CONSCIÊNCIA INDIVIDUAL NA CONTINGÊNCIA DE SER DESVIADA

Hoje a grande tentação de instâncias do poder é instigar o cidadão ao apagamento da voz interior (saber interior e intuitivo) de cada pessoa (voz da consciência) para a substituir só por uma consciência colectiva edificada em função do político e socialmente oportuno (visão meramente materialista, utilitarista e funcionalista da pessoa na máquina estatal).

Em tempos passados as instituições do poder procuraram manipular a consciência individual; hoje encontramo-nos numa fase muito mais grave que se resume na tentativa de a destruir! Destruindo-se a consciência individual interfere-se de maneira essencial na personalidade humana e na sociedade; passa o Estado e seus representantes a serem os senhores soberanos sobre tudo o que é humano e sobre a dignidade humana individual…

Os vários órgãos de poder, em cooperação com operadores globais com modernas tecnologias de acção global, têm possibilidades imensuráveis de manter o povo sob constante influência e controle. Por outro lado, as pessoas são constantemente confrontadas com novos factos sem poderem ordená-los nem conseguirem digerir o produto consumido. Sem o momento de reflexão e análise, desaparece a consciência individual e com ela a responsabilidade individual e social. Assim se desconstrói a estrutura orgânica pessoa-natureza-sociedade-instituição! Sem esta inter-relação vital decompõe-se toda e qualquer cultura. O problema de uma relação normal entre o indivíduo e a instituição continua assim por resolver.

A palavra consciência vem do termo latino “Conscientia” que poderíamos traduzir por: conhecer com, pensar com…

A capacidade do ser humano de perceber o seu próprio ego (autorreconhecimento como ser com individualidade) distingue-o doutros seres sem necessariamente ter de o opor a eles.

Assim, a consciência é o lugar (centro do eu) onde se encontra o sentido e significado da nossa vida individual e social. A consciência expressa-se individual e colectivamente em diferentes fases e épocas numa contínua necessidade de se definir e exprimir.

A consciência é o centro da ipseidade (eu). Ela é a verdadeira soberana! “Tudo o que acontece contra a consciência, é pecado”, escreveu São Tomás de Aquino, Doutor da Igreja, na Suma Teológica.

As várias ciências usam o termo consciência de maneira diferente: neurociência, filosofia, teologia, psicologia, sociologia, etc. A pretensão de reduzir a consciência ao saber dela conduziria à sua desautorização!

Para o neurocientista António R. Damásio: “A consciência é um estado de espírito em que a pessoa tem consciência da sua própria existência e da existência de um ambiente. “Segundo esta definição a consciência não é desvirtuada.

Consciência vai do estádio vergonha, culpa, medo, etc. até ao estádio de amor, paz e experiência mística.

Filósofos, inclinados para ver a matéria como medida de todas as coisas, continuam a observar a natureza na perspectiva da velha física (mecanicista-materialista) não achando lógico que o pensamento (a alma) seja fundamentalmente diferente da matéria.

As experiências místicas e religiosas (e a consciência dos povos) apontam para o espiritual como base da matéria e deste modo consideram o ser humano como um ser espiritual em que o espírito é o coração da matéria. A nova física – a física quântica – pode ser um bom caminho para a reconciliação das diferentes ciências que deveriam agir, não em guerra inútil, mas sim no sentido de complementaridades. No meu entender ela desenvolve-se no âmbito da fórmula trinitária onde se expressa ao mesmo tempo o uno e o trino, visão  para que apontava  já Teilhard de Chardin quando se referia ao “ponto ómega”  como o ponto final e alvo na consideração teológica ou filosófica da evolução, como expressa também Frank Tipler. Este ponto final recebe o nome de Ómega baseado na passagem bíblica “Eu sou o Alfa e o Ómega, o primeiro e o último, o início e o fim”.

