MUTILAÇÃO GENITAL FEMININA EM PORTUGAL

“Em Portugal há líderes islâmicos a recomendar a mutilação genital feminina”

Já não chega o véu na cabeça que os homens impõem às mulheres, como acto de subjugação feminina? Trazem para cá ainda mais este flagelo ainda muito espalhado em sociedades atrasadas.

Este acto desumano é usado como prevenção contra a infidelidade matrimonial e também em defesa da poligamia! São medidasao serviço do primitivismo do homem, à custa da mulher!

Quem efectua tais práticas deveria ser severamente castigado pela lei tal como quem for conivente. Ao mutilarem o clitoris da mulher não só lhe roubam o prazer como também mutilam e escravizam a sua alma para toda a vida.

Um Imam que defenda tal prática deveria ser extraditado.

https://www.rtp.pt/noticias/pais/em-portugal-ha-lideres-islamicos-a-recomendar-a-mutilacao-genital-feminina_es1081185

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

A CRISE DO GOVERNO DE MERKEL TORNOU-SE SÍMBOLO DA CRISE DA EUROPA

A Crise do Euro foi superada – A Crise dos Refugiados deixará feridas incuráveis

António Justo

Seehofer, Ministro do Interior da Alemanha, quer recusar a entrada na Alemanha a migrantes refugiados já registados noutros Estados-membros da EU e assim obrigá-los a serem mais rigorosos no registo. (Mesmo assim não poderá impedir a tentativa daqueles que entram em Estados com menos regalias sociais e farão tudo por tudo para irem para regiões mais ricas; por outro lado, refugiados que se encontrem numa fronteira e tenham familiares já reconhecidos num país, segundo a prática do direito atual, têm o direito de entrarem no país).

Depois do ultimato de 15 dias de Seehofer dado a Merkel para encontrar uma solução europeia satisfatória, os representantes da política, até agora seguida pela EU de Bruxelas, encontram-se sob pressão, por terem de considerar os próprios interesses e que no caso são os de Merkel também.

Atendendo aos países que apoiam a política de Seehofer, à chanceler Merkel resta-lhe realizar contratos bilaterais com grupos de países.

O caminho será indicado pela Áustria na sua exigência de se criarem centros de recolha fora da Europa onde os pretendentes a refugiados possam fazer os seus requerimentos ou a EU fazer como fez com a Turquia pagando aos seus países fronteiriços milhares de milhões para conterem os imigrantes. Aqui surge também um problema porque a EU já determinou o seu orçamento até 2021.

Merkel encontra-se em maus lençóis:  por um lado entre a força política de Áustria, Itália e Polónia em relação à política de refugiados e por outro a política económico-financeira que Mácron quer para a EU.

A política de imigração da chanceler Merkel, por muito cristã que se tenha revelado, dividiu a Europa que, para ser inteira, terá de remodelar a EU no sentido de uma Europa Unida das Nações; só assim poderá integrar também a vontade do povo e não renunciar ao cunho cultural que lhe deu maturidade.

Estamos perante um busílis: por um lado a Europa precisa de imigrantes para não envelhecer (devido à própria infertilidade) e por outro perante um futuro comprometido: o problema não está na imigração, pelo contrário, o problema virá do islão que se mostra renitente e imutável, por estar consciente de como funciona e se impõe poder através dos séculos. As ideologias passam, mas as religiões não!

Deveria procurar-se uma solução europeia que seja solução também para o povo! É vergonhosa a maneira como os formadores da opinião pública conduzem a discussão, como se uma solução para a Europa pudesse ser encontrada pelos interesses das elites contra os interesses do povo.

 

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

ESCOLA DE POIARES SACRIFICADA À IDEOLOGIA QUE DOMINA O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Os cínicos que se apoderaram dos postos altos e dos subterrâneos da República não querem de maneira nenhuma que pobres e ricos tenham acesso ao ensino esmerado dos colégios católicos.

Nestes colégios pagam mais os ricos para que possam todos ter um ensino de qualidade mais abrangente; esta medida do governo é uma machadada contra a inclusão de pessoas pobres que também teriam direito a poder escolher entre escola e escola: assim são obrigados a seguir a rebanhada.

Portugal segue o contrário de países desenvolvidos como a Alemanha que não despreza nenhuma força que possa fomentar o país.

Portugal continuará a viver sob o chicote da ideologia por muito tempo. A matriz ideológica jacobina marcoi indelevelmente a sociedade portuguesa.

