“No princípio era a Palavra, a Informação…” lembra-nos João no prólogo do seu evangelho! Trata-se aqui de não partir de formatos meramente funcionais e mecanicistas, mas, sobretudo, de entrarmos num processo, de mais que estar, ser em contínua formação interior e exterior! Tudo o que é formato programado limita a pessoa!

 

O Problema não será a Informação mas a Configuração que ela pretenda

 

A informação em vez de ser apreendida nos seu processo dinâmico de algo em processo/procedimento (antes de ganhar forma) é geralmente reduzida a ideia petrificada numa palavra (formato ou forma dura em que se pretende encerrar vida, vida que é potencialidade a expressar-se em diferentes formas mas  sem poder ser reduzida a elas), tornada própria para construir muros e formatar cidadãos reduzidos a meros habitantes da cidade muralhada, cidadãos pedra que não agentes em processo de libertação para poder ser libertador! A formatação que se tem pretendido é formar peças de um xadrez que possibilite o jogo a alguns (a agenda subjacente à política estatal de ensino está a ser, cada vez mais, nesse sentido)!

Tudo isto parece muito complicado, mas, como sabemos,  para comunicarmos precisamos de informação mas, por sua vez, por trás de cada informação está uma mensagem a transmitir que, por vezes, não se nota e precisaria de ser descodificada para se poder entrar verdadeiramente no entendimento do seu significado (isto causa dores de cabeça porque implicaria diferentes perspectivas de abordagens mentais e como tal capacidade de discernimento no momento de se fazer um juízo).

Portanto, o problema não está na informação, mas na sua selecção, quer pelo informador (o informador que pretende dar forma/formatar!) quer pelo receptor (o receptor já com forma/formatação ou, no melhor dos casos, em modelação!) da informação, ao coloca-la numa relação causal!

As configurações das notícias são feitas de tal modo que criam conexões de modo a encherem padrões já seguidos ou a criar novos padrões.

O problema maior na interpretação das informações ou notícias virá da capacidade de ver as relações de causalidade que surgem entre a informação e a sua conectação…

É preciso arredar caminho! A violência verbal e mediática a que a sociedade tem sido submetida, com uma lavagem cerebral sistemática do cidadão, tem levado a uma falta de vontade do povo para pensar por si próprio e a não ser capaz de compreender o que verdadeiramente se passa em matéria de política e economia. E, disfarçadamente, ainda se ouvem dançarinos da política queixar-se de um povo que escolhe mal!!!

Resta o desejo de um bom e contínuo recomeçar para os concretizadores da CNN Portugal!

António CD Justo

Teólogo e Pedagogo

Pegadas do Tempo

(1) Por figuras já apresentadas para a CNN tudo leva a crer que iremos ter o tal canal “crítico e independente” legitimado pela nossa Constituição que, no seu preâmbulo, determina como o objectivo fazer de Portugal uma sociedade “socialista”; portanto, uma sociedade já a caminho do regime chinês!

 

 

 

PREÇO DA ENERGIA ELÉTRICA COMPARADO ENTRE 145 PAÍSES

Daquilo que não se explica nem se fala nos Media

O portal comparativo VERIVOX acaba de fazer um levantamento de preços de electricidade em 145 países e mostra que o preço médio mundial da electricidade por um quilowatt hora seria de 11,62 cêntimos. Em Portugal custa 23,1 cêntimos e nos USA 12,69 cêntimos.

Custo de electricidade em cêntimos de euro por quilowatt hora

 Em Portugal, um quilowatt-hora de electricidade custa 23,1 cêntimos; em Espanha 20,7 cêntimos; na França 18,5 cêntimos; na Alemanha, 31,80 cêntimos; nos EUA, 12,69 cêntimos; na Rússia 5,17 cêntimos; no Brasil, 11,68 cêntimos; em Angola 1,52 cêntimos; em Moçambique 12,32 cêntimos; na Turquia 7,92; na China 7,31; na Rússia 5,17; na Arábia Saudita 3,98… Outros países em nota (1).

Preço da electricidade ajustado ao poder de compra nos países (dados na moeda artificial “Dólar Internacional”

Em Portugal um quilowatt-hora de energia eléctrica custa 42,82 cêntimos ( dólar internacional); na Espanha custa 35,36 cêntimos; na Alemanha custa 45,03 cêntimos; na França, 26,7 cêntimos; na Roménia, 45,26 cêntimos; no Reino Unido, 32,5 cêntimos; na Noruega, 14,21 cêntimos; na Suécia, 21,47 cêntimos; na Itália, 35,84 cêntimos; nos EUA, 15,3 cêntimos; no Brasil, 30,75 cêntimos;  em Angola, 6,33 cêntimos; em Moçambique, 42,95 cêntimos; na Rússia,  17,35 cêntimos.

