REFUGIADOS – PORTUGAL COMPARTICIPA, PARA JÁ, COM 7,2 MILHÕES DE EUROS PARA A TURQUIA

Para uma política de diminuição do acesso de refugiados à União Europeia, a Turquia recebe da EU três mil milhões de euros na crise dos refugiados. Mil milhões são pagos directamente pelo orçamento da EU e dois mil milhões são pagos pelos 28 membros da EU.

Na sequência das obrigações assumidas com os países membros da EU, Portugal, além de receber uma quota de refugiados, paga 7,2 milhões de euros à Turqui pelo apoio que esta presta aos refugiados no seu país. Isto é consequência do acordo entre a União Europeia (UE) e a Turquia, e que entrou em vigor em Abril.

“Focus online” apresenta os números a pagar pelos diferentes países:

Alemanha: 427,5 milhões de euros
Reino Unido: 327,6
França: 309,2
Itália: 224,9
Espanha: 152,8
Países Baixos: 93,9
Suécia: 61,3
Bélgica: 57,6
Polónia: 57,0
Áustria: 45,6
Dinamarca: 38,4
Finlândia: 28,4
Grécia: 25,1
Portugal: 24,4
Irlanda: 22,9
Roménia: 21,5
República Checa: 20,4
Hungria: 14,7
Eslováquia: 10,5
Croácia: 5,9
Bulgária: 5,9
Lituânia: 5,2
Eslovénia: 5.2
Luxemburgo: 4.3
Letónia: 3,5
Estónia: 2,8
Malta: 1.1

António da Cunha Duarte Justo

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UM ACTO DE CIDADANIA ACTIVA NUMA SOCIEDADE QUE TEIMA EM NÃO ACORDAR

Coloco aqui o link do Livro que recomendo “EU E OS POLÍTICOS” (O livro proibido) de José António Saraiva.

 

Não leiam porque para muitos poderia tornar-se doloroso acordar; é um livro só para quem tem a coragem de se querer tornar consciente da situação que criamos e confirmamos. Certamente já conhecem a sensação que se tem ao regressar-se de um arraial; não leiam o livro para não terem essa sensação e poderem continuar a aplaudir o bailado dos dançarinos da política e a ter a consolação de sentirem o ritmo de uma política que se repete e até parece proveitosa na medida em que proporciona queixumes esporádicos que se tornam no tubo de escape das frustrações pessoais.

“EU E OS POLÍTICOS”  é um livro que mostra o lamaçal da política portuguesa.

Numa dança de Fantoches e Zés Pereiras, de anjos com coração de lobo, para este jardim infantil social que persiste em caminhar sem ver, tudo corre, tudo se repete e tudo passa ao ritmo da hipocrisia ateada que leva a esquecer e a condenar quem é crítico e se encontra mais perto da verdade e da população. Por isso há muitos interessados em fazer calar Saraiva.

 

José António Saraiva é um exemplo de cidadão a tentar contrariar a cidadania passiva que se tornou democraticamente cúmplice com a corrupção instalada no Estado e é tecida e cuidada por grande parte das nossas elites da bancarrota económica e cultural da nossa república.

Seria desejar demais, num país de “brandos costumes”, considerar este livro mais que uma pedrada no “charco da política nacional”. Desmascarar a fantochada feriria o cerne da República portuguesa e arranharia o próprio rosto, numa população que teima em viver só da imagem que tem dele. De certo modo Saraiva torna-se incómodo também para aqueles que defende porque, de cérebro bem lavado, não quer que se desmanchem prazeres numa vida para inglês ver.

Digite ou clique aqui:

file:///C:/Users/Antonio/AppData/Local/Microsoft/Windows/INetCache/Content.Outlook/RKW633O7/Eu_Politicos_Final.pdf

Mais uma onda que passará sem fazer mover a nau de uma certa pseudoelite? Quem vive no Olimpo ri-se de algum Prometeu que será castigado por defender o humano!

Boa leitura

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Espírito no Tempo

 

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PASSADIÇOS DO PAIVA EM AROUCA

VISITA AOS PASSADIÇOS DO PAIVA EM AROUCA

Também em Setembro fui visitar os passadiços de Arouca! É sempre uma visita agradável e muita rica em impressões naturais e sociais. A Câmara está de parabéns pelo incremento que tem dado ao projecto dos passadiços. A paisagem queimada a partir de Arouca é triste mas grandiosa e, a caminho, registam-se já passos de uma florestação planeada e organizada.

Quanto aos passadiços ainda há muito a reconstruir e a fazer. Nas reparações e ampliações dos trabalhos deveria ter-se em conta, na delineação do trajecto, a possibilidade de os visitantes tomarem contacto directo com a água, as pedras e as plantas. Seriam necessários acessos ao rio onde os transeuntes pudessem acariciar as árvores e molhar os pés. Seria de desejar que o trajecto fosse menos artificial e tivesse grandes interrupções com caminho natural, aproveitando o que já havia antes e a possibilidade se se ir mais próximo do rio, sem impedimentos artificiais. Não podemos fazer dos passadiços uma autoestrada direccionada onde o povo só active os pés e os olhos. Faltam ainda infraestruturas e estacionamentos para carros.

De uma coisa não gostei: que quem chegue pague dois euros de entrada enquanto quem se regista pela Internet pague um só euro. E isto porque no meu caso, que levava nove acompanhantes, quem pagou a entrada foi uma família amiga que visitei na vila de Arouca; esta, além de nos ter servido um lauto arroz de mariscos preparado pelo anfitrião da casa, adiantou-se pagando a entrada.
Muito obrigado, amigos, obrigado Arouca!

António da Cunha Duarte Justo

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O MALTRATO DOS TOUROS E DOS CÃES

As Touradas são Espelhos e Modelos de Vida individual-política-social

António Justo

Num mundo em que a crueldade entre os humanos faz parte da ordem do dia, até parece cinismo erguer-se a voz contra a barbaridade com que se tratam animais em touradas ou contra a bestialidade com que se tratam outros animais.

É triste e de mau gosto a tradição de se terem cães acorrentados junto a casas de pessoas sem vergonha pelo trato indigno que lhes dão.

Também muitas pessoas passam ao lado sem atenderem ao pedido de um carinho ou ao grito de uma oração canina que apenas incomoda quem a ouve ou se torna desapercebida a quem já se habituou ao seu queixar:  http://abemdanacao.blogs.sapo.pt/oracao-de-cao-1333096

Seria de registar, como indicativo do desenvolvimento de uma sociedade, o grau de sofrimento e na sua maneira como trata os animais.

De facto a maneira de tratar um animal pode dizer muito sobre o caracter de uma pessoa ou sobre a realidade da sua consciência. Seria cinismo condenar-se certas atitudes de violência contra a vida em casa e na escola e ritualizá-las como divertimento e como exemplo em festas sociais.

As Touradas legitimam a guerra contra a inocência da vida

O Vaticano embora respeite as tradições dos povos e as festas populares em torno das suas igrejas e capelas, sempre condenou as corridas de touros apesar de elas oferecerem possibilidades de lucros a nível local.

O primeiro espetáculo de touros registado terá sido no séc. IX na Espanha.

Em Portugal, o padre Manuel Bernardes (1644-1710) condenava as corridas de touros, dizendo: “O jogo de feras foi introdução do demónio, como todas as mais do gentilismo, para que o coração humano perdesse o horror à morte e ao derramamento de sangue humano, e aprendesse a ferocidade de costumes e indómito das paixões”.

O Papa Pio V, em 1567 publicou a Bula “Salute Gregis Dominici” proibindo as corridas de touros e decretando pena de excomunhão imediata a qualquer católico que as permitisse ou participasse nelas. Ordenou igualmente que não fosse dada sepultura eclesiástica aos católicos que pudessem morrer vítimas de qualquer espetáculo taurino. Pio V, considerava estes espectáculos alheios de caridade cristã Cf. http://basta.pt/igreja-catolica-e-touradas/

A igreja na sua perspectiva de inculturação cedeu muitas vezes às necessidades do povo, tendo havido também párocos interessados nestas e noutras festas populares.

