Uma identidade própria para reconhecer a dos outros
Com a ida ao Dubai e o encontro com as autoridades muçulmanas pode significar um grande passo no caminho da paz mundial. O Papa Francisco apelou para a necessidade de um compromisso das religiões pela paz.
Francisco exortou: “Paz e religião pertencem juntas: Violência significa profanação do nome de Deus”. “Toda a profissão de fé é chamada a preencher a lacuna entre amigo e inimigo para tomar a perspectiva do céu, que inclui todas as pessoas sem preferências nem discriminações”.
Francisco acentua que é preciso a “Coragem pela diferença”… “Isto pressupõe uma identidade própria, da qual não se tem de abdicar para agradar ao outro. Mas, ao mesmo tempo, requer a coragem de ser diferente, o que inclui o pleno reconhecimento do outro e da sua liberdade, e o consequente esforço para usar-me de tal modo que os seus direitos fundamentais sejam sempre e em toda a parte reconhecidos por todos”. E acrescentou: “A oração limpa o coração do seu egocentrismo”.
Al-Azhar e a Igreja Católica declaram que aceitarão “a cultura do diálogo como caminho; a cooperação comum como código de conduta; a compreensão mútua como método e critério”.
“Não há alternativa: ou construímos o futuro juntos ou não há futuro. Acima de tudo, as religiões não podem prescindir da tarefa urgente de construir pontes entre povos e culturas”.
O compromisso das religiões é condição sem a qual não haverá paz mundial. De facto, só no respeito do que cada um é se chega à paz que se quer! É necessária criar uma cultura de multiplicadores da fraternidade, construtores de pontes apoiadas naquilo que nos une, o resto (indiferença, ódio, rancor, incompreensão) deixámo-lo na água que passa debaixo da ponte.
Tudo isto pressupõe uma viragem de mentalidade: começar a entender o mundo como um conjunto de complementaridades necessárias.
© António da Cunha Duarte Justo
Pegadas do Tempo
O problema António é um pouco mais complicado… Quando uma das partes não foi ensinada a ser tolerante (Islão), não se pode pedir à outra (cristãos) que se sacrifique, dando a vida, para ensinar com a vida o que Islão não pode nem quer aprender. Tolerar o outro na diferença, mas não na intolerância. Muito menos obrigados por interesses globalistas marxistas disfarçados, nem pelo silenciar mentirosamente a morte. O Santo Padre, contaminado pelas ideias da Teologia da Libertação e dominado pelo globalismo multicultural, está a matar o Cristianismo. Deveria limpar o Vaticano de todo o mal… e mandar castigar todos os bispos e cardiais pecadores. Os muçulmanos são obrigados a vir para a Europa apenas com o Corão decorado. O Corão é o livro religioso e ao mesmo tempo o código civil dessa gente. E, sem saber da Cultura Europeia, naturamente que o seguem ao milímetro. A guerra será inevitável se os cristãos nao se fizerem respeitar. A Rússia e a China juntaram-se, em endiabrada aliança com o Islão, para derrotar o Cristianismo, sempre seguidas da embusteira ONU. A guerra será entre ateus e Islão, se os Cristãos se não levantatem e impedirem o holocausto da Civilização Ocidental .
Miguel Da Cunha Teixeira
Que o Corão e as fontes do Islão são guerreiros e querem conquistar o mundo está fora de discussão. Mas também o Islão se mudará com os muçulmanos que são melhores que os seus chefes e suas fontes de inspiração. Apesar de tudo acredito na mudança do Islão com o andar dos tempos. Quanto ao Papa, ele segue os princípios do Evangelho. Se o Papa seguisse os princípios do poder e da autoafirmaç1bo como fazem os muçulmnos, então já há muito tempo que teríamos uma guerra mundial. É verdade que a Europa e o mundo cristão, neste confronto se encontram a perder, atendendo que o Islão é uma religião de conquista e pretende impor a sua cultura a todo o mundo. Por enquanto tem muito sucesso porque vai servindo os interesses da ideologia e do turbo-capitalismo, mas um dia que as pessoas comecem a pensar por si e não pelo politicamente correcto,as coisas mudarão para melhor. A Rússia seria diferente se a EU e a NATO também não a provocasse e se formassem com o tempo uma união.
