ACORDO JEFTA – UE e JAPÃO CRIAM ZONA DE COMÉRCIO LIVRE

Privatização do abastecimento de água potável em via

 

Para amanhã, dia 06 de Julho, está agendada a assinatura do acordo comercial  JEFTA (UE/Japão) pelo Conselho da União Europeia.

As negociações deram-se à margem da opinião pública!

O acordo prevê a eliminação de tarifas e barreiras comerciais entre a UE e o Japão, bem como uma maior abertura de mercados para serviços e contratos públicos. O acordo não impede a privatização do abastecimento de água.

93% dos alemães são contra a privatização da água, devendo o abastecimento de água potável permanecer no setor público, mas as elites que nos dizem representar não impedirão tal, tal como não se incomodam com o facto de o acordo não mencionar sequer a problemática pesca da baleia (em perigo de extinção) no Japão.

Os habitantes de Londres, Lisboa e Berlim não ficaram beneficiados quando possibilitaram a privatização do fornecimento da água potável.

Não sou apologista do poder monopolista de um Estado à medida da esquerda mas aqui trata-se de defender sectores que não deveriam ser colocados à disposição de grandes investidores mais interessados nos lucros para os accionários.

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo,

AUMENTO DAS REFORMAS NA ALEMANHA EM 2018

Para 21 milhões de reformados na Alemanha, a partir de 1 de Julho as reformas são aumentadas de 3,22% na parte ocidental da Alemanha e de 3,37% na parte leste.

 

Assim uma reforma de 1.000 € é aumentada na parte ocidental 32,20€ e no leste 33,70€.

Os aumentos anuais andam acopladas ao desenvolvimento salarial e à economia.

 

Está livre de pagar impostos quem recebe uma reforma até cerca de 9.000 por ano.

 

Com o aumento da reforma sobem também as correspondentes contribuições de seguro de doença e assistência.

 

O alinhamento das reformas na zona ocidental e na parte leste será alcançado em 2024.

 

A maioria dos homens reformados na parte ocidental recebem montantes entre 1.250 e 1.300€ e na zona de leste entre 1.000 e 1.100€.

 

Em 2015, na Alemanha ocidental casais recebiam em média 2.572€ líquidos por mês.

Homens que viviam sós 1.593€ e mulheres 1.422€

 

No leste, casais recebiam 2.257€;  homens solteiros 1.389 e mulheres 1.370€

 

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

UNIÃO EUROPEIA RE-UNIDA PELA CIMEIRA EM TORNO DE MERKEL

Merkel perdeu Penas, mas conseguiu unir a EU na sua Causa pelo Asilo

 

António Justo

 

Na falta de ferramentas jurídicas e políticas que regulassem a imigração, os políticos europeus sentiam-se sobrecarregados e incapazes de enfrentar uma “indústria” que vive em torno dos imigrantes, e reunir esforços contra os traficantes de refugiados que determinam muita da imigração.

A Chanceler alemã tinha anteriormente acordado, na visita de Mácron à Alemanha, fortificar a Frontex (fronteira europeia), criar um gabinete europeu de asilo além de centros de recolha de refugiados fora da Europa e criar parcerias monetárias à semelhança da EU com a Turquia.

O esforço de Merkel em conversações bilaterais com diversos políticos da EU deu agora frutos provisórios e o seu papel de moderadora na Europa afirmou-se uma vez mais, sob a pressão do seu ministro do interior. Os seus resultados estão-se a ver na declaração comum da cimeira com a aprovação dos 28 Estados, embora a aplicação das decisões se deem numa base  voluntária . O compromisso em questões de asilo (seguir uma política europeia comum) foi alcançado em grande parte devido a perspectivas de cedências da Alemanha, perante a França, nos sectores de economia e finanças na Zona Euro.

Resultados da Cimeira (28-29.06)

A chanceler Ângela Merkel congratulou-se com o compromisso sobre asilo que satisfez as pretensões da Áustria, Itália, Polónia e em parte dá satisfação ao que o Ministro interior alemão Seehofer exigia.

