PORTUGAL ENTRE OS MELHORES PAÍSES EUROPEUS NO SISTEMA DE SAÚDE

O Sistema Nacional de Saúde (SNS) de Portugal ocupa o 14°. lugar na Europa. A Holanda ocupa o 1°., a Suíça o 2°., a Alemanha o 7°., a França o 11°., o Reino Unido o 15°., a Espanha o 18°. e a Roménia o 35°.
Se desejar informação mais detalhada em inglês consulte a fonte:
(http://www.healthpowerhouse.com/files/EHCI_2016/EHCI_2016_press_release.pdf)
Muito bom dia.

TRUMP ACABOU COM O TPP QUANDO ABANDONARÁ O TTIP?

ESQUERDA DESORIENTADA

Os EUA são os maiores clientes da Alemanha que é o maior parceiro comercial europeu. Os EUA exportaram em 2015 mercadoria no valor de 49,9 mil milhões de dólares para a Alemanha e a Alemanha exportou para a América 124 mil milhões. Trump quer proteger a economia americana e por isso sofreria também a concorrência forte da Europa. O TPP (tratado comercial com a ásia) seria o que mais concorreria com os americanos. Por isso Trump ordenou o impedimento da preparação do TPP, (tratado regulador das relações comerciais com os países asiáticos). Actualmente os EUA encontram-se altamente endividados em relação à China pois devem-lhe 19,8 bilioes de dólares.

Consequentemente deveria acabar com as conversações TTIP (que regularia as conversações comerciais com a Europa), o que seria um rebuçado para a massa crítica que teme que esse tratado facilite a entrada na Europa de alimentos americanos processados sem o rigor a que estão sujeitos os europeus.
Trump critica a globalização, critica o establishment americano e europeu e quer aumentar o investimento do Estado e reforçar o protecionismo da economia. A esquerda encontra-se baralhada com a sua política pois ela defende alguns interesses e temas de que a esquerda se achava proprietária.
Para agravar a situação vem o facto de as fontes ideológicas polares, a opinião europeia de insígnia esquerda, considerar os democratas americanos como direita e os republicanos como extrema-direita e ter de constatar agora que um Ronald Trump nacionalista ocupa alguns dos seus temas e assim perturbar a ordem política e social estabelecida.

A esquerda precisa de um inimigo claro para poder subsistir, tal como a direita precisa da economia como o pão para a boca. Agarra-se à cassete de frases feitas (a jaculatórias piamente distribuídas nos Média como, populismo, racismo, fascismo, etc. ) independentemente de se interessarem e descreverem as preocupações e interesses que movem as facções estabelecidas de um lado e as que se querem estabelecer do outro: Trump, Le Pen, UKIP, AfD. Importante parece ser manter a opinião pendular do povo, não a ocupação com os problemas!…
A luta da sociedade americana por uma sociedade mais justa e pelos direitos humanos não se deixa reduzir aos interesses sejam eles republicanos ou democratas. O problema está mais para os que vivem do sistema, seja ele de caracter mais democrata ou mais republicano, mais dos interesses da esquerda ou da direita europeia que o povo terá sempre de manter.

Há muita gente engravatada a viver das ideologia e a quem não interessam mudanças onde se tenha de arregaçar as mangas e sujar as mãos!
© António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo

TRUMP UM INCÓMODO PARA A ESQUERDA E UMA INSEGURANÇA PARA A DIREITA

Trump mete medo às elites do poder favorecidas pela unidade de opinião

António Justo
São mais as vozes que as nozes! O discurso de Trump abriu-nos uma panorâmica a preto e branco! Assistimos ao irromper de uma era histórica da privatização e emocionalização da política e ao bulevardismo do poder mediático.

O que está em jogo?