Por aqui se pode verificar as margens a que os povos e suas indústrias estão sujeitas na configuração de mercadorias e preços para se afirmarem na concorrência internacional com produtos de exportação.

Na comparação internacional de preços de electricidade, Portugal tem fraco desempenho e em relação ao poder de compra ainda pior.

Em geral, a diferença de preços é tal que qualquer justificação pecaria por defeito!

Dos factores que levam o povo português e outros povos periféricos a manter-se na mó de baixo, mal ou não se fala nos meios de comunicação social. Fala-se de políticos e não de políticas!

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

(1)  https://www.verivox.de/strom/verbraucheratlas/strompreise-weltweit/

 

AS PENSÕES AUMENTAM MAIS DE 5% EM 2022 NA ALEMANHA

Percentagem nas contribuições por parte do empregador e do empregado

Os 21 milhões de pensionistas podem esperar um bom aumento das suas pensões em Julho de 2022; de acordo com informações da Deutsche Presse-Agentur, o projecto do relatório do seguro de pensão 2021 prevê um aumento de 5,2% na Alemanha ocidental e de 5,8% na Alemanha oriental para 2022.

De acordo com as estimativas atuais, haverá também um aumento significativo em 2023. No Ocidente, as pensões poderiam então aumentar em 4,9%, no Oriente em 5,7%.

Na Alemanha, o sistema de cobrança de taxas para a segurança social é muito estável e transparente. Metade da contribuição é assumida pelo patronato e outra metade pelo empregado. Concretamente, o empregador paga metade da contribuição para a pensão de 9,35%, metade da contribuição legal para o seguro de saúde de 7,3%, uma parte do seguro de desemprego de 1,5% e uma contribuição de 1,275% para o seguro de cuidados de longa duração.

Assim, no total, as contribuições para a segurança social são de 14,6% para o seguro de saúde, 18,6% para o seguro de pensão, 3,05% para o seguro de cuidados prolongados (seguro que cobre o custo de cuidar de uma pessoa doente ou idosa) e 2,4% para o seguro de desemprego.

De acordo com o cálculo preliminar, a taxa de contribuição para a reforma permanecerá estável no valor atual de 18,6 % , até 2023. Até 2035, poderá aumentar até 22,3 %.

A pensão é principalmente financiada por contribuições e receitas fiscais. Os trabalhadores por conta própria não estão obrigatoriamente segurados.

Na Alemanha, os aumentos das reformas estão associados aos aumentos dos salários, à inflação e  à produção económica (que se verifica também nas receitas dos impostos). Aumentos noutros anos, ver em nota (1).

António CD Justo

Pegadas do Tempo

(1) Aumentos a partir de 2016

Percentagem de aumento da pensão na Alemanha: no Ocidente a percentagem de aumento em 2016 foi de 4,25 % e no leste de 5,95 %!

Em 2017 no ocidente alemão foi de 1,9 % e no Leste foi de 3,59 % Em 2018 no ocidente alemão o aumento foi de 3,2 % e no Leste foi de 3,4 %!

Em 2019 no ocidente alemão foi de 3,18 % e no Leste foi de 3,91 %!

Em 2020, o aumento foi de 4,2% no leste alemão e de 3,45% no Ocidente alemão.

Em 2021 ajustamento anual das pensões a 1 de Julho foi nulo no Ocidente e no Leste houve um aumento de 0,72 por cento. Geralmente há aumentos todos os anos! Eu limito-me a transmitir o dados objectivos a que a caixa de pensões alemã tem estado a ser sujeita!!

CIMEIRA TECNOLÓGICA WEB SUMMIT TERMINOU HOJE EM LISBOA

Hoje em Lisboa termina a Web Summit, Cimeira Tecnológica que começou na 2 a feira e teve 40.000 participantes presenciais de 128 países com mais de mil palestrantes.
Ontem falou o Presidente da Microsoft. Vieram 1500 jornalistas, 700 investidores.
Lisboa foi escolhida por Portugal ter a maior percentagem de pessoas vacinadas no mundo e por ser um país tranquilo onde correu muito bem.
A última Web Summit rendeu 180 milhões de euros para a cidade e trouxe a instalação de firmas tecnológicas em Portugal.
A Web Summit é o maior evento tecnológico no mundo e já destinaram que a próxima vez volta a ser em Portugal!
Portugal é um país pequeno, mas pela estabilidade e segurança se torna grande.