A Maçonaria portuguesa perdeu um dos seus grandes activistas: Almeida Santos

António Justo
Almeida Santos Morreu; seu corpo esteve em camara ardente na Basílica da Estrela sendo enterrado no Alto de São João no dia 20.01.2016. Certamente deixou-nos uma grande personalidade maçónica da esquerda portuguesa mas demasiado parcial para poder ser uma personalidade portuguesa. Como empenhado na defesa de um grupo de interesses fez muitas coisas boas e más, servido assim em demasia uma só parte dos interesses republicanos portugueses e como actuante no processo da descolonização seguiu mais os interesses soviéticos que os de Portugal, atraiçoando também os interesses de Timor como atraiçoou os portugueses (retornados).

O cardeal-patriarca de Lisboa D. José Policarpo, para se precaver contra abusos da maçonaria como se deram no funeral do mação Luís Nunes de Almeida na Basílica da Estrela, avisa através de uma carta: “Um católico, consciente da sua fé e que celebra a Eucaristia não pode ser mação”. A nível teórico a argumentação do Cardeal é lógica e a experiência com a maçonaria portuguesa é em grande parte muito negativa se tivermos em conta a sua actuação através do Marquês de Pombal, o seu papel escuro nas invasões francesas na perseguição à Igreja e na condução da implantação da república.

De facto, a Maçonaria portuguesa contrapõem-se ao catolicismo, contrapõe-se a um humanismo cristão empenhado no sentido de uma síntese de sentimento e razão, de uma irmandade entre elite e povo. A maçonaria contribuiu para um humanismo gnóstico e iluminista da humanidade, mas caracteriza-se especialmente pelo seu caracter elitista-secreto com a pretensão de serem os arquitectos do livre-pensamento por eles controlado nas instituições estatais, como se fossem os arquitectos guardiões da grande liberdade fraterna com uma desigual repartição da igualdade para assim bem viverem num mundo abstracto ao terreno. A estratégia da maçonaria de se dedicar apenas ao fomento e forja de pessoas que aspiram a assumir funções de poder politico-económico-jurídico, oferece futuro especialmente a pessoas que numa sociedade se quer ver dirigida por alguns alumiados que pressupõe a grande massa dos obscurecidos, quando seria desejável trabalhar-se no sentido de uma massa iluminada.

A Maçonaria, ideologicamente, está mais próxima do Deus árabe, um deus ideia, fundamentador do poder pragmático ao estilo de Maquiavel do que do Deus cristão a viver no meio do povo. Não trabalha no sentido de um Portugal conjugado pela complementaridade de interesses mas apenas no sentido do poder da própria irmandade e correspondente ideologia. Sabem que quem puxa o povo são alguns por isso preferem ir em cima do cavalo do que a seu lado!

Com o pretexto de se erguer contra os interesses do rei e da instituição igreja infiltrou-se nas infraestruturas do estado português, tendo mais influência hoje nelas do que tinha antes a religião na coroa (Uma espécie de alta burguesia em torno de uma ideia a substituir o poder da velha nobreza).

Encontram-se em posição vantajosa em relação a outros concorrentes do poder por operarem a partir de trincheiras secretas e invisíveis e, pelo facto de praticarem a solidariedade no bem e no mal entre os irmãos e estarem organizados em redes de lojas locais, nacionais e internacionais de tráfico de influências e cumplicidade consistente porque a alto nível.

Não quero com isto condená-los mas até compreendê-los e felicitá-los pelo facto de saberem bem o que querem e estarem conscientes de que este mundo é governado por estruturas de poder em que o oportunismo, a hipocrisia e o cinismo são condições sine qua non! Como instituição secreta de poderosos para poderosos também têm sentido e até fascinam pessoas que querem alcançar o poder e sabem que a alma do negócio é o segredo.

Não dá para entender o facto de defuntos maçónicos quererem passar os últimos momentos sobre a terra num templo católico; assim até se chega a ter a impressão, que para serem mais completos e universais, precisam da extrema-unção católica.