Independentemente de crença ou não crença, é de observar com apreensão o caminho que as elites políticas estão a levar não se preocupando com a procura da verdade nem do bem integral de todo o povo, mas sim em controlá-lo no sentido dos interesses de alguns ou de ideologias parciais. Em vez de se preocuparem por uma visão da realidade e da sociedade em termos de complementaridades solidárias, apostam numa visão unilateral materialista e funcionalista ao serviço de uma pequena parte da sociedade.

Destruída a consciência pessoal passa a não haver dignidade humana, mas tribal e, consequentemente, a própria democracia passa a encontrar-se em perigo de ser abalada nas suas raízes! Necessita-se compatibilizar matéria e espírito, secularidade e religiosidade.

António da Cunha Duarte Justo

Teólogo e Pedagogo

Pegadas do Tempo

 

NB:

Foi em 1956 que o filósofo judeu alemão, Günther Anders, escreveu a seguinte reflexão. Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência:

“Para sufocar antecipadamente qualquer revolta, não deve ser feito de forma violenta. Métodos arcaicos como os de Hitler estão claramente ultrapassados. Basta criar um condicionamento coletivo tão poderoso que a própria ideia de revolta já nem virá à mente dos homens. O ideal seria formatar os indivíduos desde o nascimento limitando suas habilidades biológicas inatas…

Em seguida, o acondicionamento continuará reduzindo drasticamente o nível e a qualidade da educação, reduzindo-a para uma forma de inserção profissional. Um indivíduo inculto tem apenas um horizonte de pensamento limitado e quanto mais seu pensamento está limitado a preocupações materiais, medíocres, menos ele pode se revoltar. É necessário que o acesso ao conhecimento se torne cada vez mais difícil e elitista… que o fosso se cave entre o povo e a ciência, que a informação dirigida ao público em geral seja anestesiada de conteúdo subversivo. Especialmente sem filosofia. Mais uma vez, há que usar persuasão e não violência direta: transmitir-se-á maciçamente, através da televisão, entretenimento imbecil, bajulando sempre o emocional, o instintivo.

Vamos ocupar as mentes com o que é fútil e lúdico. É bom com conversa fiada e música incessante, evitar que a mente se interrogue, pense, reflita.
Vamos colocar a sexualidade na primeira fila dos interesses humanos. Como anestesia social, não há nada melhor. Geralmente, vamos banir a seriedade da existência, virar escárnio tudo o que tem um valor elevado, manter uma constante apologia à leveza; de modo que a euforia da publicidade, do consumo se tornem o padrão da felicidade humana e o modelo da liberdade.
Assim, o condicionamento produzirá tal integração, que o único medo (que será necessário manter) será o de ser excluído do sistema e, portanto, de não poder mais acessar as condições materiais necessárias para a felicidade. O homem em massa, assim produzido, deve ser tratado como o que é: um produto, um bezerro, e deve ser vigiado como deve ser um rebanho. Tudo o que permite adormecer sua lucidez, sua mente crítica é socialmente boa, o que arriscaria despertá-la deve ser combatido, ridicularizado, sufocado…

Qualquer doutrina que ponha em causa o sistema deve ser designada como subversiva e terrorista e, em seguida, aqueles que a apoiam devem ser tratados como tal”

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António da Cunha Duarte Justo

Actividades jornalísticas em foque: análise social, ética, política e religiosa

21 comentários em “CONSCIÊNCIA INDIVIDUAL NA CONTINGÊNCIA DE SER DESVIADA”

  1. Boa noite ! Gratidão pela partilha do excelente texto ! Bem haja pela sabedoria que nos transmite !!

  2. Texto excelente. Lido, refletido e meditado. Há , ou haverá, países que caminham para o conteúdo expresso no último parágrafo ? Bem hajas amigo Justo.

