FRAQUEZA DO EURO

O euro, moeda de 19 estados europeus, nunca esteve tão baixo como agora. A taxa de câmbio em relação ao dólar americano caiu para um mínimo de 1,02 dólares.

Causas da debilitação: O medo de um colapso económico, o medo da recessão na Europa, a guerra da Rússia na Ucrânia, o bloqueio económico contra a Rússia e a reacção russa com a diminuição do seu fornecimento de energia e outros produtos…

Quanto mais barato é o euro mais fortes são as outras moedas. Assim tornam-se as importações mais caras e as exportações mais baratas. Os países exportadores, como a Alemanha, saem beneficiados da fraqueza do euro (1).

Esta é a conta que os europeus têm de pagar devido aos teimosos interesses do conflito dos EUA-Rússia e Ucrânia.

A próxima conta de insegurança a pagar pela Europa será o ver surgir novas moedas internacionais a concorrer com o Dólar americano numa Europa de mãos atadas ao Dólar! Um dos factores do dólar forte actual encontra-se no aumento do mercado de trabalho nos EUA (actualmente 3,6% devido à criação de 372.000 novos empregos), na sua política monetária e certamente também devido à esperança dos investidores na economia nacional americana e ao receio de potenciais investidores na Europa!

 

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

(1)

In Eurostat: https://ec.europa.eu/eurostat/de/web/international-trade-in-goods/data/database :

O maior exportador da UE em 2018 foi a Alemanha, com exportações no valor de cerca de 1,32 biliões de euros, seguido pelos Países Baixos (612,23 biliões de euros) e França (492,62 biliões de euros).

Os Estados Unidos continuaram a ser o destino mais comum das exportações de mercadorias da UE em 2020, com uma quota de 18,3 por cento. O Reino Unido foi o segundo destino mais importante para as exportações da UE (14,4% do total da UE), seguido pela China (10,5%).

Em 2021, os EUA são o maior país importador do mundo, com importações no valor de cerca de 2,94 triliões de dólares americanos. Em segundo lugar está a China, que importou bens no valor de cerca de 2,69 triliões de euros em 2021.

A Europa importa sobretudo petróleo e gás natural, produtos químicos, veículos automóveis e peças, têxteis, electrónica e tecnologia da informação, equipamento industrial, maquinaria e equipamento eléctrico, bem como minerais.

Em 2021, bens no valor de cerca de 2,1 biliões de euros foram importados para a UE-27 e cerca de 2,3 biliões de euros para a zona euro.

Os principais países exportadores foram a República Popular da China, os Estados Unidos (EUA), a Alemanha, o Japão, os Países Baixos e a Coreia do Sul. Os EUA foram o maior país importador, seguidos pela China, Alemanha, Japão, Reino Unido e França.

Os principais países exportadores foram a República Popular da China, os Estados Unidos (EUA), a Alemanha, o Japão, os Países Baixos e a Coreia do Sul. Os EUA foram o maior país importador, seguidos pela China, Alemanha, Japão, Reino Unido e França.

 

CIMEIRA DA NATO EM MADRID UM MARCO HISTÓRICO DA HEGEMONIA GLOBAL DOS EUA

Ponto de viragem na Europa: Venceu a Posição anglo-saxónica

Um Ocidente desafiado por valores e interesses russos e chineses ou desafiador destes, com o Novo Conceito Estratégico da NATO em Madrid (28-30.06.2022), afirma-se na mesma estratégia de confrontação que tem fomentado as guerras da história ocidental ao longo do seu passado. Uma estratégia construída numa doutrina dogmática com valores suportes de interesses económicos e estratégicos, vem apenas dar continuidade aos pressupostos de autoafirmação perante outros povos em vez de se iniciar uma nova cultura de valores baseados na paz, no respeito e na complementaridade cultural global.

Vivemos no rescaldo de imperialismos e de colonialismos históricos, uma época em que o imperialismo anglo-saxónico se debate com o imperialismo Chinês surgente e com o imperialismo russo que se sente assediado e a virar-se para Ásia. A força asiática revela-se tão forte que amedronta os USA e a Europa e os leva a uma parceria ímpar, como é de concluir das resoluções tomadas na cimeira da NATO em Madrid.

