A DIRETA ENTROU COM O PÉ ESQUERDO NO SEU GOVERNO

Presidência da Assembleia da República à Maneira de Geringonça?

Dois partidos adversários (PSD e PS) dividem entre si a presidência da AR! No teatro político-partidário a que assistimos para a eleição do presidente da Assembleia da República manifestou-se como causa primeira a luta de interesses e intrigas partidárias.  A cena é indigna de um povo sério que esperaria menos cálculo político e menos preconceitos nos deputados em que a disciplina partidária se manifesta superior à consciência individual dos eleitos.

Temos assim numa legislatura dois presidentes da AR que se poderão tornar numa espécie de cangalheiros do próprio governo se não houver compromissos que evitem tocar nos assuntos de corrupção sistémica (numa espécie de fiabilidade de conivência partidária). Assim passa a haver uma espécie de concubinato políticoentre o PSD e o PS, o que só prejudicará o PSD.

É pena constatar como uns se afirmam através do caos e outros a partir do preconceito e da difamação.

Para enganarem o povo dizem que a rotação introduzida (primeiro PSD com Aguiar-Branco e PS em 2026 com candidato a designar) não é resultado de um acordo programático, mas sim institucional! E isto como se a instituição pudesse ser responsabilizada pelos verdadeiros interesses ideológico-partidários que determinaram tal opção.

Uma outra coisa triste de ver no nosso Portugal político foi o afirmarem-se uns contra os outros com base sobretudo em preconceitos.

O preconceito é uma característica comum ao humano independentemente da sua nacionalidade, partido, ideologia ou cor de pele. O pior mal que se pode enraizar numa pessoa é a arrogância. O que mais perturba é encontrarem-se pessoas de “nariz arrebitado”: os donos da democracia e da verdade.

Esta foi a hora dos partidos espera-se que chegue a hora dos portugueses. As 4 votações são o melhor presságio da instabilidade política deste governo.

Apesar de tudo, parabéns e bom sucesso aos eleitos no sentido de servirem Portugal.

António CD Justo

Pegadas do Tempo

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António da Cunha Duarte Justo

Actividades jornalísticas em foque: análise social, ética, política e religiosa

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