Não deveria ser legítimo, em nome da arte, permitir a agressão física e moral contra animais, pessoas ou grupos sociais, nem tão-pouco qualquer interesse político ou económico deveria legitimar ou negligenciar tais atitudes. O facto de um “socialismo” institucional estar interessado em apagar usos e costumes de culturas no sentido do estabelecimento de um igualitarismo universal, não pode constituir argumento para não se obstar à brutalidade expressa nas touradas.

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Espírito no tempo

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O MILAGRE DA CONSCIÊNCIA E A PROVA DO CÉU

Porque gosto de pessoas sem antolhos, (viseiras) de pensamento (quer científicas quer religiosas), recomendo a leitura do livro “Uma Prova do Céu: A Jornada de um Neurocirurgião à Vida após a Morte”, do DR. Eben Alexander.

O seu segundo livro “Mapa do Céu” é igualmente emocionante. Seria de recomendar ler em primeiro lugar o seu primeiro livro. Do segundo livro em alemão traduzi a seguinte citação:

“Se recalcarmos a verdade (sobre nós), temos que pagar (expiar) por isso. Quando sabemos no nosso interior que algo é verdadeiro mas nos perdemos em rodeios a fingir que isso não é verdade, surge um conflito. E este conflito impede, por sua vez, que as diferentes partes em nós comuniquem eficazmente umas com as outras. Partes de nós são cortadas e negligenciadas. E quanto mais negligenciadas são, mais raivosas se tornam – e mais frustradas.”

Num tempo em que as pessoas cada vez mais pensam o que todos pensam – o pensar das massas e o saber correcto publicado – mais importante se torna cada pessoa desenvolver-se de maneira a poder fazer a própria leitura das coisas. A cada qual o seu caminho, pressuposto para isso é o corte do cordão umbilical e assim abrir a porta dos vários saberes que dormem em nós! É perigoso seguir o caminho público cada vez mais minado. Precisamos de pensar desenrascado e desanuviado em pessoas de integralidade intelectual em busca da verdade.

Em seu livro “Uma Prova do Céu”, o Dr. med. Eben Alexander descreveu as suas experiências durante 7 dias em que se encontrou em estado de coma, uma altura em que o seu cérebro se tornou incapaz de funcionar devido a uma meningite bacteriana porque antibióticos não actuavam. Apesar de tudo depois de 7 dias de coma acordou de repente.

Este é um caso único, o ter sobrevivido a esta forma de meningite sem sofrer danos cerebrais.

O que ele aprendeu neste 7 dias numa esfera diferente, foi para ele uma ultra-realidade, perante a qual a nossa realidade não é mais que uma sombra.

Ele apresenta,  no seu livro, numerosas provas científicas  de que as experiências que teve não foram causados pelo seu cérebro, uma vez que o cérebro já não funcionava.

A consciência é, portanto, independente do cérebro. Há muitos relatos de experiências de quase-morte, mas provavelmente ninguém penetrou até agora, pode-se dizer, no céu.

Eben Alexander também encontrou Deus, um Deus pessoal que é tão pessoal que a nossa personalidade humana, em contrapartida, é apenas uma sombra. O pioneiro da pesquisa em experiências da quase-morte, Dr. med. Raymond Moody, considera o livro do Dr. Alexander como o melhor de seu tipo. O céu está provado pelo Dr. Alexander. O céu não é, para ele, algo abstrato, mas algo muito concreto, o que também outras pessoas confirmam que estiveram nessa esfera espiritual (especialmente em situações de perigo de morte ou de paragem cardíaca). Alexander também descreveu a companhia de um anjo da guarda no outro mundo. Após a sua recuperação, ele percebeu, com espanto, de quem se tratava.

Eu acho que Eben Alexander é um exemplo do homem ocidental integral e que pode ser resumido da seguinte forma: Um homem da ciência, da fé, da racionalidade e da abertura. Ele combina a o pensamento platónico com o pensamento aristotélico.

António da Cunha Duarte Justo

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