Tanto a Rússia como a Europa vivem a angústia do cisma do cristianismo de 1054 (Constantinopla e Roma e a tensão catolicismo-ortodoxia-protestantismo) e, hoje, como outrora, temos um ocidente indeciso onde o colonialismo anglo-saxónico ganha a dianteira através da afirmação da NATO. A nível mental temos um ocidente dividido entre o latino e o anglo-saxónico; vivemos, dentro da cultura europeia, uma certa discrepância que mundialmente se observa de maneira especial entre o Norte e o Sul global. O capitalismo protestante afirmou-se contra o Catolicismo, tendo emigrado para a América de onde volta em plena força. A China e a Rússia ameaçam a hegemonia dominante dos USA e a NATO ameaça o surgir de novas hegemonias.

Num momento trágico da história europeia, a cimeira da NATO em Madrid constitui um marco histórico a favor da hegemonia dos USA no Mundo. Do resultado da guerra na Ucrânia e do comportamento da China dependerão novos alinhamentos no desenrolar da política mundial; também por isso a consequência será uma prolongada guerra na Ucrânia. A Cimeira de Madrid revogou os seus propósitos estratégicos aprovados na Cimeira de Lisboa em 2010 onde se aspirava uma „verdadeira parceria estratégica”(1) com a Rússia.

Na cimeira de Madrid a China passa a fazer parte dos “desafios sistémicos”;  na realidade a ameaça comunista que se afirmava nos inícios do séc. XX contra o Ocidente é agora transferida para a China e para a Rússia tida como a “a ameaça mais significativa e direta à segurança dos aliados”(2).

As atividades dos USA na sociedade ucraniana dos últimos 20 anos viram-se coroadas na Cimeira de Madrid, ao considerar a Rússia como inimiga declarada e como tal incombinável com a “Europa”. Esta cimeira, em relação à de Lisboa implica uma grande perda para a Europa impedindo-a de se reconciliar entre si (forças da ortodoxia, do catolicismo, e do protestantismo) e de, com o tempo, estabelecer uma parceria com a Rússia no sentido da construção da “casa europeia”. Ganhou a posição anglo-saxónica sem deixar alternativa política para a Europa.

Os objectivos da NATO não são apenas de natureza militar como refere o artigo 49: “A OTAN é indispensável para a segurança euro-atlântica. Garante a nossa paz, liberdade e prosperidade. Como aliados, continuaremos unidos para defender nossa segurança, valores, e estilo de vida democrático”. Além disso alarga o seu raio de acção não só ao Atlântico, mas a todo o mundo: “O nosso novo Conceito Estratégico reafirma que o principal objectivo da OTAN é assegurar a nossa colectiva defesa, com base numa abordagem de 360 graus.” No ponto 11 nomeia explicitamente a África como centro de possível intervenção: “Conflito, fragilidade e instabilidade na África e no Oriente Médio afetam diretamente nossa segurança e a segurança dos nossos parceiros”.

A ideia e os valores cristãos acompanhantes dos descobrimentos é agora substituída pela ideia secular militar dos valores comuns à NATO:” Nós somos unidos por valores comuns: liberdade individual, direitos humanos, democracia e o Estado de direito” (3).

O ponto 13 da declaração da OTAN poderia interpretar-se como um aviso à Rússia e à China de não expandirem a sua influência no espaço asiático; o documento justifica, já de início uma possível intervenção em Taiwan caso a China tente anexá-lo: “As ambições declaradas e políticas coercitivas da República Popular da China (RPC) desafiam nossos interesses, segurança e valores… O aprofundamento estratégico parceria entre a República Popular da China e a Federação Russa e suas tentativas de reforço mútuo para minar a ordem internacional baseada em regras vão contra os nossos valores e interesses”.

Biden tinha razão ao dizer: “Putin receberá a Natoização da Europa”.  Os políticos europeus deixaram-se arrastar para a guerra negligenciando a obrigação de trabalhar em benefício da Europa e das suas populações; em vez disso meteram-se numa guerra que não é sua e sobrecarrega as populações com encargos insuportáveis.

