Fotos da Manifestação em Frankfurt organizada pelo Conselho Consultivo do Posto Consular

Uma Manifestação Diferente que une a expressão cultural às exigências políticas

A 5.11.2011 realizou-se a grande manifestação portuguesa contra o encerramento do Consulado. Esta manifestação iniciou-se com a reunião de cerca de mil portugueses na Praça da Ópera, às 13 horas. Depois de 3 Km de marcha, os manifestantes juntaram-se em torno da entrada do Vice-consulado. Aí se deu o comíssio final com discursos, música edeclamação de poesia. O Comíssio foi encerrado às 15.30 tendo a polícia registado nele cerca de 400 a 500 manifestantes.

António Justo

 

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Publicado por

António da Cunha Duarte Justo

Actividades jornalísticas em foque: análise social, ética, política e religiosa

Um comentário em “Fotos da Manifestação em Frankfurt organizada pelo Conselho Consultivo do Posto Consular”

  1. Comunicado aos Meios de Comunicação Social
    Outras Razões e não as de Poupança levam ao Fecho do Vice-Consulado de Frankfurt
    O Senhor Ministro Paulo Portas e o Senhor Secretário de Estado José Cesário estão a ser mal-informados

    Frankfurt está a ser vítima de algo irracional: o governo PS despromoveu Frankfurt para promover o escritório consular de Osnabrueck a Vice-consulado e agora o governo PSD/CDS-PP encerra os dois.

    O VC Frankfurt passa para a jurisdição de Estugarda, uma cidade de província, comparada com Frankfurt. nesta cidade há apenas 12 consulados-gerais (incluindo o de Portugal), 45 consulados honorários e 12 consulados. Em Frankfurt há 50 consulados-gerais, 45 consulados honorários, 6 consulados e um vice-consulado (o português). A lógica da governação portuguesa parece andar ao contrário da dos outros. No estrangeiro gostam da província e em Portugal desprezam-na. Quanto a Estugarda o senho cônsul-geral está para atingir a idade de reforma podendo também aqui poupar-se um posto de cônsul.

    Paulo Portas diz que com os encerramentos consegue poupar 12 milhões. Isto é muito pouco porque poderia poupar mais e servir melhor os portugueses. Na Alemanha poupa nos pobres para deixar os grandes viver à grande e à francesa!

    O encerramento de Frankfurt não fecha por razões económicas, porque, com uma gestão mais racional, quase se suportaria a si mesmo. Para isso bastaria actualizar a tabela de emolumentos consulares de uma forma justa. Neste momento há actos que exigem dos funcionários várias horas de trabalho e que não custam exactamente nada ao cliente. Por exemplo o reconhecimento das sentenças de divórcio e respectivos averbamentos aos registos de nacimento dos utentes! As certidões de nascimento e casamento em Portugal custam 20 euros. Na tabela consular continuam a custar 16,50.

    Não dá para acreditar que o senhor ministro Dr. Paulo Portas encontre razões sérias para encerrar na Alemanha, precisamente o Vice-consulado de Frankfurt.O “lobby” dos diplomatas venceu mais uma vez e o senhor ministro perdeu e Portugal também. No caso da Alemanha, longe de ser uma reestruturação por motivos económicos ao serem extintos precisamente os dois vice-consulados (Frankfurt e Osnabrueck) quando um consulado faz practicamente o que um vice-consulado faz ficando este por metade dos custos dum Consulado-Geral; nos consulados sim, poder-se-ia poupar muitíssimo dinheiro.

    Esta decisão deixara uma grande amargura na população e uma dúvida na racionalidade da gestão portuguesa.

    Segundo Paulo Portas, a reforma da rede diplomática vai permitir poupar 12 milhões de euros em 2012. Em vista ao que se poderia poupar nas administrações portuguesas na Alemanha, mantendo Frankfurt e Osnabrueck, 12 milhões é muito pouco em relação ao que se poderia poupar se se apostasse na poupança e no trabalho produtivo.

    No meio de tudo isto só poderemos concluir que o MNE se está a basear em dados fornecidos pela direcção de serviços consulares que não correspondem à verdade.Certamente que o senhor Ministro e o senhor Secretário de Estado estão mal informados sobre a importância do Consulado em Frankfurt.

    No caso de Frankfurt e de Osnabrueck não venceu a razão, e menos ainda a economia, quem venceu foi o poder dos diplomatas de carreira (cônsules e embaixadores), que procuram defender os seus interesses! Hamburgo, que tem apenas 8.000 portugueses, tem um cônsul, um vice-cônsul e ainda outro funcionário superior. Porque não reduzir, entre outros, Estugarda a Vice-consulado, porque não se racionaliza o pessoal da Embaixada e os gastos com o imóvel?

    O vice-consulado serve três Estados federados na Alemanha, Hessen, Renânia-Palatinado e Sarre

    O ministro dos Negócios Estrangeiros perdeu. Deixou-se levar pela grande força que são os diplomatas, e certamente pela burocracia dos Serviços Consulares, numa tentativa de defenderam postos de trabalho superiores para aniquilar postos de trabalho dos trabalhadores consulares. Certamente se deixou-se também impressionar pelo sindicato das embaixadas e consulados que só saltou para a a arena no momento em que viu o vice-consulado de Osnabrueck ameaçado.

    Neste momento de crise, em que até políticos portugueses se dão ao luxo de recomedar a emigração de académicos, os portugueses emigram para os mercados europeus à procura de trabalho.

    No final da manifestação de 5 de Novembro contra o encerramento do VC de Frankfurt, alguns manifestantes sugeriram novas formas de protesto, formas mais espectaculares, tais como, ocupação simbólica do vice-consulado, manifestações em cadeia à frente do Vice-Consulado, assumidas rotativamente pelas assossiações.

    Poupou no pessoal barato para continuar a gastar no pessoal de luxo que para lá de algumas espertezas só deixa despesas não entusiasma.

    Na Assembleia da República o senhor ministro disse que a jurisdição do vice-consulado de Frankfurt vai passar para Estugarda e Osnabruck para Dusseldorf. Espera-se que embora na dependencia de Estugarda, Frankfurt se mantenha. Seria mais fácil depois corrigir o erro. Se se quer poupar dinheiro passem-se alguns consulados para Vice-Consulados e Vice-consulados e Escritórios consulares.

    António Justo
    Porta-Voz do Conselho Consultivo do Vice-Consulado de Frankfurt

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