MAIS UM ABUSO DE PODER  FLAGRANTE  – DESTA VEZ DO FACEBOOK

 

O Facebook do Reino Unido, removeu, sem explicação, uma campanha de petição contra casamentos forçados de mulheres e meninas cristãs!

A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (ACN), com sede em Londres, já tinha conseguido na sua campanha de abaixo-assinados 3.210 assinaturas.

Com o acto prepotente do Facebook, a fundação viu-se obrigada a entregar apenas as assinaturas antecipadamente conseguidas,  em 15 de dezembro, a Fiona Bruce, membro do Parlamento e enviada especial do primeiro-ministro Boris Johnson para a liberdade religiosa.

O facto da violência contra crianças e mulheres ser um abuso dos direitos humanos “que trancende divisões culturais, étnicas e religiosas” (1) mais um argumento deveria ser para que por todo o lado surjam iniciativas que as defendam, independentemente dos interesses ideológicos e económicos das grandes multinacionais!

António CD Justo

Pegadas do Tempo

(1)  https://www.infocatolica.com/?t=noticia&cod=42277&utm_medium=email&utm_source=boletin&utm_campaign=bltn211226

 

BOS FESTAS

Caros leitores e amigos,

a cada um e famílias, os meus votos de um santo Natal e desejos de um Novo Ano próspero com muita saúde e muitos momentos felizes!

Um forte abraço

António Justo

BOAS FESTAS

Na gruta de cada um
Flameja a luz universal

vamos nela à festa das luzes
vamos todos sentir
A natureza a fluir
Ser a onda do desejo
A brotar em Belém

Vamos todos desfrutar da alegria

desta história global

No abraço universal

Parabéns a Jesus

e a vós também!

 

Natal – a compreensão cósmica de Deus, Homem e Mundo

O Cosmos evolui no Sentido da Natureza de Cristo: https://www.triplov.com/letras/Antonio-Justo/2012/natal.htm

Mais em https://antonio-justo.eu/?m=201212

Natal – A Compreensão cósmica de Deus, Homem e Mundo

O Cosmos evolui no Sentido da Natureza de Cristo

 

António Justo

Aproxima-se mais um Natal no tempo. Um escândalo! Deus torna-se mundo e Homem depois duma grande gestação que se seguiu à Palavra de Deus inicial que produziu o “Big Bang” do universo e se foi tornando, cada vez mais, visível, atingindo o apogeu no Filho do Homem. Em Jesus Cristo une-se a divindade e a criação (poder e vulnerabilidade); os opostos tornam-se parte duma realidade maior que ultrapassa a visão dialética e bipolar habitual. O JC torna-se a interpretação de Deus e do mundo: é não só a sua metáfora mas também a sua realidade; ele reúne e resume a corporeidade, a matéria no Jesus homem e a divindade no Cristo. O divino apresenta-se aqui numa dimensão física visível e numa dimensão espiritual invisível: é mundo e transcendência ao mesmo tempo.

 

Com as dores da evolução, o espírito expressa-se no espaço e no tempo (cosmos) à semelhança do desenvolvimento do ser humano no ventre da mãe durante a gravidez. JC é o “início” e  “o primogénito de toda a criação” (cf. Paulo aos Colossenses); com Ele e nEle a divindade incarna já antes de toda a criação. A divindade torna-se pai/mãe no Filho, gera e cria por amor permanecendo na união do criar e dar à luz (revelar) parte de si mesmo (a sua dimensão cósmica). JC já resumia nele a divindade e a criação antes do pecado original. Daqui ser óbvio não se acentuar demasiado a espiritualidade do pecado original como fundamento da incarnação divina (como advertem teólogos). Para João Duns Escoto o pecado assume uma realidade secundária em relação ao amor. A religião do cristão é o amor e o amor expressa-se na bondade.

 

O universo é o alfabeto e a sintaxe da Palavra inicial (No princípio era o Logos, a Palavra, a Informação) donde tudo surgiu e se manifesta. JC é a revelação de Deus nas suas dimensões material e imaterial. “No princípio já existia o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava, no princípio, com Deus; tudo começou a existir por meio d’Ele, e sem Ele nada foi criado” (Jo 1, 1-3).

