Por que pensamos como pensamos?
Por António Justo
Até à desmantelação da União soviética (1) vivíamos em sociedades que pensavam e se afirmavam pela polaridade; com a queda do muro de Berlim passou-se a um outro extremo que é a ideologia de um holismo extremo que pretende negar identidades próprias (as partes) em nome do todo e vice-versa; para isso serve-se da técnica da ambivalência (muito característica no islão) uma prática substituidora de uma autoridade institucional legitimadora porque se funda no saber do perito ou do próprio e tende a desautorizar as instituições tradicionais e regionais (ordens e estruturas), permitindo assim preparar o estabelecimento de um domínio anónimo global.
A cultura ocidental encontra-se ameaçada pela mentalidade exagerada do “pensar politicamente correcto” que, muitas vezes em nome da tolerância, presta apoio ao abuso dos direitos das minorias; também a afirmação categórica de novos direitos (que minam os direitos humanos fundamentais); tudo isto em nome de um progressismo que se afirma, já sem necessidade de justificação, devido a condições gerais criadas especialmente pela revolução cultural da Geração 68.
Encontrei um livro que equaciona e dá resposta a muitas preocupações que durante dezenas de anos ia manifestando nos meus artigos. O livro de Marguerite A. Peeters “A Globalização da Revolução Cultural Ocidental: Conceitos-Chave e Mecanismos Operacionais” (Principia, 2015) deveria tornar-se num compêndio de apoio a professores, multiplicadores sociais e pessoas de boa vontade que não se satisfaçam com uma opinião formada a partir de uma só ideologia ou que não se queiram deixar levar na torrente avassaladora do “politicamente correcto”. Um verdadeiro interesse pelo desenvolvimento terá de passar da simples conversa estabilizadora do status quo para o debate. A cultura do debate foi banida do discurso público e quando muito transformada numa pedagogia do pensar politicamente correcto; falta a coragem de se voltar ao método da controvérsia no diálogo.
Pelo que se depreende do livro a ONU para adquirir o monopólio mundial sobre a ética e sobre a política pretende implantar em todos os países os consensos adquiridos nas suas conferências, em leis universais e para isso organizou nos anos 90 (especialmente após a queda do muro de Berlim 1989!) conferências, (2) Estas conferências tiveram como finalidade elaborar uma Agenda para a ONU no sentido de, pouco a pouco, tornar o mundo de países e culturas próprias num só latifúndio e numa monocultura.
A Agenda e o objetivo dessas conferências era “construir uma nova visão do mundo, uma nova ordem mundial, um novo consenso global sobre as normas, valores e prioridades da comunidade internacional no século XXI“.
Para conseguir a hegemonia monolítica universal a ONU pretende indirectamente destruir a identidade ocidental, porque é aquela que se apresenta como sistema global concorrente ao seu projecto. A ONU, com muitas iniciativas, muitas delas muito justas e necessárias para o desenvolvimento, consegue operar na confusão e indefinição evitando uma discussão do que se está sub-repticiamente a passar com a sua agenda no combate sistemático contra os fundamentos da civilização ocidental também através de ONGs.
Assim, a ONU quer tornar-se no que se poderia denominar de um “catolicismo” laico materialista e ateu; para isso substitui laicamente o que poderia ser uma agenda urbi et orbi. A Agenda pretende a desvinculação da pessoa à família, estado ou religião; pretende como se constata em diversos movimentos e eventos reduzir a pessoa a um mero indivíduo para o poder influenciar directamente, sem ter, num estado final, o empecilho da família, da religião ou da nação; neste sentido quer destruir o seu rival Deus ou confiná-lo a religiões relativizadas e consideradas todas iguais, fazendo delas um mesmo puré; consideram a crença num Deus, uma força poderosa a banir, porque estaria ao lado do indivíduo, dando-lhe consistência e força de pessoa (Consciência própria); um indivíduo pessoa (com inserção grupal específica) seria demasiado forte e mais resistente a ideologias; isto constituiria um impedimento ao estabelecimento de um poder absoluto das Nações Unidas que aposta no relativismo e em ideologias; querem a formatação de um indivíduo sem espinha dorsal, um molusco que se oriente apenas por leis, tornando-se estas no único sustentáculo dos direitos individuais e da sua moral; pretendem substituir a natureza (realidade) pela ideologia sobre ela, querendo confundir o ser pela vida com o ser-se por uma ideologia sobre a vida. Neste seu intuito, a consciência deve ser substituída pela mera razão, a ciência a ser doutrina e o progresso a tornar-se fé.
