Em sinal de gratidão e carinho à minha mãe e a todas as mães, fiz hoje esta poesia, a quem dedico:
Mãe Minha Terra
Minha mãe, meu jardim
És terra, mundo e céu
No horizonte o arco-íris
Em dança de cores em mim
Mãe, o dia já vai longe
Em teu rosto passa o tempo
Em raios de sol a dar
As pétalas do carinho.
Minha mãe, tu és a luz
O rubro do horizonte
Da aurora ao pôr-do-sol.
Mãe, tu não vais, tu ficas
Na luz do amanhecer
No vale do rio a correr.
Tu, a outra margem de mim
És na brisa a voz do mar
A dar à luz a vida em mim.
António Justo
in Pegadas do Tempo
Um comentário em “Dia da Mãe”