COMPARAÇÃO DO PRODUTO INTERNO BRUTO (Euro) ENTRE PAÍSES

Pelo Produto Interno Bruto (PIB) se pode avaliar quais são os países que criam mais e menos riqueza

Entre os países mais produtivos destaca-se a Alemanha com um PIB de 3.344.370, seguindo-se-lhe o Reino Unido com 2.393.692 e a França com 2.353.090.
Os povos menos produtivos que Portugal (PIB: 201.612) são a Grécia, Hungria, Luxemburgo, Islândia, Croácia, Bulgária, Letónia, Lituânia, Estónia, Eslováquia, Eslovénia, Chipre e Malta.

Para se avaliar da eficiência do trabalho político num país, o PIB é um dos melhores indicadores.

Grupos/Países PIB (1)
Anos ……………………….1995…………………….2018

União Europeia (28 Países) 7.355.460,6 15.848.564,1
Alemanha 1.977.604,1 ………………. …3.344.370,0
Áustria …………….184.351,3……………………….386.093,8
Bélgica……………..221.430,4………………………450.505,7
Bulgária……………..14.424,7………………………..55.182,2
Chipre 7.596,0……………………Pro20.730,9
Croácia……………..17.326,6………………………..51.467,8
Dinamarca……….141.441,4………………………298.276,5
Eslováquia…………15.259,4……………………….90.201,8
Eslovénia…………..16.340,4……………………….45.754,8
Espanha……….Pro470.155,7……………Pro1.202.193,0
Estónia 2.902,3……………………..25.656,9
Finlândia…………..102.650,9……………………232.096,0
França…………..1.224.717,2……………Pro2.353.090,0
Grécia……………..104.662,1……………….Pro184.713,6
Hungria……………..35.464,2……………………131.935,1
Irlanda………………52.944,6…………………….324.038,2
Itália………………..895.336,2…………………1.756.981,5
Letónia……………….4.136,9……………………..29.523,7
Lituânia………………5.124,1……………………..45.113,8
Luxemburgo………16.508,3……………………..58.869,2
Malta………………….2.829,0……………………..12.323,8
Países Baixos….346.000,8……………….Pro774.039,0
Polónia…………..108.715,7……………………496.461,8
Portugal…………..91.024,7……………………s201.612,5
Reino Unido….1.021.411,9………………..2.393.692,8
República Checa 45.724,2…………………..207.772,4
Roménia…………..28.589,8……………..Pro202.883,6
Suécia……………202.866,1…………………..471.196,2
Islândia…………………5.449,7…………………….21.987,7
Noruega…………….116.241,0…………………..367.893,7
Suíça…………………262.111,0………………Pro597.008,7
Fontes/Entidades: Eurostat | Institutos Nacionais de Estatística, PORDATA
Última actualização: 2019-09-20

TAXA DE CRESCIMENTO REAL DO PIB
Que economias estão a crescer mais e menos em termos de riqueza criada?
Grupos/Países Taxa de crescimento do PIB
Anos 1996…………………………………2018

União Europeia (28 Países)1,9……………1,9
Alemanha 0,8……………………………..1,4
Áustria 2,3…………………………………….2,7
Bélgica 1,6……………………………..1,4
Bulgária 9,2………………………..Pro3,1
Chipre 1,2……………………………….Pro3,9
Croácia 5,9…………………………….2,6
Dinamarca 2,9…………………………….1,2
Eslováquia 6,8…………………………….4,1
Eslovénia 3,5…………………………….4,5
Espanha 2,7………………………..Pro2,5
Estónia 5,3…………………………….3,9
Finlândia 3,7……………………………..x
França 1,4…………………………Pro1,5
Grécia 2,9………………………………..Pro1,9
Hungria 0,0……………………………..4,9
Irlanda 7,7 …………………………………..x
Itália 1,3…………………………………….0,9
Letónia 2,4……………………………..4,8
Lituânia 5,1……………………………..3,4
Luxemburgo 1,4…………………………x
Malta x………………………………………..6,6
Países Baixos 3,5………………….Pro2,5
Polónia 6,1……………………………….x
Portugal 3,5 ………………………….s2,1
Reino Unido 2,5………………………1,4
República Checa 4,2………………………3,0
Roménia 3,9………………………….Pro4,1
Suécia 1,5……………………………………..2,3
Islândia 4,8 ……………………………………x
Noruega 5,0……………………………………..1,4
Suíça 0,5……………………………………..2,5
Estados Unidos da América 3,8 ………..x
Fontes/Entidades: Eurostat | Institutos Nacionais de Estatística, PORDATA
Última actualização: 2019-03-11

(1) https://www.pordata.pt/Europa/Produto+Interno+Bruto+(Euro)-1786

 

FAZER A BARBA ou DESFAZER A LÍNGUA?

 

Bons gramáticos chamam a atenção da propriedade de termo no uso da língua. De facto, a expressão correcta, é “fazer a barba” e não “desfazer a barba”! Também a mim há muito me incomoda ouvir gente que anda por aí a desmatar uma floresta tão original, rica e diversificada como é a nossa Língua.

Um modernismo leve, em voga, muitas vezes, não entende o sentido das palavras e, pelo facto quer, em questões de língua, descobrir a América. Como não valorizam a riqueza da Língua pensam que também ela se deixa reduzir a uma régua da lógica.

Seria um equívoco transformar uma floresta primordial num monte de eucaliptos, por muito bem cheiroso que este seja!

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

RADICALIZAÇÃO CRESCENTE DA POLÍTICA PARTIDÁRIA NA EUROPA

COLIGAÇÃO DA ESQUERDA COM A ESQUERDA DA ESQUERDA EM ESPANHA

António Justo

Os líderes do PSOE (Pedro Sánchez) e do Unidas Podemos (Pablo Iglesias) comprometem-se a formar coligação governamental e deste modo a iniciar uma cultura do compromisso em Espanha, muito embora só à esquerda: prometem para isso um executivo de coligação “rotundamente progressista”, o que de certo modo parece inviabilizar o diálogo com os partidos  à direita; como a soma dos 120 deputados do PSOE com os 35 do Podemos-IU só alcança 155 votos assegurados; isto faz supor que a coligação  não passará na primeira votação do parlamento, dado para isso precisar de 176 votos (maioria absoluta). Faltam-lhe 21 deputados. Na segunda votação outros partidos da esquerda abster-se-ão para possibilitarem a formação de governo. O pressuposto apoio dos independentistas não contribuirá para a estabilidade da Espanha

Resultados das eleições: o PSOE (28% tem 120 deputados), PP (20,82% e 88 deputados), Vox (15,09% e 52 deputados), Podemos-IU (12,84% e 35 deputados), Ciudadanos (6,79% e 10 deputados), Más País (3 deputados), Nacionalistas Vascos: PNV ( 7deputados), e Bildu ( 5 deputados), os Catalães, Junts (2 deputados) e CUP (2 deputados).

A EU certamente estaria interessada numa coligação PSOE com o PP. Tudo o resto obrigará a EU a uma maior observação da economia espanhola. A Portugal, como pequena economia, tinha-lhe sido facultada a Geringonça, para a extrema esquerda não fazer parte do governo.

Com esta coligação é dado mais um passo no sentido da radicalização da sociedade espanhola. A escolha cada vez se torna mais difícil dado se limitar à escolha de males menores.

Na Espanha, a coligação da Esquerda com a “esquerda da esquerda” terá como resultado o fortalecimento da direita e da direita da direita!

Com o novo governo, a política marxista anticultura-ocidental será mais fortalecida e com isto provocará a movimentação dos cidadãos para a direita! A esquerda continuará mais interessada em criar dissonância do que harmonia, o que desagradará a grande parte do povo. A polarização política na Europa parece querer levar a criar condições políticas como na América do Sul.

