DIA DA MÃE

Parabéns e muitas felicidades às mães neste seu dia de especial homenagem

O dia da mãe é comemorado em diferentes datas, nos diversos países (a maior parte dos países comemora-o num dos domingos de Maio que em Portugal é o mês de Maria, a mãe de Jesus e torna-se interessante constatar-se que a palavra Mãe em muitíssimas línguas vem da mesma raiz linguística (1).

A mais antiga comemoração do dia das mães e da maternidade vem da Grécia antiga (da festa de Reia mulher de Cronos e Mãe dos deuses gregos, memorada no início da Primavera) e de Roma (aqui comemorava-se em março Cibele, a mãe dos deuses romanos).

Na Inglaterra já no século XVII se celebrava o “Domingo da Mãe”, no 4.º Domingo de Quaresma.

O motivo próximo para a celebração do Dia da Mãe, na modernidade, remota à iniciativa da poetisa e activista dos direitos da mulher Julia Ward Howe (1872) que, face à guerra e à escravatura, apelou para a criação de um “Dia da Mãe da Paz”.

Mais tarde (1907), a ideia ganhou muita força com a metodista feminista Anna Jarvis que, para reforçar a ideia de um dia de celebração para todas as mães, iniciou, na sua igreja, a tradição com a entrega de cravos: os cravos encarnados eram para as mães ainda vivas e os brancos eram para se recordarem as mães mortas.

Em 1914, a pedido do Congresso, o Presidente dos Estados Unidos estabeleceu o segundo domingo de Maio como um dia nacional de honra às mães.

Na Alemanha, o primeiro Dia da Mãe foi celebrado a 13 de Maio de 1923, iniciado pela “Associação dos Proprietários de Flores Alemães”!

Em Portugal, nos anos cinquenta, o dia da mãe era comemorado no dia 8 de dezembro, dia da Nossa Senhora da Conceição. Em Portugal e nos PALOP o dia da mãe é hoje comemorado no primeiro domingo do mês de Maio (2).

No Brasil a primeira celebração ocorreu em 12 de maio de 1918, em Porto Alegre; hoje é celebrado em todo o Brasil no segundo domingo de Maio.

Em momentos, especialmente, de dificuldades lá estão as mães! Também a “mãe”, “mamã”, “minha mãe”, “mãezinha”, é, na pandemia, a primeira a sofrer as consequências da crise e como tal também motivo de gratas recordações e de especial agradecimento a minha mãe e a todas as mãezinhas!

António da Cunha Duarte Justo

 

 

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António da Cunha Duarte Justo

Actividades jornalísticas em foque: análise social, ética, política e religiosa

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