Os filósofos da agenda pós-moderna pretendem acabar com a tradição judeo-cristã a ponto de negarem a própria realidade e o consequente compromisso moral; para assumirem a hegemonia cultural fomentam o relativismo cultural e reduzem a verdade a um logaritmo de mera oposição à mentira; a própria palavra querem-na desenraizada e carecida de sentido, para assumir um significado ocasional qualquer (com o instrumento da técnica da ambivalência é fácil confundir até filosofias de vida mais sérias!).
Um outro método em via é a estratégia, de tornar a regra igual à excepção. Em consequência, a tradição e o direito da maioria tornam-se iguais ao da minoria ou ao serviço desta; por esta via, aliada à tolerância da intolerância, justifica-se a destruição paulatina da cultura e da tradição ocidental; isto através do fomento da infiltração de um grupo minoritário que, pouco a pouco, passa a impor a sua tradição e costumes à sociedade maioritária porque o princípio do relativismo aplicado à sociedade deve funcionar no sentido de a destruir a partir de dentro. Inverte-se o princípio selectivo da evolução no princípio de o mais fraco se sobrepor ao grupo mais forte, em vez de se fomentar uma osmose evolutiva da colaboração dos mais fracos e dos mais fortes (daí a estratégia da defesa da multicultura contra a intercultura!). A política, implantada pela Agenda para a grande maioria invisível da ONU actuante, encontra-se em acção em todos os Estados do globo, tendo como substracto e como fim último a marxização materialista da cultura. Por um lado, procura-se combater a família a pretexto de luta contra a burguesia e contra a tradição europeia e por outro destroem-se, pelo mundo fora esses valores em nome do progresso ocidental. Por um lado, a sociedade ocidental sofre a matrização marxista da sua cultura ocidental e por outro o ocidente opera como colonizador cultural do resto do mundo, através do intento da ONU. O fomento de ONGs e de grupos de interesses anti-tradição (Grupos gender, etc.) é de tal ordem que se instalam na consciência pública ocidental como conformes ao seu sistema de valores fazendo esquecer que a virtude se encontra no meio e não nos extremos.
Torna-se embaraçoso verificar-se como no discurso público se encontram tantos arautos convencidos do pensar actual dominante (politicamente correcto) a criticar os arautos do politicamente correcto da Idade Média; o mais grave é que os nossos “pensantes” actuais se arroguem o direito à verdade pelo simples facto de pertencerem ao pensar correcto do nosso tempo, como se as ovelhas medievais se diferenciassem das ovelhas modernas.
Daqui a necessidade de se implantar uma política do discurso público da controvérsia (para se evitar o discurso infantil do pró e do contra) ao serviço da pessoa (não só do indivíduo!), da regionalização (não só dos interesses corporativistas) e dos biótopos culturais, como partes integrantes de ecossistemas culturais.
© António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo
- A 26 de Dezembro 1991 oficializa-se a desintegração da União Soviética (Abertura do Muro de Berlim em 9 de novembro de 1989): 1991 Michail Gorbatschow abdicou da chefia da União Soviética e com isto acaba a união dos Estados Socialistas que se tinha iniciado com a revolução comunista de Outubro 1917 e com o nome de União Soviética a partir de 1922. Josef Stalin (1878-1953) foi Secretário-Geral do Partido Comunista da URSS (PCUS) desde 1924 até 1953.
- A “Conferencia das crianças e seus direitos” (Nova York, 1990); Conferência sobre crianças e seus direitos (Nova York, 1990); Meio Ambiente (Rio de Janeiro, 1992); Direitos Humanos (Viena, 1993); População (Cairo, 1994); Desenvolvimento Social (Copenhague, 1995); Mulher (Beijing, 1995); Habitat (Istambul, 1996); e Alimentos (Roma, 1996).