Trump manifestou-se contra as elites que vivem encostadas ao Estado, quer iniciar o proteccionismo económico e assim opor-se principalmente à concorrência chinesa, não pretende a guerra fria com a Rússia,quer responsabilizar mais os membros da Nato, quer destruir as bases do “Estado Islâmico „na Síria e no Iraque, põe em questão a causa das alterações climáticas, é contra a imigração ilegal, considera o islão como “potencial de risco” querendo proibir a imigração de muçulmanos, é também contra o aborto e contra o casamento homossexual que hoje são legais nos EUA.

De momento encontram-se dois poderes em luta na opinião pública: a dos que defendem os interesses do estabelecimento político e a dos que alegam a defesa do povo mais precário ou em derrocada: num extremo os que vivem melhor da ideologia e no outro os que vivem pior do trabalho.

Contra uma cultura da abertura que favorece as culturas fechadas

Os EUA são de todos: de republicanos e de democratas; a Europa é de todos: de conservadores e de progressistas, de religiosos e ateus; neste contexto é óbvia a moderação e o equilíbrio e o reconhecimento da intercultura provocada pela imigração que vai mudando o rosto americano.

O trunfo Trump assusta principalmente as elites que vivem em torno do poder estabelecido habituado à unidade de opinião pública de timbre vermelho e numa política do continue-se assim! Uma grande parte da população na América e na Europa não têm nada a perder, pelo que, qualquer experimentação no palco da política não a levará a pior.

Os apoiantes de Trump, tal como parte do povo europeu, contesta a prática política de uma cultura aberta desenfreada que tem beneficiado a afirmação das culturas fechadas (privilegiando mesmo a formação de guetos com mais força de organização e afirmação do que o povo precário nativo) e consequentemente o ressurgir do proteccionismo e do nacionalismo. A Europa tem fomentado a abertura da própria cultura e a formação de guetos cerrados no seu meio: uma contradição!

Esta onda irrita de sobremaneira uma certa elite do poder europeu que tinha apostado na desestabilização económica da classe média e da própria cultura em favor da globalização e do rejuvenescimento social através da imigração e da afirmação do islão, mais adequado à execução da sua ideologia e interesses.

Compromisso: Primeiro América e os americanos

O aparecimento súbito de um homem representante de valores machistas a dizer “Primeiro América e os americanos” desperta esperanças naquela parte da população que se sente há muito como alma penada da nação e como tal a sapata de um regime político que a leva a julgar-se estrangeira no próprio país. Segundo a revista Forbes nos últimos quarenta anos os salários dos gestores cresceu mil por cento e o dos trabalhadores onze por cento.

A vitalidade das nações pode medir-se pelo crescimento sustentável do seu pib (produto interno bruto). O crescimento do pib previsto para este ano nos USA é de 1,5% e na China é de 6,6 %. Isto mete medo a Trum que quer manter de maneira sustentável a economia norte-americana à frente do mundo sem pensar que os outros países também trabalham no seu sentido. Em 2016 o pib americano foi de 17,9 biliões de dólares e o pib da China foi de 10,9 biliões.

Nesta perspectiva a América não é Europa e a Nato também não; esta mensagem de Trump, aliada à intenção de proteccionismo económico, mete medo a uma UE habituada a viver encostada aos EUA e que se abriu tanto em nome do capitalismo e do socialismo liberal que se encontra mergulhada em problemas sem fim.

O proteccionismo da economia nacional e a introdução de direitos comerciais aduaneiros significaria o fim da globalização e prejudicaria sobretudo nações exportadoras como a Alemanha que são beneficiadas pela globalização.

Trump quer poupar na Nato para investir nas infraestruturas

Trump quer restringir a política externa e o planeamento militar e para isso reduzir os lugares de inserção e operações militares. Os EUA gastam com a defesa 600 mil milhões de dólares por ano (tanto como a China, a Rússia, o Reino Unido e a França juntos) e têm um exército com 1,5 milhões de empregados. A tesoura entre ricos e pobres é maior que noutros países industriais. O topo da população americana (0,1%) ganha em média seis milhões de euros por ano, enquanto 90% da população ganha em média apenas 33.000 dólares por ano. A expectativa de vida dos norte-americanos desceu há dois anos de 78,9 anos para 78,8. Vinte e nove milhões de norte-americanos não têm seguro de saúde; as infraestruturas do estado, estradas e electricidade, são piores que as europeias.