Como vivemos num mundo em que o que importa é o poder, ficando o resto para inocentes, pessoas de boa vontade e distraídos, será de perguntar como é que Dom Policarpo pode impedir que católicos que querem alcançar poder a todo o custo devam renunciar a tal meio! Num sector da vida pública em que a hipocrisia e o oportunismo têm as maiores oportunidades de determinar o decorrer da História, e a maçonaria é perita nessas questões, talvez pudesse torna-se uma boa estratégia em benefício da classe dominada deixar essa questão, à discrição dos pretendentes a poder; talvez deste modo a maçonaria portuguesa se pudesse tornar mais mitigada!…

Da experiência pessoal que tive com maçons penso que o que os movia não era este ou aquele humanismo; no seu agir mostravam que o seu humanismo era um pretexto para afirmação do próprio ego e meio de ascensão ao poder! Penso que o que a Maçonaria poderá aprender da História é que quem serve apenas um determinado grupo ou uma ideia não serve toda a humanidade. O imaginário maçónico serve-se de uma ordem-obediência aliada a uma certa mística de ritos bem observados e assumidos pelos arquitectos das antigas catedrais e que souberam empacotar na sua deusa razão de tal ordem que fascina todo o interessado no poder ou quem estiver interessado em viver nas suas sombras. A maçonaria portuguesa é grande responsável pela ideologização empobrecedora da sociedade portuguesa; naturalmente como elite interveniente activa na política não deixa de apresentar obra. O que essa obra brilha na ponta deve-se em grande parte ao impedimento do desenvolvimento das massas atendendo à estratégia seguida no discurso público de caracter ideológico e não virado para uma argumentação da coisa em si.

Têm uma maneira de pensar separatista. Separam o sentimento da razão como se estes não soubessem um do outro; parecem reservar-se ad extra a razão que lhes facilita uma maneira de ser sobranceira como se fossem a razão de cima e o povo o sentimento de baixo; o pensar separatista segue a tradição de um jacobinismo francês bem empacotado que na qualidade de elite sabem bem manusear sob o manto de uma esquerda que prega solidariedade mas que vive. Conseguiram entranhar-se no Estado moderno seguindo despotismo iluminado à maneira do estilo da democracia grega que era privativo de uma oligarquia privilegiada com o resto do povo a servi-los. Estão mais habituados a servir-se do povo e não a misturar-se com ele, por isso odeiam tanto o catolicismo institucional que com a sua miscelânea popular lhe fazia sombra na concorrência do poder.

Eu penso tal como a maçonaria, mas precisamente ao contrário. A sua estratégia solidária do poder de cima deveria passar pela solidariedade com o poder de baixo. Uma nova consciência de um tempo novo deveria unir o sentimento à razão numa consciência de que toda a vida é uma soma de interesses e que todos os interesses devem ser complementares no sentido da criação da convivência solidária num arraial em que todos celebram a festa.

Desculpem-me os maçónicos bem-intencionados porque gente boa e boa gente há em todo o lado e os maçónicos, como tudo o que é grande, fizeram muito bem e muito mal. Desculpem-me aqueles que se sentem incomodados por não apresentar um texto no estilo de uma política de “Paz, panquecas alegria” , para se ir vivendo, como costumam gracejar os alemães.
António da Cunha Duarte Justo

Alemanha quer para si o Investimento nos Refugiados e para os Países à Margem da EU os Problemas

O GRANDE ROUBO DAS POTÊNCIAS DA EU AOS PAÍSES MAIS DISTRAÍDOS E ECONOMICAMENTE DESORGANIZADOS

António Justo
Quase todos os partidos alemães apoiaram a política de “boas-vindas” aos refugiados, iniciada por Merkel, tendo ela, para isso desrespeitado os acordos europeus. Como medida do governo alemão para a Alemanha não há nada a obstar. Os partidos da esquerda chegaram até a apoiar a sua política quando o CSU (partido da coligação) colocava perguntas sobre a maneira de modelar a imigração de forma organizada. O que é de abrir os olhos é a Alemanha, em nome da solidariedade querer impor a distribuição de refugiados pelos países à beira da bancarrota.