Os Estados europeus comprometeram-se a

– Criar centros de desembarque de migrantes fora da EU em cooperação com a agência de refugiados da ONU, ACNUR e a Organização Internacional de Migração. A Polónia ficou contente e avisou que “Não haverá transferência forçada de refugiados”.

– Aumentar verbas para países do Norte de África e Turquia; Merkel acentua: “Eu coloquei muita ênfase em dizer que queremos trabalhar em parceria com a África”.

– Criação voluntária de centros em território europeu, onde se identifiquem as pessoas salvas no Mediterrâneo com direito a pedir asilo e os imigrantes económicos que não têm esse direito.

– A agência de fronteiras Frontex será aumentada até 2020.

Andrea Nahles, líder do SPD, congratulou-se porque ” temos uma solução europeia em termos de migração”. A líder do grupo parlamentar da AfD, Alice Weidel, criticou as decisões sobre a política de asilo na cimeira da UE como “meio cozido”. “A gestão genuína das fronteiras será fornecida pela Frontex até 2020, deixando a UE aberta por mais dois anos”, disse Weidel.

Talvez este compromisso seja o mal menor! De facto, a Europa tem sido gozada também por traficantes e seus apoiantes que misturam torturados e perseguidos com outros grupos de interesse de desestabilização da EU.

Com a criação de campos fora da Europa e a criação de centros de distribuição em território europeu, sofre a humanidade e a solidariedade com os mais fracos; em compensação evita-se uma certa anarquia dentro dos Estados e os países ricos e mais abertos passam a ver limitado o procedimento constitucional dentro dos países, poupando custos exorbitantes nos processos judiciais que evitam e na dificultação de toda uma “indústria” que vive dos refugiados/imigrados.

Falta talvez um Plano Marshall da Europa para  África, que com o dinheiro poupado apoiasse os países africanos, tal como fizeram, outrora, os países vencedores, em relação à Alemanha.

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo,

ÂNGELA MERKEL CONTRARIA TRUMP

Trump repetiu (a 18.06.2018) a sua afirmação anterior de que a crimimanalidade na Alemanha, em consequência da imigração, aumentou significativamente.
Ele acusou as autoridades alemãs de publicarem números falsos sobre as taxas de criminalidade.

A chanceler, sibilicamente, respondeu que a estatística apresentada fala por si: “Nós vimos nela um leve desenvolvimento positivo”!

António da Cunha Duarte Justo

A GERINGONÇA QUER MUITO MAIS IMIGRANTES PARA PORTUGAL

Segundo o Primeiro Ministro português, o Governo quer atrair a Portugal 75 mil imigrantes por ano. Dá nas vistas o facto de também o Presidente da República se empenhar na campanha de Portugal aceitar mais refugiados.

Não estará a Geringonça a preparar o caminho para poder agradar a Ângela Merkel (hoje e na próxima semana em Bruxelas), apoiando-a na intenção de distribuir os muçulmanos pela Europa?

Em nome de uma solidariedade e de um humanismo bem distribuídos, a Alemanha dá refugiados a Portugal e recebe de Portugal cidadãos portugueses. Em 2017 procuraram a Alemanha 17.750 cidadãos portugueses enquanto em 2016 tinham sido 8.810, como relata o JN.

De facto, o compromisso que Merkel pretende, a nível de EU é que os países membros aceitem além das quotas de refugiados, o direito de o país vizinho os poder reenviar para trás (para o país de registo) no caso de se terem registado antes num outro país. Os países do Norte deparam-se com o problema de refugiados que entram em países da EU mais pobres pretenderem seguir viagem para os países mais ricos. As novas conversações em via pretendem o poder de reenvio o que implica o fortalecimento de controlo nas fronteiras.

Até agora havia refugiados em Portugal que depois saíam porque, tal como os emigrantes, preferiam ir para os países mais ricos onde a assistência social é mais humana.

O facto de António Costa ter revelado a necessidade de tantos imigrantes precisamente nesta altura (cimeiras a nível de EU) traz água no bico!

O facto de António Costa ter revelado a necessidade de tantos imigrantes precisamente nesta altura (cimeiras a nível de EU) traz água no bico!

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo