AS MULHERES E OS HOMENS MAIS COMPRIDOS DO MUNDO

Holandeses 1,83 m  e letonesas 1,70 m – Mais curtos: Timorenses 1,60 m e  guatemaltecas 1,50 metros

Segundo um estudo feito por 800 cientistas do Imperial College em Londres (1) sobre o desenvolvimento da altura das pessoas adultas nos últimos 100 anos, os homens mais altos, na média, são os holandeses com 1,83 metros (Tamanho 1914: 1.694 metros Tamanho 2014: 1.825 metros). As mulheres mais altas são as da Letónia com 1,70 metros (Tamanho 1914: 1.555 metros. Tamanho 2014: 1.698 metros).

Em 10° lugar encontram-se os homens da República Checa com um tamanho de 1.801 metros (Tamanho 1914: 1.680 metros; Tamanho 2014: 1.801 metros) e as mulheres da Ucrânia com1.659 metros (Tamanho 1914: 1.540 metros; Tamanho 2014: 1.659 metros).

Atualmente os homens mais pequenos viviam em Timor-Leste em 2014 (1,60 metros), as mulheres mais pequenas em Guatemala (1,49 metros).

Quem mais cresceu, nos últimos 100 anos, em proporção, foram os iranianos e as sul-coreanas (2). Enquanto os iranianos são hoje, em média, 20,2 centímetros mais altos do que há 100 anos, as mulheres sul-coreanas cresceram 16,5 centímetros.

Também o facto de os holandeses terem crescido bastante em relação aos europeus é explicado por cientistas que isso se deverá ao facto de os holandeses casarem mais tarde. É possível que ter filhos tardios influencie a altura da criança.

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

A IGREJA CATÓLICA É A MAIOR INSTITUIÇÃO BENFAZEJA DA HUMANIDADE

Ao Serviço de todo o Humano sem ter em conta Raça ou Ideologia

António Justo

A Agência Ecclesia noticia que a população católica mundial passou de 1 bilhão e 196 milhões no ano de 2010 para 1 bilhão e 313 milhões no final de 2017. A Europa conta com cerca de 22% da população católica mundial. O número de clérigos no mundo é” igual a 466.634, com 5353 bispos (3.992 diocesanos e 1.245 religiosos), 415.792 sacerdotes (281.297 diocesanos e 134.495 religiosos) e 46.312 diáconos permanentes (43.954diocesanos e 612 religiosos”. Religiosas (freiras): 682.729; Religiosos não sacerdotes: 54.559; Missionários leigos: 368.520. Seminaristas menores: 78.489 diocesanos e 24.453 religiosos; Seminaristas maiores:  116.939 diocesanos e religiosos; Catequistas: 3.264.768.

Estações missionárias com sacerdote residente: 1.864; Estações missionárias sem sacerdote residente: 136.572; Institutos seculares masculinos: 654; Institutos seculares femininos: 24.198.

Segundo as Estatísticas do Vaticano (1) a Igreja administra no mundo 5.158 hospitais;” 73.580 escolas maternais, frequentadas por 7.043.634 crianças; 96.283 escolas de ensino fundamental com 33.516.860 alunos; 46.339 institutos de educação secundária, com 19.760.924 estudantes. Acompanha ainda 2.477.636 alunos de escolas superiores e 2.719.643 estudantes universitários”.

Os institutos de beneficência administrados pela Igreja encontram-se na “ maioria na América (1.501) e na África (1.221); administra 16.523 postos de saúde, grande parte deles na África (5.230), América (4.667) e Ásia (3.584); 612 leprosários distribuídos principalmente na Ásia (313) e África (174); 15.679 casas para idosos, doentes crônicos e pessoas com deficiência, em maioria na Europa (8.304) e América (3.726); 9.492 orfanatos, a maioria na Ásia (3.859); 12.637 jardins de infância, e o maior número deles está na Ásia (3.422) e América (3.477); 14.576 consultórios matrimoniais, a maioria na Europa (5.670) e América (5.634); 3.782 centros de educação ou reeducação social e 37.601 instituições de outros tipos”.

Voltaire, que era inimigo da Igreja, referindo-se às irmãs católicas da França (“Santas Casas de Misericórdia” que foram fundadas pela Igreja em todo o mundo), dizia: “talvez não haja nada maior na terra do que o sacrifício da juventude e da beleza, realizado pelo sexo feminino para trabalhar nos hospitais para aliviar a miséria humana”.

A caridade ensinada por Cristo, de caracter universal, porque independente de profissão política ou religiosa, foi “algo novo” no mundo antigo e torna-se algo combatido no mundo pós-moderno… Tenho muitos colegas religiosos que, renunciando a enriquecer como eu, dedicam a sua vida inteira ao serviço dos pobres e à promoção do bem e do saber em meios que se não fossem eles viriam o  seu  progredir adiado por muito tempo.  São testemunhos do altruísmo num mundo que os ignora ou despreza porque o negócio desse mundo extremamente secularizado se tornou prisioneiro do egoísmo e da ideologia.

