PORTUGAL NACIONALIZOU A COMPANHIA AÉREA TAP

O governo aparece como o salvador da TAP, assumindo a maioria das acções .
Foi alcançado um acordo com o grupo privado Atlantic Gateway e segundo ele o Estado assume 22,5% das acções em troca de um pagamento de 55 milhões de euros. A quota do Estado na TAP aumenta assim para 72,5%.
E depois queixam-se que não há dinheiro para investimentos produtivos no país!
Quem mais ganhará com isto serão certamente os partidos que poderão meter os seus boys nos conselhos de administração. As dívidas pagá-las-ão os contribuintes e as próximas gerações!

António Justo

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GOVERNO BRITÂNICO EXCLUI PORTUGAL DOS “CORREDORES DE VIAGEM INTERNACIONAIS”

Turismo é uma indústria subserviente

Ao exigir quarentena para quem vem de Portugal, o Governo británico fere profundamente os interesses económicos de Portugal.

É uma medida triste e não muito amigável da parte britânica para com o seu velho aliado.

Isso não justifica, porém, a demasiada ideologia na reacção do senhor ministro Augusto Santos Silva; a sua argumentação mais parece um desabafo de alguém ofendido e assim distrair alguns portugueses menos atentos do que realmente se passa!

Ao governo português não restaria mais que seguir o exemplo da Turquia em relação à Alemanha no referente a turismo. Alguns dos seus ministros dirigiram-se à Alemanha para defenderem os seus interesses nos turistas alemães perante o governo e a sociedade. Queixinhas e acusações não ajudam ninguém.

Tudo acontece na malha dos interesses económicos! O Governo, sentindo as costas quentes por parte da União Europeia, só faz mal em não usar dos meios diplomáticos para conseguir benefícios para Portugal! Uma coisa é certa: uma vez que o Reino Unido saiu da EU, já os membros da EU, passam também eles a fazer parte dos seus rivais!

O Algarve e a Madeira têm sido abandonados ao turismo pela política, muito embora o turismo seja uma indústria subserviente. Por isso, é de exigir para essas regiões que se relance uma economia baseada em investimentos. Não chegam as laranjas algarvias nem as bananas madeirenses; sem indústria transformadora e sem pescas estas regiões não vão longe!

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do tempo,

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COMÉRCIO DE ESCRAVOS NA LÍBIA

Migrantes africanos são vendidos na Líbia a 340 €

Na Líbia há mercados de escravos. Além de relatórios sobre o assunto, um filme documenta a venda de “Rapazes grandes e fortes para trabalho agrícola” por 400 Dólares, num leilão. Muitos emigrantes põem-se a caminho do Mediterrâneo na esperanca de chegarem à Europa. Os traficantes exploram-nos e também os põem à venda.
O comércio de escravos tem uma grande tradição nos países árabes. Só no tempo de Gaddafi foi interrompido o comércio de escravos na Líbia. “Até ao século XIX, centenas de milhares (talvez até milhões) de europeus (e também africanos) foram vendidos como escravos na Líbia, Tunísia e Argélia”.
Com a eliminação de Kaddafi (2011) o comércio de escravos voltou à Líbia.
A falta de perspectivas, de segurança e de estabilidade em África fomentam a emigração. Na Europa são, por um lado bem-vindos e por outro lado não os querem. Neste filme (1) encontra-se documentado tal comércio.

Felizmente, atualmente, o artº 24º n.1 da Constituição Portuguesa já estipula: “A vida humana é inviolável.” Um problema futuro contra a dignidade humana serão os novos ventos da ideologia pragmática e utilitarista em via e que tratará velhos e doentes graves com as mesmas categorias morais que tratava os antigos escravos!

Na Nigéria uma menina custa 750€ e um menino 1.245€

https://www.gentedeopiniao.com.br/opiniao/artigo/trafico-de-pessoas-escravidao-moderna

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo,

(1) https://www.youtube.com/watch?v=2S2qtGisT34&feature=youtu.be

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REUNIÃO DA INFARMED MASCARADA DEIXOU CAIR A MÁSCARA

 

“Ao Serviço de Rituais de Maçonaria e de um Grupo de Conspiradores”?

No caso triste da reunião da Infarmed  não se trata de um problema de questão complexa, de uma questão de educação, nem tão-pouco de pensamento complexo ou  linear.

A questão é de falta de atitude científica e de falta de transparência política num assunto em que até os virólogos se encontram muitas vezes em contradição e tudo em nome da ciência.

O que não interessava à política era que a confusão interna de políticos e cientistas passasse para a rua!

A desculpa de terem apenas usado o pensamento linear num assunto complexo só é aqui chamado para despistar da responsabilidade da gravidade do acontecido.

Uma coisa é a inteligência, a racionalidade e a outra é a sua mistura querida com uma esperteza de caracter mais emocional.

O que se perdeu no discurso político e científico foi a capacidade do discurso da Controvérsia que antigamente se usava nas universidades e especialmente nas disputas de teses ou doutrinas eclesiásticas…Agora propaga-se de uma maneira geral o pensamento interesseiro adocicado e como tal de caracter partidário emocional.

É natural que realidades complexas para serem devidamente abordadas pressupõem uma capacidade do pensamento que não se deixe mover apenas em trilhos lógicos.

O problema aparente de contradições atribuídas a um pensamento apenas linear devem-se só a estratégias de lógica usadas.

Julgo que o pensamento e a razão não podem ser identificados com um modelo de lógica usado, intitulado de linear. A lógica aqui era indrominar o povo! Excluí-lo da discussão de assuntos que em democracia deveriam ser também discutidos por ele.

Quem procura defender a reunião a portas fechadas com a incapacidade de compreensão do povo ou com a falta de aprendizagem do discurso político e científico (como querem alguns comentadores)  ou é cínico ou passara rasteira  da sua esperteza de desvio para canto!

Parabéns, Manuel Carvalho com o seu “Abram as portas da reunião no Infarmed”

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo ,

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ESTA É A HORA DOS ICONOCLAUSTAS

Outrora eram as hordas bárbaras que assaltavam os povoados, hoje são as bárbaras hordas que assaltam a praça pública em pleno dia.

O escritor Miguel Torga descreve uma realidade sempre actual que escapa à visão do Zeitgeist de cada época.
Os ventos arquejados nesta Europa , que precisamos, desviam-nos de nós mesmos, do nosso processo histórico e do nosso universalismo, para nos alinhar numa outra fila, com esta ou aquela ideologia ao serviço do Mamon e do poder pelo poder.
Deixe-se passa a onda dos iconoclaustas!

A imagem pode conter: 1 pessoa, texto que diz ""Ninguém me encomendou sermão, mas precisava de desabafar publicamente. Não posso mais com tanta lição de economia, tanta megalomania, tão curta visão do que fomos, podemos e devemos ser ainda, e tanta subserviência às mãos de uma Europa sem valores." Miguel Torga 1993"

António Justo

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