O trajecto da História tem sido determinado pela concorrência e afirmação de poderes; na lógica do poder só o futuro poderá avaliar concretamente das decisões agora tomadas pela NATO.  O Ocidente tem grande responsabilidade no sentido de não se dar início a uma cultura de maior humanização da política e da sociedade. Por enquanto a relação entre povos é determinada pela luta por assegurar o próprio domínio em zonas ricas em matérias primas.

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

 

(1) A cimeira da NATO em Lisboa 2010 (Para o século XXI: https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/3026/1/NeD126_MarcoPaulinoSerronha.pdf ); Cimeira OTAN Lisboa 2010, Declaração da Cimeira:  https://nato.diplo.de/blob/2203126/38d0c13f9d99ed20d9f08ed84d2d09cc/erklaerung-der-staats–und-regierungschefs-2010-lissabon-data.pdf

(2)Nato 2022 Straategic Concept: https://www.nato.int/nato_static_fl2014/assets/pdf/2022/6/pdf/290622-strategic-concept.pdf

(3) Tradução de alguns pontos do Conceito Estratégico NATO 2022, que considero importantes:

A ligação transatlântica entre as nossas nações é indispensável à nossa segurança. Nós somos unidos por valores comuns: liberdade individual, direitos humanos, democracia e o Estado de direito. Continuamos firmemente comprometidos com os objectivos e princípios do Carta das Nações Unidas e do Tratado do Atlântico Norte.

3 A nossa capacidade de dissuadir e defender é a espinha dorsal desse compromisso.

4 A OTAN continuará a cumprir três tarefas fundamentais: dissuasão e defesa; prevenção de crises

e gestão; e segurança cooperativa.

5 Aumentaremos a nossa resiliência individual e colectiva e a nossa vantagem tecnológica.

Estes esforços são fundamentais para cumprir as tarefas essenciais da Aliança. Promoveremos o bem

governação e integração das alterações climáticas, segurança humana e as Mulheres, Paz,

e Segurança em todas as nossas tarefas. Continuaremos a promover a igualdade de género

como reflexo dos nossos valores.

8 No Extremo Norte, a sua capacidade de perturbar os aliados reforços e liberdade de navegação através do Atlântico Norte é estratégico desafio à Aliança. A formação militar de Moscovo, inclusive no Báltico, Black

e regiões do Mar Mediterrâneo, juntamente com a sua integração militar com a Bielorrússia, desafiam nossa segurança e interesses

11  Conflito, fragilidade e instabilidade na África e no Oriente Médio afetam diretamente nossa

segurança e a segurança dos nossos parceiros.

13  As ambições declaradas e políticas coercitivas da República Popular da China (RPC) desafiam nossos interesses, segurança e valores… O aprofundamento estratégico parceria entre a República Popular da China e a Federação Russa e suas tentativas de reforço mútuo para minar a ordem internacional baseada em regras vão contra os nossos valores e interesses.

15  O ciberespaço é sempre contestado. Atores malignos procuram degradar a nossa infraestrutura, interferir em nossos serviços governamentais, extrair inteligência, roubar propriedade intelectual e impedir as nossas atividades militares

20 Empregaremos ferramentas militares e não militares em proporção, forma coerente e integrada de responder a todas as ameaças à nossa segurança da forma, tempo e no domínio de nossa escolha.

49 “A OTAN é indispensável para a segurança euro-atlântica. Garante a nossa paz, liberdade e prosperidade. Como aliados, continuaremos unidos para defender nossa segurança, valores, e estilo de vida democrático”.

QUEM MANDA NA EUROPA É O SECRETÁRIO GERAL DA NATO?