A natureza não é uma realidade …é uma multicitude delas
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Vítor Lopes
A leitura do livro “As Palavras e as Coisas” de Michel Foucault, que li há muitos anos, revelou-se-me então encantadora porque abre a mente e nos leva a navegar no mundo do signo-significado-significante mas, nota-se nele a sequência do niilismo e como tal, à morte de Deus segue-se a morte do Homem que é enterrado por Foucault na linguagem. Como tal entramos no mundo dos paradoxos em que a queda do Homem implica a “Queda do Ocidente”. Temos que pensar, que se reduzirmos a pessoa ao indivíduo nu (mero ser) não teremos senão um outro destino que o regresso ao tempo anterior à queda de Adão no paraíso; por outro lado, Foucault também se movimenta num caos onde o Homem não passa de uma invenção arqueológica do pensamento. Como tal, embora dê um grande contributo para a ciência continua um prisioneiro do existencialismo niilista. Querer enquadrar e limitar o Homem à simples ordem da existência (ordem do ser) e negar ao mesmo tempo o seu enquadramento numa ética universal e numa ordem cultural é como querer cuidar de uma árvore sem casca. Ao cincunscrever o Homem numa mera estética da existência está a contribuir para a queda da civilização ocidental frente a um mundo de civilizações/culturas ainda jovens que não se perdem no labirinto do significado (linguagem) porque ainda têm a consciência da igualdade (correspondência) entre a palavra e a coisa. Facto é que Adão toma posse da natureza dando um nome às coisas, aos animais e nesta perspetiva movem-se todas as outras culturas mundiais.
Recomendo a leitura:”As Palavras e as Coisas:
https://projetophronesis.files.wordpress.com/2009/08/foucault-michel-as-palavras-e-as-coisas-digitalizado.pdf
O que o amigo Justo escreveu dá muito que pensar e para pensar. E eu vou pensar, escrevendo, algumas das ideias que, ao ler o seu texto, me foram surgindo. A ONU corre o risco de se tornar no “Big Brother” (George Orwell – “1984”) que tudo vigia – “Big Brother is watching you” – tornando-nos, assim, amorfos, secos de ideias, sem capacidade crítica, apáticos, autómatos da vida… E mais me veio à lembrança, e até nem vejo grande ligação, mas… . É o facto de meia dúzia de “inteligentes” cá do burgo quererem ficar na História e, vai daí, congeminaram um tal de Acordo Ortográfico que, entre muitos disparates, veio criar a maior confusão nos falantes e escrevedores do português, desenraizando um grande número de palavras e de construção de frase da sua matriz latina. O vocábulo espetador (significa o quê?) é um dos exemplos caricatos. Sem matriz, sem raízes onde se agarrar e firmar, a propalada cultura não passa de petulância, como tal, oca. Ou quereremos que tudo seja “usar e deitar fora”? Para nos embrutecer já chegam as televisões. Desde há anos que eu me venho questionando o seguinte: como é que posso ter um bom professor de português se ele não tiver bastantes conhecimentos da fonte donde jorra a língua que ensina? Os mirandeses, que começam a aprender português pelos seis, sete anos (na escola) nunca os vi ter grandes problemas com a aprendizagem do português; com efeito, a sua língua materna, o mirandês, denuncia, na maior parte dos vocábulos, e ainda mais do que o português, a sua matriz inteiramente latina (rana, coronar, tabla, buono, etc.). Quero eu dizer com isto que o conhecimento das raízes é fundamental para um verdadeiro conhecimento dum idioma. Algumas das “novas” palavras do português são bastardas, simplesmente. Sem idioma para interpretar, escrever e pensar, não teremos cultura. E atrevo-me a dizer que os alunos muitas vezes não respondem correctamente às perguntas porque não compreendem o que lhes é pedido, pois falta-lhes o domínio da ferramenta necessária que é o português.
Obrigado, caro Justo, por me teres puxado pela cachimónia e pela língua…
Abraço para todos. Ev EvMigl
Caro MiGl, muito obrigado pelo texto que escreveste sobre as maleitas do Acordo Ortográfico que, de maneira inocente e “proletarizante”, reflecte a intenção da Agenda e estratégia político-social já em acção também neste campo. Conseguiste dizer em poucas palavras o que se está a passar e que constitui um grande cavalo de batalha da casta revolucionária pós-moderna e que é, segundo o meu modo de ver, a desconstrucção da linguagem e com ela a decomposição do Homem e da civilização cristã (com as colunas cristianismo-judaismo-filusofia grega e administração romana).
O desenraizamento individual e cultural tal como a desconstrução da sua matriz, é a melhor estratégia para se cerrar o galho civilizacional em que nos encontramos e que o existencialismo niilista se propôs. Tudo o que está a acontecer não acontece por acaso.
Hoje, na mentalidade do politicamente correcto dominante, de uma maneira geral, não se querem professores pensantes nem multiplicadores sociais com grande reflexão , querem-se engenheiros da cultura, meros instrutores que não tenham eles mesmos a consciência do significado nem das consequências do que ensinam. Deste modo o regime “Big Brother” (George Orwell – “1984”)” de que falas torna-se mais fácil de instalar. A cultura personaliza mas o que a farra quer é indivíduos, ou melhor: clientes.
Um grande abraço
Até hoje recusei-me a escrever de conformidade com o Acordo Ortográfico por o considerar um autêntico crime contra o Português e contra as línguas novilatinas.
É que este acordo é um instrumento de destruição da etimologia.
Eu que tenho de escrever em Italiano e em Castelhano (por necessidade laboral) muitas vezes evito erros nessas línguas indo à etimologia, que com a retirada de algumas consoantes mudas no Português me levariam ao engano e ao erro.
Matar a raiz de uma língua é como matar a família porque quando se despreza as raízes familiares perde-se os valores, as tradições e os valores sociais mais importantes.
Há algum tempo Alguém, que já não tenho certeza quem é, mandou-me um e-mail com um grupo enorme dos maiores escritores Brasileiros e intelectuais que verberavam violentamente o Acordo por ser um instrumento ridículo de condução à ignorância.
A maioria dos países de língua Portuguesa ainda não tinha adoptado e alguns continuam sem adoptar e os imbecis da PATRIA MÃE da nossa língua foram a correr fazer tal adopção: isto só aconteceu porque temos uma cambada de Ignorantes a tratar de matérias que desconhecem e que são pagos por nós para nos desgovernarem.
A quantidade de pessoas e intelectuais Portugueses que se revoltaram e sucessivamente pediram a abolição do acordo não foi suficiente para mover os pseudo-intelectuais colocados no poder, por motivos políticos mais do que por competência.
Eu apoiei o Marcelo Rebelo de Sousa, mas isto não pode ser só afetos e self’s, porquanto ele (que penso não concordar com o acordo) nada fez e, de palavras, não vivemos nem queremos um “Rainha de Inglaterra” porque diz que está atento e vai fazer e vai acontecer e depois temos casos destes e do tipo Maria Morgado, pelo que se não faz era bom que, pelo menos, não estragasse.
Desculpem mas isto de ser “politicamente correcto” em certas circunstâncias é pura cobardia.
Agostinho
Leio de quando em vez os teus textos, este foi um dos que li por alto (ainda)|
Não sendo a primeira vez em que não estamos de acordo – com todo o respeito que cada um tem tido pelas posições do outro – devo dizer-te que não partilho – estou mesmo longe de partilhar – a leitura que fazes do papel da ONU.
– Nem do artigo 1º da Carta das Nações Unidas que certamente conheces, sobre os fins e princípios da Organização
– Nem das resoluções e decisões quer da Assembleia Geral ou das Conferências por ela convocadas.
Participei por várias vezes nos trabalhos da Assembleia geral e numa das Conferências Internacionais por ela promovida e acima de tudo na preparação dos documentos aprovados e, apesar das muitas limitações dos resultados, tenho o maior apreço e respeito pelo trabalho realizado e pelas posições finais a que se chegou, mesmo se limitadas por força do consenso e do compromisso, sem o que a concertação e a paz são possíveis.
JoRo
Muito obrigado pela correcção e pelo desacordo; efetivamente, uma das razões porque a “sociedade” enferma será pelo facto de todos estarmos tanto de acordo.
De facto o que está em questão não é a Carta das Nações Unidas de 26 de junho de 1945 e sequentes “averbamentos” nem tão-pouco se pode responsabilizar a ONU por tudo o que não serve ou não passe nos interesses de qualquer pessoa (independentemente de se entrar em questões de política de migrações e de conflitos bélicos).
Para o que queria chamar a atenção, certamente de forma demasiado drástica, era para o fenómeno da influência das ONGs nas conferências da ONU e para a utilização feita por ideólogos que se aproveitam da boleia da ONU para a consequente marxização da cultura, em via, (o que provoca, em muitas sociedades uma reacção oposta por sua vez também ela extremista e de que o Brasil é um bom palco).
De facto pode observar-se na estratégia do socialismo militante uma mudança de tática no seu posicionamento doutrinal, especialmente através da “Frankfurter Schule” que, atendendo ao sucesso da economia alemã e correspondente aceitação popular, a partir dos anos cinquenta, bem como à experiência do real-socialismo na DDR e à rejeição do real-socialismo pelo povo da União Soviética, os chefes ideólogos marxistas mudaram de tática substituindo o ataque directo ao capitalismo pelo ataque à cultura ocidental; dado terem fracassado na realidade viram Marx de pernas para o ar já não sendo a economia (o real) a determinar a consciência (como queria Marx + Engels) mas a consciência a ter de determinar o que é real (este é agora o seu cavalo de batalha, no dizer de muitos técnicos do social).
No que escrevo, atendendo às águas sociais em que nadamos, procuro apenas lançar uma preditas para o charco, apresentando aspectos que estimulem o pensamento no sentido de proporcionar conexões e visões aperspectivas e no respeito pelas mais contraditórias afirmações. Neste texto procurei realçar (com certeza demasiado categoricamente) ideias de Marguerite A. Peeters do seu livro “A Globalização da Revolução Cultural Ocidental: Conceitos-Chave e Mecanismos Operacionais” (Principia, 2015), que acho muito oportunas para uma discussão que ultrapasse o pensar comum do “politicamente correcto”. Naturalmente um ponto de vista é sempre um só ponto.
Caríssimo Justo
Realmente o teu equilíbrio nas análises é uma das coisas que me delicia porque vais sempre à raiz dos problemas.
De facto eu estou totalmente de acordo contigo porque esta sociedade ocidental, de raiz cristã, está há anos progressiva e intensamente, a ser despojada da sua cultura e tradição de raiz cristã para abraçar um materialismo obtuso tendente a acabar com qualquer conceito que vá além da pura matéria.
Isto é extremamente grave porque estas sementes começaram a ser semeadas há anos de um modo bem estudado, particularmente através dos Media, que fazem um trabalho desmontagem de conceito de origem cristã para implantar em seu lugar as teorias do materialismo com destruição da família e estrutura moral da sociedade ocidental, impondo progressivamente a ideia de que tudo o que não for esquerda é mau e ser de direita é vergonhoso
Veja-se com cuidado que que está a acontecer na Venezuela e Brasil.
O Brasil, por exemplo, sendo um país extremamente rico e governado desde 2002 por comunistas (PT) está completamente destruído na sua economia, nas suas tradições, na unidade nacional, na segurança dos cidadãos (assassinam-se mais de 60 mil pessoas por ano) e nos costumes: pregam a ideologia do Género em que as crianças nascem sem definição de sexo à nascença. E como se isto não bastasse foi defendido em pleno parlamento que roubar é uma profissão.
Nesse País o PT ganhou as eleições em 2002, 2006, 2010, 2014 e o que resultou foi que a governação destes artistas o destruiu completamente, e apesar disso agora dizem que é necessário ganharem as eleições para o consertarem, porque vem aí o fascismo, na pessoa do Bolsonaro, só porque é ex-militar.
E acontece que os Media portugueses, também cegos do olho direito, falam daquilo que não sabem, porque se vivessem lá e sentissem todos os dias o som das valas e quase não conhecessem uma pessoa que não tivesse sido assaltada, percebiam o que é a falta de liberdade e deixavam de dizer asneiras, falando do que desconhecem e, particularmente, não fazendo do povo brasileiro estúpido, ao querer ter um país normal onde se possa viver.
Em Portugal ser de direita é ser uma pessoa de menos princípios…(na cabeça dos imbecis e de grande parte dos Media.)
Calar é próprio dos cobardes.
Um abraço a todos.
Agostinho