PASSADIÇOS DO PAIVA EM AROUCA

VISITA AOS PASSADIÇOS DO PAIVA EM AROUCA

Também em Setembro fui visitar os passadiços de Arouca! É sempre uma visita agradável e muita rica em impressões naturais e sociais. A Câmara está de parabéns pelo incremento que tem dado ao projecto dos passadiços. A paisagem queimada a partir de Arouca é triste mas grandiosa e, a caminho, registam-se já passos de uma florestação planeada e organizada.

Quanto aos passadiços ainda há muito a reconstruir e a fazer. Nas reparações e ampliações dos trabalhos deveria ter-se em conta, na delineação do trajecto, a possibilidade de os visitantes tomarem contacto directo com a água, as pedras e as plantas. Seriam necessários acessos ao rio onde os transeuntes pudessem acariciar as árvores e molhar os pés. Seria de desejar que o trajecto fosse menos artificial e tivesse grandes interrupções com caminho natural, aproveitando o que já havia antes e a possibilidade se se ir mais próximo do rio, sem impedimentos artificiais. Não podemos fazer dos passadiços uma autoestrada direccionada onde o povo só active os pés e os olhos. Faltam ainda infraestruturas e estacionamentos para carros.

De uma coisa não gostei: que quem chegue pague dois euros de entrada enquanto quem se regista pela Internet pague um só euro. E isto porque no meu caso, que levava nove acompanhantes, quem pagou a entrada foi uma família amiga que visitei na vila de Arouca; esta, além de nos ter servido um lauto arroz de mariscos preparado pelo anfitrião da casa, adiantou-se pagando a entrada.
Muito obrigado, amigos, obrigado Arouca!

António da Cunha Duarte Justo

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António da Cunha Duarte Justo

Actividades jornalísticas em foque: análise social, ética, política e religiosa

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