Um certo jacobinismo político em voga leva os partidos a terem um comportamento de seitas fomentando automaticamente a polarização da sociedade; muitos deles fazem uso da palavra democracia, como varinha de condão, porque sabem que o povo não vai analisar os seus programas e doutrinas.

Uma sociedade civil para não ter andar torto, tem de procurar andar com o pé esquerdo e com o pé direito, de modo a não tropeçar um no outro; doutro modo passará ao “jogo da macaquinha”!

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo,

DA SITUAÇÃO EMBARAÇOSA EM QUE O GOVERNO E PORTUGAL SE ENCONTRAM

 

Na opinião pública portuguesa nota-se uma certa insegurança em relação ao futuro e ao atuar do novo governo. Esta situação foi preparada por Costa que, ao tentar salvar a própria pessoa com a criação da Geringonça, prejudicou o PS e as seguintes constelações do arco do poder.

A geringonça plagiada do modelo escandinavo conduziu à apatia da generalidade do cidadão e ao fomento dos extremos polares.

Também o CDS e o PSD recebem agora a factura por terem investido pouco numa política social cristã democrática. Quanto à escolha das boas pessoas para governar, os portugueses têm pouca possibilidade de escolherem as melhores pessoas que determinem os destinos do país porque os partidos portugueses antes de serem democráticos são partidários, não capacitando, por isso, o surgir de personalidades com rosto de Estado!

A nível político e dos meios de comunicação social temos muitos atuantes a produzir a bílis que outros consomem e depois propagam.

Não será precisa uma crise externa para colocar os portugueses de novo na dependência da Troika. A Troika foi novamente preparada pela Geringonça e agora, que é a altura de Costa apresentar as contas todas na mesa, é-lhe embaraçoso ter de se contradizer com uma nova política que teria de iniciar para salvar a economia portuguesa (Não chega a viver apenas das finanças!). Esta situação, que pode tornar-se desagradável para o PS, será, porém, o caminho para uma política a favor dos portugueses e, como tal, mais responsável e proveitosa.

Precisa-se de partidos em que o humanismo seja prioritário sem ter de criarem a ilusão de se poder gastar sem produzir e ao mesmo tempo evitar as garras da Troika (dos credores).

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

DE UMA IGREJA FUNCIONAL PARA UMA IGREJA DE VOLUNTARIADO

Eleições para a Direcção paroquial

Tal como comunica o HNA (5.11.2019), no próximo fim de semana, há eleições para os conselhos paroquiais na diocese de Fulda.

O conselho paroquial dirige a paróquia juntamente com o pároco e os agentes de pastoral da comunidade. O Conselho assessora questões pastorais e actividades da comunidade, coordena o trabalho voluntário e molda a vida da comunidade. Junto ao  conselho paroquial há também o conselho de administração que se ocupa das questões financeiras.

Eleitores são todos os católicos com residência na paróquia. Também crianças e jovens têm direito a voto. Para menores de 16 anos, os pais exercem, em seu lugar, o seu direito de voto. A comunidade pode eleger entre 6 e 15 membros candidatos, conforme a dimensão da paróquia.

Seria de desejar que nas listas de cada comunidade paroquial  haja 50%  mais candidatos do que os lugares a serem eleitos no boletim de voto, doutro modo os eleitores não têm propriamente escolha.

A participação nas últimas eleições de uma paróquia de Kassel foi de 12%; geralmente votam os que vêm à missa (hora de eleições).

Há, no entanto, a possibilidade de votação por correspondência.

Os conselhos paroquiais, nesta “legislatura „têm muitos problemas a resolver porque nos próximos anos as paróquias do bispado de Fulda devem ser reduzidas a um quarto das atuais existentes e também nisto tem a comunidade uma importante palavra a dizer2, como diz o pároco Harald Fisher que acrescenta: „Estamos a caminho da Igreja Funcional para a Igreja do Voluntariado”, pelo que o conselho paroquial terá de assumir ainda mais responsabilidade na respectiva comunidade.

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do tempo