Crítica à Base Aérea dos EUA na Alemanha

O Presidente dos EUA Biden disse sem fingimento:  “Putin queria a Finlandização da Europa. Ele terá a Natoização da Europa”. Revelador do estado de dependência dos políticos europeus é o facto de esta frase não ter sido, pelo menos em parte, contestada, sendo por eles aceite, sem qualquer observação, como se fossem meros feitores dos USA na Europa. A guerra explica e justifica tudo e os nossos feitores sabem que ninguém lhe pede contas porque, na realidade, o povo está ausente! Sim, agora tornou-se claro, o que só alguns sabiam: para os USA e para a Europa: quem manda na Europa é o senhor Stoltenberg, secretário geral da NATO. (De notar que esta posição pressuporia uma reflexão sobre uma política europeia própria depois da experiência do colonialismo europeu e sua passagem para o imperialismo americano agora em luta com oimperialismo russo  e de seguida com o da China!).

Na Cimeira da NATO em Madrid, os 30 Estados membros decidiram aumentar o número de soldados em maior disponibilidade de destacamento de 40.000 para 300.000. A Alemanha quer contribuir para tal com uma divisão (15.000 soldados) e liderar uma brigada de combate de 3.000 a 5.000 soldados para a Lituânia.

A Presidente da Igreja evangélica do Palatinado, Dorothee Wüst, num fórum em Kaiserslauten, advertiu que a existência da base militar americana em Ramstein, não deve ser aceite como normal. Uma base americana a partir da qual, se presume que, os drones (1) mortíferos são controlados, não pode ser uma parte normal da região para os cristãos, informou o HNA (27.06.2022). Na região a base aérea americana não é, de uma maneira geral contestada pelo povo.

Os USA têm regularmente mais de 90.000 soldados estacionados em bases americanas na Europa. A base militar americana mais importante, fora do seu país encontra-se em Kaiserslautern (Ramstein); a partir daqui, têm regularmente missões em África e na Ásia. A base de Ramstein é o Centro logístico para as forças armadas dos EUA) e é uma das 20 bases militares dos EUA na República Federal, e é considerada a base europeia mais importante para o transporte aéreo das forças dos EUA. A Base Aérea alberga cerca de 53.000 americanos e dependentes dos EUA (tem cerca de 8.400 soldados). A “Comunidade Militar de Kaiserslautern” tem seus próprios centros comerciais, escolas secundárias, etc. Oficialmente, aplica-se lá a lei alemã, mas com restrições (2). Diz-se que os Estados Unidos operaram a partir de Ramstein durante suas missões de drones no Iêmen. Dois anos atrás, a Média alemã e do Leste Europeu noticiou as entregas americanas de armas e munições aos rebeldes sírios. Os EUA têm bases militares em 80 países.

Com os quartéis na Alemanha, os soldados americanos podem chegar mais rapidamente a outros países em caso de combate ou de guerra sem que os EUA sofram as consequências directas no próprio país.

Na Alemanha é assustador verificar que o partido dos Verdes, que era antes o partido da paz e da ecologia, se transformou num dos principais partidos promotores da guerra e do envolvimento da Alemanha nela! Encontramo-nos numa situação desastrosa para a Europa e para o povo ucraniano. A Europa parece, por destino ou por opção ter de andar atrelada aos interesses dos USA.

Nos políticos alemães é de observar uma atitude febril por rápida militarização. O mais grave é que a EU irá para onde for a Alemanha! Na sociedade alemã há também grupos de cidadãos atentos que apelam para a razão e comedimento!

Segundo os números da NATO, a força das tropas alemãs em 2021 era de 189.100, a da Polónia de 121.000. As forças da NATO têm um total de cerca de 3,3 milhões de militares, sendo os EUA responsáveis por 1,35 milhões.

A favor da autonomia política e militar da Europa em relação aos EUA é, também, de ter em conta o factor das mudanças políticas na vida interna dos EUA. Dentro de dois anos, próximas eleições americanas, poderia ser eleito um Trumpista, o que obrigaria a Europa a reorientar-se, por não ter política própria!.

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

(1) Um drone é um veículo aéreo ou subaquático não tripulado que é controlado à distância por humanos ou controlado por um computador integrado ou subcontratado e portanto (parcialmente) autónomo.

(2) Consultar: https://www.dw.com/de/ramstein-us-milit%C3%A4rbasis-in-deutschland/a-61593746

 

CAUSA DA CRISE ALIMENTAR GLOBAL:  GUERRA DA RÚSSIA NA UCRÂNIA E BLOQUEIO CONTRA A RÚSSIA

A guerra da Rússia contra a Ucrânia e o boicote económico do Ocidente contra a Rússia e a especulação provocaram uma escalada dos preços dos alimentos e dos combustíveis a nível global e um grande aumento da fome no mundo.

