De acordo com o último relatório do Instituto Federal de Estatística, 13 milhões de pessoas na Alemanha estão em risco de pobreza (2021).
Pessoa que ganhe menos de 1.251 euros por mês e família com dois filhos com rendimento inferior a 2.627, é considerada em risco de pobreza. Isto significaria que teria um rendimento inferior a 60% do rendimento médio na Alemanha, o que é considerado limiar da pobreza!
A desigualdade social está a aumentar escandalosamente. Cada vez se veem mais pessoas à procura de garrafas e artigos aproveitáveis nos caixotes do lixo.
A inflação atinge mais duramente os mais pobres.
O facto de alguns deles ainda disporem mais do que algumas pessoas de classe média nos países mais pobres não deve ser argumento para justificar a situação.
O nosso comportamento político torna-se patético quando se vê quantos biliões de euros são gastos em armamento e como as grandes empresas são favorecidas.
Encontramo-nos numa época de extremismos em que os oligarcas do mundo são favorecidos de maneira a povo e políticos se tornarem seus serviçais!
António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo
Impensável, ainda não há muito tempo. Se a Alemanha que fazia parte do eixo forte da UE, corre o risco de ficar no limiar da pobreza, os países como Portugal que sempre têm estado no limiar da pobreza, vão caír em pobreza extrema (só para alguns).
Por aqui o discurso político não tem sido esse. Não dizem tudo embora estejamos a sentir os efeitos duma inflacção generalizada.
A pandemia e a guerra não justificam tudo. Verdade que as crises acontecem mas falha a competência para as gerir, impedindo injustiças e oportunismos.
Mafalda Freitas Pereira na Alemanha são cerca de 13 milhões de carenciados numa população superior a 80 milhões. Os Estados continuam ricos devido às contínuas crescidas das receitas de impostos. O problema agrava-se na camada média e baixa. O grande problema surge especialmente na camada social mais carente que tem de dobrar cada Euro ao fazer as compras. Bom fim de semana e abraço. Faço votos que o vírus se mantenha para trás da montanha. Grande abraço
Realmente não se pode comparar o que não é comparável. Aqui os problemas existem há muito tempo nas classes media, média baixa e por aí….. Há sessenta anos já se dizia que Portugal estava décadas atrasado em relação à maioria dos países europeus. A minha mãe dizia que o meu avô dizia que iríamos ficar sempre aquém dos restantes países. Hoje, olhando para o que se está a passar no mundo, já não sei se isso é mau ou bom. Muitos estrangeiros escolhem este canto. Independentemente do sistema político, socio- económico, aqui investem e vivem o resto da vida.
Um grande abraço a agradecer os votos de que o vírus se mantenha atrás da montanha. Já vai muito mais longe, já quase não se sente.
Mafalda Freitas Pereira, alegra-me saber que o vírus já não quer nada consigo! É verdade, o que os nossos antepassados diziam nós petrsistimos em continuá-lo e os nossos descendentes sofrerão as consequências porque temos vivido apenas do momento para o momento. Fazemos parte de um todo e vamos vivendo nele talvez não como se queira mas como se pode! Os estrangeiros procuram lugares onde se possa viver melhor. O centro da Europa é sempre mais turbolento mas mesmo assim entram, na Alemanha, anualmente centenas de imigrantes que se refugiam da pobreza crassa e da violência. A Europa cada vez está mais envelhecida e precisa de gente nova que lhe dê continuidade. Um grande abraço.
Na Alemanha há muito trabalho , infelizmente muitas pessoas habituaram se a viver do social !!!
Na Alemanha pode ter 2 empregos declarados e o segundo isento de impostos !!!
A pobreza de muita gente é vontade de trabalhar !!!
Amália Oliveira, sim, o que diz é uma grande realidade. O luxo é bom mas tem estragado muito alemão mas há também uma realidade: enquanto os ricos se tornam mais ricos, a camada média e dos mais carentes está a empobrecer!
António Cunha Duarte Justo, o grande problema são as rendas de casa.
Deixaram-se de construir casas sociais, para os mais carenciados e constrói-se para ricos, com rendas que poucos podem pagar e só uma ínfima parte pode comprar.
Muitas vezes digo aqui na Câmara, não falta muito têm os reformados a dormir debaixo da ponte e famílias de baixo rendimento a viver da ajuda social.
É inconcebível tal procedimento.
Agora com o custo de vida com aumento galopante vai ser um caos.
Mas parece que anda tudo distraído…
Hoje tem de se ter dois trabalhos e,alguns, reformados,que ainda podem,têm de fazer mini jobs para conseguir viver sem vergonha do mundo,como se duz na nossa terra.
Maria Do Ceu Campos, obrigado pelo aspecto que refere. Auguro-lhe muitos êxitos na sua acção e empenhamento político também na autarquia alemã!
António Cunha Duarte Justo, verdade, infelizmente ☘️
António Cunha Duarte Justo, é uma gota numa pedra fervente,mas sou daquelas pessoas que falo quando tenho a falar,sem papas na língua.
Por vezes nada comoda,mas de consciência tranquila.
Maria Do Ceu Campos, é uma atitude nobre mas pessoas arrivistas não suportam tal atitude e por isso é que em política muitas vezes cheira demasiado a próximo!
Sem contar com os pobres de espírito…
Caro amigo, se fosse só na Alemanha… Que dizer do político alemão que vai oferecer a sua experiência governativa ao petróleo e gaz russos?
O rei europeu com os pés de barro.
Joao Heitor, assistimos à dança dos tristes!
Não é a Alemanha mas sim a Europa ou mesmo o mundo liderado por mundialistas que preferem a inflação actual destruidora e sofredora para os mais pobres e ao mesmo tempo enriquecedora para os abutres oligarcas que fogem com seus dividendos para paraísos fiscais defendendo políticas neoliberais extremas na UE que estat ao serviço dos States e da NATO ! Isto é só o início…a procissão só ainda vai no adro!
António Cunha Duarte Justo, o problema não é bem do trabalho mas sobretudo dos salários que só dão para pagar para muitos o estrito necessário… sobreviver em vez de viver…as novas gerações não têm preguiça mas sim são realistas, recusam a escravidão e têm muita razão!!! Vejo isso no acompanhamento que tive com assalariados precários da região de Paris, gente que trabalha e dorme ao relento abastecendo-se nos caixotes do lixo dos comércios…isto é tolerável??!!!
Lenina Pereira Machadinha , tem toda a razão! O nosso sistema económico, social e político é selectivo e como tal favorece desmedidamente os mais fortes à custa do que poupa nos mais precários!