Na opinião pública portuguesa nota-se uma certa insegurança em relação ao futuro e ao atuar do novo governo. Esta situação foi preparada por Costa que, ao tentar salvar a própria pessoa com a criação da Geringonça, prejudicou o PS e as seguintes constelações do arco do poder.
A geringonça plagiada do modelo escandinavo conduziu à apatia da generalidade do cidadão e ao fomento dos extremos polares.
Também o CDS e o PSD recebem agora a factura por terem investido pouco numa política social cristã democrática. Quanto à escolha das boas pessoas para governar, os portugueses têm pouca possibilidade de escolherem as melhores pessoas que determinem os destinos do país porque os partidos portugueses antes de serem democráticos são partidários, não capacitando, por isso, o surgir de personalidades com rosto de Estado!
A nível político e dos meios de comunicação social temos muitos atuantes a produzir a bílis que outros consomem e depois propagam.
Não será precisa uma crise externa para colocar os portugueses de novo na dependência da Troika. A Troika foi novamente preparada pela Geringonça e agora, que é a altura de Costa apresentar as contas todas na mesa, é-lhe embaraçoso ter de se contradizer com uma nova política que teria de iniciar para salvar a economia portuguesa (Não chega a viver apenas das finanças!). Esta situação, que pode tornar-se desagradável para o PS, será, porém, o caminho para uma política a favor dos portugueses e, como tal, mais responsável e proveitosa.
Precisa-se de partidos em que o humanismo seja prioritário sem ter de criarem a ilusão de se poder gastar sem produzir e ao mesmo tempo evitar as garras da Troika (dos credores).
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo
Muito bem!
Maria Do Ceu Campos
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Entretanto,é justo creditar ao premier Antonio Costa ondições para equilibrar e evitar os embaraços.De pronto e agora,a Europa não tem ninguém melhor…
Gabriel Cipriano
FB
A Europa do Norte conhece já há bastante tempo os problemas das geringonças da escandinávia.
Há a sensação de que se está caminhar para o vazio .
Vou partilhar.
Mafalda Freitas Pereira
FB
A política do faz de conta, Justo que vai continuar a cavar o fosso
entre as pseudo elites com as clientelas habituais e os outros a levarem todos os dias com as consequências das medidas sábias da poupança. Resumindo,
por exemplo, se hoje precisasses de uma anca nova, ficavas na cama a tomares ópiáceos, cujas
consequências , a curto prazo, apressam a solução biológica ou
então desembolsavas 9.000 Euros e , uma semana mais tarde,
já dançavas na pista.Este caso é verídico.
Nas escolas, há sempre os colégios privados o que se compreende
Rosa De Castro Barros
A nossa República criou uma má tradição em Portugal de que quem manda pode e como tal não tem medo da sombra nem das consequências do que faz porque têm uma rede social comprometida não interessada em esclarecer, conntenta-se com o informar da perspectiva das corporações. O povo e o seu bem ainda não fazem parte das elites comrometidas na gestão do Estado. Como no tempo dos reis continuamos com o povo de um lado e as corporações do outro! Não há consciência cívica nem nacional; em compensação há um patriotismo, por vezes, meramente sentimentaloide. Quanto à assistência médica há uma lei portuguesa em que um paciente não pode esperar mais que seis meses por uma operação. Creio que em 2014 usei dessa valia para conseguir uma operação para um paciente e o resultado foi que o paciente teve direito de escolher entre três hospitais para ser operado; ele fez uso desse direito. Num caso destes tem que se escrever ao Ministro da Saude e ao seu subalterno chefe do gabinete.
Democracia tem que ter onde se apoiar e neste momento eles continuam a apregoar água e a beber vinho em casa, plagiando Heine.
Por outro lado, foi o povo que votou, relativamente escasso e por isso só elegendo outro povo, plagiando também Brecht.
Rosa De Castro Barros
Creio que Portugal é especialmente sensível quanto às ondas políticas e ideologias que vão surgindo, estando por isso mais exposto a influências não só a nível económico como cultural (Não se pensa, a gente pensa!) .A sociedade de hoje é a expressão sintomática que se expressa como fruto e reacção ao agir de correntes ideológicas postas na acção política através de agendas surgidas depois da primeira e segunda guerra mundial que na sequência se implementaram de maneira especial e expressamente na revolução cultural da geração 68 através de políticas desequilibradas e ONGs fomentadoras do marxismo cultural, fortalecido especialmente pela Escola de Frankfurt e pela maçonaria, chegando certas agendas a serem fomentadas através de organizações da ONU. Com a queda do império soviético acentua-se o turbocapitalismo com a sua política de globalização, que no meu entender, pactuma com o marxismo na luta contra os valores da civilização ocidental para transformarem o cidadão em mero cliente / proletário. Para mim, a crise de hoje observável na civilização ocidental é o resultado da acção conjunta do marxismo anti-cultura ocidental com o capitalismo liberal e uma consciência social fomatada por Meios de Comunicação a agir bastante ideologicamente.