O preço do óleo de cozinha na Síria aumentou 39%; a farinha de trigo no Líbano aumentou 478%. Aqueles que sofrem de fome aguda em todo o mundo, este ano, irão aumentar para 323 milhões

A Rússia foi o principal exportador mundial de trigo e produtos à base de trigo em 2020/21. A Rússia tinha uma quota de 20% do mercado mundial de exportação de trigo, farinha e produtos de trigo. A Rússia e Ucrânia produzem juntos mais de um quarto do trigo comercializado no mundo, 29 por cento da cevada mundial, 15 por cento da cultura mundial de milho e três quartos do óleo de girassol do mundo (1). 75,8% do óleo de girassol mundial vem da Rússia e da Ucrânia. 80% do trigo do Quénia é importado, vindo metade da Ucrânia

O Egipto anunciou reduzir as importações de trigo em 500.000 toneladas por ano. Como reacção os preços mundiais desceram automaticamente: custo de 27 kg que na bolsa custava 12,85 dólares americanos caiu para 9,26 Dólares.

Os cinco maiores produtores de cereais do mundo (2):

MILHO: 1º Estados Unidos da América, 2º República Popular da China, 3º Brasil, 4º Argentina, 5º Índia

TRIGO: 1º República Popular da China, 2º Índia, 3º Rússia, 4º Estados Unidos da América, 5º França

ARROZ: 1º República Popular da China, 2º Índia, 3º Indonésia, 4º Bangladeche, 5º Vietname

CEVADA: 1º Rússia, 2º Austrália, 3º Alemanha, 4º França, 5º Ucrânia

SORGO (PAINÇO): 1º Estados Unidos, 2º Nigéria, 3º Sudão, 4º México, 5º Etiópia

MILHETO 1º Índia, 2º Níger, 3º República Popular da China, 4º Mali, 5º Nigéria

AVEIA: 1º Rússia, 2º Canadá, 3º Austrália, 4º Polónia, 5º República Popular da China

TRITICALE: (Híbrido de trigo e centeio): 1º Polónia, 2º Alemanha, 3º Bielorrússia, 4º França, 5º República Popular da China

CENTEIO: 1º Alemanha, 2º Polónia, 3º Rússia, 4º República Popular da China, 5º Dinamarca

MILHO VERDE: 1º Estados Unidos da América, 2º México, 3º Croácia, 4º Nigéria, 5º Indonésia

Os maiores exportadores agrícolas do mundo são:  Estados Unidos – U$ 118.3 bilhões, Holanda – U$ 79 bilhões, Alemanha – U$ 70.8 bilhões, França – U$ 68 bilhões, Brasil – U$ 55.4 bilhões…

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

(1) https://www.deutschlandfunk.de/ukraine-weizen-getreide-export-blockade-welternaehrung-100.html.

(2) Todos os números são baseados em dados da FAOSTAT (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura) (a partir de 2017):[2]

 

CONFERÊNCIA SOBRE OS OCEANOS EM LISBOA

A Conferência sobre os Oceanos das Nações Unidas realiza-se em Lisboa de 27 de junho a 1 de julho de 2022 e é coorganizada pelos Governos do Quénia e de Portugal. O objectivo é conservar e utilizar de forma sustentável os oceanos, os mares e os recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável; combate à acidificação da água, poluição, pesca ilegal e perda de habitats e biodiversidade; avaliação, parcerias e soluções.

Na Conferência de Lisboa não haverá exibicionismo do poder, ao contrário do que se dá na G7 e na Cimeira da OTAN em Madrid!

Cimeira do G7 realiza-se de 26 a 28 de junho de 2022 na Alemanha: estão presentes os representantes das 7 potências ocidentais

De 29 a 30 de junho decorrerá em Madrid mais uma cimeira da NATO onde estarão presentes os trinta chefes de governo da NATO!

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo