Governos e Lóbis não querem que se fale disto!
António Justo
Se houve alguma coisa que passou na opinião pública como o gato sobre as brasas foi a decisão do Tribunal mundial dos Direitos Humanos, em Estrasburgo que decretou (2016), por unanimidade que “não existe o direito ao casamento homossexual”.
A Resolução do Tribunal do Conselho da Europa declara que “casamento só pode ser realizado entre homem e mulher também porque a família é a base da sociedade (a ela se deve a evolução humana) e aos governos não deve ser imposta a “obrigação de abrir o casamento a pessoa do mesmo sexo”.
A “decisão” baseou-se no artigo 12 da Convenção Europeia de Direitos Humanos, e, entre outros, em relatórios científicos e no direito positivo.
O “casal” homossexual seria incapaz de gerar prole por processos naturais, não se assemelhando à família, que deve ser prestigiada pelo Estado como base da sociedade.
Legislações que determinaram que família também seria constituída pela união de pessoas do mesmo sexo violam o direito constitucional.
A decisão é ao mesmo tempo uma machadada contra a ideologia do género, que pretende, para seus fins ideológicos, desprestigiar o casamento de homem e mulher, defendendo para isso que os seres humanos nascem sem sexo definido. Tal é o pretensiosismo ideológico que em nome da cultura quer acabar com as leis da natureza.
Falar disto torna-se embaraçoso para parlamentos, grupos políticos e pessoas que cavalgam a todo o trote em temas do género considerando-os como mais valia na definição do seu estatuto político-social.
Não tendo eu preconceitos contra homossexuais acho, porém que, por cobardia e segundas intenções, os Media, desta vez, no que respeita ao tema, se mostraram muito frugais na informação de modo que a opinião pública pouco foi informada sobre a decisão do tribunal; os Media, pelos vistos, não tiveram agrado na decisão e por isso não houve eco na opinião pública.
Não é de negar o direito a pares do mesmo sexo viverem juntos. Uma coisa é a excepção à regra e outra é a regra; estas não devem ser confundidas quando se pretende igualar a união de pares do mesmo sexo ao casamento de homem e mulher. Em vez de os homossexuais tentarem ocupar a instituição familiar (“casamento”) e deste modo tirar-lhe o seu fundamento e missão, deveriam, pelo contrário preocupar-se em criar novos rituais específicos socializadores de novas expressões e necessidades humanas. O Estado deveria criar uma instituição que lhes reconheça dignidade semelhante à do casamento. Uma coisa é a lua pelo direito ao amor homo e outra é a luta pelo “casamento”. Os Estados devem criar um quadro jurídico para os pares homossexuais onde se lhes confira o direito fundamental de determinarem sua forma de vida e o próprio amor de maneira a não serem discriminados. Todos estamos chamados a viver os mais altos ideais de amor independentemente da forma institucional que os abriga.
© António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo
- (1) Não há direito humano a um casamento entre pessoas do mesmo sexo. Portanto, o primeiro “casamento gay” da França em 2004 poderia ser anulado pelos tribunais franceses, o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (CEDH) decidiu na quinta-feira, 9 de junho de 2016, em Estrasburgo (Ref.: 40183/07). Nos termos da Convenção Europeia dos Direitos do Homem, os Estados não são geralmente obrigados a permitir que casais do mesmo sexo se casem. O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem já tinha decidido da mesma forma sobre a Áustria em 2010. https://www.juraforum.de/recht-gesetz/kein-menschenrecht-auf-gleichgeschlechtliche-ehe-558539
Na tua consciência se os actuais não andam bem, com a tua resposta afirmas que o CS esteve mal, e não foi nisto…
CeLe
Não percebo onde queres chegar. Apenas pretendi reflectir sobre factos sem a pretensão de condenar ninguém!
Com o tribunal (que tem os seus espaços de discricionariedade) sou apenas do parecer que a palavra casamento/matrimónio não deveria ser aplicada para as uniões lésbicas ou homossexuais.
Se era apenas o termo “casamento/matrimónio” dou-te razão. Aí peço desculpa. Agora não concordo com as exibições e orgulhos de gente anormal, no meu ponto de vista, pois normal é o comum, ou seja, masculino/feminino, macho/fêmea, etc. A natureza é assim porquê ter orgulho de contranatura? Que se entendam na sua intimidade, pois disfunção hormonal ou psíquica, ninguém tem culpa, agora orgulho?!…
CeLe
A decisão do tribunal veio, em grande parte dar-te razão ao tomar partido pela interpretação da família e das leis da natureza especificadas no casamento; este revela-se como o lugar onde aquelas se encontram sendo incompatíveis com as novas formas de uniões. A decisão do tribunal tem um caracter político do que propriamente jurídico pois pretende chamar os Estados para o cumprimento das Constituições e não procurarem com legislações utilizadas desconsiderarem as Constituições dos Países. O nosso pensar politicamente correcto é bastante canhoto e por isso precisa de alguns retoques para caminhar mais a direito! Mas também a direita para não caminhar a direito mas bastante curvada precisa de estar aberta a novas acentuações de valores individuais e não usar da discriminação ou ajuizar negativamente pessoas que têm comportamentos menos conformes. Isso não nos impede de analisar e de distinguir o que é norma e o que é excepção a ela.
O orgulho Gay procura compensar com sobrestima o que a sociedade subestima. Individualmente procuram naturalmente sobrestimar-se já que ninguém os elogia.
De resto, muitas encenações públicas são estratégias muito oportunas que o marxismo cultural procura promover não tanto em defesa dos homossexuais mas na promoção da própria ideologia! Na Polis os interesses agrupam-se para poderem subsistir e vencer; também a natureza nos ensina esta regra com a lei da solidariedade entre os mais fracos.
Talvez na próxima semana volte ao assunto com mais um texto que pretende ser apenas reflexão.
Se está vigorando desde 2016 pq não está valendo?
Eu penso q cada um faz o quer de sua vida, se pessoas do mesmo sexo querem se unir, unam-se, ninguém tem nada a ver com isso, mas unirse em casamento não, pois essa união não teria validade segundo nossa constituição.
Boa noite
Sou brasileiro e podes postar o link da decisão.
Obrigado.
Quanto a casamento, sou favor entre homem e mulher por se tratar de origem religiosa.
Isto é diferente de união civil. Aqui no Brasil o casamento é expresso entre homem e mulher pela Constituição. Contudo o Supremo Tribunal/ Corte Constitucional em alguns países considerou está união tem efeito civil.
É inacreditável nos dias atuais confundirem sexo com gênero. As pessoas só nascem HOMEM ou MULHER, o sexo é OPÇÃO. Sendo assim, aquele q opta por usar seu órgão sexual de forma contrária ao gênero natural, deve optar tb sua firma de vida DIFERENTE. Ontem, hoje e sempre, os mesmos valores, princípios e ideais.
Excelente discussão que deve ser aprofundada porém mantido o princípio normal da natureza humana. Legalizar o que é diferente não acredito ser solução!
Cabe a Sociedade aprimorar essa discussão com clareza.A natureza HUMANA ESTA DEFINIDA, desde o PRINCÍPIO no livro do Genesis. E DEUS FEZ O HOMEM,,,,,,,,,,,,,
Conheço por casamento a união de um homem (macho) e uma mulher ( fêmea). O que passar disso e procedência maligna, tá repreendido em nome de Jesus
De qualquer forma, deveria publicar a sentença, para que a notícia tenha mais conteúdo.
Concordo plenamente com a sua opinião meu irmão em Cristo Jesus Antonio justo, que casamento e forma uma família ,e família se forma com pessoas de sexo diferentes, como criou Deus Homem e mulher ,para procriar e encher a terra ,ou povoar a terra . Os outros tipos de casamento não existem e não tem a bênção de Deus e nem oconcentimento ,só tem oconcentimento do homem