Este ano haverá eleições em vários estados alemães. Agora que se aproximam as eleições, os partidos sabendo que a maioria do povo critica a política de Merkel e dos partidos da Coligação e da Oposição, para não serem tao castigados nas eleições, criticam agora a política de Merkel empurrando a solução dos problemas que a Alemanha criou para os países da União Europeia.

Agora falam sobre “o não sucesso” da política alemã de refugiados e por toda a nação se levanta o descontentamento e a voz que a EU “não nos deixe sós”. “Quem não recebe refugiados tem que pagar” diz claramente Dzdemir dos VERDES.
Para as potências europeias a única coisa que conta é o dinheiro e a economia que controlam. Ao acabarem com as fronteiras do mercado interno europeu destruíram, com um prato de lentilhas, as bases da economia portuguesa; agora que provocaram uma imigração descontrolada, porque precisam de forças novas para o mercado de trabalho (e para a disciplinação do operariado carente na Alemanha e na Europa) e para compensar a falta de natalidade alemã, querem que os mais carenciados dos refugiados sejam distribuídos pela EU.

Destruíram a economia das pequenas e médias empresas portuguesas, puseram os nossos mares à disposição de grandes empresas marítimas, controlaram as direcções nacionais através das Agências europeias, receberam os emigrantes portugueses bem formados e agora querem mandar para Portugal e para os países da margem os emigrantes sem formação.

O Governo português não terá emenda e em troca de uns lugares bem pagos em organizações internacionais para os partidos e numa de “Maria-vai-com-as-outras” continuará a vender Portugal.

Hipocrisia da hipocrisia, tudo é hipocrisia e economia!

António da Cunha Duarte Justo

Ancara faz Chantagem instrumentalizando o Fluxo dos Refugiados para a Europa

O GOVERNO DA TURQUIA “NÃO OFERECE CONFIANÇA”

António Justo
A Turquia, como se vê no ataque terrorista em Istambul a turistas e na guerrilha curda está a colher os frutos de uma política de confrontação e oportunismo que tem seguido especialmente desde que o partido de Erdogan orienta os destinos do país. A Turquia causou, em parte, o afluxo incontrolado de refugiados, tornando a Europa vulnerável e sujeita a chantagem. Também por isso conseguiu receber 3 mil milhões de euros da EU para ter mão nos refugiados.

O especialista alemão em Médio Oriente e em terrorismo, Doutor Guido Steinberg, afirma em entrevista ao HNA 14.01.2016: “O afluxo de refugiados, do ano passado (2015), devemo-lo, pelo menos em parte, a uma decisão consciente do governo turco, de abrir as fronteiras para Grécia para criar problemas aos europeus”…

A Turquia tolera o ISIS prestando-lhe “apoio passivo” desde 2013 permitindo que use o seu território como região de retiro: “não só todos os combatentes estrangeiros do mundo árabe, mas também os da Europa e do resto do Ocidente, usaram a Turquia como área de preparação… A Turquia não é de confiança, como mostra o seu comportamento em relação ao ISIS e a outros jiahdistas… A Frente Nusra e Ahrar al-Scham (uma espécie de Talibans) recebem apoio da Turquia”, afirma o especialista. Além disso os seus ataques às zonas curdas da Síria e do Iraque, sob o subterfúgio de atacar o ISIS, são situações que apontam para o uso impróprio dos bombardeamentos.

Deste modo a Turquia age contra os interesses da Nato, de que é membro e mina também os interesses da UE. Naturalmente o quase milhão e meio de refugiados que entraram na Alemanha em 2015 provocam tantos problemas à Alemanha que esta terá de implementar estratégias efectivas, a nível internacional, que fomentem a riqueza nos países produtores de emigração e não se reduza à acumulação de problemas, estabelecimento quotas de refugiados para os diferentes países da UE.

A UE precisa da Turquia devido à sua posição geográfico-estratégica, à quantidade de turcos na Alemanha, e também para o combate ao terrorismo e para a regulação do fluxo de refugiados. A Turquia tem um grande potencial de chantagem em relação à Europa (sua presença migratória e refugiados) e à Nato (instrumentalizando-a indirecta e militarmente também contra os Curdos). Também é facto que os Curdos refugiados especialmente na Alemanha, França e Holanda apoiam economicamente os seus irmãos de luta na defesa da liberdade e da independência. Enquanto não for organizado um Estado curdo resultante dos curdos a viver nas regiões fronteiriças de alguns países não haverá paz na região. As potências têm sacrificado o povo curdo a interesses nacionais e estratégicos.

Agora com o atentado de Istambul, por razões económicas, o governo turco ver-se-á obrigado a agir mais decisivamente contra o ISIS: o turismo turco recebe da Alemanha dez milhões de turistas por ano.

O presidente Recep Erdogan tem feito tudo pela islamização da Turquia (continuando também a discriminar os cristãos) e contra o projecto de secularização do estado iniciado por Atatürk fundador do Estado turco. Erdogan tirou o poder aos militares, impediu o movimento democrático no país, rescindiu o contrato de tréguas com os curdos, fomentando assim a guerra civil e prosseguindo uma política externa pró-árabe e anti-israelita.
A Turquia quer fazer história com o “Estado Islâmico” (ISIS)
António da Cunha Duarte Justo

FUNÇÃO PÚBLICA REGRESSA ÀS 35 HORAS SEMANAIS – UMA MEDIDA CONTRA A ECONOMIA DO PAÍS EM PROVEITO DO PROSELITISMO

Esquerda Radical a viver bem de um Portugal pobre

António Justo
O projecto lei, de um PS, sem memória, prevê a entrada em vigor da redução de horário dos funcionários de Estado para as 35 horas em Julho próximo mas a sua efectivação em Outubro. O ministro da economia diz que não tem dinheiro mas que a solução está no parlamento; para o sindicato CGTP “a falta de dinheiro não é argumento”. Os braços alongados das partes radicais da esquerda parlamentar a operar na rua, já marcaram uma Greve na Função Pública para 29 de Janeiro.

A medida, que o governo toma com o retorno às 35 horas semanais para a função pública, não vem ajudar o país em crise, porque para financiar tal medida terá de recorrer ao empréstimo internacional, numa altura em que, segundo o Económico, o adiamento de pagamento da dívida ao FMI e a redução não tão atempada do défice orçamental custará mais 11 milhões de euros ao Estado português.


A redução de horário, como privilégio dos empregados do Estado, não é uma medida resultante do bom estado da economia portuguesa, nem do bom senso, mas sim mais uma medida de implementação de ideologia num Estado habituado ao parasitismo de quem age segundo a divisa: a servir sirvo-me eu e o que vier depois que feche a porta.
É uma medida de estratégia partidária comum a uma esquerda dogmática habituada a não apostar no empreendimento nacional e a viver no encosto da sua clientela ao estado para assim através da defesa de regalias adquiridas ter sempre em eleições garantida a mobilização da esquerda. A esquerda radical (PCP e Bloco de Esquerda) aproveita a ocasião, em colaboração com a fracção esquerda do PS, para levar o país de novo à derrocada enquanto a esquerda moderada PS e todo o espectro da direita olham distraidamente para um governo a agir num país irreal, armado em pai natal, fora de estação.

As ofertas de redução de trabalho e de diminuir os dias de trabalho não seriam tanto de pôr em causa se tivessem partido de um acordo consensual Também discutido na imprensa e baseado num conceito político-económico para um Portugal real; conceito esse que poderia partir das vantagens para um Portugal dentro ou fora da Europa e em que os governantes começassem a elaborar medidas aferidas à situação e às necessidades reais do país. Portugal está inocentemente a aguentar legislação aprovada pelo PCP e pelo Bloco de Esquerda, partidos que são contra a estadia de Portugal na Zona Euro e na Nato e consequentemente interessados em desestabilizar Portugal e a UE. É natural que a esquerda radical esteja interessada num Portugal pobre e instável porque assim terá mais povo em que recrutar os seus votos – votos não do Povo mas da insatisfação. O que é mais de admirar não é o que a esquerda radical faz por sim mas verificar como a parte PS moderada e os outros partidos conservadores se mostram indiferentes ao destino de Portugal. Por outro lado compreende-se num sistema partidário não virado para o bem do país mas para a própria gamela.