  3. Manuel Esmenio , amigo, o que digo no último parágrafo é a triste conclusão a que chego em muitos anos de observação não só em relação a países de orientação materialista (com outros valores) mas sobretudo na nossa União Europeia, o chamado ocidente, que há muito se encontra a destruir as raízes que a levou a ter um lugar ao sol no mundo; ela que expressou a nobreza da pessoa, dando-lhe a dignidade devida (divina) encontra-se no melhor caminho para a destruir!. Os políticos encontram-se demasiadamente ocupados na resolução dos problemas que eles mesmos criam e nós os cidadãos andamos demasiadamente ocupados connosco mesmos e nem notamos o que realmente está a acontecer na sociedade, na política, nos Media e na economia. Continuamos predestinados a sermos o Cordeiro!

  4. Justo, desde que nasce, a DEMOCRACIA está SEMPRE em perigo. A DEMOCRACIA tem de ser regada pelos homens.
    Como é que os políticos podem ser os senhores poderosos, se NÓS, o povo é que os coloca no poder para nos representar? Estar-se-á a referir à Turquia, Rússia, entre tantos outros, que alteram as constituições para poderem ser os SENHORES dos seus povos?! Será isso? Mas nós vivemos em democracias ainda vivas, tanto em Portugal como na Alemanha.
    E as DEMOCRACIAS não são perfeitas mas são as mais perfeitas de todos os sistemas existentes, ou não?
    Vamos regar as democracias em que vivemos e estar gratos pela sorte de podermos escrever e opinar livremente. É uma sugestão nesta época natalícia! Gratidão e positividade!
    Feliz Natal! Um abraço
    .

  5. Carla, compreendo que te não agrade o texto, cada um tem direito a ver as coisas como vê. E compreendo que estejas contente com a democracia que tens e temos. Ela precisa de todos, os que ela alberga, os que a governam com defeitos e virtudes e os que afirmando-a com espírito crítico a acompanham para que ela se aperfeiçoe. Não compreendo porém a fixação em dirigentes de países como Turquia, Rússia quando os seus erros não devem ser suficientes para poderem explicar os nossos. Somos uma sociedade que se atesta de valores, por isso temos imenso a fazer nela para que se valoriize mais. O poder dos políticos depende naturalmente também de nós e tu e eu como professores com muitos alunos e até estudantes não podemos ser responsabilizados pelo que depois eles fazem na vida. Quanto aos governantes, nossos servidores, continuamos a ter responsabilidade porque não foram deixados à solta! Abraço e bom Natal.

  6. Boas tardes .Muita gratidão por estas lindíssimas palavras que nos transmite ,mesmo para refletir …..Muito obrigad mesmo .Feliz e Santo Natal e toda a Família .Abraço . ❤ ❤

  7. António Cunha Duarte Justo, por isso afirmo, que as democracias são imperfeitas(citando-me: devem ser regadas). Quando não estamos satisfeitos com os governantes temos TODO o direito de lhes dizer isso mesmo: demonstra-mo-lo nas ruas, podemos fazer greves e votar noutros. Isto faz parte da democracia.
    É tão justo eu citar outros, como o Justo o faz tantas vezes. Não vejo qual o problema de citar “democracias”, que deixaram de o ser, por terem autocratas, que nós não temos! Claro que podemos criticar, mas devemos olhar para o lado e assistir e ser crítico para quem está bem pior. Ver o lado positivo, é uma virtude. Quando assisto ao desespero do povo iraniano, ucraniano, Sírio, etc., claro que estou agradecida por ver crescer o meu filho numa democracia, que funciona, com todos os seus defeitos e obrigações de melhoramentos. Pintar o diabo na parede, parece-me pouco sensato. E não se iluda, eu sou o tipo de pessoa, que vê sempre potencial para melhorar sistemas. Mas tenho a “barriga” cheia de liberdades e outros povos não. Este é o meu espírito crítico, tão válido quanto outros. Onde o Justo vê um 6, eu vejo o 9. Que bom, que o mundo é colorido e não para. Assim me conhece o meu filho e os meus alunos.

  8. Carla Moita, reduzir a lógica a uma atitude de louvor à nossa democracia, que tem muitos bons aspectos, seria assumir um comportamento do “Maria vai com as outras”! Vejo que a Carla se sente muito incomodada com o que escrevi; manifestou o seu descontentamento sem sequer ter entrado no tema! Percebo que me desejasse a “olhar para o lado” e ser “crítico para quem está bem pior” o que pressuporia sobretudo querer mandar na casa dos outros e olhar só para as misérias dos outros e assim encobrir melhor as nossas; é bom que se veja o que acontece à nossa volta e se tome posição também em relação a isso mas sem se perder de tal modo nessas paisagens de modo a perder a vista das nossas; doutro modo a própria postura implicaria uma visão dos outros de cima para baixo porque nos encontraríamos no melhor pedestal; no meu entender isso corresponderia a uma maneira maniqueista de impostação dos problemas já de si complexos. Esse método não é do meu jeito. Também não se trata aqui de “pintar o diabo na parede” nem sequer de me refugiar no cantinho de Deus em atitude de agradecimento; trata-se aqui de assumir responsabilidade perante mim e aqueles com quem convivo e com a sociedade a que pertenço e à qual me sinto no dever de servir. A sociedade precisa de todos e todos são úteis; seria empobrecimento da democracia se para afirmarmos um aspecto dela desvirtuássemos outros. Eu não estou interessado em colocar-me numa trincheira da barricada e por isso compreendo, sem ter de os julgar, que uns vejam o 6, outros o 9 e outros até o 69!

  9. Caro Justo, o seu tom parece-me desapropriado, pois é a segunda vez, que diz, que eu estou incomodada. Não sei justificar essa sua ideia a meu respeito. Serão só bem-vindos os que aqui louvam os seus textos? Os que de alguma forma tentam aqui trazer outro ponto de vista, parece-me, que quem fica incomodando é mesmo o Justo. É só uma impressão…
    O 69 ninguém poderia ver, Justo, pois para isso são necessários 2 algarismos. Eu estava a falar do mesmo algarismo visto de perspectiva s diferentes. Penso que o Justo percebeu lindamente, por isso, não percebi a referência ao 69…enfim.
    O ser humano olha para as mesmas coisas com olhares diferentes, foi o que eu disse, e acrescentei, que isso é bom. Eu sou pela aceitação de diversos modos de pensar. Mas como não sou obrigada a concordar com tudo o que vejo, exponho o meu ponto de vista, sem ter de ser julgada ou avaliada por isso. É assim em democracia, não é?

  10. Carla Moita , naturalmente que me dá satisfação quando encontro pessoas que entendem o que escrevo mas fico de igual modo agradecido a quem apresenta a sua visão e contraria com argumentos relativos ao assunto do texto! Confesso que me entristece ver depoimentos ou opiniões que apenas apresentam como argumento o que ouvem ou veem na TV, (sem reflexão/argumentação pessoal) ou seja a opinião pública ou publicada e que até respeito e compreendo, mas para o que chamo a atenção precisamente no artigo/reflexão “CONSCIÊNCIA INDIVIDUAL NA CONTINGÊNCIA DE SER DESVIADA”. Quanto à perspectiva do 6 e do 9 procurei alargá-la noutras perspectivas possíveis numa realidade que é, de facto, a-perspectiva e como tal democrática porque dá para todos. Ao deduzir da tua referência 6 e 9 ao passar para o 69 apenas pretendi seguir a lógica que estava a ser seguida e por isso referi-me a uma determinada posição sexual que também não tem nada a ver com a consciência.O meu texto anuncia uma tese ou posição (problema em aberto) já no título; nele apresentei uma ou outra razão ou argumento. Restaria argumentar de maneira a demosnstrar que a minha tese era falsa. Mas querer-se arrumar o texto como falso sem entrar sequer na tese, querendo pô-lo fora de discussão e sem se dar ao trabalho de recorrer a argumentação é que achei como insuficiente, por isso fiz uso da equação 6, 9 e 69 respondendo não com argumento sério mas ad hominem. Contudo é importante falarmos porque falando é que se pode chegar ao entendimento.