 

A criação traz, assim, em si o gene divino e o germe da evolução tendo chegado à maturidade física que comporta o seu florescer no espírito, na natureza do Cristo. Em JC temos a ideia e o acontecer duma Realidade ao mesmo tempo visível e invisível. É aquilo que a liturgia realiza na eucaristia, antecipando nela a realidade final, a transubstanciação da matéria no espírito, num processo de Alfa e Omega, como JC já antecipou.

 

Teilhard de Chardin compreende o cosmos inteiro como Cristocêntrico numa espécie de consagração transubstancial da realidade. Bento XVI fala do sinal da ” Eucaristia, comunhão com Cristo e entre nós” e Joao Paulo II acrescenta: “A liturgia cristã deve ter uma orientação cósmica. Tem que, por assim dizer, orquestrar o mistério de Cristo, de facto, com todas as vozes que estão à disposição da criação” (Ecclesia de Eucaristia). Com isto, chama a atenção não só duma espiritualidade transcendente mas também duma espiritualidade imanente (inerente ao cosmos). Esta será a dimensão a aprofundar numa fase mais mística do cristianismo e que virá dar resposta aos novos tempos.

 

Deus torna-se mundo e Homem em Jesus Cristo (processo evolutivo do Alfa para o Omega); JC ao resumir em si o mundo e a divindade espelha nEle a pessoa e o universo no seu processo de divinização. Deus dá hoje continuidade ao processo de incarnação que tinha iniciado e realizado em Jesus Cristo ao iniciar a criação. Os movimentos cíclicos e lineares convergem em cenários de uma mesma realidade que se expressa nas espiritualidades natalícia, pascal e pentecostal. O ciclo da natureza e o ciclo litúrgico tornam-se metáforas duma mesma realidade em via.

 

No processo evolutivo, à hominização segue-se a natureza de Cristo. O Natal (incarnação) provoca uma verdadeira revolução do pensar racionalista e sentimentalista, abrindo horizontes para panoramas e dimensões impensáveis. Não podemos acentuar demasiado o aspecto pedagógico-didático da liturgia natalícia em detrimento da realidade essencial teológica e mística que se resume no mistério da Trindade e no processo de incarnar e ressuscitar.

 

O Natal, embora incorporado no negócio do consumo, na concorrência e no sentimentalismo, é, no tempo, aquela parte do tempo que aponta para a justiça e para paz. O calendário litúrgico, tal como as estações do ano, expressa metaforicamente a realidade da vida, e consequentes diferentes nuances.

 

Urge uma actual compreensão e vivência do mundo, do homem e de Deus. A desmitologização do mundo expressa no cristianismo pressupõe a desmitologização do espiritual, para se poder compreender a realidade integral que é Jesus Cristo. Urge dar-se a desmitologização de Deus, do homem e do mundo para se sentir o fluir do divino no humano numa interligação de Pai no Filho, de Filho no universo na unidade do Paráclito.

 

A incarnação é um mistério que pode ter várias abordagens também no sentido de dar resposta aos problemas actuais apresentados pelas novas impostações teológicas e pelas ciências físico-naturais. Uma das impostações será a de que Deus não encarnou em JC porque Deus estava ofendido com os pecados do mundo mas também porque, por amor, na sua relação trinitária, ao tornar-se mundo e homem se submete à evolução, à cruz do mundo a caminho do Cristo. Deus ao revelar-se em Jesus Cristo revelou o ser do Homem e do mundo também.

Estamos chamados a realizar o JC.

 

Com este Deus que se declara por nós e em nós, há que renascer para realizar o Natal.

 

António da Cunha Duarte Justo

Teólogo e Pedagogo

“A LIBERDADE ESTÁ NO HIJAB” APREGOA O CONSELHO DA EUROPA!

A União Europeia implementa símbolos de submissão!

Esta campanha institucional do Conselho da Europa a favor do lenço islâmico (Hijab) foi mais uma tentativa de vender o símbolo da submissão da mulher como indicativo de liberdade (“A beleza está na diversidade como a liberdade está no hijab”) e ao mesmo tempo de promover a cultura tradicional islâmica no meio ocidental!