Enquanto os gastos com a Nato em 2016 corresponeram a 3,61% do pib dos EUA, na Alemanha corresponderam a 1,19%, na França a 1,78% e no Reino Unido a 2,21%. O objectivo da NATO combinado em 2002 para os seus membros tinha sido 2%.

Só a aragem de Trump talvez obrigue a Europa a unir-se e a estender a mão à Rússia, seu natural e vocacionado vizinho, se não quiser perder-se em gastos imensos de armamento.

Uma elite do poder renitente

O medo do terror dependurado no pescoço americano (desde11.11.2001) legitima o governo a tornar-se mais autoritário. Na Turquia que, se encontra perto e dentro da Europa, o fascismo e a ditadura afirmam-se sem manifestações públicas nem medidas da EU que considerem isso perigoso embora 60% dos turcos na Alemanha apoiem Erdogan.

O poder estabelecido treme já só em ouvir o soar da trompeta de Trump. Há muito a perder de um lado e talvez algo a ganhar do outro. Em democracia os interesses revezam-se no poder e, como a sociedade está dividida, reveza-se também na dor. Muitos cidadãos não se se dão bem com a bipolaridade da realidade colocando a verdade num só polo esquecendo que partido é parte e, como tal, representa apenas uma parte da verdade e dos interesses populacionais.

Independentemente dos Erros de Trump, é triste o facto de uma Europa com uma consciência política semelhante à das elites do partido democrático americano não se aproveitar da lição da eleição de Trump para se virar para o povo e analisar o que realmente faz de mal.

Do nosso lado temos a soberana dívida, o Brexit que questiona a EU e a que se soma uma taxa de desmprego nos paíse europeus horrenda de desemprego (de 23,1% a 7,6%: média europeia 9,8%), um capitalismo feroz que tomou conta da política e a crise dos refugiados.

Uma Europa aberta mas de patriotismo envergonhado e pródiga em relação ao esbanjamento de interesses económicos arma-se em tribunal da sociedade americana dividida que agora vê ganhar a parte instável em Trump. Em vez de análise da situação ouve-se por todo o lado uma indignação arrogante de uma opinião pública massificada que se arroga o direito do monopólio da interpretação, como se em democracia só tivesse uma facção razão e a verdade fosse determinada pelo barulho da rua ou dos Média. Trump não gosta dos jornalistas e os jornalistas não gostam dele. O poeta e dramaturgo Bertold Brecht (1898-1956) alertava para a cegueira do quotidiano e da opinião pública publicada dizendo: ”Não aceitem o habitual como coisa natural, pois em tempos de confusao organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural. Nada deve parecer impossível de mudar”.

Talvez o exagero de Trump ajude a Europa a mais realismo e, com o tempo, a menos ideologia política de modo a poder voltar à Europa a política económica social de mercado e o respeito pelos interesses da sua população desprotegida ou mantida à mão da esmola do Estado. Esta, estruturalmente desdignificada e desonrada, cada vez se sente mais como peso morto num Estado sem sol para ela e que lhe não oferece perspectivas.

Islão como factor de risco

A eleição de Trump alerta também para o facto do preço da abertura da Europa ter sido proveitoso para as elites que participam do poder e prejudicial para a camada social desprotegida, com mais concorrência e mais negação da própria cultura em favor da árabe: esta dá-nos petróleo e imigrantes em troca da expansão da sua religião. Trump tocou também este ponto sensível ao considerar o islão como “potencial de risco” sem diferenciar entre islão como ordem social e muitos muçulmanos que a nível individual distinguem entre poder religioso e poder secular.

Temos uma classe política europeia cúmplice, crítica em relação ao cristianismo, fraudulenta no que toca ao futuro da juventude e implementadora do islão por razões económicas e estratégicas. Enigmático na política da EU, que se preocupa tanto com a defesa dos valores ocidentais permanece o facto de nunca um governo ocidental ter defendido os perseguidos cristãos nos países islâmicos e por outro lado os políticos virem para a praça pública dizer que o islão pertence à nação e que o sistema dos países islâmicos e o terrorismo islâmico não têm nada a ver com o islão. Em vez de se procurarem medidas para resolver os problemas de maneira equilibrada e bilateral, assiste-se também aqui a uma política semelhante à seguida nas dívidas soberanas que apenas se juntam e aumentam à custa da insegurança das gerações futuras. Nos USA há 5 milhões de muçulmanos, na Alemanha vivem 4,02 milhões.

Na hora dos malcomportados

Trump, tal como Costa em Portugal, conseguiu assumir ao governo embora o partido adversário tenha reunido mais votos (Clinton 61 milhões e Trump 60).

Nestas eleições reúnem-se os malcomportados: Trump que não respeita a classe dominante nem as minorias; Obama que vai contra a tradição fazendo um discurso de despedida contra o da tomada de posse de Trump e dirigido ao eleitorado dos democratas; na rua, vencidos revoltam-se contra vencedores como se não tivesse havido eleições; tudo isto parece dar vida à democracia que não quer ver todos os cidadãos reunidos debaixo das suas saias: ela vive da disputa de valores e interesses. Trump poder-se-ia vingar em parte do “estabelecimento político” que, há cinco anos, através de Obama, o humilhou publicamente. Tal atitude prejudicaria o restabelecimento da unidade nacional. Naturalmente Trump não governa sozinho; ele tem a seu lado instituições democráticas que o não deixam isolar-se.

Penso que o que está aqui em jogo é a volta dos nacionalismos e correspondentes proteccionismos dado também a política europeia das portas abertas ter falhado e ser um perigo para um continente dividido que não tem os mesmos pressupostos históricos nem a independência política que podem ter os EUA. Penso que a situação da esquerda e da direita é tão novelada em torno de um polo e do outro que, de momento, domina demasiadamente o medo e um espírito político carnavalesco.

Trump quer governar o mundo como se este pudesse ser governado tal como se gere uma empresa; neste sentido parece equacionar o mundo em termos de cálculo de custo e de utilidade (lucro). Por outro lado personaliza e privatiza a política conotando-a mais de povo. A um extremo seguido até agora segue-se talvez um outro, num movimento pendular de épocas, ideologias e tempos.

No reino das projecções e das sombras

A indignação exagerada ou uma fixação na crítica contra Trump ou contra outra personalidade pode ser indício de caracter fraco e correr o perigo de procurar e combater inconscientemente fora de si os defeitos que traz dentro de si e consequentemente vê-os (projecta-os) como sombras em Trump ou em alguém que odeia. Muitas das pessoas que odeiam deixam-se reduzir a meras portadoras de sombras. Exigem que os outros sejam exemplos de luz, portadores da luz que corresponde à sombra que não reconhecem em si mesmos. A América sempre serviu de espaço da sombra para a esquerda europeia e para os nacionalistas.

Este é um conceito de C.G. Jung que tudo o que não aceitamos (vícios) em nós, o oprimimos e banimos para as sombras que são o nosso inconsciente. Então inquieta-nos o que não queremos admitir em nós para o combatermos nos outros. Quando nos irritamos muito com algum defeito nos outros isso é um sinal de que esse defeito é algo que faz parte da nossa sombra invisível (combatemos fora os próprios defeitos oprimidos!).

No sentido do pensar positivo americano

Uma vantagem da América e da Rússia sobre a Europa na qualidade de povo e nação vem do facto de darem importância à religião cristã como factor de substrato nacional e de identificação. Trump é um aviso à esquerda materialista dominante na sociedade para que se torne mais humilde e não tão determinante e poder-se-ia tornar também num apelo aos americanos de cima para que se comportem de modo responsável para com os de baixo.

Concedamos-lhe 100 dias para governar e então saberemos mais! De resto, até agora, pelo que pude observar, Trump tem a vantagem de ser um homem igual a si mesmo! Quanto ao resto, os factos o dirão.
© António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo,

PARA MELHOR SE COMPREENDER O PERÍODO NEGRO DA VIDA NACIONAL

Uma opinião pública açamada e condicionada aos interesses subterrâneos de certos interesses políticos e económicos acoitados desde as caves do Estado até ao seu tecto, continua a confundir a sociedade portuguesa de tal modo que esta, para se sentir imune prefere continuar a não acreditar na gravidade da situação em que nos encontramos política, económica e socialmente nem na maldade que os governa.
A situação é tal que para branquear a própria posição basta afirmar-se contra a posição do outro (Para se ser e ter razão parece bastar pertencer a uma facção). Esquece-se porém que a situação é tão bicuda que implicaria de cada facção o abandono das próprias certezas – uma nova maneira de pensar- para se mudar de vida e poder eleger uma geração nova de políticos e especialistas não gerados nos alfobres da corrupção estatal. É bom ler o seguinte artigo de Paulo Morais sem colocar os óculos da esquerda nem da direita!:

“Ricardo Salgado e José Sócrates são gémeos no mal. Salgado é filho do capital e usou sempre o poder para ganhar mais dinheiro. Por outro lado, Sócrates é filho da política e usou o dinheiro para ganhar mais poder. No final, ambos ganhavam mais poder; e mais dinheiro. Pelo que a investigação das luvas pagas por Salgado a Sócrates, no Processo Marquês, é o corolário lógico de uma longa ligação de cumplicidade.”
Continua em http://ionline.sapo.pt/544709
Boa Leitura!

GOVERNO ALEMÃO QUER SALÁRIOS MAIS JUSTOS PARA AS MULHERES

Nas Profissões mais típicas de mulheres paga-se menos
Por António Justo
A nossa sociedade, de matriz masculina, discrimina duplamente os trabalhadores: faz diferenciação na remuneração de homens e mulheres em geral, e também no referente ao sector de ocupação laboral da indústria e do sector social.

Manuela Schwesig, ministra para Assuntos das Famílias, Cidadãos Idosos, Mulheres e Jovens, apresentou o teor do projecto-lei do governo federal em que as empresas passam a ter de justificar a diferença salarial entre homem e mulher. A nova regulamentação afecta 14 milhões de homens e mulheres. Este projeto de lei deve contribuir para mais justiça no salário.

Em geral, a diferença salarial entre homens e mulheres é de 21% e nas profissões qualificadas da assistência social (educação, ensino, saúde e serviços sociais) é de 7%. Estas são já são por norma mais mal pagas. Não só há uma grande diferença de salários entre os trabalhadores da indústria e dos serviços de assistência como também desigualdade de salários entre homens e mulheres a trabalhar nos mesmos sectores de trabalho e no trabalho a tempo parcial.

Empresas com mais de 200 empregados poderão vir a ser processadas, se não apresentarem os critérios de emprego, tendo de justificar desigualdades existentes.

Segundo a intenção governamental 4.000 empresas com mais de 600 empregados devem informar regularmente sobre o estado da equiparação e igualdade de ganhos. 6.300 empresas são instadas a introduzir prescrições de controlo adequadas.

Segundo os representantes da economia alemã, a diferença é devida principalmente a decisões individuais: as mulheres propendem a trabalhar em sectores profissionais (educação, ensino, saúde e serviços sociais) com remuneração mais baixa do que na indústria.

A precaridade moral de uma sociedade, que se pretende democrática e justa, é testemunhada pelo facto de nas profissões em que trabalham sobretudo mulheres se ganhar menos do que nas profissões em que trabalham mais homens.
António da Cunha Duarte Justo