A esquerda radical confunde economia com ideologia, estando interessada em atribuir sempre as culpas a um Patronato indefeso e de mãos atadas (pequenas e médias empresas). Quer um Portugal chiclete que alargue a crise porque vive da fatalidade orgânica da instabilidade. Lembram-se do entusiasmo da esquerda radical aquando da crise grega? Até queriam que Portugal perdoasse a dívida à Grécia, por razões de irmandade ideológica.

Os partidos, em vez de se juntarem numa acção concertada, numa política de construção da sustentabilidade da economia portuguesa, preferem viver nos ciclos do bota-acima e do bota- abaixo para fomentarem a entropia do país e assim fortalecerem o papel distorcido na sociedade de salvadores do país.

Quer-se sempre um “tempo novo” que viva do amealhado no ”tempo velho” um sistema rotativo que estabilize o mal fazer de um sistema partidário sempre o mesmo porque velho. Estão-se marimbando para programas de fomento económico para todos; contentam-se em mandar foguetes de vista para o ar, para, consolados, verem o povo a correr atrás das cansas. Entramos no tempo novo da esquerda radical um déjà-vu nos inícios da república: uma sociedade iludida por uma mudança só acontecida ao nível de fogos de vistas mas não na realidade. O povo, nestes 40 anos, habituado a andar atrás das canas já só espera por mais foguetes restando-lhe sempre a ressaca depois da festa.

Pelo seu mandar voltaremos ao tempo da bancarrota e do resgate (2011). Como se a nação pudesse viver do imprimir notas/crédito estrangeiro; não estão interessados no investimento na competitividade da economia nem na credibilidade da produção portuguesa pelo que nao investem nela. Esquecem que os funcionários do Estado têm de ser pagos através da produção das empresas portuguesas.

A maior preocupação da esquerda radical não é melhorar a situação do povo mas sim ver como alcançar mais poder. Trata-se de se apoderarem do legislativo par incrementar medidas que fortaleça ainda mais a presença de seus filiados e votantes da Função Pública. Para o PCP e para o Bloco de Esquerda quanto pior for a situação do país, mais oportunidades têm eles de serem eleitos. Quanto mais uma economia for forte com um consequente bem-estar comum, menos oportunidades tem uma esquerda que vive do descontentamento do povo. Os pequenos e médios empresários, em situação precária, são os que dão ocupação à maior parte da população mas não têm meios suficientes para poderem defender a subsistência da empresa. A casta política, bem alimentada encontra-se longe do povo e da realidade das empresas. Em vez de fortaleceras pequenas e médias empresas, cria-lhe maiores encargos sujeitando-as também a certas medidas arbitrárias de controlo mais tendentes a favorecer quem vive de serviços e não da produção. Favorece naturalmente tendências parasitárias da sua clientela colada ao estado e de suas PPs.

O governo que se encontra a actuar como o ladrão na noite vai continuar a desfalcar a economia portuguesa independentemente da sua situação. Procura, sem discussão pública suficiente e sem um plano de sustentabilidade económica nacional, servir apenas a sua clientela radical esquerda. O povo de rabo enfiado entre as pernas pouco mais conhece dos seus representantes do que prepotência instalada.

O problema do governo não está em dar mas em dar o que Portugal não tem, dar aquilo que Portugal tem de pedir e o pouco que deveria ser reservado para tornar Portugal e as pequenas e médias empresas mais competitivas.
António da Cunha Duarte Justo

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O “MOVIMENTO” TERRORISTA ISIS REMONTA À ÉPOCA DE MAOMÉ

A Força islâmica nos Séculos VII e XXI: Violação, Violência, Roubo, Assassínio e Esperteza

Por António Justo
Quem conhece a História e sabe que o exército de Maomé agiu há 1400 anos exatamente como o ISIS age hoje, pode compreender melhor que as raízes do Islão são completamente diferentes das de outras religiões.

