Carta aberta ao Senhor Ministro Dr. Paulo Portas e aos Senhores Deputados – Frankfurt é Símbolo e Programa e o Vice-consulado de Portugal também


Frankfurt – a Capital financeira e económica da Europa – é Símbolo e Programa

 

Com conhecimento a suas excelências

O Presidente da República

O Primeiro-ministro

O Ministro das Finanças

 

Conselho Consultivo junto do Vice-Consulado de Portugal em Frankfurt

Zeppelinallee 15, 60325 Frankfurt am Main

C/o António da Cunha Duarte Justo

Porta-voz do Conselho Consultivo

Tel.: 00049 561 407783,

E-mail: a.c.justo@unitybox.de                                          2 de Dezembro de 2011

 

Excelência,

A reestruturação da Rede Consular Portuguesa levada a cabo pelo PS em 2009 foi “cega” e a reestruturação, em via, revela-se também incoerente e injusta. Frankfurt está a ser vítima de algo irracional: o governo PS despromoveu Frankfurt para Vice-consulado para promover o escritório consular de Osnabrueck a Vice-consulado e agora o governo PSD/CDS-PP quer encerrar os dois. Foi esquecido que Frankfurt – a Capital financeira e económica da Europa – é Símbolo e Programa.

 

Uma reestruturação de envergadura implicaria um novo perfil de diplomata, uma redefinição de hierarquia e de estratégia de intervenção operacional e uma delegação de poderes não tão condicionada a modelos tradicionais jurídicos anteriores à União Europeia. Um novo organigrama das instituições e uma redefinição de serviços bem como órgãos de controlo isentos exigem mais tempo para concretização. O tempo de postos feudais necessita de ser questionado para começar a fazer parte do passado. O mesmo se diga quanto às organizações de reivindicação sindical.

 

A escala de poderes e de competências, nem sempre coincidentes, pressupõe um fio condutor que concilie o ideário de Estado e a sua acção numa interligação hierárquica de serviço e eficiência com órgãos de controlo exteriores ao poder executivo.

 

A indigência em que Portugal se encontra poderá levar a uma remodelação na hora, em cima dos joelhos.

 

A desconsideração por Frankfurt será tomada como símbolo de negligência da economia portuguesa e base de desmotivação para jovens portugueses de espírito inovador que lutam também por um Portugal respeitado e eficiente. Portugal não pode continuar a viver só da sua imagem. A dignidade do próprio Estado a ser representada e a eficiência de serviços ao serem aferidas às novas exigências de modernização não podem emperrar nas barreiras duma burocratização técnica de subalternização e de mero economicismo. Urge substituir títulos pomposos e maneirismos por conteúdos e competências humanas e técnicas com base na funcionalidade, operacionalidade e transparência.

 

Quando os políticos falam em manter presenças consulares, isso não ajudará nem o país nem os utentes, pois poderá tratar-se de um serviço meramente documental limitando-se a pouco mais do que a emissões de cartões de cidadão ou passaportes, que qualquer cidadão que se desloque a Portugal poderá ali tratar. O serviço consular é muito mais que isso. Onde fica a parte humana e onde ficam as intenções de diplomacia económica tão apregoadas pelo senhor ministro? Se algo houvesse a alterar relativamente à Alemanha, seria despromover consulados e consulados-gerais, racionalizar custos de instalações e pessoal.

 

Frankfurt é a capital não só financeira como também económica da Europa e, a justificar isso está o facto de ser Frankfurt onde estão o maior número de consulados estrangeiros. O vice-consulado de Frankfurt serve também 30.000 portugueses em três Estados federados na Alemanha: Hessen, Renânia-Palatinado e Sarre. O número de actos consulares de Frankfurt aumentou ultimamente mais de 30%.

 

Frankfurt preenche todos os objectivos conhecidos a que o senhor ministro se propõe nesta reestruturação, tal como prestar um bom serviço às comunidades emigrantes que consequentemente enviam as suas economias para o país.

