O WhatsApp tinha intenção de impor novas regras de privacidade aos utentes a partir de 8 de fevereiro. Estas possibilitavam uso mais alargado dos dados dos utilizadores para efeitos de publicidade.
Muitos dos utilizadores de WhatsApp reagiram fugindo para a concorrência. Agora a regulamentação foi adiada para 15 de maio, dado WhatsApp até lá querer arrumar com mal-entendidos.
WhatsApp argumenta que quer facilitar a comunicação com empresas e que o conteúdo do chat só é visível para os participantes através de encriptação e que nenhum outro dado é reencaminhado para o Facebook. Mas o facto é que a política de privacidade é muito confusa o que leva as autoridades a interferir.
WhatsApp tem mais de dois mil milhões de utilizadores em todo o mundo, seguido pelo Facebook Messenger 1,3 mil milhões. O We-Chat da China tem 1,2 mil milhões de utilizadores.
Os rivais da WhatsApp estão a beneficiar das intensões do WhatsApp (Cf. Artigo em https://antonio-justo.eu/?p=6326).
Felizmente ainda há muito utilizador que quer proteger a sua privacidade.
De facto, é um contra-senso: um mundo de monstros anónimos cada vez acaba mais com a privacidade da pessoa.
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo
Assim, pode-se dizer que a insegurança é quase total. Não apenas nas redes sociais. Defendermo-nos é o mesmo que ausentarmo-nos o que levaria ao isolamento, o que também não é saudável. Encontrar o equilíbrio é uma arte.
Esse é o dilema!