Ângela Merkel a 04.04 reafirmou a decisão de 2008 de não admitir a Ucrânia na OTAN. Na Cimeira da OTAN em Bucareste, em 2008, os países da OTAN tinham aberto a perspectiva de admitir a Ucrânia, mas depois por consideração para com a Rússia desistiram do projecto. Merkel e o presidente francês na altura, Nicolas Sarkozy, bloquearam as aspirações de uma adesão rápida da Ucrânia.
Quanto à ideia que corre na imprensa de que a Finlândia e a Suécia quererem entrar na OTAN é mais um boato, atendendo ao realismo destas nações! Isso é mais um desejo da OTAN e faz parte da sua estratégia de propaganda quando se pretende afirmar a possibilidade de entrar na OTAN! Real, e o que não é novo é desejo de parte a parte de fomentarem a troca de informações sobre o que se passa na região! Cooperar com a OTAN em certas áreas sem ser membro da aliança transatlântica é óbvio! A Finlândia e a Suécia estarão interessadas na paz e prosperidade sem pertencerem a um bloco militar que as comprometeria em caso de qualquer conflito!
Penso que uma política verdadeiramente europeia deveria ser feita independentemente da OTAN . Por isso penso que os países Áustria, Chipre, Irlanda , Malta, Finlândia e Suécia, sendo embora países da EU, sem serem países da aliança militar OTAN , estão em melhores condições para um dia se iniciar uma política não de bloco, mas uma política verdadeiramente independente e própria da Europa, doutro modo terá a Europa de continuar por muitos anos na dependência dos EUA!
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo
Claro, fez bem.
Só falta agora a Finlândia para compor a coisa…
Caro amigo, creio que isso da Finlândia e da Suécia quererem entrar na NATO é mais um boato, atendendo ao realismo destas nações! Isso é mais um desejo da NATO e faz parte da sua estratégia de propaganda quando se pretende afirmar a possibilidade de entrar na NATO! Real, e o que não é novo é desejo de parte a parte de fomentarem a troca de informações sobre o que se passa na região! Cooperar com a NATO em certas áreas sem ser membro da aliança transatlântica é óbvio! A Finlândia e a Suécia estarão interessadas na paz e prosperidade sem pertencerem a um bloco militar que as comprometeria em caso de qualquer conflito!
Penso que uma política verdadeiramente europeia deveria ser feita independentemente da NATO. Por isso penso que os países Áustria, Chipre, Irlanda , Malta, Finlândia e Suécia, sendo embora países da EU, sem serem países da aliança militar NATO, estão em melhores condições para um dia se iniciar uma política não de bloco, mas uma política verdadeiramente independente e própria da Europa, doutro modo terá a Europa de continuar por muitos anos na dependência dos EUA!
António Cunha Duarte Justo, estou de acordo. O que me preocupa mais é o SG da Nato, um falcão que fala constantemente e se sobrepõe às lideranças dos países. Ele pode arrastar o mundo para a III Guerra Mundial.
Também penso que esse é um grande perigo. De facto os pressupostos de diálogo e de consideração pelos interesses dos dois blocos parecem tornar-se cada vez mais impossíveis. Uma solução pacífica ainda viável até 2013 foi inviabilizada pelo desenrolar dos acontecimentos passados na guerra civil ucraniana (vítima dos interesses das duas potências) e penso que Putin ao verificar que os seus interesses na Ucrânia perdiam cada vez mais terreno resolveu-se a antecipar-se invadindo a Ucrânia, não contando com a reação do povo ucraniano em parte civilmente armado nem com a reacção exterior. Atendendo a que nem o Ocidente cede nem a Rússia cede se não houver um derrube de regime na Rússia, e atendendo à dureza de Putin, o mais provável será que Putin venha a usar de armas biológicas ou atomares. Uma catástrofe. Quanto a mim tenho observado todo o conflito sob a perspectiva de se conseguir um dia uma europa independente e pacífica!
António Cunha Duarte Justo, também eu Amigo. Vejo dificuldades, não só por Putin ser duro, mas porque os falcões da Nato/EUA não querem ver uma Europa unida. Para o negócio deles aumentar exponencialmente, é preciso provocar…, mais e mais.
Esse é o fulcro da questão, amigo! Infelizmente os países da Europa não o consideram, certamente porque estão apenas interessados em cultivar hoje para colher no dia seguinte sem pensarem em termos históricos e geopolíticos e menos ainda na contribuição que a Europa poderia trazer na construção de um mundo melhor! Deixam tudo nas mão dos soldados, dos guerreiros e não nas mãos dos cidadãos!