A ideia não veio do presidente turco, Erdogan; o mais grave e sintomático é que ela partiu de genuínos representantes da União Europeia que parecem dispostos a apostar na “emancipação” de tudo e de todos até conseguirem a particularização de todos e deste modo serem mais facilmente dominados porque reduzidos ao género neutro! Vivemos num tempo de palavras mágicas que a tudo obrigam e até a razão subjugam!

Nada acontece por acaso! Ou será que Bruxelas perdeu a cabeça?

O bom senso levou Estrasburgo a parar a controversa campanha e a apagar os tweets referentes a ela (1).

Em termos culturais, este permanece um aviso sério sobre o que move os nossos deuses do olimpo europeu nos corredores de Bruxelas e de Estrasburgo!

Seria totalmente impensável que o Conselho da Europa tomasse a iniciativa de fizer uma tal propaganda em favor de símbolos cristãos (2)!

Que tolerância é esta que para defender o islão toma ao mesmo tempo medidas para desmontar valores cristãos! Surpreendente é a atitude descarada que já usam de, para valorizarem uma cultura, se sintam na necessidade de desvalorizarem a outra!

Chegamos ao cúmulo dos representantes de uma democracia, porque depravada, se sentirem já à-vontade para aplainarem o caminho da teocracia islâmica (Muitas portadoras do lenço islâmico são símbolo de um islão gueto, mais radical! Que as mulheres tenham a liberdade de usarem ou não o véu é uma evidência do seu direito privado, mas que instituições como a EU defendam hábitos impostos pelo domínio cultural e pelos seus homens é indigno de uma Europa com tal nome)! De facto, algo de comum têm: oligarquia e teocracia não andam muito longe uma da outra!…

Políticos europeus não tomam a sério os temores dos cidadãos nativos e em contrapartida empenham-se em fortalecer os interesses muçulmanos e deste modo fomentam uma política multicultural que se revela nefasta para uma sociedade que se deveria basear na solidariedade e na interculturalidade.

Em vez de criarem medidas de precaução e inserção fazem propaganda pela estratégia de afirmação do gueto islâmico. Pensam que, deste modo, dominarão o sentir ocidental e, para os seus intuitos de poder,  lhes bastará conseguirem criar uma relação de superioridade mais fácil com súbditos contribuintes, com grupos dispersados e cidadãos à deriva; com isto colocam a democracia em jogo porque quando se derem conta, as próprias regras democráticas ajudam os novos cidadãos a afirmar-se de maneira legitimada e incondicional!

O cartaz de reclame da Conselho apresentava uma fotomontagem de uma jovem mulher sorridente usando um lenço de cabeça cor-de-rosa com uma capa larga num quadro e dizeres como: “A beleza está na diversidade como a liberdade está no hijab”!

A propósito da liberdade do lenço: em 2018 a advogada Nasrin Sotoudeh foi condenada a 148 chicotadas e 38 anos de prisão no Irão porque apoiava mulheres que protestavam contra a imposição do véu na cabeça (HNA, 17.12.2021). Infelizmente, permanece em aberto a questão de quanta liberdade e quanta coerção e opressão estão associadas ao véu de cabeça.

No Islão, os testemunhos dos homens têm mais peso do que os das mulheres, e as mulheres não estão autorizadas a ter mais do que um marido, embora os representantes do Islão afirmem que homens e mulheres têm direitos iguais no Islão.

Uma religião que difama pessoas de outros credos como infiéis é intolerante e injusta. A verdadeira mulher muçulmana não sai de casa, e se sair, deve sair de maneira não atractiva. Isto também significa que os homens são geralmente, quase por natureza, agressores sexuais e as mulheres devem prevenir isto. Na Jordânia, as pessoas são liberais em relação ao véu da cabeça. No Irão e na Arábia Saudita, as mulheres estão a tentar livrar-se da cobertura obrigatória… Aqui a religião é usada para opressão das mulheres e subjugação a interesses. Sura 24:31 e 33, versículo 59 refere que o peito deve ser coberto… e “as esposas dos crentes, elas devem puxar para baixo algo da sua cobertura sobre si mesmas”. Portanto, é mais provável que sejam reconhecidos e não sejam molestados”. A sura fala sobre as mulheres casadas que cubram os seus seios e não fala do lenço de cabeça…

Os nossos políticos andam inquietos e parecem não estarem dispostos a esperar que os costumes surjam e se imponham de baixo para cima!

