MAIS RESTRIÇÕES PARA AS MULHERES NO AFEGANISTÃO

De acordo com uma directiva do Ministério para a Promoção da Virtude e Prevenção do Vício do regime talibã, as estações de televisão afegãs não estão autorizadas a mostrar filmes ou séries em que as mulheres desempenham um papel ou contradigam a lei islâmica da sharia. Contudo é permitido o aparecimento de apresentadoras ou repórteres femininas na TV.
Esta medida favorecerá o consumo de certos filmes indianos e turcos.
António CD Justo
Pegadas do Tempo
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Publicado por

António da Cunha Duarte Justo

Actividades jornalísticas em foque: análise social, ética, política e religiosa

11 comentários em “MAIS RESTRIÇÕES PARA AS MULHERES NO AFEGANISTÃO”

  1. A opressão às mulheres no Afeganistão existe duma maneira assustadora, mas existe também noutras partes do mundo e manifesta-se das mais variadas maneiras. Há muito caminho a percorrer até que esse problema desapareça.

  2. É a eterna questão do bem e do mal. É assim e pronto!!!!!
    Está fora do nosso alcance dominar a força das ondas, onde houver natureza generosa haja privilégio e felicidade.
    Está tudo nas mãos de Deus……

  3. Mafalda Freitas Pereira , é verdade mas o bem e o mal são realidade! Deus delegou as suas mãos na humanidade e deste modo não podemos alijar a culpa nem sequer cair na tentação de saldar uma culpa com a outra! No sentido cristão Jesus Cristo saldou a culpa mas não nos desresponsabilizou!

  4. O mundo cristão acredita e aceita. Para todos muito complicado,
    para os não cristãos revoltante

  5. Refiro-me aos desígnios de Deus. Responsabilizou-nos, mas tudo está nas suas mãos.
    Estou errada?

  6. Na minha perspectiva de ver não está errada, está mesmo muito certa! Aqui não se trata de erro; trata-se de perspectiva! Há posições teológicas que defendem uma perspectiva e outras que defendem a outra! Mas no fundo o desígnio de Deus é que conta sem termos de entrar na irresponsabilidade de nos tornarmos meros elementos do fado! Em Jesus Cristo participamos da divindade e como tal faremos por fazer brilhar a luz divina de que também somos portadores!

  7. No diálogo não se tratava da existência ou não existência de Deus (como foi apresentado num post aqui retirado pelo interlocutor). Toda a ideia ou imagem de Deus começa naturalmente por ser uma visão humana e como tal assume uma expressão questionável a nível de imagem e de linguagem (Não vamos entrar aqui na questão das “ideias inatas” nem em questões de semântica). Fazer-se da dúvida uma norma é tão questionável como querer situar-se entre a tese e a antítese (querer fazer-se uma viagem da Europa para a América numa canoa sem velas ou também querer ter um pé na América e outro na Europa e com isto pretender ter a experiência do oceano) sem chegar a lugar nenhum. A incerteza é de si flutuante, mas é um momento (estratégia da mente e por vezes do sentimento) com a função de se chegar a algum lado, na ânsia de se querer criar e agarrar a certezas. (A dúvida pode ser usada como instrumento metódico como se faz na filosofia e na teologia; pode ser também um estado de indecisão entre várias hipóteses possíveis, uma vez que razões opostas ou insuficientes não podem levar a um determinado julgamento ou decisão. Isto, porém, dá-se mais a nível de intelecto, ou por vezes na fixação nele (quanto mais nos fixamos na dúvida mais difícil se torna a solução!) e mais difícil é encontrar uma solução. Tudo flui e, para mim, isso é que é importante perceber e intuir porque então experimentaremos que fazemos parte do rio! O Deus dos cristãos é trinitário pessoal e como interrelacional não se pode reduzir a uma ideia!
    Nós não podemos ter tudo na mão, como muitas vezes se pretende na situação pandémica (que parece termos solução para tudo)! A decisão é importante para possibilitar novas realidades, doutro modo estamos com tudo e não estamos com ninguém!
    Os caminhos de “Deus” não são certamente reduzíveis a ideias nem sequer a sentimentos. Deus também não se pode reduzir à existência, Deus só se pode encontrar (ter a experiência do encontro, isto é, conhecer no sentido de dar à luz!) não podendo ser reduzido a um caminho embora todo o humano esteja condicionado à circunstância do caminho e precise de pernas para andar. Não somos seres abstratos e como tal é-se consciente de precisar de crenças, mas seria fatal perder-se nelas. As crenças podem ajudar a chegar à vivência de um encontro inefável, sem querer destruir o mistério porque então passaríamos a movimentar-nos apenas nos jardins da razão, panoramas encantadores mas limitados! Também se tornaria num constructo se transformássemos Deus num coctail de ideias, uma espécie de sincretismo a modo de uma ementa que se escolhe! Então Deus seria metido na função de ser reduzido a um gosto relativo…

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