 

Pretende-se passar o VC Frankfurt para a jurisdição de Estugarda, uma cidade de província, comparada com Frankfurt. Naquela cidade há apenas 12 consulados-gerais (incluindo o de Portugal), bem como 45 consulados honorários e 12 consulados. Em Frankfurt há 50 consulados-gerais, 45 consulados honorários, 6 consulados e um vice-consulado (o português). A lógica da governação portuguesa parece andar ao contrário da lógica dos outros. Será que os decisores do nosso país são mais espertos que os dos restantes 44? Não contando com todos os outros consulados aqui radicados que são mais de 100. Quanto a Estugarda o senhor cônsul-geral está para atingir a idade de reforma, podendo também aqui poupar-se um posto de cônsul.

 

Também relativamente à evolução do comércio externo de Portugal, Frankfurt será crucial para o investimento estrangeiro e para a sede das empresas portuguesas (a economia de Hessen cresceu no 1º semestre deste ano 4,3%). É em Frankfurt que está sediada a Federação dos Empresários Portugueses na Alemanha (um diálogo com o seu presidente poderia criar condições de instalações consulares vantajosas), as feiras, o Banco Central Europeu e tudo o mais que já se tem vindo a argumentar.

 

Alguém acha que há cidade na Europa estrategicamente mais importante que Frankfurt, excluindo as capitais? Só a palavra “Frankfurt” é programa e dá resposta a todos os critérios.

 

Uma forma adequada e justa de resolver o problema seria reparar o erro cometido em 2009. Naturalmente que cônsules, conselheiros e embaixadores deveriam ser medidos pelo que produzem e não apenas pelo cargo que tudo parece justificar.

 

Há alternativas ao encerramento de Vice-consulados: Despromover consulados e consulados-gerais para Vice-consulados; controlar a produtividade dos postos consulares, comparar as estatísticas dos actos consulares entre eles, poupar nas instalações (é escandaloso o que Portugal paga de renda por mês pelas instalações em Berlim – segundo consta cerca de 60.000 euros mensais, só pelas instalações), poupar no pessoal superior e substituí-lo por pessoal médio. Em Frankfurt os custos de arrendamento podiam ser reduzidos para metade.

 

Outras razões, que não as de poupança e de racionalização, levam ao fecho do Vice-Consulado de Frankfurt. O Senhor Ministro Paulo Portas e o Senhor Secretário de Estado José Cesário estão a ser mal-informados.

 

O encerramento de Frankfurt e de Osnabrück não fecham por razões económicas, porque, com uma gestão mais racional, quase se suportariam a si mesmos. Para isso seria necessário também actualizar a tabela de emolumentos consulares de uma forma justa. Neste momento há actos que exigem dos funcionários várias horas de trabalho e não custam nada ao cliente. Por exemplo o reconhecimento das sentenças de divórcio e respectivos averbamentos aos registos de nacimento dos utentes! As certidões de nascimento e casamento em Portugal custam 20 euros. Na tabela consular continuam a custar 16,50 euros.

 

O senhor ministro disse no parlamento que, com os encerramentos, consegue poupar na rede diplomática 12 milhões de euros em 2012. Em vista ao que se poderia poupar nas instalações e administrações portuguesas, a quota-parte de poupança na Alemanha ainda parece pouca, em relação ao que se poderia poupar se se apostasse numa poupança racional e no trabalho produtivo. Uma opção neste sentido manteria certamente Frankfurt. Na Alemanha poupa-se nos pobres para deixar os grandes viver à grande e à francesa! Nestes, nos diplomatas que custam ao erário público 12 a 20 mil euros por mês, é que se deveria poupar mais. Reduzam-se imediatamente os subsídios mensais de representação e de residência em 50%. 7.000 Euros de subsídio de representação mensal para um senhor cônsul é um escândalo, não falando já do subsídio de residência. Para uma remodelação de poupança inicial bastaria uma despromoção de cargos em favor de trabalhadores de actividades produtivas e controladas.

 

Não dá para acreditar que o senhor ministro Dr. Paulo Portas encontre razões sérias para encerrar o Vice-consulado dum lugar estratégico e único como o de Frankfurt. O “lobby” dos diplomatas está a vencer mais uma vez e o senhor ministro a perder e Portugal a perder também. A reestruturação, no caso da Alemanha, longe de se revelar como uma reestruturação por motivos económicos, ao proceder à extinção dos dois vice-consulados (Frankfurt e Osnabrueck) manifesta-se arbitrária extinguindo vice-consulados quando estes fazem praticamente o mesmo que um Consulado-Geral e custando metade deste; nos consulados e embaixadas poder-se-ia poupar a parte do leão em dinheiro.

 

O senhor ministro está a ser mal informado sobre a importância do Consulado em Frankfurt e a ser levado pela grande força que são os diplomatas de carreira (cônsules e embaixadores), e certamente pela burocracia da Direcção dos Serviços Consulares, numa tentativa de defenderem postos de trabalho superiores contra postos de trabalho dos trabalhadores consulares. Certamente deixou-se também, na fase inicial, impressionar pelo sindicato das embaixadas e consulados que só saltou para a arena no momento em que viu o vice-consulado de Osnabrueck ameaçado.

 

Hamburgo, que tem apenas 8.000 portugueses, tem um cônsul, um vice-cônsul e ainda outro funcionário superior está a ser poupado. Porque não reduzir, entre outros, também Estugarda a Vice-consulado, porque não se racionaliza o pessoal da Embaixada e os gastos com o imóvel? Porque não se alarga a zona de atendimento do VC de Frankfurt ao norte da vizinha Baviera? Não se justifica mais que um único Consulado-Geral por país.

 

No final da manifestação de 5 de Novembro contra o encerramento do VC de Frankfurt, alguns manifestantes sugeriram novas formas de protesto, formas mais espectaculares, tais como, ocupação simbólica do vice-consulado, manifestações em cadeia à frente do Vice-Consulado, assumidas rotativamente pelas associações. Recolhemos quatro mil e tal assinaturas contra o encerramento, que aguardam audiência para entrega à Presidência da República.

 

Senhor Ministro, seria mal continuar a tradição de poupar no pessoal barato para continuar a gastar no pessoal de luxo que para lá de algumas espertezas quase só deixa despesas. A dignidade dum país prova-se na capacidade de trabalho e na justiça social; a dignidade mais que ser representada, precisa de ser vivida.

 

A decisão de encerramento, a ser levada avante, deixaria uma grande amargura na população e uma dúvida da racionalidade da gestão portuguesa. Num futuro próximo o governo teria de rever a sua posição.

 

António da Cunha Duarte Justo
Porta-Voz do Conselho Consultivo do Vice-Consulado de Frankfurt

Uma Luz no Horizonte

Voltei agora de Portugal, com uma gripe forte em cima.
Tive muitos contactos em Portugal embora trabalhando em silêncio sem nada vos comunicar até agora. Tive entrevistas e fiz um comunicado à imprensa. Depois de vários contactos escritos também com um deputado do CDS/PP, este respondeu-me o seguinte: “Meu caro, estou a tentar saber com rigor, que alternativa o MNE tem pensado para os encerramentos, o que me diz é que vai avançar com os Vice-consulados, confesso que não sei o que é que tipo de actos pratica, que horários vai ter… etc. por outro lado esta garantido que haverá serviços em dias e horas a combinar. Ou seja conto falar com o Ministro.. . quando souber alguma coisa informo.”
Como vêem há uma luz no Horizonte. Tenho muita esperança que o MNE actuará com racionalidade de maniera a poupar e servir! A esperança é a última coisa a morrer. Temos que lutar sempre pelas causas sem partidarismos. A verdade e o bem é o sol que nos guia e este está sempre presente apesar dos nevoeiros do dia a dia.
Um abraço amigo.
António Justo
Porta-voz do CC do Vice-Consulado Portugal Frankfurt

Fotos da Manifestação em Frankfurt organizada pelo Conselho Consultivo do Posto Consular

Uma Manifestação Diferente que une a expressão cultural às exigências políticas

A 5.11.2011 realizou-se a grande manifestação portuguesa contra o encerramento do Consulado. Esta manifestação iniciou-se com a reunião de cerca de mil portugueses na Praça da Ópera, às 13 horas. Depois de 3 Km de marcha, os manifestantes juntaram-se em torno da entrada do Vice-consulado. Aí se deu o comíssio final com discursos, música edeclamação de poesia. O Comíssio foi encerrado às 15.30 tendo a polícia registado nele cerca de 400 a 500 manifestantes.

António Justo

 

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Carta aberta ao Senhor Ministro dos Negócios Estrangeiros Dr. Paulo Portas

Na Manifestação de 5.11.2011 em Frankfurt contra o encerramento do Vice-Consulado  estiveram presentes cerca de mil manifestantes. Esta manifestação foi organizada e orientada pelo Conselho Consultivo do Vice-Consulado.

Do rescaldo da intenção ministerial anunciada contra a manutenção do Vice-Consulado, apresento a voz de um advogado luso-alemão, com escritório na cidade de Frankfurt am Main, manifestada na sua carta aberta ao Exmo. Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiros (com conhecimento a vários outros governantes):


„RODRIGUES-TRNINIC-NAPOLETANI

RECHTSANWÄLTE IN KOOPERATION



Rechtsanwälte:

Miguel Rodrigues
Saša Trninić
Simon Napoletani

u.a.

Lex Cooperation

Rechtsanwaltsbürogemeinschaft

Schäfergasse 2a/Ecke Zeil
60313 Frankfurt am Main
Tel.:  +49 (0) 69 977 629 40
Fax.:  +49 (0) 69 976 913 04

Mobil: +49 (0) 176 61668210


Mail: rodrigues@lex-cooperation.com
Internet: www.lex-cooperation.com



Frankfurt am Main, 07 de Novembro de 2011



Exmo. Senhor Ministro dos Negócios Estrangeiros, Dr. Paulo Sacadura Cabral Portas,



Tomei conhecimento do eventual encerramento do Vice-Consulado de Portugal em Frankfurt am Main. Por me considerar um cidadão responsável de um país, que por uma ou outra razão, ou várias, atravessa, actualmente, uma enorme crise a vários níveis, e que necessita do esforço e da colaboração de todos os seus cidadãos, permito-me levar à consideração de Vossa Excelência o seguinte:


Sou um advogado luso-alemão, representante da Ordem de Advogados de Frankfurt am Main e responsável pela relações internacionais, com escritório nesta cosmopolita cidade e, porque tomei conhecimento da eventual possibilidade do encerramento da única representação portuguesa, nesta zona de tão vital importância para Portugal, não poderia deixar de ser minha preocupação tentar defender os interesses dos meus concidadãos e, consequentemente, os interesses do meu país, que, penso, também se desenrolam, sob uma ou outra perspectiva, nesta cidade, “capital” financeira da Europa, sede do Banco Central Europeu, cidade berço do maior e mais movimentado, aeroporto internacional da Europa, por onde passam muitos dos nossos políticos, governantes, bem como pessoas de negócios. Sinto que devo referir também o enorme número de firmas e cidadãos estrangeiros que usam os serviços prestados pela referida missão consular.


Nesta perspectiva, recentemente, por minha iniciativa, foi assinado em Lisboa um acordo de cooperação entre a Ordem de Advogados de Frankfurt am Main e a Ordem de Advogados de Portugal. O referido acordo foi assinado, na minha presença, no passado dia 16 de Setembro de 2011, pelo Bastonário Português, Dr. Marinho Pinto e pelo Presidente da Ordem Alemã acima mencionada, Prof. Dr. Dr. Dr. Lutz Simon, que é, simultaneamente, Vice-Presidente da Ordem de Advogados Europeia.


Referi esta iniciativa, com a única e exclusiva intenção de demonstrar a seriedade das minhas afirmações, no que se refere ao meu dever cívico na defesa dos interesses do meu país e na sua projecção a nível internacional.


Actualmente encontro-me a estabelecer uma série de contactos comerciais com firmas alemãs no sentido de estimular o investimento em Portugal. A economia do Estado Federado de Hessen cresceu 4,3% no último semestre, o que nos leva a crer que poderemos encontrar aqui um potencial mercado para a continuidade da internacionalização das empresas portuguesas, bem como um motor para o incremento das exportações de produtos portugueses ou, até, para investimentos através de firmas alemãs em Portugal.

Ao mesmo tempo, permita-me, Senhor Ministro, relembrar que não devemos esquecer que é na cidade de Frankfurt onde se realizam as maiores feiras internacionais (por ex. feira do livro, do automóvel, dos têxteis, do Ambiente, etc.), onde as empresas portuguesas estão também representadas, conduzindo, obviamente, à expansão do mercado português.


Seria um erro – talvez fatal!! -, se fossem ignoradas as razões que  levam a que nesta cidade existam 104 consulados!!!!

Não é, certamente, por acaso, Senhor Ministro!!


Devo, também, salientar que diversas empresas alemãs e portuguesas, minhas clientes, com negócios em Portugal, recorrem muitas vezes aos serviços do Vice-Consulado de Portugal em Frankfurt, para ali serem elaboradas procurações e outros documentos ou até para esclarecimento de dúvidas, quer seja de índole comercial ou turística.


Encerrar os serviços significaria, inevitavelmente, irritar investidores, o que poderia levar a que se questionasse, como consequência, a eficiência dos nossos serviços. Assim o creio e assim o manifesto, na esperança de que o meu alerta seja ouvido!!


Outro aspecto a ter em consideração é que, através dos meus clientes portugueses, constatei também um grande aumento do fluxo migratório para esta região. Trata-se de pessoas que não falam alemão, idioma com um grau de dificuldade sobejamente conhecido!

Parece-me de todo essencial, que estes novos trabalhadores, potenciais remetentes de divisas para Portugal, não sejam abandonados pelo país que querem ajudar a recuperar e a sair da crise! O sentido da nacionalidade torna-se mais forte fora do País!


Excelência,

Espero ter sido só mais uma das pessoas com o “ENGENHO E A ARTE” de tornar bem claro, que o encerramento do Vice-Consulado significará uma acentuada perda para a economia portuguesa e uma enorme desmotivação para jovens portugueses empreendedores, – aos quais penso pertencer! -, que lutam no estrangeiro para a projecção de um Portugal moderno, justo, eficiente, competitivo e respeitado!!


Acrescento ainda que, nas várias vezes que me desloco ao referido Vice-Consulado para tratar de assuntos de clientes, verifico sempre uma grande afluência de público, o que indicia que ali são resolvidos muitos problemas e praticado um elevado número de actos consulares, o que já justificaria o não encerramento destes serviços. Aonde terá que se deslocar todo este volume de utentes, caso a missão venha a ser encerrada?


Como “vale mais prevenir do que remediar”, sou da opinião que o esforço que o Governo fizer para manter o Vice-Consulado de Portugal em Frankfurt em pleno funcionamento, aproveitando devidamente as estruturas para questões económicas, será largamente compensado através do possível investimento alemão em Portugal e do envio das remessas dos mais de 25.000 portugueses residentes nesta área consular.


Além disso, Sr. Ministro, Dr. Paulo Portas, permito-me questionar se não haverá outras medidas de poupança na República Federal da Alemanha que viabilizem financeiramente manter o Vice-Consulado aberto.


Posto isto, e sabendo do seu peculiar bom senso, espero/desejo que o Senhor Ministro pondere a decisão relativa ao encerramento, pois, afinal, também é necessário tratar do bem-estar psicológico e afectivo da população portuguesa residente no estrangeiro, condição “sine qua non” para que este povo continue a ser produtivo, defendendo o bom nome de Portugal pelos cinco continentes e se sinta verdadeiramente unido e com identidade própria.



Com os meus melhores e respeitosos cumprimentos,”


Senhor Ministro, aqui fica mais este apelo, no sentido de se encontrar uma solução mais comprometedora de todas as partes. Espera-se justiça e equidade na distribuição das cargas a serem suportadas

António Justo

www.antonio-justo.eu