DINAMARCA CONTRA SOCIEDADES PARALELAS!

Integração forçada?

António Justo

O Governo dinamarquês apresentou um projecto para “uma Dinamarca sem sociedades paralelas: nenhum gueto até 2030.” O presidente Rasmussen argumenta: “ainda temos tempo para mudar a tendência, mas, para isso, temos que reagir agora”.

O governo quer transformar em bairros dinamarqueses normais as 22 áreas sociais problemáticas (guetos), identificadas como tal na Dinamarca, segundo o governo, para evitar vandalismo, criminalidade em torno da droga, roubo e ameaças de outros moradores dos guetos.

Senhorios poderão terminar o contrato a moradores que tenham antecedentes criminais; pessoas anteriormente condenadas não poderão estabelecer-se em guetos e moradias problemáticas que devem ser demolidas até 2026” (HNA 19/03); moradores recebem novas habitações com melhor ambiente de integração; para isso são previstos 1,6 bilhão de euros.

Os pais, nos Guetos, serão obrigados a mandar os filhos (a paritur do primeiro ano) para os jardins infantis gratuitos do estado, doutro modo é-lhes cortado o abono de família. O abono de família também será diminuído a alunos que tenham uma quota de falta à escola de 15% do trimestre. No ano pré-escolar as crianças farão um teste de língua e se o resultado for insuficiente terão de frequentar cursos nas férias de verão. (O Abono de família na Dinamarca é de 145 Euro – criança 0-3 anos)

O programa tem também a aprovação dos social-democratas embora se encontrem reticentes no que toca a alguns aspectos radicais.

O Governo quer que todas as pessoas tenham na Dinamarca o direito a afirmar-se e a serem livres e iguais segundo o Direito Fundamental.

O problema surge se se considerar que os muçulmanos imigrantes e que seguem outros sistemas de valores.

Numa população de 5,6 milhões a Dinamarca tem 490.000 imigrantes.

António da Cunha Duarte Justo

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António da Cunha Duarte Justo

Actividades jornalísticas em foque: análise social, ética, política e religiosa

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