António Cunha Duarte Justo, tenhamos esperança.
Miguel Da Cunha Teixeira
Pois acredito que essa aproximação seja útil, no entanto, a paz por definição da ausência de guerra, só vai conseguir-se quando os complexos militares industriais deixarem de comprar políticos, deixarem de possuir os media todos, e os politicos começarem a servir o povo que os elege e não as entidades que mais contribuiram para as suas campanhas. Isso é o que o Presidente Trump está a preparar.
Walter D. Gameiro
Julgo que o que se tem passado com os islamitas radicais um pouco por toda a europa (vejam no youtube), a existência das leis da Sharia (zonas ou bairros de inglaterra), as “No go zones”, falam por si…e não nos iludamos que “ha, são uma minoria…etc”, porque as coisas não funcionam assim, nem porque o desejamos….Quanto a mim, o islão politico/religiosos é exclusivista….consultem o livro de Henry Kissinger; “A Ordem Mundial”….façam um dossier sobre o assunto, que logo concluirão. Quanto ao Papa, faz o seu papel, não faz (em princípio politica, nem geoestratégia), a que se pode chamar ecumenismo (acho eu) ou diálogo interreligioso. É necessário ler o discurso do Papa Emérito (Universidade de Ratisbona…) e cruzar dados..sem isso pode resvalar-se fácilmente para a ingenuidade, coisa que nem o presente, muito menos o futuro o permite.
Antonio Maggiorani Appleton
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Isto só significa, o ecumenismo q o papa prega com o islão, uma igreja unificada ao islão. Prescindindo mais tarde da santa trindade e criando uma religião única! É como se prevê o futuro dado aos acontecimentos q se desenrolam….
Nini Cordeiro
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Não se trata aqui de unir as religiões, nem de crenças, pelo contrário! Trata-se de encontrar uma ética válida para todos e que cada qual fique com a sua espiritualidade e com a sua moral!
Quando todos estiverem anestisiados pelo islão vão saber na pele das vossas filhas e netas o verdadeiro significado dos” muçulmanos”. O islão fará escravas todas as mulheres, é o dominio do terror com o ocidente cobardemente a subjogar-se.
Almerindo Marujo
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MAS SERÁ QUE ESTE PAPA NÃO VÊ, OU NINGUÉM LHE DÁ A VER O QUE OS MUÇULMANOS FAZEM ÀS MULHERES. ACORRENTADAS E PUXADAS POR UM CORDEL PELO HOMEM QUE VAI À FRENTE. ELE NÃO VÊ NEM QUER VER, PORQUE É HOMEM.
Margarida Alves
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Esse não é o papel do Papa. Ele foi lá para ver se as autoridades muçulmanas se cmprometem em espahar a paz e não a guerra. O papa ao falar da que “violência significa profanação do nome de Deus” refere-se não só aos governos mas também a cada um de nós em sua casa! Isto implicaria que muitos muçulmanos não tratassem a mulher como pessoa de segunda classe. Quanto aos maus tratos também há entre nós homens e mulheres que abusam da sua força em relação à esposa/o, o que é ainda mais grave porque o cristianismo não dá mais valor ao homem que à mulher!
O papa tem uma preocupação primeira que é tentar impedir que no mundo árabe entre os Estados sonitas e xiitas se agrave a guerra porque então mais sofrimento haverá e mais emigrantes. O trabalho pela paz não é tão fácil como parece e exige muito empenho e compreensão. Uma palavra de crítica do papa ao islão significava logo a perseguição aos cristãos em grande escala nesses países. Alguns usam aqui uma linguagem que só fala mal de quem a usa. A guerra e a paz encontra-se no coração de cada um. Se espalhamos agressão e violência estamos a contribuir para a guerra.