Notícia em:

http://rr.sapo.pt/noticia/115767/colegio-com-mais-de-200-alunos-fecha-em-poiares-uma-machadada-no-interior-do-pais

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

 

GOVERNO ALEMÃO DIVIDIDO NA POLÍTICA DE REFUGIADOS

O Ministro do Interior quer um Plano para a Alemanha e a Chanceler quer um Plano para a Europa

António Justo

A apresentação do Plano Mestre de Migração do ministro do Interior, Horst Seehofer, marcada para hoje (12.06.2018) foi adiada devido à intervenção da chanceler Merkel.

O motivo é uma disputa nos bastidores de Berlim com a chanceler Ângela Merkel. Seehofer quer resolver o problema nacional da imigração com medidas jurídicas nacionais enquanto que a Chanceler quer uma solução política para poder manter as portas da Europa abertas, mas ver a responsabilidade repartida por todos os países membros da EU.

O Plano do ministro viria fortalecer a posição dos países europeus que se declaram contra ou são reticentes em relação à política de imigração de Merkel.  Seehofer não quer “um meio Plano com compromissos podres”,  quer sim um Plano com medidas “que do meu ponto de vista são necessárias para restabelecer a lei e a ordem na Alemanha “.

O ministro do Interior, quer, de acordo com informações do “Bild am Sonntag”, que refugiados não documentados e que deportados solicitantes de asilo que desejam retornar à Alemanha sejam rejeitados na fronteira. O Plano prevê também a luta contra as causas que motivam a fuga.

Para Merkel, o que conta são os argumentos políticos e não os jurídicos apesar da desordem administrativa consequente na Alemanha e de frequentes informações na imprensa de mortes e violações provocadas por refugiados muçulmanos.

A nível de UE, a Alemanha não pode dar a impressão de querer defender os seus interesses nacionais porque então falharia a sua intenção de comunitarizar, a nível de EU, o problema da imigração de refugiados políticos e da pobreza.

No fim de Junho os estados membros da UE reunir-se-ão para decidir da distribuição de responsabilidades. Daí o veto de Merkel à apresentação actual do Plano Mestre de Migração do ministro.

O testo da fervura da sociedade alemã já faz muito barulho, tanto a nível partidário como a nível de povo. Que Merkel queira distribuir o mal pelas aldeias é compreensível. Que países que não fazem o seu negócio nos países de conflito que provocam a emigração e devam receber quotas de provenientes desstes países é um assunto de que a política correcta não deve falar!  O dinheiro compra tudo, não respeitando sequer a honra das nações. Vamos ver aonde isto leva!

 

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do Tempo

TRUMP BATEU COM A PORTA NA CIMEIRA DOS 7 QUE QUERIA DOS 8

Consequências da Crise cultural-política-económica que não se quer reconhecer

António Justo

A Cimeira do G7 (dos países mais industrializados do mundo: Alemanha, Canadá,  Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido) no Canadá, 08-09/06/2018 deixou um comunicado final em que declaram lutar contra o protecionismo no comércio, desnuclearização da Península da Coreia e do Irão, apelo à Rússia para não poiar o regime sírio, colaborar no intuito de alcançar um crescimento inclusivo e a igualdade de género,  implementar o Acordo de Paris sobre o Clima (sem os USA). Uma declaração dos 7 que se torna na dos 6. Os Estados Unidos não subscreveram o comunicado emitido pelo G7.

A política mundial encontra-se numa fase axial da História; uma nova ordem mundial encontra-se a caminho. A rotina e o oportunismo temem ver apressado o seu fim. O que aconteceu na cimeira é apenas um aviso e um sinal da mudança que se opera a nível mundial e que expressa a necessidade de novas estratégias e reformulações de blocos. De facto, uma política global não pode passar por cima dos interesses nacionais nem de suas metas a longo prazo. Como já toda a gente critica suficientemente Trum não fica mal apresentar algum aspecto benigno das consequências do seu agir!

O aspecto positivo que Trump trouxe à cimeira foi o acentuar a urgência da Europa assumir maior autonomia e responsabilidade e a importância de se unir à Rússia. Para a UE não é já suficiente o moralismo ideológico de valores de abertura e a economia como factor de afirmação em relação a outros blocos.

Já há muitos anos se observa uma política demasiadamente orientada para os interesses da Alemanha que fomenta a promoção dos seus vizinhos a leste para não ter pobres ao pé da porta e por outro lado impõe à Europa uma política económica e de asilo embora os seus actores internacionais sejam a Alemanha, o Reino Unido e a França com o poder da sua economia e negócio das suas armas.

