Ferramentas como o DeepSeek e o ChatGPT são, na verdade, apenas ajudas criadas para facilitar a vida das pessoas. A Inteligência Artificial (IA) é poderosa, mas não consegue sentir, sonhar ou amar. Ela pode ajudar-nos a enxergar para além do que vemos da nossa janela, mas nunca será capaz de substituir o ser humano que é único e insubstituível.
A IA é uma ferramenta útil, mas não é um fim em si mesma. Ela só consegue reproduzir ou combinar ideias que já existem, usando as informações que recebe. Por outro lado, os seres humanos têm a capacidade de criar coisas completamente novas, inspirados por emoções, experiências e intuições. A IA não tem consciência de si mesma nem do mundo ao seu redor. Ela não reflete sobre sua existência ou sentimentos, algo que os humanos fazem naturalmente.
Por exemplo, a IA não consegue entender sentimentos profundos como amor, compaixão ou alegria, porque não tem emoções. Ela pode até simular esses sentimentos, mas nunca os sentirá de verdade. Além disso, a IA não tem intuição nem capacidade de improvisar. Ela segue regras pré-programadas e não consegue lidar com situações que exigem interpretações subjectivas ou decisões baseadas em emoções.
Outra diferença importante é que a IA não tem criatividade verdadeira. Ela pode gerar conteúdos impressionantes, mas sempre com base em padrões já existentes. Já as pessoas são capazes de criar arte, música, literatura e inovar de formas completamente inesperadas. A criatividade humana foi o fogo que o criador comunicou e vem da intuição, dos erros e das emoções – coisas que a IA não experimenta.
A IA também não tem espiritualidade nem sente a necessidade da busca do sentido da vida nem do seu significado. Ela não tem desejos, crenças ou uma procura existencial, como os humanos têm. Além disso, a IA não pode assumir responsabilidade por suas ações, pois não tem consciência. Ela pode tomar decisões com base em dados, mas a responsabilidade ética e moral sempre será das pessoas que a criam e usam.
Em resumo, a IA é uma ferramenta incrível, mas nunca será como o ser humano. A capacidade de sentir, criar, amar e buscar significado é o que nos torna únicos e insubstituíveis. Por isso, o homem sempre manterá a supremacia sobre a Inteligência Artificial.
António da Cunha Duarte Justo
Pegaddas do Tempo