António CD Justo

Pegadas do Tempo

(1) Segundo o Stutgarter Zeitung, 3.11.2021, um porta-voz da Comissão da UE, distanciou-se cuidadosamente da campanha e, como é óbvio, os responsáveis não querem enterrar completamente a campanha. Todo o projecto será examinado e depois será tomada uma decisão sobre as próximas etapas:

(2) Medidas para banir a palavra Natal: https://antonio-justo.eu/?p=6911  e Ridicularização de símbolos cristãos (entre eles o símbolo da família): https://antonio-justo.eu/?p=6946     O Papa Francisco criticou as directrizes da Comissária para a Igualdade para uma comunicação mais inclusiva na UE, dizendo que são “anacronismos”. “Pense-se na ditadura nazi e nas comunistas”, atirou. https://observador.pt/2021/12/08/papa-compara-a-uma-ditadura-tentativa-de-comissaria-para-a-igualdade-alterar-termo-o-natal-para-festividades/

GRAMSCI, GRANDE TEÓRICO SOCIALISTA ESTÁ A SER POSTO EM PRÁTICA NO MUNDO OCIDENTAL

Pode ser uma imagem de 1 pessoa e texto que diz ""O mundo civilizado tem sido satura com cristianismo por 2000 anos, e um regime fundado em crenças e valores judaico-cristãos não pode ser derrubado até que as raízes sejam cortadas." Antonio Gramsci"
“Divida as pautas, crie uma falsa oposição, proponha debates ideológicos fechados, espalhe as ideias, recrute e treine activistas, minta sobre as estatísticas, ocupe os media, as escolas e as universidades”, António Gramsci (1891-1937)
A estratégia deste jornalista, político e filósofo marxista (Cofundador do Partido Comunista Italiano) revelou-se como muito proveitosa para o socialismo marxista porque com ele a estratégia socialista passa da luta do operário contra o capital para a luta contra a cultura ocidental e em especial contra a cristandade e contra o cristianismo! Hoje as suas ideias encontram-se em agendas de instituições que vão da ONU à UE e são bastante implementadas na Península Ibérica e na Amérida do Sul ((Veja-se o grupo de S. Paulo!)
António CD Justo
Pegadas do Tempo

PALCO DA EU USADO PARA RIDICULARIZAR SÍMBOLOS E CRENÇAS RELIGIOSAS

O embaixador do Parlamento Europeu em questões LGTBI, Riccardo Simonetti, escolheu a época natalícia para posar, com uma Virgem Maria, de barba, um bebé de brinquedo nos braços e um São José vestido de rosa, na capa de uma revista homossexual (1).

Já não lhes chegam cinemas, palcos de teatro e da arte para ridicularizarem símbolos cristãos; usam já até funções políticas e a arena de Bruxelas para tal.

Esta gente activista que diz defender os direitos da sua minoria deslegitima-se ao ridicularizar os símbolos e crenças de milhões de europeus, cristãos e não-cristãos, que respeitam e veneram a Virgem Maria.

Como pretendem tolerância para si se fazem uso da intolerância e desprezo dos outros?

Além disso, no seu abuso, desqualificam cristãos que defendem o respeito pelos Gays!

Não será que os homossexuais e lésbica estão a ser abusados nos seus interesses por uma lóbi LGTBI que os explora no sentido de atacar a cultura ocidental?

Porque precisam minorias vítimas da incompreensão de optar dos mesmos meios de que se queixam ser vítimas?

Órgãos da União Europeia “deixam o rabo de fora” ao iniciar algumas ofensas contra cristãos, precisamente, na época natalícia!

Temos que estar todos atentos aos começos e não nos deixarmos levar na enxurrada que leva uma sociedade já ébria. A intolerância não poupa ninguém!

António CD Justo

Pegadas do Tempo,

 

(1) https://citizengo.org/hazteoir/rf/205536-cesen-al-embajador-lgtbi-europa-por-mofarse-virgen?fbclid=IwAR2rMj8KoS2ErdT6as-DsnI3FtWXgX1l90kHaTOOJl4JEnGXXUhTR1J7kKg