A Igreja benfazeja existe mas ninguém fala do bem dela porque é combatida pelo marxismo cultural que tomou conta do zeitgeist que se procura definir como oportuna crença em nome do superego e da emancipação que se quer, não ao serviço da autonomia e da comunidade humana, mas apenas ao serviço do “pensar politicamente correcto”  criado pelo sistema europeu de ideologia secular materialista e que se arroga o direito de supervisionar a opinião pública e de colonizar culturalmente outros povos sob o pretexto de progresso.

O cristianismo, como Igreja cristã, é certamente “a maior e mais alta forma de organização do espírito humano que existiu até hoje”, reconhecia já o filósofo e psiquiatra Karl Jaspers. É, de facto, a mais antiga instituição da humanidade! Hoje há organizações e filosofias (sobretudo marxistas) que querem varrer com a Igreja (porque como instituição possibilita a sustentabilidade do cristianismo na História) porque a consideram um empecilho ao seu intento de implementar na humanidade uma cultura materialista em que o indivíduo se torne mero objecto da História, simples sujeito/cliente, ao contrário do cristianismo que considera a pessoa humana como soberana e divina!

Geralmente, os Media, seguindo o zeitgeist do marxismo cultural, não gostam de falar da Igreja e se o fazem viram os seus holofotes apenas para o que corre mal. Como consciência da humanidade ela incomoda quem se quer orientar pelo capital e por ideologias materialistas; para estas o modelo é o socialismo-capitalista chinês.

António da Cunha Duarte Justo

In “Pegadas do Tempo”

 

O PREÇO DA DEMOCRACIA NA UNIÃO EUROPEIA

Ordenados dos Comissários e dos Deputados em Bruxelas

Fiquei impressionado com um artigo que li no jornal HNA (15.07.2019) onde se apresentam os ordenados dos comissários e dos deputados do Parlamento europeu.

A Comissão Europeia é uma espécie de Governo da EU. Cada país envia um candidato para a Comissão.

Um comissário tem um salário base de 19.910 € por mês.  O Presidente tem um ordenado de 24.423 €. Além disso recebem mais 15% do salário de base como subsídio de residência e €607 de subsídio de despesas (O presidente recebe €1.413 e vice-presidente €911).

O parlamento inclui 751 deputados delegados de 190 partidos dos 28 países (excluindo os britânicos ficam 705). Um deputado tem um vencimento de base bruto de 8.758 euros (6.825 euros líquidos), o que corresponde a 38,5% do vencimento de base de um juiz do Tribunal de Justiça Europeu.

A partir dos 63 anos de idade, existe uma pensão de 3,5% do salário por cada ano completo de mandato, até ao máximo de 70%, acrescida de um subsídio de despesas de 4.513 euros e de um subsídio diário de 320 euros por cada dia de presença nas reuniões oficiais dos órgãos do Parlamento.

Cada Deputado tem direito a ter um Budget até 24.942€ por mês para assistentes (os colaboradores são empregados do Parlamento (pelo que o dinheiro não é reembolsável pelo deputado).

Uma vez terminado o mandato, o Deputado tem direito a receber dinheiro de transição, no máximo, correspondente a 2 anos do montante de um mês de salário por cada ano do seu mandato.

Os ordenados, muitas vezes, são fruto de cumplicidades e também determinam cumplicidades! Nos corredores da alta política e da alta economia determina-se e cimenta-se a História do “continue-se na mesma” com a perspectiva da sociedade e da humanidade ficarem cada vez mais na mesma: os de cima e os de baixo, sempre iguais a si mesmos!

António da Cunha Duarte Justo

In “Pegadas do Tempo”

INCIDENTE DIPLOMÁTICO ENTRE OS USA E O RU

O Embaixador do Reino Unido nos USA demitiu-se por ter apelidado Trump de “Incapaz” e Trump o ter cognominado de “Idiota Inchado”

António Justo

Em tempos em que os interesses são cada vez mais diversificados e concorrentes entre si e em que a informação se encontra cada vez mais democratizada, o embaixador Kim Darroch, cometeu um grande erro diplomático ao escrever tal coisa. Declarar, como revela o jornal Mail on Sunday, que o presidente dos USA é um “incapaz” e que irradia insegurança e age de forma desajeitada, teria que ter como lógica consequência demitir-se. O embaixador, como inteligente diplomata, deveria não só ter em conta a possível situação nos USA, mas também o caos político no Reino Unido. Trump, que não tem papas na língua nem medo do público reagiu atribuindo ao embaixador as “insígnias” de “tipo estúpido” e “idiota inchado”, tendo como fim do teatro a auto-demissão do diplomata.