  11. Entendo que fala de um processo totalitário que na sua essência é o mesmo que Hitler e Stalin utilizaram praticamente na mesma época com as mesmas prioridades sempre com base não nos partidos mas nós ” movimentos” e com a progressiva anulação da individualidade transformando cada cidadão num atomo social,despido de toda a sua individualidade em função vde uma raça eleita ou da abolição das classes sociais.Nazismo e bolchevismo no seu melhor.Claro que hoje há “contornos” diferentes mas o pano germanismo e o pano eslavismo ainda são recordações efectivas.

  12. Antonio Cunha , exctamente e bem equacionado o problema. Os métodos de manipulação social usados por Hitler e Stalin continuam a ser hoje usados pelos arcos do poder só que de maneira mais subtil e educada. Criaram-se formas eufemistas para conseguir dominar a opinião pública. Isto torna-se grave porque deste modo a maior parte das pessoas nem notam o que acontece devido ao muito ocupadas que andam com outras coisas também importantes.

  13. Um professor universitário, meu amigo, enviou-me, como feedback ao meu artigo “CONSCIÊNCIA INDIVIDUAL NA CONTINGÊNCIA DE SER DESVIADA”, o texto que aqui junto e ajuda a esclarecer a realidade em que nos encontramos.
    Foi em 1956 que o filósofo judeu alemão, Günther Anders, escreveu a seguinte reflexão. Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência:
    “Para sufocar antecipadamente qualquer revolta, não deve ser feito de forma violenta. Métodos arcaicos como os de Hitler estão claramente ultrapassados. Basta criar um condicionamento coletivo tão poderoso que a própria ideia de revolta já nem virá à mente dos homens. O ideal seria formatar os indivíduos desde o nascimento limitando suas habilidades biológicas inatas…
    Em seguida, o acondicionamento continuará reduzindo drasticamente o nível e a qualidade da educação, reduzindo-a para uma forma de inserção profissional. Um indivíduo inculto tem apenas um horizonte de pensamento limitado e quanto mais seu pensamento está limitado a preocupações materiais, medíocres, menos ele pode se revoltar. É necessário que o acesso ao conhecimento se torne cada vez mais difícil e elitista… que o fosso se cave entre o povo e a ciência, que a informação dirigida ao público em geral seja anestesiada de conteúdo subversivo. Especialmente sem filosofia. Mais uma vez, há que usar persuasão e não violência direta: transmitir-se-á maciçamente, através da televisão, entretenimento imbecil, bajulando sempre o emocional, o instintivo.
    Vamos ocupar as mentes com o que é fútil e lúdico. É bom com conversa fiada e música incessante, evitar que a mente se interrogue, pense, reflita.
    Vamos colocar a sexualidade na primeira fila dos interesses humanos. Como anestesia social, não há nada melhor. Geralmente, vamos banir a seriedade da existência, virar escárnio tudo o que tem um valor elevado, manter uma constante apologia à leveza; de modo que a euforia da publicidade, do consumo se tornem o padrão da felicidade humana e o modelo da liberdade.
    Assim, o condicionamento produzirá tal integração, que o único medo (que será necessário manter) será o de ser excluído do sistema e, portanto, de não poder mais acessar as condições materiais necessárias para a felicidade. O homem em massa, assim produzido, deve ser tratado como o que é: um produto, um bezerro, e deve ser vigiado como deve ser um rebanho. Tudo o que permite adormecer sua lucidez, sua mente crítica é socialmente boa, o que arriscaria despertá-la deve ser combatido, ridicularizado, sufocado…
    Qualquer doutrina que ponha em causa o sistema deve ser designada como subversiva e terrorista e, em seguida, aqueles que a apoiam devem ser tratados como tal”

  14. Obrigado por sua dedicação. Pergunto se o filósofo judeu alemão, Günther Anders estava sendo sarcástico ou propunha que fosse adotada tal conduta por tiranos?

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