O que o ISIS faz, não é outra coisa senão o regresso nostálgico aos tempos e às práticas de Maomé! Para um muçulmano, Maomé é o modelo de vida a imitar em todos os aspectos. O seu estilo de vida, a sua crueldade, as suas preferências e ódios são normativos para o comportamento dos fiéis. (Por exemplo, Maomé gostava de gatos e detestava cães, detestava música e o tocar dos sinos; esta atitude modelou as predileções de muitos muçulmanos. O ISIS imita o comportamento do seu profeta, na luta contra os “infiéis” assassinando e decapitando os inimigos de sexo masculino e dando as mulheres dos vencidos aos seus soldados como escravas sexuais. (Existem no Corão 27 apelos a matar, dois deles à decapitação.)

Mamé, uma vez, até massacrou uma tribo judaica inteira, que se tinha rendido e apesar disso assassinou todos os homens e apoderou-se das mulheres. Também o ISIS obriga crentes de outras religiões a professar o credo islâmico ameaçando-os com homicídio ou assassinato de seus filhos no caso de o não fazerem. Muitos recitam a crença no islão e são mesmo assim assassinados ou os seus filhos. Também nisto rompem com as regras tal como fazia Maomé!

A judia Safiyya, da tribo dos judeus que se tinham rendido às tropas de Maomé, foi tomada por ele como esposa, depois de ele ter assassinado o marido e o irmão dela no mesmo dia. É óbvio que neste “casamento” se trata de uma violação.

O muçulmano e perito em estudos islâmicos, Prof. Dr. Hamed Abdel-Samad escreve no seu livro “Maomé ” que a razão do sucesso do islão no século 7 vinha do facto de Maomé prometer, aos seus combatentes, as mulheres como despojos de guerra, ou seja, os maridos e os pais eram mortos e suas mulheres e crianças eram escravizadas. O Corão não impressionava quase ninguém, pelo contrário experimentava rejeição. Por isso, Maomé não tinha escrúpulo em empregar a violência e em incluir no seu exército bandos criminosos. Segundo relata o autor, não era o Corão a força que atraia os lutadores da época, mas outros incentivos: as mulheres, as propriedades dos vencidos e o poder.

Um Paraíso sem Deus mas com Sexo sem fim

Quem não tem sorte e morre em batalha adquire o estado de mártir, sendo recompensado com 72 virgens que têm, por sua vez, 70 escravas, cada uma; isto soma um total de 5040 mulheres para cada lutador. É um Paraíso concebido como “bordel celeste”, como escreve Hamed Abdel-Samad e onde não há rasto de Deus. (O paraíso para as mulheres será: estarem à disposição dos homens sem as limitações da menstruação e da gravidez – as virgens, depois de terem tido as relações sexuais com os homens, ficam, de novo, virgens (1).No islão o suicídio é condenado. O assassino perpetrado pelos camicases jiahdistas não é permitido no Islão; é atribuída a qualificação de mártir do Islão àquele que morre em combate pelo Islão.

Astúcia da Política de Casamento para eternizar o Islão

Cientistas do Islão estão de acordo entre si afirmando que o Islão só sobreviveu após a morte de Maomé, também porque os apóstatas eram executados. E uma vez que a religião do Islão se herda automaticamente de pai para filho e os filhos não se podem desligar do islão, está garantida a sua expansão; por outro lado está proibido às mulheres muçulmanas casarem com homens não muçulmanos. Um muçulmano pode casar-se com uma mulher não muçulmana mas um homem não muçulmano que queira casar uma muçulmana tem de se converter primeiro ao islão. Esta estratégia ainda hoje em vigor concorre para o espalhar progressivo do Islão.

Se, no século 7 o Islão, a promessa feita de inúmeras mulheres aos combatentes, como despojos de guerra e a entrega efectiva dessas mulheres a eles, já tornou o Islão tão forte, mais ainda em relação a outros espólios de guerra e ao negócio monetário com a venda das restantes mulheres “capturadas” como escravas; por aqui se pode ver e compreender onde assenta o profundo desprezo pelas mulheres na sociedade árabe e arabizada e como com o seu menosprezo e o comércio com elas contribuiu para o recrutamento de grande número de homens combatentes que viam na sua pilhagem uma grande fonte de poder e riqueza.