Num tempo em que o comportamento ético está especialmente limitado a interesses de grupos fortes e aos lóbis, Trump parece abusar dessa ética cada vez mais económica, ideológica e imprevisível. Talvez a posição incómoda e não diplomática de Trump não expresse mais que um aproximar-se do auge do tempo de crise e que a política quer continuar a não verbalizar.

Trump é como a pedra, não muda; continua a ser como governante o que era como concorrente eleitoral. Um aparte: desde 1994 que todos os presidentes norte-americanos prometeram mudar a embaixada para Jerusalém, mas nenhum cumpriu. Trump cumpriu e toda a gente o critica!

Negociar não é o seu forte e para mais numa época narcisista. Ele é tão fraco, que está a mudar o mundo! Ele sabe que como nas revoluções, depois do mundo mudado, ninguém perguntará pelos erros da mudança, depois dela dada.

Farto de uma política de conselhos e conselheiros não tem em conta que um Estado congrega muitos interesses grupais precisando de burocratas e de figurantes poderosos que o sistema tem de manter para que os grupos de pressão não joguem fora do campo. Os que o criticam têm certa razão dado não se poder identificar um Estado com uma empresa económica, mas também é um facto que a política europeia não pode continuar no sonho da Bela Adormecida ou no jogo do populismo de cima contra o populismo de baixo.

Numa Europa em que a intervenção política e a procissão se alinham mais à esquerda, é consequente o necessário amplificador da rectórica de direita e de esquerda perante a pressão da economia e dos lóbis do dinheiro e da ideologia vindas de Bruxelas.

A política de baloiço partidário tem sido prolongada com ritos públicos que servem de tubo de escape para as tensões sociais, mas o tempo hodierno começa a não suportar uma ideologia de mantras cuja lógica de convicção provém da música da sua repetição ritmada, que leva os partidos e as nações a perderem o seu rosto.

Em muitas sociedades ainda não existe a pressão local a nível nacional; as bases ainda se encontram em fase de formação, dado a opinião pública ser alimentada sobretudo com conversas de futebol, sexo, dietas e racismo.

Achei elucidativo o que João de Barros apresenta na sua página de FB; são factos (1) que ajudam a compreender a posição de Trump numa nação que sente o seu futuro comprometido em relação ao desenvolvimento da China.

António da Cunha Duarte Justo

Pegadas do tempo

(1) PRINCÍPIOS DE ECONOMIA POLÍTICA.
Na analise da recente guerra tarifária entre os USA e a China/Alemanha (a guerra não é com a Europa, mas sim com o principal exportador de automóveis europeus), muitos saltam a criticar o Trump sem dedicarem a mínima atenção às estatísticas internacionais.
E o que nos dizem essas estatísticas?
  1. A economia dos USA representa 25% da economia mundial. A sua dimensão é equivalente à soma das 9 economias seguintes.
    2. A China representa pouco menos do que 15% e a Alemanha não chega aos 5% (ocupando a 2ª e 4ª posição respectivamente, o Japão é a terceira economia).
    3. No entanto a China exporta quase mais 47% em valor que os USA e a Alemanha exporta quase tanto quanto os americanos (em valor).
    4. Se as exportações americanas representaram apenas 11% da produção americana, façam as contas para perceberem o peso das exportações na produção da China e Alemanha.
    5. China e Alemanha apresentam excedentes comerciais elevadíssimos, fruto de moedas artificialmente sub-avaliadas face ao dólar, enquanto os USA apresentam défices comerciais crônicos.
    6. O grosso das reservas de ouro mundial estão nos USA (a maioria do ouro português está em Fort Knox) e o dólar é a principal moeda de reserva mundial, tendo um peso brutal nas reservas de divisas da China.
    7. Os USA são hoje auto suficientes em termos energéticos, mesmo no que ao petróleo diz respeito.
    8. Os USA são o principal mercado de destino das exportações da China e Alemanha.
    9. A continuarem a verificar-se as actuais tendências econômicas, em 2050 a economia americana é ultrapassada pela da China.
Perante estes dados, e depois de reflectirem um bocadinho, acham assim tão absurda a posição americana? De que lado pensam que está verdadeiramente a força negocial nesta contenda? Em termos de aplicações de tarifas, quem é que vai realmente sair escaldado?
João de Barros