Ao que chegam as boas maneiras e a cortesia nas nossas cortes! Vai-se tendo a impressão que a ordinarice é cada vez mais geral e como tal mais democratizada!!!

Um embaixador tem o compromisso de informar o seu governo , por vias do sigilo diplomático, sobre a realidade do país onde se encontra e sobre as inter-relações internacionais dentro dele.

O país que o envia precisa de informações acreditadas pelo embaixador (uma espécie de espionagem diplomática legal) mas estas informações não são públicas nem para publicar, pelo que o embaixador podia partir do princípio do segredo da sua opinião/informação. No caso, o governo britânico foi infiel com o seu embaixador, ao ter havido a possibilidade de uma opinião secreta se tornar pública. Certamente que o governo também o poderia fazer por razões de Estado, o que não acredito atendendo à parceria dos USA e UK. A publicação da opinião foi feita certamente por pessoas dentro do sistema que queriam provocar celeuma.
Por isso o embaixador, ao demitir-se, para evitar maiores danos, fê-lo certamente por hombridade e por consciência do dever para com o seu Estado. O seu governo é que demonstra falhas e oportunismos que se servem de documentos secretos para fazerem o seu negócio. O embaixador não publicou a sua opinião. Um tal embaixador merece o respeito de todos!

Mas permanece o aviso da sabedoria popular: “Quem fala o que quer, ouve o que não quer”…

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

 

 

Pegadas do Tempo

DO NEGÓCIO COM AS VÍTIMAS E DOS RENDIMENTOS DA CONVERSA SOBRE ELAS

Em Tempos turvos domina a Emoção sobre a Razão e os Factos

António Justo

Fontes do Vaticano dizem que “cem mil cristãos são mortos por ano, por razões ligadas à fé”!

A isto ninguém liga! Nem tão-pouco a política oficial da EU está interessada em ligar. Sim, porque o interesse é fomentar unilateralmente uma cultura antiocidental e para tal incentivar também o islão; neste sentido deve ser evitado qualquer discurso crítico em relação a ele!  Não seria politicamente correcto que se solicitasse bilateralidade da parte das sociedades islâmicas e dos muçulmanos imigrados no que respeita a aceitação e tolerância.

A tendência, da estratégia do politicamente correcto implantado, é considerar a civilização ocidental, de reminiscências cristãs, como agressora e criminosa e os outros como vítimas.

Os activistas não querem notar que todos são transgressores e vítimas (eles e nós também), quer os que se encontram dentro da fronteira quer os que se encontram fora dela, e deste modo impede-se uma controvérsia racional e nos tornamos também num empecilho ao verdadeiro desenvolvimento e à resolução efectiva dos problemas. Não notamos que para defendermos ou atacarmos os de fora nos tornamos nos atacantes dos de dentro (colocados no papel de adversários).

Onde se encontram na consciência europeia os barcos de ativistas protectores das vítimas cristãs e de minorias étnicas, sejam elas pretas, brancas ou amarelas? Disto não se fala porque não facilita o negócio ideológico e partidário que teria de ser mais diferenciado, mais equilibrado e mais ligado aos factos e não apenas a interpretações deles. Na nova cultura criada o que está a contar são atitudes emocionais e não os factos.

O processo de embrutecimento em via na nossa sociedade serve-se da narrativa da interpretação dos factos e não da análise deles, porque não está interessada na realidade factual mas sim nos dividendos que se adquirem no falar deles e na expansão ideológica que se pode alcançar com eles. E tudo isto em nome da honestidade e da defesa de um mundo melhor, que, pelos vistos, não se quer desonesto!

Por vezes tem-se a impressão que, no imbróglio social, a direita cala porque está interessada no negócio económico e a esquerda não tem interesse em falar objectivamente dos factos porque então a ideologia não tiraria rendimentos deles. Um outro característico que observo na esquerda circulante na Internet é que a maior parte dela gosta de se ficar por afirmações sem descer a argumentações; porque o que interessa não são os factos nem uma lógica que lhes dê consistência, mas sim o levantamento de emoções para o povo mais leve poder boiar nelas; este fenómeno é também comum a um certo populismo extremista de direita.  Falta o verdadeiro interesse em resolver problemas porque o que vale parece ser o usufruir das emoções que importa criar em torno deles.

Apelidar uma pessoa de má ou declarar alguém ou grupo como “persona non grata” por não seguir a indicada opinião ou ideologia corresponde a acender o rastilho do combustível que provoca explosões sociais e que estimula a violência.

Toda a vítima seja ela cristã, muçulmana, conservadora ou progressista é sempre um testemunho fatídico de um atentado contra a humanidade.

Numa sociedade que se quer cega não contam os factos, o que conta é a sua interpretação manipulada e manipuladora. A razão e os factos cedem o lugar à emoção e ao instinto animal.

© António da Cunha Duarte Justo

In “Pegadas do Tempo”