A diferença entre a tática de Maomé e o ISIS: O ISIS vende mulheres cristãs, Jesides, e prisioneiras xiitas com numeração através da Internet. Mohammed ainda não tinha estas vantagens técnicas. Estas mulheres sequestradas são violadas todos os dias dezenas de vezes e, em seguida, são consideradas “impuras” e “inúteis”, razão pela qual elas podem ser vendidas. O ISIS, tal como o regime muçulmano do século VII financia-se também com a pilhagem de materiais de suas conquistas. Se observamos a grande parte da história muçulmana, esta passa-se em  conquistas religiosas.

O facto de crentes de outras religiões poderem ser crucificados, está previsto no Corão: “O salário, daqueles que travam guerra contra Alá e contra o Seu Mensageiro (Maomé) e se esforçam por espalhar a corrupção no país, deve ser: que sejam mortos ou crucificados ou que as mãos e os pés lhes sejam cortados alternadamente (primeiro o braço depois a perna oposta seguindo-se o outro braço e a outra perna) ou que eles sejam expulsos do país” (Sura 5, 33-34).Também é ordenada a decapitação: ” E quando encontrardes os incrédulos, então fora com a cabeça até terdes feito uma matança entre eles; em seguida, amarrai a quadrilha! (Sura 47: 4-5).

A base do surgimento expansivo do Islão e do ISIS é o assassinato, a escravidão e o roubo. Entre Maomé e o aparecimento do ISIS ficam 1.400 anos em que o Islão se afirmou e manteve com o fomento do medo conseguindo chegar hoje a quase 1,5 mil milhões de fiéis!

Sem uma análise crítica de Maomé, impede-se o desenvolvimento do Islão e consequentemente o progresso de uma grande parte da humanidade. Continuar a manter a mulher como um meio para atingir um fim significa degradá-la ao papel de vítima ao longo de toda a História, significa oprimir metade da humanidade, significa impedir o desenvolvimento da humanidade, significa impedir a interação equilibrada e justa entre os seus dois princípios da feminilidade e da masculinidade. Neste sentido e não primeiramente devido aos muçulmanos, também a sociedade ocidental, embora proclame alto a igualdade de homem e mulher, concebe-a, porém, em termos de sociedade de matriz masculina. A sociedade muçulmana perpetua o patriarcalismo, e a sociedade ocidental aposta na masculinidade (Só que não está consciente disso, tal como acontece com a sociedade muçulmana não consciente do seu patriarcalismo exacerbado).

O caminho mais nobre para o indivíduo e para as instituições, embora espinhoso, é a procura da verdade. Tenho esperança que, com o tempo, se chegue a um estado de consciência em que o lobo e o cordeiro bebam da mesma água e se banhem juntos no mesmo ribeiro.
António da Cunha Duarte Justo
Teólogo e Pedagogo
www.antonio-justo.eu

(1). Os imãs e peritos islâmicos, para poderem acompanhar o tempo terão de recorrer à interpretação do Corão no contexto do tempo em que foi compilado e declarar muitas das passagens como alegorias. Naturalmente um tal empreendimento não será fácil dado o Corão ser considerado, no islão, a inlibração de Deus, o que fundamenta a posição dos extremistas. Os imãs muçulmanos que são cada vez mais na Europa, em contacto com uma sociedade aberta, não poderão continuar a pregar um islão próprio de sociedades homogéneas fechadas. Consequentemente o islão terá de permitir para a sua religião uma teologia de mãos dadas com a filosofia, tal como é tradição no mundo cristão.
Bibliografia:
Entre outra: O Corão traduzido para alemão (por Muhammad Rassoul).
Hamed Abdel Samad: “Mohamed”, 2015. – “Der islamische Faschismus: Eine Analyse”, 2014. – „Der Untergang der islamischen Welt: Eine Prognose“.
Mark A. Gabriel (antigo imã da mesquita Al Aksha e antigo professor da Universidade de Al Aksha em Cairo): “Islam and terrorism” e “Jesus and Muhammed”.